Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 15
Capítulo 14 - Caixinha de Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Heey !
Eai, a Esthela foi uma idiota né? Mas, pode deixar que agora a vingança da Alyson vai ser doce...
Pra quem estava preocupado se ela iria ou não desistir, vamos dizer que o Vincent conseguiu convencer ela KKKK.
Cloto usei o que você me disse uns reviwes atrás sobre mulheres não gostarem de homens com o jeito do Damon KKK , idéia sua u.u
Boa Leitura



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POV Damon

Às vezes eu me achava um idiota completo, por mais que eu fizesse as coisas com a mais pura intenção de ajudar eu erraria e estragaria tudo, deveria ganhar alguma espécie de prêmio que nomeia os idiotas do ano, como o Oscar fazia com os atores.

Não pensava nisso por causa da Alyson, eu pouco me importava com o que aquela pessoa irritante sentia, mas, eu pensava que mais uma vez tinha decepcionado Stefan que sempre apostava tudo em mim e eu nunca conseguia acertar o alvo.

Era um erro atrás do outro talvez fosse por isso que meu pai nunca gostou de mim por eu ser esse idiota, agora seria mais difícil de reconquistar a confiança da Alyson se eu não tivesse brigado com ela no prédio da prefeitura…

Eu teria que fazer algo para concertar isso e descobrir o que aconteceu ou acontece com ela que é tão triste e sozinha e principalmente sobre a misteriosa morte dos pais dela.

Mas, agora eu teria que começar com essa idéia mais tarde, porque nesse exato momento eu tinha a irmã dela em meus braços tranquilamente depois de uma bela noite juntos.

-Sua irmã não ligou hoje – disse fazendo uma anotação, porque Esthela havia dormido fora outra noite.

-Nós brigamos – sorriu triste – Acho que eu a magoei.

-Irmãos são assim brigam se magoam e depois voltam a ser amigos.

-Não Damon, você não entendeu eu magoei ela mesmo eu deveria ter ficado em silêncio, eu disse coisas horríveis – disse ela escondendo o rosto.

-Coisas como? – questionei, tinha que entender como era a relação das duas e a partir disso descobriria mais sobre a Alyson.

-Coisas horríveis como a chamar de vadia e desejar que ela sumisse da minha vida nossa como eu sou idiota – disse – Ninguém faz a Alyson chorar, é algo muito raro e quando ela chora e realmente porque dói, e eu consegui a fazer chorar.

-Peça desculpas – aconselhei.

-Ela está de cabeça quente não vai querer me ouvir agora é melhor deixar ela com o Vincent ou sei lá com quem ela está – disse atrapalhada – Eu acho que ela nunca vai me desculpar.

-Claro que vai Esthela, você é a irmã dela e ela ama você independente de tudo, ela já deve ter brigado com as amigas na escola e quase a mesma coisa.

-Nós duas é diferente, a diferença de idade nunca nos deixou menos amigas, Alyson nunca teve amigos nunca.

-Nunca? Como alguém pode nunca ter amigos?

-Ah, você não quer ouvir histórias chatas do passado – disse de olhos fechados.

-Conte-me, se isso vai lhe fazer sentir melhor – sorri – Sobre os amigos, porque ela não tem nenhum?

-Ela sempre foi quietinha na dela, sempre gostava de ler, até a quinta série ela me disse que as coisas eram legais, mas, quando ela entrou na sétima tudo piorou – sorriu – Ela gostava de um cara, que fingiu que levaria ela ao baile de formatura, mas, ele nunca apareceu.

Ok, isso era maldade de mais até para mim.

-O cara tinha uma namorada líder de torcida, ele até gostava da Alyson que sempre foi bonita, mas, os óculos a deixavam menos atraente e por isso ele não quis nada com ela, sabe por que ela tem os cabelos curtos?

-Está na moda? – perguntei.

-Não, porque quando a garota descobriu que ele tinha convidado a Alyson para o baile por pura maldade ela cortou o cabelo da minha irmã, ela tinha o cabelo no meio das costas e sempre andava em um rabo de cavalo e a garota foi lá e cortou.

-E ela nunca mais quis ter cabelo grande?

-Exatamente isso – sorriu – Ela nunca mais quis ter nada na verdade até hoje é assim.

-E vocês se mudaram?

-Ela foi para outra escola e não foi melhor que a outra e ai ela começou a estragar sua vida e então o acidente aconteceu – disse ela preocupada.

-Ela não parece ter poucos amigos – disse.

-Amigos? Alyson não sabe o que essa palavra significa, ela nunca teve e nem nunca quis amigos –sorriu – Ela um milagre quando ela conversava com Lucy isso que era a melhor amiga dela, com Vincent é algo divino ela sair com ele.

[…]

Esthela tinha ido embora, estava na cidade andando depois de tomar uma garrafa de uísque, tinha que admitir que se toda vez que alguém dissesse que sua vida é ruim deveria se lembrar da Alyson. Aquilo não era vida, nada mais era que um erro seguido de outro.

Ela andava com Vincent do outro lado da rua, ele dizia alguma coisa, mas, seu olhar denunciava que seus pensamentos estavam longe e que mal ouvia o que ele dizia, além de aquele cara ser um idiota, olhou para mim com desdém e voltou a andar.

Alyson colecionava erros, magoas dores e qualquer outra coisa que alguém pudesse sentir que fosse bom, como se eu em algum momento da minha vida tivesse dito algum momento bom que durasse mais que cinco minutos.

POV Alyson

Havia acabado de chegar a minha casa com Vincent, nós estávamos sentados no sofá estava deitada em seus braços que me envolviam de uma forma magnífica, ao menos agora não estava sozinha.

-Você deveria ter me ligado – disse ele enroscando suas mãos nos meus fios de cabelo.

-Você estava trabalhando – sussurrei – Era importante.

-Não tanto quanto você é – disse – Vai mesmo desistir de tudo?

- Eu preciso tirar minha cabeça disso, está acabando com tudo.

-É sua carreira Alyson e além do mais você merece descobrir quem faz isso.

-E se isso custar tudo?

-Está disposta a arriscar?

-Sabe quando nada mais faz sentido?

-Alyson – disse pegando o meu rosto – Você tem que estar disposta a arriscar, nós dois sabíamos que seria difícil quando concordamos vir para cá, nós fomos treinados sabemos o quão assassinos são frios e quem anda com eles também, vamos até o fim Alyson, eu vou estar com você.

-Eles… eles me deixam louca – disse referindo-me a aquela trupe.

-Ah, gatinha eu também te deixo louca – sorriu malicioso.

-De um jeito bom – sorri maliciosa.

Vincent me pegou e enrolou duas mãos em meu corpo, colocou-me em seu colo e beijou meu pescoço vorazmente até que os beijos chegassem a minha boca de uma forma deliciosa.

-O sofá não nos cabe – disse sínica.

-Mas, a cama cabe – sorriu.

Ele deu o impulso necessário para que eu transasse minhas pernas em sua cintura, nós subimos os degraus da escada vagarosamente absorvendo cada beijo e toque que nossos corpos se permitiam sentir.

Abri a porta do meu quarto chutando levemente com meu pé, me deitou vagarosamente na minha cama ajeitando cada parte minha nela, em cima de mim seu corpo me pressionava e os beijos faziam meu ar se esvair lentamente.

-Conversas não deveriam acabar assim – murmurei sorrindo.

-Ah, quem se importa – sussurrou.

Meu corpo se contraia a cada movimento, beijos que me arrepiavam por inteiro me fazendo soltar pequenos gemidos de prazer, era algo que ninguém poderia descrever.

Tirou o vestido que eu usava e meu corpo apresentou-se apenas nos lingeries, as mãos de Vincent dançavam por ele como se ele conhecesse cada parte de mim.

 Trilhava beijos molhados do meu abdômen até os lóbulos da minha orelha, tirei sua blusa e aquele corpo divinamente esculpido mostrou-se para mim e eu sorri maliciosamente, inverti as posições ficando por cima rindo enquanto beijava sua boca.

Éramos movidos aos desejos mais carnais e promíscuos, a cama parecia pequena de mais para nossos corpos colados um ao outro, quando havíamos chegado até o limite físico e esgotado por um momento o desejo que tínhamos um do outro Vincent se jogou ao meu lado me abraçando.

-Eu tenho uma dúvida – disse Vincent.

-Qual?

-Acho que eu amo você.

-Acho que temos a mesma dúvida – sorri beijando sua boca.

POV Caroline

Ventava nessa tarde em Falls abraçava meu próprio corpo impedindo que meu cardigã nude voasse, eu e Elena iríamos comprar nossos vestidos para o Baile de Máscaras, eu adoraria que Bonnie fosse com a gente, mas, ultimamente ela andava grudada no meu namorado, NO MEU NAMORADO, mas, o pior de tudo era que o meu namorado estava grudado nela.

Elena estava atrasada, havíamos combinado de nos encontrarmos atrás do Grill, estava perto da porta onde os funcionários saiam sempre e por esse motivo estava encostada na parede esperando, já que Elena nem ao menos atendia ao celular.

Graças a minha super audição comecei a ouvir duas vozes conhecidas atrás do muro na rua sem saída eram Tyler e Bonnie, me concentrei para ouvir o que eles diziam.

-Tyler, isso é errado a Carol é minha amiga – disse Bonnie – Você deveria ter dito a ela.

-Como eu vou dizer a ela que é você quem eu amo Bonn? – perguntou ele.

Meu coração que já era morto pareceu falecer mais uma vez, lágrimas solitárias e tristes brotaram nos meus olhos e quase elas não conseguiam ficar mais inaudíveis.

-Ela é minha melhor ela nunca vai me desculpar por isso Tyler.

-Ela ainda não desconfia de nada, eu prometo terminar com ela hoje.

Comecei a andar em frente e assim que passei pelo beco onde estavam à cena que eu vi nunca mais descolaria da minha mente, Tyler beijava Bonnie de uma forma voraz e apaixonada como nunca havia me beijado antes, fiquei paralisada apenas observando e assim que percebam minha presença pararam assustados.

-Carol, eu posso explicar – disse Bonnie.

-Eu não preciso de explicações eu não sou cega – disse entre lágrimas.

-Caroline, por favor – disse Bonnie.

Mesmo eles me chamando eu segui em frente chorando, meu coração estava quebrado sendo traída pelas duas pessoas mais importantes da minha vida, minha melhor amiga e o meu namorado, andava de cabeça baixa até que bati em alguém, levantei a cabeça e olhei assustada, porém, confusa.

-Klaus?

-Olá, Sweetheart 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O Que acharam ?