Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 9
Capítulo 9




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Monstro não apareceu nos seguintes três dias, e Harry já estava ficando preocupado, mas não queria chamá-lo, iria esperá-lo voltar.

Os seis estavam na sala de visitas, um dia de tarde, Draco jogava xadrez de bruxo com Luna, Rony e Gina os observavam, Harry estava caminhando pela casa, e Hermione estava deitada em um sofá, a chave que Dumbledore deixara para ela, rodava em suas mãos.

De repente eles ouviram as correntes da porta se abrir.

Em um segundo Hermione estava de pé, seguida por Draco e Ron.

– Fiquem aqui – disse Ron a elas empunhando a varinha.

– Qual é Ron! – exclamou Hermione – Não é hora para cavalheirismos.

Os cinco se aproximaram da porta.

– Parado ai! – exclamou Draco apontando a varinha para o corredor.

– Sou eu Remo! – exclamou o vulto.

– Ah, Graças a Merlin – Luna, Gina, Ron e Hermione abaixaram as varinhas, mas Draco não.

– Apareça! – berrou o loiro.

O antigo professor de DCAT caminhou para Draco, e apareceu onde a luz alcançava.

– O que eu perguntei a Remo Lupin, quando este foi nos buscar na casa de Hermione?

– Em que se transformava meu bicho papão, e eu respondi, em lua cheia. – disse ele sem contar em sorriso orgulhoso.

– Ah, esta bem – ele abaixou a varinha – Desculpe por isso, eu tinha que verificar.

– Na qualidade de seu antigo professor de Defesa contra as Artes das Trevas, concordo plenamente que precisasse verificar. – ele olhou para os outros quatro – Vocês deviam ter sido mais persistentes.

– O que esta aconteceu? – perguntou Harry se juntando a todos no corredor, quando viu Lupin, ele empunhou a varinha e apontou para ele.

– É ele mesmo – disse Draco – Já verifiquei.

Eles caminham de volta para a sala e voltaram a suas antigas posições, Lupin se sentou ao lado de Hermione.

– Algum sinal de Severo? – perguntou.

– Nenhum – respondeu Harry – Estão todos bem?

– Sim estão, mas estamos sendo vigiados. Há Comensais no largo aqui em frente. Eu teria chegado aqui há três dias, mas precisei me livrar do Comensal que estava me seguindo — comentou Lupin. — Então, vocês vieram direto para cá depois do casamento?

– Passamos na Rua Tottenham Court, trocamos de roupa, e viemos.

– Harry, - ele suspirou – compreenderei se não puder falar, mas todos desconfiamos que Dumbledore lhes passou uma missão.

– E passou – respondeu o moreno – A nós seis.

– Podem me contar qual é a missão?

– Desculpe, mas não podemos. É extremamente perigoso e secreto – disse Harry.

– Imaginei que essa seria a resposta – disse desapontado - Ainda assim, eu poderia lhe ser útil. Você me conhece e sabe o que sou capaz de fazer. Eu poderia acompanhá-lo para lhe fornecer proteção. Não haveria necessidade de me dizer exatamente o que pretendem.

– E Tonks? – perguntou Hermione.

– O que tem ela?

– Bom - disse Gina – vocês são casados, o que ela esta achando dessa sua viajem conosco?

– Tonks esta perfeitamente segura, com os pais dela – disse frio.

– Esta tudo bem, entre vocês? – perguntou Luna.

– Tudo ótimo, obrigado. – ele respirou fundo – Tonks vai ter um bebe.

– Esta brincando? – exclamou a morena – Meus parabéns!

– Então? Aceitam minha oferta? Os seis poderão ser sete?

– Só... Só para deixar bem claro – disse Draco tirando os olhos de seu jogo de xadrez – Você quer deixar sua esposa, e ainda grávida, na casa dos pais para nos acompanhar?

– Tonks estará segura – ele repetiu.

– Tonks é minha prima? – perguntou Draco.

– É, filha da irmã mais velha de sua mãe. – respondeu Lupin sem tirar os olhos de Harry – Então?

– Bem, - disse Harry escolhendo as palavras - eu não tenho certeza que o meu pai iria querer saber por que você não vai ficar ao lado do seu próprio filho.

A cor do rosto de Lupin sumiu.

– Você não entende. – respondeu ele.

– Explique – disse Harry o encarando.

– Cometi um grande erro me casando com Tonks, a submeti a um grande perigo.

– Então, vai simplesmente fugir conosco e largar a moça com um filho? – perguntou Harry indignado.

Lupin se levantou do sofá de repente, fazendo o móvel cambalear com Hermione.

– Você não entende o que fiz à minha mulher e ao meu filho que vai nascer? Eu jamais devia ter casado com Tonks, eu a transformei em uma pária! Minha espécie normalmente não procria, ele será como eu, estou convencido. E se, por milagre, ela não for como eu, então estará melhor, mil vezes melhor sem um pai do qual sempre se envergonhará!

– Chega! – disse Draco e se levantou pegando Lupin pela gola da camisa e o sacudindo – Você vai largar de ser covarde! Vai voltar para sua esposa! E vai ajudá-la a criar seu filho! Seja ele um mini-lobisomem ou mini-metamorfogo, ou até um lobisomem-traço-metamorfogo-traço-bruxo!

– Como ousa? – perguntou Lupin.

– Ele tem razão – disse Harry.

– Tonks é minha prima, mesmo eu nunca nem ter falado com ela – continuou Draco ameaçador – Seja o homem que você julga ser e volte para ela! Afinal, ela não fez o bebe sozinha, parte da responsabilidade é sua também, porque acredito que ela não tenha te forçado a dormir com ela. Estou certo?

– Esta – disse Lupin – Mas ...

– Eu não acabei – disse o loiro com cara de bravo e olhou de canto de olho para Luna– Pareceu que tinha acabado?

– Não – respondeu ela sorrindo.

– Dumbledore deixou uma missão para os Escolhidos, somos nós seis. Seria bom ter ajuda, admito isso. Mas você não vai abandonar uma mulher da minha família, e ainda por cima grávida, sobre meu nariz, de jeito nenhum!

– Da sua família? – exclamou Lupin – Como você mesmo disse nunca nem falou com ela!

– Isso não vem ao caso – retrucou Draco com indiferença – Ela é minha prima, e esta grávida. Escute aqui Lupin! Ou você volta pra ela e assuma suas responsabilidades e essa criança, ou você não sai daqui com vida!

Ele o soltou, puxou sua varinha do bolso e a apontou para o coração dele.

– Você não teria coragem.

– Você duvida? – disse Draco como se estivesse saboreando o prazer de encarar um desafio – Duvida que eu te mate? Se eu fosse você, não duvidaria, eu quase matei Dumbledore. Só não o fiz, porque Hermione me impediu. E só não vou te matar se ela não quiser que você morra.

Lupin olhou para Hermione por um segundo e voltou a encarar Draco.

– Ela manda em você?

– De certa forma... – ele mandou piscou para Hermione -... Ela me controla.

Luna e Gina trocaram olhares cúmplices.

– O que acha? – perguntou Draco a Hermione – Ele vai ou ele fica?

Hermione se levantou e caminhou para perto deles parando de frente a Lupin.

– Volte para Tonks. – disse calmamente e abaixou a varinha de Draco – Ela vai precisar mais de você do que nós.

Lupin se virou indignado para Harry, que somente assentiu em silencio. Bravo, rumou para a porta, e os garotos ouviram um estalo, anunciando a aparatação.

– Você não devia ter dito aquilo para ele Malfoy – disse Ron.

– Ele estava pedindo! Não me controlei, é uma super injustiça com Tonks, e ainda grávida.

– Nunca pensei que diria isso – disse Harry – mas ele esta certo, Ron. Remo estava pedindo.

– Certo? – perguntou o ruivo incrédulo – Como ele pode estar certo?

– Os pais não devem abandonar os filhos – disse Harry – a não ser...

– Que não possam evitar... – completou Draco abrindo dois dedos da cortina da janela e olhou para fora, havia dois Comensais vigiando o Largo – Ele tinha razão, tem dois Comensais aqui, vigiando.

– Como eles nos acharam? – Harry correu para a janela e espiou.

– Isso ai no braço dele não atrai outros? – perguntou Ron.

– A Marca Negra? – questionou Gina

– Não. – respondeu Draco – A Marca tem vários tipos de feitiços, menos o rastreador.

– Tem certeza?

– Absoluta – respondeu Draco confiante – Se eles estão aqui, não é por minha culpa.



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