Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 7
Capítulo 7




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Draco e Hermione se soltaram e empunharam as varinhas. As pessoas começaram a gritar e a correr,eles voltaram para a mesa, onde acharam Luna e Rony.

– Harry! Gina! – berrou Hermione.

Vultos de capas e mascaras surgiram pela tenda, muitas pessoas aparataram para longe dali. Enquanto procurava, Hermione viu Lupin e Tonks ambos gritaram “Protego!” Carlinhos veio correndo, segurando Gina pelo pulso, ele se dirigiu a Draco.

– Cuide dela – disse ao loiro e correu para o meio da multidão, lançando feitiços silenciosos de sua varinha.

– HARRY! – gritou Luna.

Harry apareceu, sendo empurrado por varias pessoas, os seis deram as mãos e Hermione aparatou.

– Onde estamos? – perguntou Gina.

– Rua Tottenham Court – disse Hermione, uma parte de seu coque desfeito – Foi à primeira coisa que me veio a cabeça. Temos que trocar de roupa.

– Mas não trouxemos roupas.- disse Rony.

– Nós trouxemos roupas, sapatos, as capas da Invisibilidade. – disse Hermione apontando para as três bolsinhas de contas.


Hermione tirou a capa da Invisibilidade de Harry e a dela de dentro de sua bolsa. Tirou uma muda de roupas masculinas e uma muda de roupas femininas.

De dois em dois, eles trocaram de roupa.

Ao terminarem de se trocar, os Escolhidos rumaram em direção a uma pequena praça, onde tinham alguns bancos.

– E agora? – perguntou Gina se sentando – Para onde vamos?

– Não temos muitas opções – respondeu Ron – Acho que não temos nenhuma. Não podemos voltar para a Toca, nem ir para a casa de Luna, nem dele – apontou para Draco -.

– Largo Grimmauld – disse Harry.

– Mas, Snape não pode entrar lá? – perguntou Luna.

– Não temos opção – respondeu Harry – Vamos.

Eles deram as mãos, e aparataram.

Desaparataram em frente ao pequeno largo. Correram pelas escadas de mármore velho e entraram na antiga sede da Ordem da Fênix. Quando Harry fechou a porta às suas costas, as velhas luminárias a gás se acenderam, lançando uma luz bruxuleante no corredor. O lugar tinha a aparência que ele lembrava: lúgubre, cheio de teias, os contornos das cabeças dos elfos penduradas na parede lançando sombras misteriosas sobre a escada. Compridas cortinas escuras ocultavam o retrato da mãe de Sirius. A única coisa fora do lugar era o porta-guarda-chuva feito com perna de trasgo, que estava tombado de lado, como se Tonks tivesse acabado de derrubá-lo.

– Acho que alguém esteve aqui — sussurrou Hermione, apontando para o objeto.

– Isso pode ter acontecido quando a Ordem deixou a casa — murmurou Ron em resposta.

– Então, onde estão os feitiços que lançaram contra Snape? -perguntou Harry.

Eles ficaram em silencio, e foram atacados por uma aparição.

Os seis andaram temerosos pelo pequeno corredor, e pararam na sala. Gina e Luna se sentaram em um dos sofás e Ron foi olhar pela janela.

– Harry? – perguntou ela – O que foi?

– Ele esta com raiva, muita raiva.

– Esta na Toca? – perguntou Gina.

– Não sei. Só sinto que ele esta com raiva.

Foi então que uma doninha adentrou o local e a voz do Sr: Weasley lotou de som a sala silenciosa “Família a Salvo, não responda, estamos sendo vigiados”

– Graças a Merlin. – sussurrou Gina e Ron correu para abraçá-la.

– Vamos dormir a onde? – perguntou Luna.

– Não quero ficar sozinha com as meninas – disse Gina – Tem que ter um homem por perto.

– Então vamos usar os sacos de dormir que trouxemos, e agente fica aqui na sala mesmo. Esta bem? – eles assentiram – Harry?

– Banheiro – disse simplesmente e sumiu apressado.

As garotas arrumaram seis sacos de dormir lado a lado no chão, e todos puseram seus pijamas.

Então Hermione, Draco, Luna, Rony, Gina e Harry com as varinhas debaixo dos travesseiros, dormiram.

– HERMIOOOONE!

Hermione, Draco, Rony, Gina e Luna acordaram com um grito super alto, vindo do andar de cima. Pensando que era um ataque, todos subiram correndo e encontraram Harry no quarto que pertenceu a Sirius.

– O que foi? – ela apareceu no quarto ofegante e com varinha em punho, seguida dos outros. – O que houve Harry?

– Quero que me explique o que sua foto faz na estante do meu padrinho?

Harry estava furioso e segurando um porta retratos dourado, com uma foto de Hermione sorrindo e acenando.

– Hermione? – sussurrou Rony – Você e Sirius... ? Credo!

– O que? Não, não é o que vocês estão pensando...

– Quer saber o que estou pensando? Que meu padrinho estava namorando minha melhor amiga! Que é no mínimo 30 anos mais nova que ele!

– Não é isso, Harry! – ela berrou.

– Então o que é?

Hermione saiu do quarto de Sirius e seguiu pelo grande corredor, Harry a seguindo de perto, e os outros quatro mais atrás. Ela parou em frente a ultima porta do corredor.

– Esta vendo? – perguntou.

Ela apontava para uma pequena placa presa na porta, era dourada e estava empoeirada. Dizia “Hermione”.

Ela abriu a porta e entrou no aposento.

Era simples e sem duvidas o cômodo mais iluminado da casa, suas paredes eram num tom de lilás, tinha uma cama de dossel, um pequeno armário e uma estante com porta retratos.

– Este é meu quarto – disse ela – Sirius e eu o reformamos quando eu vim morar aqui. Nas férias do quarto ano, assim que ele me adotou.

– Ta, ta, ele te deu um quarto, e o que isso tem a ver? Já que ele te adotou e... Espera! Ele te adotou?

– Sim, Harry. Eu não era amante de Sirius, era filha adotiva. – ela caminhou até a estante e olhou com pesar um dos porta retratos, a foto era de um casal que não se mexia. – No quarto ano, meus pais morreram vocês sabem disso. Sirius me perguntou se eu queria ser adotada por ele. Eu aceitei, Dumbledore cuidou da papelada, e nas férias do quarto para o quinto ano eu fiquei aqui. Mantive o apartamento dos meus pais no mundo trouxa para o caso de ser necessário.

Ela pegou outro porta retratos, com uma foto que se mexia, Hermione estava abraçada com Sirius, os dois riam e acenavam.

– Foram os melhores meses da minha vida. Claro, no começo foi estranho, mas eu me acostumei. Vivíamos eu, ele, Monstro e Bicuço. Quando a Ordem da Fênix veio fazer sua sede aqui, eu só tive que fingir para vocês – ela apontou para Harry, Rony e Gina – que tinha chegado antes.

– É, eu me lembro, quando chegamos, a Mione já estava aqui – disse Gina.

– Sim. Foi fácil esconder de vocês, Fred e George, vocês nem notaram nada.

– Você escondeu só de nós? – perguntou Ron.

– Sim, só dos cinco. A Sra. E o Sr Weasley, Lupin, Tonks, Kingsley, Olho Tonto, Gui, todos sabiam, menos vocês.

– Porque você não me contou? – perguntou Harry aparentemente mais calmo.

– Sirius achou melhor não contar. Porque você ia querer vir morar aqui. E não podia por causa da proteção na casa dos seus tios trouxas.

– Como?

– Não me pergunte, isso é coisa do Dumbledore. Foi ele quem disse. Bom, continuando, as férias seguintes do quinto para o sexto ano, eu passei na casa dos meus pais trouxas.

– Porque não ficou aqui?

– A casa estava fechada, Bicuço voltou para Hogwarts, Sirius não estava aqui. Monstro nem chega perto de mim. Eu não quis ficar aqui sozinha.

– Me desculpe Hermione – disse Harry – Mas quando eu vi a sua foto no quarto dele, a primeira cosia que me veio à cabeça, foi que, bem... Você sabe...

– Que Sirius e eu tínhamos um caso. Pelo amor de Merlin! Mas me diga – ela o abraçou – O que você estava procurando no quarto de Sirius?

– Nada, vamos descer.

Draco, Ron, Gina e Luna voltaram pelo corredor.

– Vou ficar um pouquinho aqui. Se não se importam, já vou descer.

– Claro – disse Harry e lhe deu um beijo na testa.

Hermione rumou em direção ao quarto de Sirius, ao entrar, sentiu uma tristeza tremenda, se lembrou do dia em que tivera pesadelos terríveis com seus pais e Sirius a levara para dormir em seu quarto, com ele. Sirius era como um pai para ela, sentia falta dele, e muita, mas ficar ali não o traria de volta. Limpou as lagrimas que caiam sorrateiras por seus olhos e saio do quarto, fechando a porta atrás de si. Passou pelo corredor e na porta seguinte viu um aviso:


“Não entre sem a expressa permissão de Régulo Arturo Black”


Hermione olhou o papel intrigada, Sirius lhe contara sobre seu irmão mais novo Regulo. Mas não disse que seu segundo nome era Arturo.

Então a fixa caiu:


Regulo Arturo Black

Regulo, R;

Arturo, A;

Black, B.


RAB! Hermione sentiu uma borboleta voando em seu estomago, ela descobriu! Esteve sempre ali, porque ela nunca notou?

– HARRY! GENTE! VENHAM AQUI, RÁPIDO! – ela berrou na ponta da escada.

– O que foi? É um ataque? – ouviu Rony dizer.

– VENHAM! RÁPIDO!

Os cinco subiram correndo, Draco foi o primeiro a chegar la em cima, seguido de Ron, Harry e as meninas por ultimo.

– O que foi? – perguntou Draco.

– RAB, acho que encontrei. Olhem. – ela apontou para a porta.

– O medalhão! – exclamou Ron – Vocês acham...?

– Já saberemos – disse Harry e apontou sua varinha para a porta – Alohomorra!

A porta se abriu e eles entraram. O quarto era todo verde e tinha detalhes em prata, quarto de um típico sonserino. Eles procuraram pelo quarto inteiro e não acharam medalhão nenhum.

– Será que ele destruiu como dizia o bilhete? – disse Gina se levantando do chão.

– Tomara que sim – respondeu Hermione – e eu acho que ....

– Que? – perguntou a ruiva.

– Espera, havia um medalhão. Lembram-se quando fizemos uma faxina na casa? Tinha um medalhão com um “S” gravado. Todos tentaram abrir, mas não conseguimos então ele foi pro...

– Monstro pegou um monte desses “pequenos tesouros” – lembrou Harry.

– Será que esta com ele...? – perguntou Hermione, mas não completou, pois Harry já estava descendo as escadas em direção a cozinha.

Os outros o seguiram.



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