Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 4
Capítulo 3 - Mystic Falls


Notas iniciais do capítulo

Oii Sweetheats ~le voz do Klaus u.u
Mais um capítulo as coisas começam a acontecer de verdade quando a Alyson chega em Falls, por enquanto os capítulos são meio "bobinhos" é que é para vocês entenderam como ela vive e tals e além do mais ela não vai ser heroína e acontecer tudo de uma hora para outra né ?
Espero que estejam gostando, eai meninas gostaram do Vincent? Um forte concorrente para o Sr. Salvatore?



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Eram seis horas da manhã, levantei com o barulho insuportável do meu celular tocando Call Me Maybe, o peguei sem jeito da escrivaninha e desliguei aquela música ligeiramente irritante.

Arrastei meus pés no piso de madeira do meu quarto, com as meias era como se eu estivesse patinando ri da minha própria idiotice.

Tomei um banho morno que deixou fumaça por todo o banheiro, enrolei-me em uma toalha branca e andei deixando passos molhados e invisíveis no quarto que secariam naturalmente.

Coloquei a roupa que havia separado no dia anterior, por conta do frio deixei meus cabelos soltos protegendo meu pescoço, fiz uma maquiagem prata com lápis preto e finalizei com um gloss.

Peguei minha bolsa de mão e coloquei meu celular dentro, desci as escadas e os meus saltos faziam aquele plac, plac de sempre, o que irritava os meus ouvidos, mas, não deixava de ser um barulho engraçado.

–Vamos? – perguntei para a Esthela que terminava de morder sua maçã, estava arrumada e equipada para o frio, fez os cabelos em um coque bagunçado e uma leve maquiagem, sua roupa era exatamente sua cara.

–Vamos – disse de boca cheia pegando sua mochila roxa, levando-a com sigo até o banco da frente, entrou e colocou o cinto, depois de verificar tudo eu entrei no carro e dei partida.

[…]

Já estávamos no vôo para Mystic Falls, por eu ser da polícia as malas e o meu carro tinham sidos despachados em outro lugar, por funcionários diferentes dos que serviam os passageiros normais.

–Ally se você se cassasse, seu marido seria meu cunhado ou meu pai?

–Porque essa pergunta agora? – perguntei rindo.

–Sei lá, só me veio essa idéia na cabeça – disse.

–Depende do seu ponto de vista, levando em consideração que somos duas perdidas no mundo, se um dia eu me casar o que é extremamente impossível, você pode chamar ele do que quiser – sorri.

A garota ficou em silêncio por alguns minutos como se estivesse pensando no que eu acabara de dizer, abriu a boca algumas vezes mais ficou quieta novamente.

–Você bem que poderia se casar com o legista – disse animada.

–Com Vincent? – dei risada – Somo só bons amigos.

–Amizade pode virar amor – disse.

–Quando for mais velha, vai aprender que jamais deve se trocar uma amizade estável, por um amor instável – disse afirmando a situação.

–Ally você mal sai para se divertir, você não sente mais nada.

–Eu não tenho tempo para isso Esthela, tenho muito trabalho para fazer talvez eu não queria mais sentir.

–Quem morreu aquele dia Ally, foi nossos pais, mas, as vezes eu acho que foi você – disse baixo.

Não respondi, havia coisas que eu ainda não estava preparada para admitir para mim mesma ou para as pessoas.

[…]

O vôo havia demorado três horas, finalmente estávamos na tão falada Mystic Falls, havia pegado meu carro nos fundos com a polícia do aeroporto e dentro deles minhas malas e as de Esthela estavam acomodadas.

A cidade era pequena, suas casas eram quase todas iguais, as ruas mal passavam dois carros de uma única vez, árvores cheias de folhas verdes enfeitavam as calçadas e as entradas das casas, formando um arco natural.

O vento soprava de forma gostosa, embora não entendesse o porquê, parecia que eu sempre tinha morado aqui como se fosse minha casa, a sensação era de que eu estivesse voltando.

–Aqui não é familiar? – perguntei para Esthela.

–Não, pra mim parece tudo velho – respondeu com os fones nos ouvidos.

Revirei os olhos e continuei dirigir, até chegar à rua onde o departamento tinha comprado as nossas casas, a rua em si parecia mais um condomínio já que todas as casas eram iguais mudavam apenas suas respectivas cores.

Depois de seguir a rua até a sua metade, encontrei a casa de número 230, era muito bonita tinha a pintura em gelo, uma porta branca e duas janelas da mesma cor na parte de cima da casa e uma janela redonda o que dizia que tinha um sótão, havia um jardim de frente bem cuidado até com algumas flores roxas nos arbustos, havia uma varanda antes de entramos e nela uma balança de madeira ao lado direito.

Sorri sozinha no escuro do carro, nossa casa em Nova York era grande, mas, nunca fora tão aconchegante quanto essa parecia ser, ela tinha a estrutura de uma casinha de interior que dentro moravam, um casal recém-casado com a vida cheia de expectativas.

–É aqui? – perguntou Esthela.

–É – respondi sorrindo, ainda maravilhada com a casa.

–Prefiro nossa antiga casa – disse Esthela emburrada.

–Ainda bem que não lhe perguntei nada – sorri.

Estacionei o carro na garagem, peguei a chave e abri a casa tinha um cheiro delicioso de limão misturado à poeira, devia estar fechada há muito tempo, ascendi às luzes e entrei como se tudo aquilo fosse meu por muitos e muitos anos.

Voltei ao carro e com duas viajes eu coloquei minhas malas para dentro de casa, Esthela havia feito o mesmo, diante disso ambas subimos as malas para o andar superior.

Nossos quartos ficavam um de frente para o outro e eles já estavam devidamente mobilhados e enfeitados, o meu tinha um cama Box grande com um lençol branco, havia um guarda roupa branco com as portas de correr, as paredes eram brancas e havia uma janela que batia um vento gostoso depois de aberta o de Esthela apenas mudavam a cor dos móveis e da pintura.

Com dificuldade subi as malas, deixando as no meu quarto e como tinha dobrado todas as roupas devidamente fora fáceis organiza lás no guarda roupas e quando foi por volta as 22:00 horas eu terminei tudo.

Depois de um banho quente e a troca por uma roupa confortável desci as escadas correndo como sempre fazia uma mania que eu tinha desde pequena, me joguei no sofá de couro preto da sala onde tinha uma mesinha de centro e uma teve de LCD, só agora notara que minhas coisas de NY já estavam aqui o carro de mudanças era mesmo eficiente.

–Está com fome? – gritei para Esthela.

–Não grita Ally, estou descendo – riu ela com os cabelos loiros molhados no meio da cintura.

–Sorry – sorri – Não tinha visto.

Tirei minhas lentes de contado colocando-as em sua caixinha, peguei meus óculos e os coloquei, eles ficavam muito bem no meu rosto delicado, eu os usava desde os 15 anos, esse era um dos modelos que o meu rosto mais se adequou, quando estava trabalhando às vezes os usava ou recorria às lentes.

–Quer comer o que? – perguntei colocando-me de pé.

–Pizza – murmurou ela mandando mensagem do seu celular, que era mais colorido do que enfeite de carnaval.

Pelo seu tom de voz algo lhe acontecia, conhecia Esthela bem de mais para ela omitir alguma coisa.

–O que está acontecendo? – perguntei sentando-se ao seu lado.

–Nada Ally, só cansada – disse forçando um meio sorriso.

–Qual é, conheço você bem de mais para isso – sorri.

–Alana e Lucas – disse ela.

Alana era a melhor amiga da Esthela, elas andavam grudadas desde a pré-escola, Alana era um pouco mais alta do que minha irmã, tinha os cabelos negros até o meio da cintura e fazia o estilo líder de torcida.

Lucas era o namorado da minha irmã, eu até achava ele um cara legal e de longe muito bonito, mas, achava ele um tanto infiel já que até mesmo eu sua cunhada para todos os efeitos, ele já havia paquerado.

–O que tem eles? – questionei.

–Eles estão namorado – sussurrou.

–Como assim namorando?

–Eu os peguei se beijando atrás das arquibancadas – disse.

–Ah, Esthela – disse abraçando ela.

–Você é minha única amiga Ally – disse ela um pouco chorosa.

–E você é a minha, acho que não temos sorte no amor – sorri.

–Eu o amo tanto – disse.

–O amor é relativo – disse – Aproveite que estamos aqui para viver uma vida nova longe daquela bagunça.

–Você não pretende voltar não é Alyson? – questionou erguendo uma das sobracelhas.

–Tudo no seu tempo, minha cara – sorri sínica.

–E você, está sempre tão sozinha – disse – Não se diverte mais como antes.

–Eu não tenho tempo, tenho muito trabalho – disse tentando desviar o assunto.

–Alyson, o seu trabalho está consumindo você, tem dias que você chega a casa e cai na cama de sono, está sempre dando desculpas para não sair com a Lucy, mas, o engraçado é que sempre está com o Brian.

–Eu tenho que focar em algo Esthela, daqui a pouco você não vai mais precisar dos meus cuidados e não vai estar comigo, eu fico melhor trabalhando.

–Você vai se acabando aos poucos.

–Eu sei cuidar de mim Esthela – disse autoritária.

–O que há entre você e o Brian?

–Nada – disse com nojo na voz me lembrando dele.

–Se estiver algo errado…

–Não tem nada errado, está bem? – disse irritada – Estou sem fome, vou dormir se quiser comer sinta-se a vontade em usar a cozinha.

Subi para o meu quarto me jogando em minha cama, peguei o diário na gaveta ao lado e minha caneta preta, eu precisava falar com alguém que eu podia contar tudo e ficaria calado.

Querido Diário,

Finalmente estou em Mystic Falls, sinto que as coisas vão mudar, sinto como se já tivesse morado anos atrás, como se aqui fosse minha casa sabe?

Esthela está começando a me perguntar sobre o que acontece entre mim e o Brian, não sei se um dia vou ter coragem de dizer o que acontece enquanto ela dorme, é algo tão vergonhoso.

Vai ser bom morar aqui, sei que vai, Esthela precisa conhecer outros lugares.

Sabe, começo a achar que o amor não existe.

Guardei o diário na gaveta novamente, eu me sentia melhor quando escrevia nele era algo que eu não conseguiria explicar.

Meu celular tocou e eu olhei no visor, não pude deixar de sorrir ao ver o número no visor, era o Vincent.

–Como está as acomodações? – perguntou ele assim que eu atendi.

–Nada modesta – sorri – É menor que minha casa, mas, eu gostei e a sua?

–É aconchegante para um cara solteiro – riu – É duas quadras depois da sua casa.

–Está me vigiando? Você não faz o estilo psicopata.

–Eu vi seu carro chegando – disse sem jeito – A propósito amanhã, às oito e meia na delegacia da cidade.

–Entendido senhor– disse.

–Passo na sua casa às oito e meia

–As oito e meia nós não temos que estar na delegacia? – questionei.

–Não é as nove – disse rindo.

–Iria me fazer acordar mais cedo?

–É que nos vamos tomar um café antes – disse – Por isso não coma em casa.

–Não me lembro de ter aceitado seu pedido – disse com humor.

–Ah, você deveria se lembrar, porque você aceitou – disse.

–Devo ter aceitado mesmo, te vejo às oito e meia – disse sorrindo – Deixa minha irmã na escola antes?

–Sim, deixo a Esthelinha na escola antes Ally.

–Obrigada Vincent.

–Boa noite, Grey – disse.

–Boa Noite – disse antes de desligar.

Deitei na cama e sorri, joguei o celular na cama e me ajeitei até pegar no sono.


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Notas finais do capítulo

Reviwes? Recomendações?