Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 6
Capítulo 5 - Interrogando os Suspeitos


Notas iniciais do capítulo

Hooy >
Mais um capítulo , Alyson finalmente vai encontrar a turma do barulho de Falls.
Espero que gostem
Boa Leitura ^.^



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O sol entrou pela cortina e eu me remexi na cama, escondi minha cabeça no travesseiro que tinha o perfume do Vincent grudado nele, procurei por alguma coisa, mas, a cama estaca vazia abri os olhos rapidamente querendo encontrar o meu celular lembrando-me que hoje teria que ir trabalhar.

-Bom dia – disse Vincent da porta já vestido para o trabalho.

-Caramba que horas são? – perguntei desesperada.

-Ainda nove horas – disse ele sorrindo.

-Minha cabeça dói – reclamei colocando o travesseiro na cara – E estou atrasada, porque não me acordou?

-Isso que da ficar bebendo a noite inteira – disse brincalhão – Ah, Ally você é uma gracinha dormindo.

-Ridículo – disse jogando o travesseiro em sua cara – Eu tenho que ir, tenho suspeitos a interrogar.

-Os irmãos os tal Salvatore?

-Esses mesmo – sorri – Algo neles está ligeiramente errado.

Vincent veio até a cama e beijou minha boca docemente, sinceramente aquilo ainda parecia coisa da minha imaginação.

POV Damon

Sinceramente às vezes Stefan e Elena me faziam querer vomitar, com seus papinhos românticos e idiotas, para aguentar isso só com muito uísque mesmo, talvez fosse por isso que eu já estava bebendo as oito da manhã.

Ambos estavam no sofá conversando sobre algo que mesmo que eu pudesse escutar eu tapava os ouvidos para não ter o prazer de ouvir, além de aguentar o casal mais lindo do mundo ainda tinha que aguentar a insuportável da Lexi, ao menos ela estava fazendo uma viajem por Las Vegas nesses últimos dias.

Felizmente Klaus sumira a um ano, ao que parecia Elena não tinha a função que ele pensava que tinha menos mal pelo menos ela poderia viver no bosque da alegria com o Stefan sem encher minha paciência, porque gente feliz não enche o saco.

-Bom dia – disse aos dois no sofá erguendo o copo de uísque – Você é sem teto agora Elena?

-Não enche Damon – disse Stefan revirando os olhos e eu fiz o mesmo em troca.

De repente ouvimos batidas na porta como ficou claro que ninguém iria atender, eu mesmo andei charmosamente e a atendi, para minha alegria a o grupo façam o dia do Damon terrível estava completa, Bonnie, Tyler, Caroline e a Liz estavam entrando na minha casa.

-Liz – disse animado, geralmente esse era o efeito do uísque logo cedo, me deixava ligeiramente alegre – A que devo sua ilustre visita? Stefan aprontou alguma coisa?

-Temos problemas – disse ela séria, ignorando minha brincadeira.

-Que tipo de problemas? – perguntou Stefan também me ignorando.

-A polícia de Nova York, começou a desconfiar das constantes mortes causadas por animas que tem nessa cidade – disse – Mandaram o melhor grupo forense para a cidade, eles estão investigando tudo e vocês sabem quem procura acaba encontrando.

-E o que tem? – questionei com desdém, desde quando eu ligava para o que a polícia pensava ou deixava de pensar?

-A Detetive Grey, é a segunda melhor do mundo, ela resolver grandes casos que repercutiu na mídia e nada passa por ela sem ser resolvido apenas de mostrar a lista de suspeitos de assassinato ela chegou até vocês dois.

-Nós? – eu e Stefan perguntamos juntos.

-Antes eu caçava vocês e sinto por isso, só que eu nunca consegui apagar os registros dos casos que vocês causaram que ficaram registrados como assassinato, há uma lista dos assassinos da cidade e bem vocês estão lá – disse Liz.

-Merda, e o que essa dái quer? – perguntei nervoso.

-Ela quer interrogar todos vocês – disse ela piedos.

-Como ela chegou a mim ou a Caroline? – questionou Elena.

-Ela é muito boa meninos, vocês não imaginam com quem vão lidar, ela é persuasiva e nada a tira do seu foco, apenas de seus nomes deduziu sobre vocês e quer ver todos para saber sobre os dois,.

-Só o que me falta dar conversa para uma policial humana, eu não vou.

-Damon, eles não estão brincando se descobrem sobre vampiros não dou 24 horas para o FBI estar interditando a cidade, vocês têm que ir para lá falar com ela omitam o máximo possível eu vou tentar apagar o resto antes que veja.

[…]

Intimado a comparecer todos nós fomos à delegacia, estávamos todos sentados aguardando de forma impaciente, haviam nos avisado que a Detetive estava atrasada, além de me tirar da minha casa essa aí ainda me fazia esperar.

-Onde está a Grey? – perguntou uma mulher mais velha que a Liz, devia ter mais de 40 anos e tinha os cabelos um pouco grisalhos.

-Não sei – respondeu uma baixinha dos cabelos pretos.

-E o Vincent? – continuou a mulher a questionar.

-Provavelmente está com ela senhora – disse a morena.

-Finalmente, você está atrasada Grey, muito atrasada – disse a mulher virando-se para porta e eu fiz o mesmo.

Fiquei paralisado por um instante, ela se lembrava com uma mulher que eu havia conhecido anos atrás, era linda, tinha um corpo bem distribuído tudo estava em seu devido lugar, tinha os cabelos loiros em tamanho mediano eram brilhosos, cheios de ondas e bem cuidados, tinha uma boca carnuda e um rosto delicado.

Ela entrou rebolando graciosamente, estava ao lado de outro cara dos cabelos meio estilo Stefan, ela estava de óculos de sol da Ray-Ban que não permitiam que eu visse seus olhos.

-Desculpa eu sei que estou atrasada – disse ela rude a outra mulher.

-E você Vincent? – perguntou à velha.

-Sinto muito Woolf – disse o cara coçando a cabeça.

-Quero os dois na minha sala antes do saírem daqui, me entenderam?

-Sim, senhora – ambos disseram.

Então a velha sumiu ambos trocaram sorrisos o que deixava bem claro o porque estavam atrasados, ele disse que eles se veriam depois e foi embora.

-Bom dia – disse mal humorada entrando para sua sala

Ficou alguns minutos lá dentro e xingou ela mesma por algum motivo e colocou a cabeça para fora apenas e sorriu.

-Você Gilbert – disse ela para Elena, ela conhecia todos nós?

Demorou um pouco e Elena saiu petrificada.

-Forbes, sua vez – disse ela.

Havia interrogado todos e só faltava eu, assim que Tyler saiu da sala ela colocou a cabeça para fora já sem os óculos escuros e disse:

-Você do olho claro, Salvatore – disse ela.

E então eu entrei em sua sala, sentei na cadeira a sua frente e só agora eu podia ver os seus olhos eram olhos verdes quase marrons uma cor incomum , céus quem ela me lembrava?

-Sua ficha é bem recheada Salvatore – disse ela com os braços cruzados sobre a mesa enquanto me encarava.

-Pode me chamar de Damon – disse sedutor – E como eu posso chamar você?

-Para você e Grey – disse seca – Desde quando mora aqui?

-Desde sempre, desde que nasci – disse com desdém, vendo que não conseguiria levar ela na conversa.

-Stefan é seu irmão legitimo?

-Sim, senhora – confirmei.

-Você é guardião legal dele? Onde estão seus pais?

-Nossos pais morreram, sim eu sou o guardião dele.

-Morreram do que?

-Acidente de carro – disse

-Para o Stefan eles morreram afogados – disse ela me pegando se surpresa.

-O carro caiu da ponte – disse sorri.

-Ah, claro e reconhece algum desses?

Disse ela enquanto mostrava três fotos, uma da Vick, outra da Andie e uma de uma garota loira que eu jantara há uns meses atrás.

-Não, senhora – disse.

-Não parece ter certeza.

-Mas, eu tenho – meio rude eu disse.

-Está liberado – sorriu de forma sínica.

Eu levantei e sai da sala, logo ela veio e apoiou-se na porta de sua sala olhando para todos nós.

-Estão proibidos de sair de Mystic Falls até segunda ordem – disse.

-Tem um mandato para isso? – ameaçou Caroline.

-Tenho Barbie, se quiser eu deixo você dormir aqui por desacato a autoridade e eu vou te adiantar que é no mínimo um ano de cadeia, não acho que suas unhas vão combinar com o uniforme.

Caroline ficou boquiaberta com o que a detetive tinha dito a ela.

-Onde anda seu irmão Gilbert?

-Na escola – disse Elena.

-Que ano?

-Terceiro ano do ensino médio – sorriu.

-Como a minha irmã, trabalho difícil o seu – disse ela mais amigável.

-Deve ser a Esthela – arriscou Elena.

-Como sabe?

-Jeremy disse sobre a novata de Nova York

-Ela mesma, gostei de você Gilbert – sorriu.

-Alyson e Vincent agora na minha sala – gritou aquela velha que brigara com eles outra hora.

-Se me dão licença estou indo tomar uma bronca eu volto depois.

Nós escutávamos a conversa todinha de onde estávamos à sala era feita de paredes finas e por isso até um suspiro era possível se escutar.

-Onde estavam hoje de manhã? – perguntou à velha – Eu sei onde os dois estavam juntos não é mesmo?

-Isso não é…

-Grey se você disser que isso não é da minha conta, você vai rebaixar de cargo em um dia.

-Sinto muito – murmurou ela.

-Vocês sabem sobre o que eu penso em namoro com colegas não sabem? Isso não dá certo, se vocês se atrasarem mais uma vez…

-Isso não vai acontecer – disse o cara, o tal de Vincent.

-Eu espero mesmo, agora me diga qual dos dois teve acesso aos arquivos de assassinato?

-Fui eu – disse ela.

-Não Alyson… - tentou impedir o cara, ah então ela chamava Alyson.

-Eu entendo que você seja curiosa sobre a morte deles, mas, se fizer isso de novo vai ser despedida, isso serve para você Vincent.

-Sinto muito – disse ela.

-Se começarem com graça eu mando os dois para NY para trabalhar como policia de parque entenderam?

-Sim senhora – ambos responderam.

-E Grey, nada de ficar até tarde mexendo no que ninguém mandou você mexer.

Ambos saíram da sala, Alyson estava visivelmente estressada.

-Almoça comigo?

-Está louco para perder o emprego né? – disse nervosa.

-Estou nem aí – sussurrou ele, pegando na mão dela.

-Eu pensei que tivesse sido clara – disse a velha gritando fazendo os dois se assustarem.

Vincent foi para um lado e ela voltou para onde estávamos, xingando baixo.

-Oh, velha chata, isso é falta de dar só pode – disse ela baixo.

-O que disse Grey? – perguntou à velha.

-Nada – resmungou.

E todos não podemos deixar de rir, ela mais calma disse fazendo cara de deboche.

-Estão achando graça? Ela é uma insupo…

-Ainda me elogiando Grey?

-Claro que não – disse ela e a velha entrou – Vamos, na sala de cima e maior vamos ver o que vocês me contam todos juntos.

Ela nos conduziu escada à cima para uma sala realmente maior que a sua, Alyson sentou-se em uma cadeira preta giratória e nós em cadeiras do mesmo material acolchoado, ela cruzou as pernas e pegou um Ipad certamente anotaria ou gravaria o que diríamos.

-Pois bem, vamos tornar isso longo porque eu não quero ver corpos dilacerados hoje - disse ela séria.

-Como quiser - murmurou Caroline.

-Sabe você achava graça ter identidades falsas? – disse ela pegando Caroline na defensiva.

-Como sabe disso? - perguntou desconfiada.

-Eu sei de muitas coisas e conheço muitas pessoas, eu sei tudo sobre vocês eu fiz a lição então nem sonhem em omitir nada - disse ela - Começando por você Stefan.

Stefan se manteve calmo e nós estávamos mesmo encurralados.

- Quando você chegou em setembro de 2001 para ser mais exata dia 12, uma semana depois os assassinatos começaram a aumentar, corpos dilacerados e blá,blá, blá, e em fevereiro de 2002 você sumiu da cidade e foi para a Flórida e os assassinatos voltaram, só que dessa vez além de matar as vítimas o possível assassino destruía suas vitimas em partes e depois as montava novamente,como naquele filme com o Johnny Depp, o estripador, gostaria de me explicar onde esteve Stefan.

Todos ficaram boquiabertos ela sabia até quando o Stefan havia chegado aqui em Falls e até sobre a época do Klaus.

-Ah... Bem eu estava realmente em todos esses lugares - disse ele gaguejando.

-Alguém confirma isso? Tirando sua namorada claro, porque ela não foi para a Flórida ela ficou e com o engraçadinho ali - disse apontando para mim.

-Ninguém pode confirmar - disse ele.

-Entendo, quando você Damon chegou em setembro de 2001 dia 17, os assassinatos triplicaram e a mesma justificativa mordida de animal.

-Bem, Alyson - disse sínico - Deve saber que eu estava ocupado de mais...

-Já disse que para você é Grey e sim estava ocupado de mais tentando conquistar a namorada do seu irmão e bebendo no Mystic Grill.

Antes que eu pudesse responder o tal Vincent entrou na sala.

-Terminou de ver os mortos? – questionou inquieta.

-Acho que vai querer ver isso – sorriu.

-Conte-me Vincent, eles não abririam a boca eu vou apagar a mente deles com a caneta do FBI - brincou ela - Mentira, mas, isso existe eu e quem infelizmente não tenho.

-Além de marcas iguais aquela que você tem as mordidas dos corpos não tem sangue nem uma gota - disse ele baixo para só ela ouvir.

-Isso é impossível - sussurrou espantada.

-Não é não - sorriu.

-Quantos estão assim?

-Todos que morreram com "mordida de animal"

-Vocês tem algo a ver com isso, só não sei o que - disse apontando para todos nós - Eu quero ver os corpos.

-Passa na minha sala - disse malicioso.

-Noops, gosto do meu emprego.

-Almoço? - perguntou ele já saindo.

-Tenho uma irmã em casa sabia? - riu.

-Claro, claro eu pego você a 13:00 horas.

-Vai embora eu tenho que trabalhar - disse ela e ele saiu da sala.

-Com todo o respeito, detetive Grey, porque quer tanto descobrir isso, eu já vi você falando na televisão sobre casos assim - disse Elena que não sabia ficar com a boca fechada.

-Deve saber o motivo então - disse sem humor - Melhor voltarmos às perguntas.

Então seu celular tocou ela resmungou algo e atendeu

-Como encontrou meu telefone? - perguntou ela assim que atendeu.

-Ah, Ally eu tenho meus amigos - disse uma voz masculina do outro lado.

-Eu estou ocupada agora - notei que o telefome tremia em suas mãos.

-Eu vim lhe fazer uma visitinha a você e sua casa estava vazia.

-Me deixa em paz – disse autoritária.

-Eu estou mais perto do que você imagina, sei onde está, sei onde mora e sei onde trabalha - disse ele ameaçando ela e desligando.

Ficou um tempo com o olhar parado e perplexo, depois jogou o celular na mesa, passou a mão no rosto e disse:

-Se eu fosse vocês me diria logo o que acontece aqui, porque se eu descobrir sozinha garanto que não vai ser muito legal – disse – Tyler Lockwood, sua mãe é a prefeita certo e seu pai morreu misteriosamente queimado em uma comemoração na cidade, confirma?

-Sim, senhora - disse ele.

Novamente bateram na porta, e a amiga Lucy entrou:

-Caramba, espero que seja algo importante.

-Mandaram lhe entregar isso - disse ela entregando uma caixinha preta.

-Quem mandou?

-Não tem remetente

-Ótimo, agora recebo presentes do fantasma - disse.

-E a sua chefe quer falar com você mais tarde

-O que ela quer?

-Não é da minha conta - riu a amiga.

-Obrigado, agora saia da minha sala - gritou ela e amiga saiu.

-Posso ir? - perguntou Caroline

- Me respondam mais uma coisa - disse um pouco humorada - Qual o problema com bailes aqui? Todos eles têm registro de pelo menos um acidente.

-Nem me fale - disse Bonnie.

-Não somos nós - disse.

-Quem é então? Ah, claro são fantasmas.

-Eu só digo uma coisa quem mete o nariz onde não foi chamado, acaba achando o que não quer - disse irônico.

-Eu vou te dizer uma coisa Salvatore você não faz idéia do que eu posso fazer estralando os dedos, então guarde suas ameaças para você, eu não tenho medo de ir presa - sorriu – Voltem na segunda, quero mostrar algumas fotos.


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Notas finais do capítulo

Recomendações? Reviwes?