Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 13
Capítulo 12 - Acha Que Sou Louca?


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Bem gatas infelizmente eu vou estudar de tarde das 13:30 ás 18:50 , então os capítulos serão postados de manhã e se não tiver de manhã não se preocupe a noite tem, eu tenho até o capítulo 16 escrito então não vai ficar muito tempo sem, eu vou fazer o possível para não deixar de postar.
E gente que colocou a história nos favoritos ou os leitores fantasmas, sem reviwes eu não posto mais.
Damon tenta de novo meninas, mas, dessa vez dá uma merda maior ainda.
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320002/chapter/13

POV Alyson

Eu havia acabado de receber a alta embora não me sentisse melhor, ficaria quieta precisava ir para casa lá ao menos algo me dizia que Brian não iria vir como chegou ao hospital.

Esthela trouxera minha roupa e as chaves do meu carro, depois de assinar os papeis eu voltei para casa com ela no volante, falávamos pouco e eu pensava muito.

Pensava sobre as coisas que minha mãe dissera, sobre a visita da Elena e da Caroline e sobre Damon e a forma estranha como minha mãe falava dele e o fato de ter passado aquelas breves horas comigo, mesmo eu querendo prender ele.

Assim que cheguei fui deitar no sofá da sala, Esthela tinha ido à escola o professor concordara em ela entrar na segunda aula já que tinha ido me buscar no hospital.

Estava vendo televisão enquanto comia uns bolinhos que estavam na geladeira, nada de interessante passava nela então desliguei e comecei a ler um livro que minha mãe deixara para mim, de um autor brasileiro chamado Érico Veríssimo de 1938 o livro era intitulado Olhai os Lírios do Campo, eu adorava quando ela o lia para mim era um romance sobre Eugênio que depois de muitas dificuldades consegue se formar em medicina, mas, na faculdade ele se apaixona por Olívia, mas se casa por interesse com Eunice, outra que aparece na história o típico cara idiota.

Embora o amor não fosse para mim sempre gostei dele, nos livros parecia até plausível amar, sai do meu transe literário quando meu celular tocou e eu o peguei ao meu lado.

-Alô? – perguntei com a boca cheia.

-Hey, vejamos quem lembrou que é bom comer – disse Vincent do outro lado da linha – Como está se sentindo?

-Cansada – disse mordendo outro pedaço do bolinho – Mas, estou bem.

-Está sozinha?

-Hum, hum – disse virando a página do livro – Esthela foi para a escola e você onde está?

- Arizona, a delegacia local encontrou mais corpos como os de Mystic Falls eu vou pegar as fotos e os arquivos, os corpos daqui estão bem mais degradados, eu vou trazer as evidências a Falls vai nos ajudar a descobrir quem está fazendo isso – disse calmo.

-Você volta quando?

-Antes do baile eu prometo levar você nele – disse.

-Imagina Vincent, não precisa se apresar com minha causa, eu nem gosto de bailes, máscaras ou vestidos – disse gaguejando.

-Eu quero ir com você – podia sentir o seu sorriso se formando.

-Não vá atrapalhar investigações por causa de um baile idiota, é apenas uma noite.

-Não diga que não que ir.

-Eu não me importo um baile não vai mudar a minha vida.

-Deveria acreditar mais na magia dos bailes, eles podem ser o passo para começar algo novo.

-Isso só acontece com princesas, lhe garanto que não sou uma.

-Não é porque não se vê como uma, que não significa que seja uma.

-Finais felizes não existem, veja como meus pais terminaram.

-Não existem porque você não acredita que eles possam acontecer.

-Está bêbado? – perguntei rindo – Drogado?

-Nos vemos no sábado.

-Vou esperar ansiosamente – sorri.

-Disse que não queria ir ao baile – disse.

-Não estou esperando ansiosamente para ver você, estou com saudades.

-Eu também, até mais Ally – disse ele desligando o telefone.

Joguei o telefone novamente no sofá, suspirei agora teria que comprar um vestido para ir ao tal baile de máscaras faltava uma semana para o baile de mascaras, e eu sabia que seria a semana mais longa da minha vida. Esthela havia feito amigos e isso era bom, por isso não estaria mais em casa à tarde para ficar comigo e Vincent estava longe.

Foi naquele momento em que eu percebi que além dos dois eu não tinha mais ninguém.

[…]

Como estava impedida de ir até a delegacia, fui andar por Mystic Falls havia encontrado o vestido perfeito para eu ir ao baile no sábado não era um estilo de NY, mas, era lindo e combinava comigo.

Depois de deixar o vestido esticado no banco de trás do meu carro, fui para o Mystic Grill estava sentada no balcão e a sorte de estar sozinha era que ninguém me impediria de tomar uma dose de uísque.

- Creio que uísque não seja o mais adequado para quem está em recuperação de um ataque cardíaco.

Olhei para o lado e Damon sorriu com outro copo de uma bebida distinta a minha.

-Não é a pessoa mais adequada para falar disso – disse com desdém.

-Mais eu não tive um taque cardíaco – rebateu.

-Triste pra você – disse.

-Eai, vai com quem no baile Lockwood? – perguntou curioso, como esse cara era chato.

-Com o Vincent, quem mais iria comigo?

-Eu – sorriu – Mas, cheguei tarde.

-E você vai com quem?

-Sozinho – sorriu.

-Eu preferia a opção ficar em casa, mas, não tem jeito – sorri.

-É um baile que a cidade inteira vai e você foi convidada diretamente pela prefeita é uma convidada de honra.

-Isso só porque eu estou investigando o filinho dela – resmunguei.

-Você é muito desconfiada – sorriu.

-É que eu acho que a boa hospitalidade das pessoas do interior, vem com algumas coisas macabras, ninguém é bom Damon, as pessoas tem um instinto assassino dentro delas e uma hora ou outra quando alguém puxar o gatilho esse lado aparece – disse ameaçadora.

- O que impede de alguém puxar o seu gatilho? – perguntou.

-Você é muito curioso, isso me irrita – disse – E gente que me irrita, está bem perto de puxar o meu gatilho.

Ele voltou a beber, eu havia pegado outro copo de uísque e Damon apenas me olhava.

-Você precisa se divertir – disse Damon.

-Estou me divertindo.

-Mesmo?

-Mesmo – menti.

-Quer se divertir de verdade?

-O que propõe?

- Que tal irmos a um lugar, é aqui em Falls a melhor vista da cidade.

-Damon, eu…

-Desconfie menos, você vai gostar.

-Tudo bem – sorri.

[…]

Havíamos andado até a prefeitura da cidade, era um prédio que mais parecia uma antiga mansão todos os detalhes rústicos, as cores claras e os moveis esculpidos a mão indicavam a pátria que a Mystic Falls tinha sobre sua história.

-O que nós estamos fazendo aqui? – perguntei.

-Nós vamos lá em cima – apontou ele para o jardim que se encontrava acima de nossas cabeças.

Ele me arrastou para dentro da prefeitura nós subimos as escadas que davam para o jardim, pegou uma chave do seu bolso e abriu a porta que estava trancada.

-Você tem autorização para entrar aí? – questionei.

-Eu sou do conselho da cidade, tenho autorização para entrar onde eu quiser – riu ele – Para de perguntar entre logo se eu quisesse te matar levaria para a floresta.

Pegou minha mão e me puxou para dentro, ele me observava com a minha feição maravilhada, era um lugar lindo era como se estivéssemos em um jardim europeu flores de todas as cores, tipos e tamanhos havia bancos brancos de ferro eram lindos como aqueles dos anos 60, mas, ao mesmo tempo era um lugar atual e moderno.

-Esse lugar não parece real – sussurrei maravilhada – É lindo.

-E você ainda não queria vir – sorriu – Vem, você tem que se sentar na beirada.

Andamos até o limite do jardim, nos sentamos na beirada, minhas pernas balançavam e eu via tudo passando pequenino lá embaixo se eu respirasse ou me curvasse mais para frente eu cairia, era possível ver a cidade inteira daqui.

-Não se mexa muito ou BUM, você caí lá embaixo e morre – brincou.

-Você vai me jogar?

-Não

-Então eu é quem não vou me jogar daqui – sorri – Como descobriu isso aqui?

-Apenas os Lockwood vêm aqui o que tem na casa deles é muito mais bonito, mas, às vezes as reuniões do conselho eram chatos então eu achei a chave e ficava aqui por umas três horas.

-Fica sozinho aqui em cima? É nostálgico.

-Ficar bebendo é nostálgico, ficar em casa é nostálgico, trabalhar é nostálgico, viver é nostálgico então já que tudo acaba na mesma situação pelo menos escolha um lugar bonito para ficar nostálgico – sorriu, ele tinha um sorriso muito bonito – Nunca teve um lugar só seu?

-Eu gostava de ver as estrelas da escada de incêndio do meu prédio ou ir a um estúdio de balé abandonado, não é tão bonito quanto esse lugar.

-Isso é nostálgico – brincou.

-A vida é uma droga – disse.

-Você a faz assim, qual é com todo respeito Detetive você é bonitona e cheia de curvas a vida tem tudo a lhe oferecer, festas, amor, sexo, dinheiro tudo que você quiser – disse ele com um tom ganancioso.

-O problema que quem vive de festas, amor, sexo e dinheiro não movem uma vida nem uma carreira de sucesso – disse.

-De que adianta uma carreira de sucesso se não vive? A vida é para ser vivida.

-Falou o cara que vive em uma cidadezinha de interior, corre atrás da namorada do irmão e ainda é suspeito de assassinato – disse me levantando.

-O que adianta ser a garota de NY e viver presa dentro de um escritório e como amigos só os cadáveres dilacerados e estragados – disse rudemente.

-Ah, vá se ferrar Salvatore – disse ignorante saindo e indo para longe.

Damon pegou minha mão e em um ato rápido me girou fazendo meu corpo parar a centímetros do dele, nos olhávamos ofegantes e seus olhos azuis pareciam penetrar minha alma.

-Deveria falar direito com alguém que é suspeito de um assassinato Detetive Grey, acho que é bem inteligente para perceber isso – sussurrou.

 -Isso é uma ameaça? –questionei sínica.

-Apenas um aviso para quem é inteligente – disse sério.

-Pode me soltar? – rosnei e assim ele fez me soltou brutalmente.

-Como quiser – disse.

-Saiba que você acabou de ganhar uma inimiga, eu tenho vários motivos para fazer mais que te prender – ameacei – Eu não tenho medo de ir presa, acho que já te disse isso, não é mesmo?

-Isso é uma ameaça?

-Apenas um aviso para quem é inteligente – disse usando sua frase.

-Se você quer jogar tudo bem, vamos jogar detetive, só um aviso quem joga comigo não acaba bem – ameaçou.

-Vamos ver – rosnei saindo do jardim.

POV Damon

Ela era uma verdadeira insuportável, ela seria difícil não dava o braço a torcer e fazia o que eu mais detestava assim como Elena, ela me desafiava mesmo que não soubesse da minha natureza e eu sabia que mesmo que ela soubesse me enfrentaria igualmente.

Se não seria por ela que eu descobriria, eu atacaria a novinha da irmã dela.

[…]

Esthela estava voltando da escola desajeitada com os milhares de cadernos nas mãos, mas, ela era bonita tanto quanto a irmã claro que não tinha metade do corpo da Alyson que me fazia pensar coisas não recomendadas para menos de 18 anos.

-Oi Esthela – disse sorrindo.

-Oi Damon, ainda lembra-se de mim? – perguntou surpresa, essa garota estava no meu papo.

-Como poderia esquecer-se de um rosto tão bonito? – perguntei.

-Ah, claro – disse desconfiada, sério as Grey desconfiavam até do vento?

-Quer ajuda? – perguntei apontando para os livros.

-Claro – sorriu.

-Quer dar uma volta? – disse pegando os livros da sua mão.

-Alyson me mataria…

-Se você não contar, não vai ser eu – sorri malicioso – Eu gostei de você Esthela, eu te oferecia uma bebida, mas, no Grill não servem para menor de idade já na minha casa…

-Eu não vou contar nada – disse ela no mesmo tom.

[…]

Fora fácil trazer ela para a Mansão que para minha sorte estava vazia, Esthela já estava simplesmente bêbada eu sabia que eu estava conseguindo provocar Alyson no extremo, ela já havia ligado duas vezes.

-Minha irmã vai me matar – disse ela caindo na minha cama.

-Ela não vai saber – sussurrei no seu ouvido.

-E se descobrir Damon?

-Que se foda – sorri.

Esthela era muito astuta jogou os braços envolta do meu pescoço e minha boca colou automaticamente na dela beijando-a docemente usando os mesmos métodos que usei com a tontinha da Caroline quando mais nova.

Deitei-a na cama e tirei sua blusa, tinha que admitir que sem aquela roupa era muito gostosa, ela queria mais ela precisava de mim, não se preocupou em tirar minha roupa, ah sim garotinha sua irmã iria lhe matar.

Não era como transar com uma mulher, mas, dava pra saciar alguma coisa estava me contendo para não enfiar minhas presas no seu lindo pescoçinho.

[…]

Esthela dormia serenamente nos meus braços, acordou aos poucos sorrindo timidamente e certamente com dor de cabeça, olhou para além da janela e levantou vestindo-se desesperadamente.

-Eu sou uma garota morta – disse ela já vestida.

-Eu levo a garota morta até em casa – disse rindo.

Levantei e me arrumei rapidamente, nós descemos e para minha alegria Elena estava na sala com Stefan.

-Elena – disse Esthela arregalando os olhos.

-Oi – disse ela me fuzilando com os olhos – O que você faz aqui?

-Eu…

-Vamos princesa – sorri maliciosamente.

[…]

Havia deixado Esthela em casa e para meu azar Alyson ainda dormia, voltei para minha mansão e Elena e Stefan continuavam lá para me confrontar.

-Damon ela é uma criança – foi à primeira coisa que Elena me disse quando me viu cruzar a porta.

-Desde quando eu ligo? E além do mais ela não se comporta como uma criança na cama.

-Você tinha que ter a Alyson.

-Ela me irritou Stefan e ela vai apagar – disse.

-Damon… - começou ele.

-Para começar vocês é quem pediram minha ajuda, então não se intrometam nos meus métodos – rosnei.

-Não desse jeito.

-Eu decido como ajudo – disse – E os jogos começaram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eai curtiram?