O Canto da Vampira escrita por Gabriela Fortunato


Capítulo 14
Investigação




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Capitulo 12 – Investigação


Sentado no sofá da recepção daquele escritório de investigação, aguardando a vinda do Detetive Moretti, o melhor detetive particular dos Estados Unidos, comecei a relembrar os 5 anos passados desde a ultima vez que estivera em Forks... tantas coisas aconteceram, que parecia que uma vida inteira tinha se passado.

 

Meus primeiros dias sozinhos foram os piores, as lembranças de minha vida humana e o ódio que eu nutria por Bella me corroíam por dentro, me deixando triste e com um desejo de vingança cada vez maior, além disso, meu autocontrole não era muito bom, e muitas vezes tive que sair correndo das pessoas com medo de atacá-las, era nessas horas que o desejo de vingança me consumia, eu já tinha considerado vários planos, mas nunca achei que eles eram bons o suficiente, por isso sempre desistia e recomeçava a planejar.

 

Assim meus primeiros dois anos como vampiro se passaram, e passaram rápido demais, o tempo é algo extremamente insignificante quando se tem a eternidade, eu já estava bem melhor no quesito autocontrole, já conseguia me relacionar com as pessoas sem muitos problemas, eu havia aprendido a controlar meu dom e precisava caçar com intervalos de tempo cada vez maiores, por isso arrumei um emprego de vigia noturno numa empresa nos arredores do Alaska.

 

Com o dinheiro que eu consegui, comprei uma pequena casa afastada da cidade e me mudei para lá, eu começava a me sentir menos incomodado com o fato de ser um monstro, eu já nem me considerava exatamente um monstro, eu estava lutando contra aquilo que eu era, e por mais difícil que fosse, eu sabia que eu conseguiria ser o mais humano que eu pudesse ser.

 

Mas ainda existia Bella, e Tânia, e minha família, eu precisava saber o que tinha acontecido com todos eles, mas eu ainda não tivera coragem suficiente para voltar a Forks, e reviver meu passado, rever Bella seria doloroso e eu também não poderia encontrar as pessoas que me julgavam morto. Por isso adiei o momento de voltar o máximo que minha consciência permitiu, enquanto encontrava uma forma segura de saber como todos estavam.

 

Durante esse tempo que eu passei longe, eu pude pensar, ver tudo com mais clareza, organizar meus sentimentos e descobrir que às vezes o que acreditamos ser uma coisa, é outra completamente diferente.

 

Agora, eu sabia que não amava Tânia, acho que realmente nunca a amei, senti por ela uma paixonite, que se transformou simplesmente em rotina, eu havia me acostumado a sua presença e a dizer que a amava, mesmo quando isso já não era mais verdade.

 

E Bella. Ela mudou toda a minha vida, mas agora eu já não a odiava, eu não sabia direito o que sentia por ela, mas a sua falta me fazia mal, ela não saia dos meus pensamentos, seu rosto, seu cheiro, seus lábios, eu já nem sabia se ainda desejava me vingar.

 

Interrompi minhas recordações quando senti a secretária do Detetive Moretti se aproximar para me dizer que eu já poderia encontrá-lo. Eu não conseguia acreditar em como a mente dela era suja, tentei ignorar-la e entrei no escritório, onde um homem nada comum me observava. O detetive era um homem de estatura mediana, cabelos castanhos se aproximando do grisalho, usava óculos e trajava um sobretudo cor cáqui, seus olhos eram de um azul vibrante e alegre e suas feições demonstravam que ele já havia passado por grandes aventuras. Mas o que me chamou a atenção no investigador, não foi sua aparência, e sim seus pensamentos, ele não pensava como a maioria das pessoas com quem eu tinha contato, ele não se surpreendeu com minha aparência, apenas pensou que meu caso seria interessante, mesmo sem falar nada, ele já o tinha aceitado.

 

-Sente-se – ele me indicou a cadeira em frente a sua mesa e logo depois se sentou também – Sou o Detetive Moretti

 

-Boa tarde, Edward Cullen. È um prazer conhece-lo detetive!

 

-Posso dizer o mesmo Sr. Cullen. Mas, o que o traz ao meu escritório? O senhor não parece o tipo “marido traído” que geralmente vem por aqui.

 

-Posso lhe garantir que o motivo não é esse detetive.

 

-E qual é o motivo então?

 

-Bom, eu não acredito que o senhor tenha muitos casos como o meu, eu só vim procurá-lo porque me disseram que é o melhor detetive do país e porque eu realmente necessito dos seus serviços, mas talvez eu não consiga lhe passar muitas informações, pois vou contratá-lo justamente porque preciso de informações.

 

-O que quer Sr. Cullen?

 

-Eu preciso que o senhor investigue os últimos 5 anos da vida de algumas pessoas que moram em Forks.

 

-Quem o senhor quer que eu investigue?

 

-Minha ex-namorada e minha família.

 

-E porque o senhor não lhes pergunta se são pessoas tão próximas ao senhor?

 

-Eles acham que eu estou morto, e eu não quero que ninguém morra pensando que está tendo uma visão do além.

 

-E porque acham que o senhor está morto?

 

-Porque eu desapareci durante 5 anos, depois de constatar que eu tinha leucemia – disse, pensando que já estava falando demais

 

-E porque o senhor desapareceu?

 

-Desculpe, mas isso eu não posso lhe contar

 

-Desculpe-me o senhor, Sr. Cullen. È um habito da profissão fazer tantas perguntas! – desculpou-se o Detetive Moretti – o que o senhor quer saber dessas pessoas?

 

-Tudo que o senhor conseguir descobrir detetive, o senhor pode perguntar até mais do que isso, pergunte sobre o relacionamento dessas pessoas comigo, antes do meu desaparecimento, apenas não comente que quem quer as informações sou eu.

 

-Claro Sr. Cullen, o sigilo do cliente faz parte do contrato do serviço. Mas quais os nomes das pessoas com quem devo falar?

 

-Tânia Denali, e Rosalie Cullen, minha ex-namorada e minha irmã.

 

-O senhor quer que eu fale com seus pais também?

 

-Não, acredito que falar com eles sobre mim será doloroso demais, Rosalie falará o que eu preciso saber.

 

-Tudo bem então Sr. Cullen. Quando o senhor quer que lhe mostre o relatório sobre a investigação?

 

-O mais rápido que o senhor puder, detetive!

 

-E o senhor gostaria de me acompanhar?

 

-Sim – respondi após um momento de reflexão – eu gostaria de acompanhá-lo.

 

-Ok. Mandarei minha secretária entrar em contato com o senhor para assinar o contrato e decidir o dia que iremos.  Até mais Sr. Cullen.

 

-Até mais Detetive Moretti.

 

Saí do escritório e fui para casa. Passei a noite pensando em meus pais e em tudo o que eu já tinha passado, até meu pensamento voltar para Bella. Bella... Bella... Bella... Eu precisava saber dela também, mas essa visita eu mesmo poderia fazer. Eu estava com tanta saudade que não conseguia pensar em outra coisa, alias, havia muito tempo que eu não pensava em outra coisa a não ser Bella... Como ela estaria? Será que estava muito decepcionada comigo? Ou com raiva? Essas duvidas me fizeram pensar o resto do dia, até que fui para meu serviço e tive que afasta-la momentaneamente da minha mente.

 

Eram duas horas da tarde quando meu telefone tocou

 

-Alô – eu disse desanimado

 

-Boa tarde, quem fala é Amie, secretária do Detetive Moretti, gostaria de falar com o senhor Edward Cullen.

 

-Sou eu. O que deseja?

 

-O detetive Moretti pede que o senhor venha ao seu escritório para assinar o contrato da investigação e combinar a data da partida.

 

-Quanto irá me custar o serviço?

 

-U$ 1550.00 com as passagens inclusas.

 

-Tudo bem, estou indo aí.

 

Desliguei o telefone antes que ela pudesse responder e fui para o escritório. Assim que cheguei fui conduzido ao escritório, onde o detetive me aguardava.

 

-Boa tarde Sr. Cullen. – ele me cumprimentou

 

-Boa tarde, detetive.

 

-Vamos ao que interessa? – ele disse me estendendo um envelope.

 

-Sim. – peguei o contrato e comecei a lê-lo, depois assinei e devolvi a copia do detetive– Aqui está. Como diz no contrato, metade do dinheiro está aí!

 

-Muito bem Sr. Cullen. Partiremos amanha para Forks, nossas passagens já estão reservadas.

 

-O senhor é muito eficiente detetive. Como conseguiu as passagens tão rapidamente?

 

-Digamos que eu tenho meus métodos Sr. Cullen.

 

-Ok. E a que horas nos encontramos?

 

-As 15:30 no aeroporto. O vôo dura aproximadamente 2 horas, até Seattle, de onde seguiremos para Forks, onde ficaremos alojados em um pequeno hotel.

 

-Eu não irei precisar de um hotel detetive. Peça um quarto somente para o senhor.

 

-Como preferir – ele me olhou intrigado e acrescentou em pensamentos “ADORARIA SABER ONDE ELE IRÁ FICAR, SINTO O MISTÉRIO DE LONGE, E ESSE SENHOR TEM MISTÉRIO EXALADO DOS POROS!!” – nos encontramos amanha então Sr. Cullen – disse ele novamente em voz alta – até lá.

 

-Até amanhã detetive.

 

 

Do escritório fui direto para o serviço e pedi demissão. Eu já tinha algum dinheiro e não saberia dizer se um dia voltaria ali. Por isso coloquei minha casa a venda e no outro dia as 16:00 embarquei no avião para Seattle junto do Detetive Moretti.

 

A chegada a Forks foi tranqüila, mas eu estava ansioso, meu passado batia a minha porta, e dessa vez eu já o tinha deixado entrar. Deixei o Detetive Moretti no hotel e fui para a casa de Bella, eu não sabia qual seria sua reação ao me ver, não sabia o que aconteceria, mas desejava do fundo do coração poder abraça-la e não solta-la nunca mais. O caminho até a casa me trazia muitas lembranças, poucas coisas haviam mudado, e a cada passo que dava ficava mais ansioso. Cheguei em frente à casa e foi aí que me deparei com a maior mudança. A casa era a mesma, mas seus habitantes não eram, eu podia sentir o cheiro, ou melhor eu não o sentia, não o da pessoa que eu mais desejava ver.

 

Não precisei bater, nem me anunciar, Alice estava a porta e me encarava incrédula, logo atrás dela vi um jovem de cabelos loiros e olhos dourados, que sussurrou perguntando quem eu era e porque ela estava daquele jeito, ela não respondeu, apenas continuou me encarando, até eu começar a falar

 

-Boa noite Alice – eu disse cautelosamente, eu não sabia o quanto Alice sabia e não sabia se ela estava a ponto de me atacar ou não, seus pensamentos estavam confusos demais para eu conseguir compreender.

 

-Edward – ela fez uma pausa – o que faz aqui?

 

-Eu quero conversar com...

 

-Bella não está mais aqui Edward – ela me cortou friamente

 

-Então é ele – perguntou o jovem que estava com ela, agora me olhando com a mesma expressão de incredulidade. Alice apenas balançou a cabeça respondendo afirmativamente sua pergunta

 

-Posso conversar com você então? – perguntei incerto, eu estava perdendo alguma coisa importante, algo que eles não sabiam se iriam me contar, pois começaram a traduzir o hino nacional americano para o francês – por favor?

 

-Entre – ela disse após alguns segundos – vamos conversar.

 

Eu entrei e me acomodei no sofá que ela me indicou, enquanto ela e o jovem loiro trocavam olhares significativos e continuavam a traduzir o hino americano.

 

-Porque você voltou Edward? Deseja vingança? – Alice foi direta

 

-Não Alice, não desejo vingança! Não sinto mais raiva por Bella, eu vim encontrá-la para me desculpar, mas vejo que ela não está aqui! O que aconteceu? E quem é ele? – disse apontando para o rapaz

 

-Esse é Jasper, ele mora comigo há 3 anos, desde que nos conhecemos e nos apaixonamos. Somos felizes aqui, exceto pela falta de Bella, ela faz muita falta, mesmo naquele estado – Jasper concordou com a cabeça

 

-Mas o que aconteceu Alice? Por favor me conte! Eu estou ficando preocupado!

 

-Você já deveria estar muito mais que preocupado Edward, a situação de Bella é complicada.

 

-Eu não entendo!! – eu disse começando a ficar desesperado

 

-Bom, vou lhe contar tudo o que aconteceu, mas antes devo lhe entregar uma coisa.

Ela subiu as escadas e voltou segundos depois com um envelope na mão. Entregou-me e sentou-se ao lado de Jasper, o envelope era de Bella, eu podia sentir seu cheiro no papel, mesmo que fraco, aquele aroma era inconfundível!

-Bella me pediu que lhe entregasse isso se eu tivesse oportunidade. Leia e depois irei lhe contar tudo.

 

Abri o envelope e me deparei com uma carta escrita às pressas, embora caprichosamente, na letra de Bella... comecei a ler...

 

Edward,

 

Se você estiver lendo esta carta, é porque não pude lhe dizer adeus pessoalmente. Sinto muito em não poder esperar você voltar para conversarmos, as circunstancias não permitem que assim seja. Alice lhe contará o que aconteceu, e eu lhe peço, por favor, me esqueça. Não sei se você retornou para cumprir a vingança que você me jurou, e com dor no coração eu espero que seja isso. Assim será mais fácil você me esquecer! Saiba que não tenho mágoas de você por ter ido embora, eu lhe entendo. Também não tenho ressentimento por todo o sofrimento que me causou e eu lhe perdôo.

 

Acredito que não voltarei a lhe ver, mas saiba que eu o amo, com toda a minha existência, eu o amo! Mesmo que eu nunca mais possa ver seu rosto, nem em pensamentos, você estará sempre em meu coração. As lembranças se vão, mas o que está no coração fica marcado para sempre!

 

Foi por você que eu fiz tudo o que fiz. Siga sua vida em paz e saiba que uma parte de mim estará sempre contigo. Quero pedir-te que me perdoe. Perdoe-me por tudo! Eu precisava te manter vivo e seguro! Por favor, não tente me procurar! Não venha atrás de mim! Fique longe! Esqueça-me! Faça com que meu sacrifício não tenha sido em vão.

 

 

Te Amo  e Te Amarei Eternamente

 

 

 

 

Bella  

 

 

 

Terminei de ler a carta e senti uma vontade enorme de chorar. Senti a dor mais profunda que qualquer criatura pode sentir, a dor da perda da pessoa amada. È eu a amava, e eu só descubro isso quando não a tenho. Bem dizem que só damos valor as coisas depois que as perdemos! Agora eu realmente entendia Bella, entendia a dor que ela sentiu ao perder Alexander, entendia a dor que eu causei a ela quando fui embora. Me senti a pior das criaturas. Apesar de todo o sofrimento que eu lhe causei, ela tinha me perdoado. E eu, na minha ignorância, sem saber o que era realmente a dor, a julguei e condenei, apenas por que ela desejou não sofrer. Eu precisava pedir-lhe perdão por tudo. Eu não merecia o amor que ela tinha por mim. Mas primeiro eu tinha que saber o que tinha lhe acontecido, a carta tinha me deixado confuso, e eu precisava de explicações. Apesar de já imaginar que não seria nada bom, eu precisava saber.

 

-Alice – disse com a voz embargada pela dor -  conte-me o que aconteceu!

 

-Claro – ela disse me olhando, eu via o entendimento que ela tinha pelo meu sofrimento.  – Mas antes, eu também quero lhe pedir perdão Edward, pois mesmo não querendo, eu contribuí para o que aconteceu. – eu a olhei assustado, o que teria acontecido com eles em minha ausência?

 

-Alice, vejo que se você pudesse, você teria evitado o que aconteceu, não precisa pedir perdão, apenas me conte o que houve, eu estou muito confuso.

 

-Obrigada Edward, mas uma coisa antes de começar, me prometa que vai atender ao pedido de Bella, de não ir atrás dela. Ela me fez jurar que só te contaria o que aconteceu, se você prometesse isso.

 

-Alice, eu não posso prometer isso, se algo aconteceu com a mulher que eu amo, eu devo ir atrás dela.

 

-Ele tem razão Alice, - Jasper intercedeu por mim – se eu estivesse no lugar dele, iria atrás de você, onde quer que estivesse – Alice pensou um pouco e decidiu falar.

 

-Tudo bem então Edward, vou te contar tudo o que aconteceu desde que você foi embora, acho que você merece uma segunda chance, se Bella puder lhe dar uma.

 

-Obrigado Alice – eu disse esperando que ela começasse a falar.

 

-Nos primeiros dias depois que você foi embora, Bella praticamente vegetava, ela não queria falar, não queria sair, nem se alimentar ela não queria. Acho que ela desejava acabar com si mesma, embora ela nunca tenha falado nada sobre isso. Os dias foram passando e nada fazia Bella voltar ao normal, então eu tive que continuar por nós duas, as vezes trazia um pouco de sangue pra ela, porque ela não queria caçar, e passei a cuidar da casa. Felizmente com o tempo, ela foi melhorando, embora nunca tenha conseguido ficar completamente bem e ao final de 3 anos após sua partida, ela já começava a voltar a viver, pelo menos saia pra caçar comigo, foi numa das nossas caçadas que achamos Jasper, que viajava sozinho e parecia perdido, ele disse que James o havia transformado fazia pouco tempo. Por isso decidimos que ele poderia vir morar conosco, pois nos conhecíamos as condições de James, Bella muito mais que eu. Aconteceu que eu e Jasper nos apaixonamos e talvez nos ver juntos não tenha feito bem a Bella, aos poucos ela começou a voltar ao seu estado calado e pensativo. Ela estava sofrendo muito por causa da sua ausência, mas eu acho que ela acreditava que você ia voltar.

 

-Bella estava arrasada Edward, dava muita pena vê-la naquele estado! – Jasper completou o que Alice dizia

 

-Até que um dia, – Alice continuou – há 1 ano, eles apareceram. Aro, Caius, Marcus e Arthur...

 

Flashback Alice on

 

-Bom dia, Alice! – Aro me cumprimentou

 

-O que fazem aqui novamente? – perguntei ríspida, algo me dizia que não era nada bom

 

-Viemos busca-las – Marcus interferiu

 

-Nós já lhe dissemos que não vamos. Não insistam! – Falei a ultima frase em um tom um pouco alterado e segundos depois Jasper e Bella estavam ao meu lado

 

-Bella querida – disse Arthur – vir te buscar meu amor!

 

-Eu não vou com você Arthur! – Bella estava nervosa – Eu não quero nada com você! Alias, não quero nada com nenhum de vocês!

 

-Não seja tão dura conosco! Te demos um lar e comida fresca!! E é assim que nos agradece?? Se recusando a voltar para casa? – Aro falou encarando Bella ameaçadoramente

 

-Vocês me recolheram apenas por causa dos meus dons! Não finjam que um dia sentiram algum tipo de afeto por mim!

 

-Eu te amo Bella!! Já te disse! Você que insiste em não acreditar!! – Arthur falou tentando convencer Bella.

 

-Mas quem é esse jovem rapaz? - Marcus interveio antes que uma discussão começasse – não me digam que este é Edward?

 

-Não -  eu disse rapidamente, pois Bella havia ficado paralisada perante a menção do nome de Edward e Arthur que olhava com uma expressão feroz para Jasper se preparava para ataca-lo. – este não é Edward. Ele é Jasper Hale, meu noivo.

 

-Ora, ora, seu noivo? – Caius falou com uma voz debochada

 

-É – respondi demonstrando claramente minha raiva

 

-E Edward,  ele não está aqui não é Bella? – Arthur perguntou divertido – você não sabe onde ele está não é? – ele continuava zombando da dor de Bella que continuava inerte ao meu lado, ela apenas balançou a cabeça negativamente.

 

-Então vocês irão conosco não é? Já que o queridinho da Bella já não está aqui, não há mais o que as prendam aqui. Meu convite de viver conosco também se estenderá ao seu noivo Alice, assim todos poderemos partir. – Aro disse tentando nos convencer.

 

-Não – eu disse – nossa decisão não mudou. Ficaremos aqui!

 

-Você pode até ficar Alice, mas Bella vai conosco e sob minhas condições. As regras do jogo mudaram.

 

-Ela não vai – mantive minha palavra

 

-Sim, Alice, ela vai – nesse momento Bella voltou a si e respondeu por si mesma

 

-Não vou. Minha decisão não mudou.

 

-Você vai, Bella. Como eu disse as regras mudaram. Já sei que você transformou seu adorado Edward, por isso acho que será mais divertido elimina-lo – Bella o olhou transtornada – você não sabe onde ele está, mas eu sei. Não será difícil matá-lo, acho que ele dará uma boa fogueira – Arthur disse sorrindo e Bella estremeceu.– mas eu posso poupa-lo se você vier viver comigo

 

-Eu... vou... – Bella disse entristecida, ela faria qualquer coisa para poupar Edward

 

-Sob algumas condições minhas, claro! Eu não quero uma mulher que viva pensando em outro – ele disse com um sorriso cínico

 

Ele não precisou terminar de falar para entendermos qual era sua condição, ele queria que eu apagasse Edward da memória de Bella.

 

-Eu não vou fazer isso – sentenciei – você não tem o direito de tirá-lo das lembranças dela! Só falta você querer que eu apague as memórias de Alexander também!

 

-Acho que as de Alexander você não precisa apagar, ela já superou a perda dele, mas quanto a Edward, apague-o completamente!

 

-Não! – eu disse e Arthur mais uma vez sorriu pretensioso e apontou para meu lado.

 

-Ou você faz isso, ou ele morre – congelei ao ver Aro e Marcus segurando Jasper firmemente, eu não podia deixar que eles o matassem.

 

-Seu... – ia xinga-lo até não agüentar mais, mas fui interrompida antes de começar...

 

-Nem comece Alice, você não tem escolha! – tentei pensar rapidamente em um plano, ate que algo me ocorreu.

 

-Mas eu não posso fazer isso, você sabe que a mente de Bella é impenetrável!!

 

-Alice querida, não tente me enrolar, a mente de Bella só bloqueada quando ela quer, ela deixará você apagar suas memórias, afinal, ela não quer que nada de ruim aconteça com o queridinho dela – Arthur estava torturando Bella psicologicamente, e eu sentia que ele estava ganhando, Bella nunca deixaria qualquer ameaça chegar perto de Edward – não é Bella?

 

-Sim... – ela disse numa voz quase inaudível – eu, só quero escrever uma carta antes.

 

-Tudo bem, eu deixo você escrever uma carta a ele, mas já vá avisando pra ele não se atrever a ir atrás de você! Ele com certeza encontraria seu fim, mas eu acho que ele não vai querer isso, já que ele te odeia mesmo! – Arthur estava tendo prazer em machucar Bella

 

-CHEGA!!! – disse irritada!! – pare de fazer isso com ela! Você não está vendo que ela está sofrendo? Você já conseguiu o que queria, agora pare!

 

-Tudo bem, fique calma, vou deixá-la em paz, por enquanto, eu vou pegar o carro, enquanto isso ela escreve a carta e você faz o que deve fazer.

 

Os quatro saíram da casa e eu abracei Bella, ela estava transtornada e muito chocada, mas rapidamente pegou uma caneta e um papel e começou a escrever, assim que terminou ela se virou pra mim.

 

-É agora Alice, apague ele da minha mente, para o bem dele!

 

Segurei sua cabeça entre as minhas mãos e comecei a agir, vi seus olhos perderem o brilho e apaguei tudo que estava relacionado a Edward, liberei-a do meu encantamento, mas o brilho dos seus olhos não voltou, apesar dela já estar recomposta.

 

-O que aconteceu Alice? – antes que eu pudesse responder, Arthur e os Volturi entraram novamente.

 

-Bella, minha querida, que bom que já está pronta para partirmos.

 

-Partir? Mas faz tão pouco tempo que eu cheguei!

 

-Eu sei minha querida, mas nós viemos atrás de você – Aro respondeu

 

-Eu não podia deixar minha noiva longe por muito tempo não é? – Arthur falou

 

-Sua noiva? – Bella estava confusa

 

-Sim, agora, despeça-se que temos que ir, te explico tudo no caminho.

 

-Alice – Bella começou

 

-Vá Bella, acredite em mim, é por uma boa causa!

 

-Ok – ela disse confusa

 

-Sentirei sua falta amiga, assim que puder vou lhe ver!

 

-A casa dos Volturi estará sempre aberta para você e seu noivo Alice! Vá quando quiser – Marcus disse

 

-Até mais amiga! Amo você! – eu disse

 

-Também te amo Alice, até mais! – Bella disse me abraçando e logo em seguida abraçando Jasper – Até mais Jaz, cuide dela!

 

-Até mais Bella, pode deixar! E se cuide também!!

 

Bella fez as malas e foi embora com Arthur e os odiados Volturi.

 

Flashback Alice off

 

Vi tudo perfeitamente e me odiei por ter feito Bella sofrer tanto. Ela me amou tanto que abriu mão das suas lembranças e de sua vida para me ver a salvo.

 

-É horrível o que eles fizeram não é? – Alice me perguntou

 

-É Alice, mas pior foi o que eu fiz com ela! – ela não conseguiu responder – Mas Alice, eu vou mudar isso, eu tenho que encontra-la! Se eu pude recuperar minhas lembranças, ela também conseguirá!! Eu a amo! E não vou deixar ninguém atrapalhar isso!

 

-Então você vai atrás dela?

 

-Sim Alice! Eu vou! Ela está no covil dos Volturi não é?

 

-Sim, está!

 

-Fica na Itália certo?

 

-Certo! Edward – ela olhou para Jasper e depois continuou – Nós vamos com você!

 

-Obrigado Alice, vou precisar da ajuda de vocês!!

 

-Conte conosco Edward!! – dessa vez foi Jasper quem falou – os Volturi e principalmente aquele Arthur, estão precisando de uma liçãozinha.

 

-Sim. – eu disse tentando conter a raiva que borbulhava dentro de mim – Alice, eu preciso ir agora, já amanheceu e eu tenho algumas coisas para resolver ainda. Volto a noite e então poderemos nos preparar para ir atrás de Bella.

 

-Tudo bem Edward, nós o esperaremos!

 

Saí da casa e fui para o hotel onde o Detetive Moretti estava. O encontrei tomando seu café que ele terminou enquanto me contava as informações que obtivera sobre Rosalie e Tânia na noite anterior. Segundo suas informações, ambas estavam casadas, Tânia com Mike Newton e Rosalie com Jacob Black. O primeiro casal morava em Forks e o segundo morava em La Push. Decidimos visitar primeiro Rosalie, que era quem tinha as informações que eu estava mais ansioso para saber e também era de quem eu estava com mais saudade.

 

Chegamos na casa onde ela morava, e eu me escondi no meio das arvores para ouvir a conversa entre o detetive e Rosalie. Ela estava tão linda! Mais do que sempre fora! E eu ainda não conseguia acreditar, com uma enorme barriga!! Rosalie estava grávida!! Observei cuidadosamente e me preparei para ouvir quando o detetive se aproximou

 

-Bom Dia! Eu gostaria de falar com a Sra. Rosalie Cullen Black, ela está?

 

-Bom dia! Sou eu mesma. Quem é o senhor?

 

-Eu sou o repórter Moretti, da revista Ciência e Cura, e eu gostaria de conversar com a senhora. Vamos lançar uma edição especial sobre leucemia e estamos atrás de casos raros, foi quando soubemos de seu irmão, Edward Cullen, que havia desaparecido.

 

-Ah, tudo bem. Entre por favor – Rosalie abriu passagem para o detetive e o acomodou no sofá da sala – o que o senhor deseja saber?

 

-Eu tenho algumas perguntas.

 

-Faça-as então.

 

-Ok. Bem, quando vocês descobriram que o Sr. Edward Cullen tinha leucemia?

 

-Foi a mais ou menos 5 anos e meio. Ele começou a ter desmaios freqüentes e então foi levado ao medico, que após alguns exames descobriu-se que Edward tinha leucemia.

 

-E ele iniciou o tratamento rapidamente?

 

-Sim, assim que soubemos, começamos o tratamento. Meu pai, que é medico, acompanhou tudo de perto. Mas infelizmente, Edward só piorava. Fizemos 6 meses de tratamento, mas não deu resultado. Edward não reagia mais. Então, em uma nova consulta, o medico disse que ele estava em estado terminal. – Rosalie começou a chorar. Eu lamentava tanto ter feito todos passarem por tal sofrimento!

 

-Entendo, mas o que aconteceu Sra. Black? Se ele estava em fase terminal, como desapareceu?

 

-Sempre me fiz essa pergunta Sr. Moretti, e nunca consegui achar uma resposta conclusiva. A melhor hipótese com que trabalhamos foi a de seqüestro. Mas eu não consigo entender porque alguém seqüestraria alguém que esta morrendo. Edward não tinha inimigos!

 

-Entendo. E então vocês começaram as buscas? Vi em alguns jornais antigos que vocês o procuraram, por isso a revista se interessou, é um caso um tanto quanto estranho não acha?!

 

-Sim. A noite em que Edward desapareceu, era a noite em que ele estava morrendo. Ele estava muito fraco. E quando meu pai foi ao quarto dele – minha mãe não teve coragem – ele viu que Edward tinha desaparecido. Entramos em desespero! Todos nos perguntávamos o que teria acontecido, pois nenhum barulho foi ouvido. Foi como se ele simplesmente tivesse sumido. Começamos as buscas no dia seguinte, mas nunca conseguimos qualquer noticia dele. Se está vivo ou morto, é um mistério para nós.

 

-E seus pais, ainda estão aqui em Forks? Eu poderia conversar com eles?

 

-Sinto muito, mas não será possível falar com eles. Como eu disse, nós fizemos varias buscas por Edward, meus pais ficaram meses esperando uma noticia que nunca chegou. Até que minha mãe não suportou mais o desespero e as lembranças e ele e meu pai saíram da cidade. Estão morando na Florida agora. – Rosalie enxugou as lagrimas que teimavam em cair.

 

-Hum, entendo. Eu agradeço a senhora pela colaboração com a revista.

 

-Tudo bem Sr. Moretti. Por favor, se conseguir alguma informação, avise-me!

 

-Com certeza Sra. Black. Agora preciso ir, ainda quero entrevistar mais uma pessoa.

 

-Claro. – Rosalie acompanhou o detetive até a porta – Se precisar de mais alguma coisa, estarei aqui.

 

-Obrigada novamente Sra. Black. Adeus

 

-Adeus

 

O detetive saiu da casa de Rosalie e me esperou no inicio da estrada para Forks, onde tínhamos combinado de nos encontrar após a entrevista com Rosalie.

 

-Como foi detetive? – perguntei fingindo não saber de nada.

 

-Acho que o senhor já sabe, Sr. Cullen

 

Olhei surpreso para o detetive, mas não falei mais nada. Nossa volta para Forks foi silenciosa. O detetive sabia que eu era diferente, mas eu não estava interessado em quanto ele sabia ou se acreditava em alguma coisa do que ele sabia, pois depois de terminada a investigação, eu tinha certeza de que ele voltaria ao seu escritório e nunca tocaria no assunto. Ele era o tipo de homem que apenas precisava saber. Ele não precisava que todos soubessem que ele sabia.

 

A próxima visita foi feita a Tânia, que estava trabalhando na loja de esportes dos Newton’s junto com seu marido. Essa visita exigiria mais de mim, pois eu sabia que Tânia não falaria livremente e eu precisaria ouvir seus pensamentos. O detetive entrou na loja e foi atendido por Mike.

 

-Bom dia.

 

-Bom dia. Em que posso ajuda-lo?

 

-Eu gostaria de falar com a Sra. Tânia Newton.

 

-Do que se trata? Se for sobre algum equipamento que ela lhe vendeu, o senhor pode falar comigo mesmo. Sou Mike Newton.

 

-Não é isso Sr. Newton. Eu realmente necessito falar com a Sra. Tânia Newton.

 

-Sim? – ouviu-se uma voz vinda do fundo da loja – ouvi meu nome?

 

-Sim – Mike respondeu quando Tânia apareceu – Este senhor quer falar com você

 

-Olá. Tânia Newton – ela disse cumprimentando o detetive – O que deseja?

 

-Bom dia Sra. Newton. Eu sou o repórter Moretti, da revista Ciência e Cura, e eu gostaria de entrevista-la, se a senhora dispuser de um tempo para conversarmos.

 

-Oh, Sim! Mas, o que a sua revista quer saber de mim, que trabalho numa loja de esportes?

 

-Nós iremos lançar uma edição especial sobre leucemia e estamos atrás de casos raros, foi quando soubemos do estranho caso do Sr. Edward Cullen, e estamos entrevistando pessoas que tiveram contato com ele naquela época. – Tânia empalideceu a menção do meu nome e Mike precisou ampará-la para que não caísse.

 

-Oh, o senhor deseja falar sobre Edward? Talvez a irmã dele possa lhe ajudar melhor do que eu Sr. Moretti.

 

-Creio que eu vá falar com ela depois, mas eu realmente gostaria de conversar com a senhora, soube que vocês namoravam na época!?

 

-Sim, nós namorávamos, mas isso já faz tanto tempo!

 

-Tânia, vai conversar com ele – Mike disse – eu cuido da loja!

 

-Tudo bem. – ela lançou um olhar cortante para Mike – vamos lá para os fundos Sr. Moretti. – o detetive a seguiu até uma salinha nos fundos da loja e lá eles começaram a conversar.

 

-Como a senhora conheceu o Sr. Edward Cullen?

 

-Eu o conheci no colégio, logo nos apaixonamos e começamos a namorar, ainda namorávamos quando ele desapareceu – Tânia estava sendo sincera, mas estava editando muita coisa que falava e procurava bloquear alguma lembrança.

 

-Entendo, e a senhora e ele se davam bem?

 

-Sim! Muito! Edward me amava de verdade, pena que eu não soube valoriza-lo como ele merecia!

 

-O que a senhora quer dizer? – ela tentou afastar a lembrança da mente, mas era tarde demais, eu tinha visto!

 

Como ela pode me trair? Porque simplesmente não terminou comigo? Ela não estava feliz com o mundo que eu a ofereci? Como eu fui idiota!! E Bella tentou me avisar! E eu não acreditei nela! Mais uma vez minha ignorância a tinha feito sofrer! Eu era a pior das criaturas!! Como eu era idiota!!

 

-Como eu disse, nós nos amávamos, mas eu amava mais ainda ser popular, e Edward era o garoto mais popular que eu conhecia. Depois de um tempo eu deixei de gostar dele, mas eu era tão apegada a minha vida de popularidade que continuei com ele. Acho que o fiz sofrer, porque eu acho que ele ficou meio balançado por uma garota que tinha chegado na cidade. E eu o obriguei a ficar comigo, mesmo não sendo o que eu queria.

 

-Entendo. E sobre a doença do Sr. Edward?

 

-Foi um choque imenso para mim descobrir que ele estava com leucemia! Eu não sabia o que fazer! Pensei em abandona-lo, mas isso seria muita crueldade de minha parte, apesar de tudo, eu gostava dele. Eu sofri o vendo definhar cada dia mais.

 

-A senhora acompanhou o caso de perto então?

 

-Sim, estive com ele todo o tempo que eu pude. Mas ele não respondia ao tratamento do Dr. Butler, se o senhor quiser entrevista-lo também, ele ainda trabalha no hospital de Forks, e foi piorando cada vez mais. A família dele estava inconsolável. E não havia nada que qualquer um de nós pudesse fazer para ajuda-lo. Era torturante vê-lo naquele estado.

 

-E a senhora esteve com ele no dia em que ele desapareceu?

 

-Não, naquele dia era a vez de Esme cuidar dele, nós fazíamos rodízio de noites para não deixa-lo sozinho. Recebi uma ligação dela tarde da noite, dizendo que eles esperavam pelo pior naquela madrugada. Edward estava muito fraco!

 

-Como a senhora soube do desaparecimento?

 

-Na manhã seguinte eu fui ate a casa dele e encontrei todos agitados, quando perguntei o que tinha acontecido, fui informada que Edward havia sumido. Eu incentivei a família a avisar a policia e começar as buscas, mas nunca soubemos nada dele!

 

-Entendo! Bom, agradeço a sua colaboração Sra. Newton. Agora devo ir!

 

-Claro. Se precisar de mais alguma informação retorne.

 

-Ok. – eles passaram para a loja – Adeus – o detetive disse aos dois

 

-Adeus – responderam em uníssono.

 

O detetive saiu da loja e me encontrou a alguns quarteirões de distancia. Dessa vez não fiz pergunta nenhuma e acho que ele percebeu meu estado de nervos, pois também não falou nada. Quando chegamos ao pequeno hotel de Forks, ele se pronunciou

 

-Espero ter ajudado Sr. Cullen.

 

-Sim, o senhor me ajudou muito detetive! Aqui está a outra metade do seu pagamento. – ele conferiu o dinheiro e sorriu

 

-Foi um prazer trabalhar para o senhor, Sr. Cullen. Raramente clientes tão interessantes aparecem em meu escritório! O senhor quer um relatório escrito sobre as conclusões do caso?

 

-Não, muito obrigado! Não será necessário! Estou satisfeito com seus serviços detetive!

 

-Então acredito que não tenho mais nada a fazer aqui!

 

-Sim, o senhor está dispensado!

 

-Adeus então Sr. Cullen! Pegarei meu vôo de volta amanha!

 

-Adeus Detetive! Obrigado pelos serviços novamente.

 

-O conhecimento é algo que todos os homens deveriam buscar Sr. Cullen. Saber o que aconteceu no passado nos dá 2 opções: conhecer nossos erros e ignora-los ou reconhecer nossos erros e tentar conserta-los para ser alguém melhor! – ele sorriu discretamente.

 

 

Ele me lançou um ultimo olhar e entrou no hotel, me deixando confuso com aquelas palavras. O detetive Moretti era definitivamente um homem inteligente perspicaz. Ele sabia muito mais do que aparentava saber, e eu o considerava nobre por isso.

 

Antes de voltar para a casa de Alice, fui novamente a La Push, Rosalie merecia ter noticias, ela ainda acreditava que eu pudesse estar bem em algum lugar no mundo.

 

Deixei um pequeno embrulho na porta junto com um bilhete que dizia que eu estava bem e muito feliz por ela, e me desculpando por não poder visitá-la, mas dizendo que eu sempre velaria por ela e sua família. Bati na porta e me escondi na mata. Foi Jacob que recolheu o embrulho e o entregou a Rosalie, já que estava endereçado a ela. Senti a emoção em seus pensamentos ao ler meu bilhete e rapidamente ela estava na porta tentando encontrar quem havia lhe deixado aquilo. Jacob tentou acalma-la e levou-a para dentro. Com certeza ela avisaria meus pais. Isso me deixou um pouco mais feliz. Eles ficariam bem, eu sabia disso.

 

Então comecei a correr para a casa de Alice. Eu ainda tinha uma coisa muito importante para fazer. Eu tinha que recuperar o amor da minha vida.

 


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Notas finais do capítulo

Oulá miinhas leitoraas amadaas :D , deesculpeem a demoraa, tinha que escreever esse cap. Meniinas é com muitaaa dor no coração que eu anuncio que o Canto Da Vampira tera apenas mais um cap. maaaaaaaas não se preocupeem NÓS TEREMOS A CONTINUAÇÃO !!!

eu agradeço a toodos oc comentarios, e por favoor comeentem bastantee, vamos chegaar aos 50 coments hehe'

beeijos da autora que ama vcs :*



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