Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 25
Capítulo 25




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- Olhem quem esta aqui! Eu disse a vocês que eles viriam!

- Olha! É o Harry!

- Ron!

- Hermione!

- Luna!

- Gina!

- Draco!

      No momento seguinte, uma multidão os atacou. Eles foram abraçados, descabelados, apalpados.

- HEY! – gritou Neville – SE ACALMEM! PARA TRÁS.

      As pessoas recuaram. No primeiro momento, nenhum dos seis reconheceu a sala. Era enorme e lembrava o interior de uma casa de árvore particularmente suntuosa, ou talvez uma gigantesca cabine de navio. Redes multicoloridas pendiam do teto e de uma galeria que rodeava o cômodo cujas paredes sem janelas eram revestidas de painéis de madeira escura, cobertas de tapeçarias de cores vibrantes. Harry viu o leão dourado da Grifinória sobre o fundo vermelho, o texugo negro da Lufa-Lufa sobre o amarelo e a águia bronze da Corvinal sobre o azul. Só estava ausente o verde e prata da Sonserina. Havia estantes superlotadas, algumas vassouras encostadas nas paredes e, a um canto, um grande rádio com caixa de madeira.

- Onde estamos?

- Na Sala Precisa, é claro! – respondeu Neville - Desta vez ela foi demais, não? Os Carrow estavam me perseguindo, e eu sabia que só tinha um esconderijo possível: consegui passar pela porta e foi isso que encontrei! Bem, não estava exatamente assim quando cheguei, era bem menor, só tinha uma rede e tapeçarias da Grifinória. Mas se expandiu à medida que mais gente da Armada de Dumbledore foi chegando.

- Eles não podem entrar aqui – disse Madison abraçando Draco.

      Seus cabelos vermelhos, antes cumpridos até a cintura. Estavam agora na altura dos ombros

- O único problema – continuou Maddie – É que a sala não fornece comida. Então Alberforth tem nos fornecido.

- É porque comida é uma das cinco exceções da Lei de Gamp sobre a Transfiguração Elementar – respondeu Ron para a surpresa de todos.

- Estamos nos escondendo aqui ha mais de duas semanas – continuou Neville – Cada vez mais redes aparecem, e tem banheiros e tudo mais.

- Harry o que foi? – perguntou Hermione quando ele virou de costas para todos e encarou a parede.

- Você-sabe-quem foi atrás da primeira horcrux. Viu que não estava lá. Temos que ir.

- Que é que vamos fazer Harry? – perguntou Dino Thomas – Qual é o plano?

- Plano? – questionou ele.

- Bom – disse Hermione – Nos seis temos que achar uma coisa que esta escondida em algum lugar em Hogwarts. Temos que ser rápidos. E ninguém pode saber que estamos aqui.

- Tudo bem. Mantemos segredo – disse Neville – Mas queremos ajudar e...

      A passagem atrás deles se abriu, e Fred, Jorge e Lino Jordan adentraram a sala.

- Alberforth esta ficando meio rabugento – comentou Fred.

      E todos começaram a falar ao mesmo tempo.

- SILENCIO! – berrou Gina aumentando sua voz com a varinha. – Hermione vai falar! Então calem-se!

- Er... Obrigada Gina. – disse a morena – Então, estamos procurando uma coisa, um objeto, temos que destruí-lo. Isso vai ajudar na queda de vocês-sabem-quem. Portanto, não sabemos onde ele esta. É o diadema perdido de Rowena Ravenclaw.

- Espera – disse Harry – Como você sabe que é o diadema?

- Longa historia – respondeu Hermione – Alguém tem alguma ideia de como ele é?

- Bom – respondeu Cho Chang – Dizem que está perdido. A Dama Cinzenta disse que o escondeu na Albânia.

- Sim. Mas minha avó, que era uma bruxa, o trouxe de volta para Hogwarts. – retrucou Hermione.

- Sua avó?

- Longa historia.

- Depois você conta – repetiu Harry – Então, algum de vocês viu essa coroa pro ai?

      Os alunos negaram.

- Rowena Ravenclaw – disse Luna – foi esculpida usando a coroa. Tem uma estatua dela no nosso salão comunal. Se for ajudar ver a aparência do diadema. Eu os levo lá.

- Não. – disse Draco – Espera, não vamos todos. Vocês dois – ele apontou para Luna e Ron – fiquem aqui com a outra coisa... Bem, vocês sabem do que estou falando. Eu, Hermione e o Potter vamos ver a aparência do diadema. Gina fique aqui, e os ajude a se organizar.

- Organizar? – questionou Ron.

- Pois é colega. Acho que teremos uma guerra.

      Hermione e Harry pegaram suas Capas da Invisibilidade e o Mapa do Maroto, e saíram por onde Neville os apontara.

- Estamos no quinto andar – disse Harry olhando o Mapa – É por aqui.

      Eles andaram rapidamente pelo castelo e chegaram a uma escada circular. A subiram sem fazer barulho e chegaram a uma porta, lisa, só com uma tabua de madeira com o desenho do símbolo da casa. Hermione levou à mão a tabua e deu um pequeno tapa. A água abriu o bico e perguntou:

- O que vêm primeiro? A fênix ou a chama?

- O que vocês acham? – perguntou Hermione.

- ‘Cê ta tirando? – questionou Draco – Não tem senha?

- Luna disse que não. – respondeu Hermione – Acho que... Bom, acho que um circulo não tem inicio.

- Muito bem – respondeu a águia e a porta se abriu.

      A deserta sala comunal da Corvinal era ampla e circular, mais arejada do que qualquer outra que eles já viram em Hogwarts. Graciosas janelas em arco pontuavam as paredes, ladeadas por repos-teiros de seda azul e bronze; de dia, os alunos deviam ter uma vista espetacular das montanhas ao redor. O teto era abobadado e pintado com estrelas que se repetiam também no carpete azul-escuro. Havia mesas, poltronas e estantes e, em um nicho na parede oposta à porta, uma alta estátua de mármore branco.

      Hermione olhou para a estatua espantada, tinha seus próprios traços.

      Harry saiu debaixo de sua capa e subiu no pedestal para ler o que dizia a coroa.

- O Espírito sem limites é o maior tesouro do homem. – ele leu.

- O que faz de você um pobre de espírito – disse uma voz.

      Eles se viraram apontando as varinhas, mas Aleto já pressionara a Marca Negra em seu braço.

      Hermione e Draco apontaram suas varinhas para ela, e dois raios a atingiram.

- Só a estuporamos – disse Draco.

      Harry vestiu sua capa rapidamente ao escutar alguém se aproximando. Amico adentrou como um touro e Minerva McGonagall adentrou seguindo-o.

- O que houve com ela? – questionou ele.

- Como vou saber? – respondeu a professora McGonagall olhando em volta.

- Ela me chamou! Agarrou Potter!

- Como assim agarrou Potter? – questionou ela – O que diabos Harry Potter estaria fazendo aqui? Ele pertence a minha casa! – disse com orgulho.

- Cale a boca sua velha ranheta! – e cuspiu na cara dela.

- Ah você não devia ter feito isso! – berrou Draco saindo debaixo da Capa – Crucio!

      O bruxo se ergueu, começou a gemer de dor e por fim desmaiou ao lado da irmã.

- Sr. Malfoy? – perguntou ela assustada – O que... ?

- Longa historia professora – disse Harry se mostrando.

- Contamos depois – completou Hermione aparecendo também.

- Merlin! – exclamou ela sorrindo – Os seis estão aqui?

- Sim. – respondeu Harry – Professora, Voldemort esta a caminho.

- Como?

- Professora. O tempo esta se esgotando. Temos uma tarefa. Dumbledore nos deixou. Temos que achar o diadema de Ravenclaw.

- Então esta bem – respondeu ela com firmeza – Vamos proteger a escola enquanto vocês procuram seja lá o que for. Ponham as capas. E sigam-me.

      Ela apontou sua varinha para Amico e Aleto e os trancou em um armário para guardar as vassouras do time de Quadribol. Saindo do Salão comunal em seguida. Harry, Hermione e Draco a seguiram.

      O loiro pode notar que Hermione tremia.

- Tenta relaxar – disse ele debochado.

- Tente calar a boca – retrucou ela.

      Tinham decido dois andares quando alguém se juntou a eles.

- Quem esta ai? – perguntou a professora McGonagall apontando sua varinha para o nada.

- Sou eu – respondeu uma voz e Severo Snape saiu de trás de uma armadura. – Onde estão os Carrow?

- Onde você os mandou ir, imagino Severo.  – respondeu a professora.

- Tive a impressão – continuou ele falando suavemente – que Amico prendeu um intruso.

- Intruso? Quem?

- Não sabia que hoje era sua patrulha Minerva.

- Alguma objeção?

- Não. Você viu Harry Potter Minerva?

      Hermione congelou. A professora Minerva apontou sua varinha e lançou um feitiço em direção a Snape. Mas ele defendeu com rapidez.

- Minerva! – berrou o professor Flitwick se juntando a eles com Sprout sendo seguidos por Slughorn que ofegava e suava como um porco.

      Snape apontou sua varinha, mas Flitwick foi mais rápido.

- NÃO! – guinchou ele – Você não vai mais matar ninguém em Hogwarts!

      O feitiço de Flitwick acertou a armadura atrás de Snape. Que ganhou vida, mas Snape fora mais esperto, deu a volta na armadura e se atirara contra uma janela caindo em seguida.

- Ele saltou. – disse McGonagall.

- A senhora quer dizer que ele esta morto? – perguntou Draco.

- Não.

- PROFESSORA! – gritou Harry – Ele esta vindo! Temos que barricar a escola!

- Vocês três! – Minerva apontou para Sprot, Flitwick e Slughorn – Vão para os salões comunais e levem os alunos para o salão principal. Vamos nos organizar. Slughorn representará a Sonserina. Vinte minutos.

- Mas Minerva... – ia dizer Slughorn mas à professora McGonagall o interrompeu.

- É hora de Sonserina decidir a quem ela é leal Horácio.

      Draco saiu de baixo da capa sendo seguido pro Hermione.

- Estou com vocês. – respondeu ele.

- Vinte minutos Horácio. – disse McGonagall e correu para longe.

- Posso agir daqui mesmo! – respondeu Flitwick.

      Draco, Hermione e Harry se entreolharam e correram atrás de McGonagall.

- Ah pelo Amor de Merlin! – brandiu ela – Filch agora não!

      O zelador vinha correndo e gritando.

- Os alunos estão fora da cama! Estão nos corredores!

- É onde deveriam estar seu idiota! – disse a professora – Agora vá fazer alguma coisa que preste! Ache Pirraça!

- Pirraça?

- Sim! Seu parvo! Pirraça! Você não se queixa dele há um século? Vamos! Vá buscá-lo!

      Filch a olhou espantado. E saiu resmungando pelo corredor.

- E agora: Piertotom locomotor! – exclamou ela.

      Todas as armaduras do corredor criaram vida. E com um barulho estrondoso todas as armaduras e estatuas do castelo fizeram o mesmo.

- Hogwarts esta sendo ameaça! – berrou ela – Montem guarda nos muros! Protejam-nos! Cumpram seu dever com a nossa escola!

      As armaduras e estatuas formaram filas e marcharam para a entrada da escola.

- Agora. Potter – disse ela. - Vão buscar seus colegas! Vou acordar os alunos da Grifinória! Vejo vocês no salão principal.

      Harry, Draco e Hermione começaram a correr e voltaram para a sala Precisa. Quando entraram, Hermione escorregou alguns degraus para baixo. Estava lotada! Todos os integrantes da Ordem da Fênix estavam ali. Lupin, todos os Weasleys, menos Percy, incluindo Carlinhos. Olívio Wood, Kátia Bell, e vários outros.

- SILÊNCIO! –gritou Gina se afastando de Carlinhos e chegando a Harry, Rony e Draco. Todos se calaram – Diga Harry. O que esta acontecendo?

- Voldemort esta a caminho. Snape fugiu. Estão embarricando a escola. E... Acho que é só. Mas como chegaram aqui?

- Chamamos a Armada de Dumbledore – disse Fred – Que chamou a Ordem da Fênix, que avisou os ex-alunos, e a coisa toda virou uma bola de neve.

- Que vai ser primeiro? – perguntou Jorge.

- Vão evacuar os alunos menores. Vamos nos encontrar todos no Salão Principal para nos organizarmos – respondeu ele – Vamos lutar!

      Todos berraram “vivas” e “aleluia”.

      Draco puxou Hermione para a parede antes de ela ser esmagada pela multidão que saia da sala, rumo ao Salão Principal.

      Somente um pequeno grupo ficou o Senhor e a Sra. Weasley, Gina, Carlinhos, Gui, Fleur, Lupin, Fred e Jorge.

- Você não vai Gina! – berrava a sra. Weasley.

- Porque não mamãe? – questionava a ruiva – Sou maior de idade! Já fugi de casa! Roubei um banco! E estamos em guerra!

- Você não vai Gina! E ponto final.

- Eu estou na Armada de Dumbledore!

- Um grupo de crianças!

- Sra. Weasley? – chamou Draco – Pode vir aqui um minutinho?

      Molly assentiu e os dois caminharam para um canto afastado da sala.

- O que diabos ele esta fazendo? – sussurrou Gina para Hermione.

- Não tenho ideia – respondeu a morena para Gina.

      Draco voltou um tempinho depois com a Sra. Weasley.

- Esta bem. – disse ela – Gina você pode lutar. Mas tenha cuidado.

- Sério? – a ruiva abriu um sorriso de orelha a orelha e piscou para Draco em forma de agradecimento.

      Eles ouviram alguma coisa batendo e se viraram. O homem se jogou para a cadeira mais próxima, olhou ao redor dos óculos tortos e perguntou:

- Cheguei tarde demais? Já começou? Acabei de saber então eu... Eu...

      Percy congelou, evidentemente não pensou que toparia com toda a família. Todos se calaram.

- Entam – disse Fleur se virando para Lupin – Come vai à pequena Teddy?

- Bem! – respondeu Lupin – Esta com Dora na casa da mãe dela. Olhem! Tenho uma foto!

      Ele tirou de dentro do casaco uma foto de um pequeno bebe gorducho com cabelos roxos púrpura. E mostrou a Fleur, depois entregou a Hermione, que admirou o afilhado com Harry.

- Fui um tolo! – berrou Percy – Fui um idiota, um covarde pomposo, um... Um...

- Cego pelo ministério... – completou Fred.

- Renegador da família... – continuou Jorge

-Um debiloide sedento de poder. – terminou Carlinhos.

- Fui tudo isso! – admitiu ele derrotado.

      A Sra. Weasley caiu no choro, saiu correndo empurrando todos que estavam no caminho e puxando Percy para um abraço apertado.

- Desculpe papai – disse ele abraçando a mãe.

- O que te vez tomar juízo Percy? – questionou Gui.

- Já tinha tomado faz um tempo. Mas estava difícil sair do Ministério. Então, consegui falar com Alberforth. Que esta muito rabugento. Ele me disse que Hogwarts ia resistir. Então eu vim correndo.

- Bom – disse Fred – Esperamos que nossos monitores assumam a liderança nessas horas. Hermione? Você, Draquinho e Percy vão à frente.

- Epa! Que historia é essa de Draquinho? – questionou o loiro sorrindo.

- Arrumamos apelidos para todos que entram na família. – respondeu Jorge – Você já é da família.

- Então – perguntou Percy a Fleur apertando sua mão e subindo as escadas em direção a saída – Você é minha cunhada? Prazer.

- Espera! – disse Harry – Onde estão Ron e Luna?

- Vai ver ele já estão no Salão Principal com os outros – respondeu Lupin.

- Não os vi passar – respondeu Hermione.

- Eles disseram alguma coisa sobre um banheiro e saíram antes de vocês chegarem. – disse Gina.

- Banheiro? – questionou Harry – Você tem certeza que eles disseram banheiro?

      Mas Gina já estava do lado de fora da sala.


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