Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 10
Capítulo 9 - Tortura


Notas iniciais do capítulo

Hoooy ^.^
Como eu tinha prometido aqui está mais um capítulo de Find Me , espero que gostem e sim, vocês estão autorizadas para matar o Brian.
Boa Leitura



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O dia amanheceu e eu já estava arrumada para o trabalho com minhas roupas de inverno e arrumei meu cabelo em uma trança embutida lateral, fiz uma leve maquiagem e passei um batom.

Vincent tinha ido embora precisava chegar mais cedo na polícia para examinar os corpos, havia dito a Esthela que tinha ido à escola dela mesmo sabendo que era mentira o que eu tinha contado, fiz com que ela acreditasse.

Fui até onde o Brian tinha me mandado ir e eu não iria arriscaria a vida de ninguém só porque eu tinha sido egoísta eu sofreria as consequências e com sorte seria tudo muito rápido.

[…]

Havia entrado em seu carro sem resistir, Brian não falava nada apena me levou para um lugar no meio da floresta impossibilitando que eu gritasse ou que pedisse ajuda.

-Sabe, você não deveria estar com aquele cara – disse ele parando o carro no meio das árvores.

-Sabe, você não deveria cuidar da minha vida – disse sem humor.

-Alyson, você nem imagina do que eu sou capaz sua tonta, então fica quieta e aja como a vadia que eu sei que você está bem?

-O que você ganha com isso?

-Se quer culpar alguém culpe sua mãe – disse pensativo – E meu irmão…

-Minha mãe?

-Chega de perguntas – rosnou.

Os minutos seguintes aquele foram horríveis, suas mãos por todo o meu corpo me deixando tão machucada quanto aquele dia em minha casa, passava a mão por mim e fazia ameaças contra todos que eu conhecia.

[…]

Quando finalmente acabou, estava com os braços todos roxos e com um corte um pouco grande na testa, meu corpo doía inteiramente assim como minha cabeça, devia-se ao fato de ele ter me dado aquela mesma injeção da última vez.

Só que desta vez eu fiquei desacordada por apenas dez minutos, mas, isso fazia com que eu me lembrasse de menos ainda dos detalhes todos, tinha uma marca roxa como uma mordida em meu pulso puxei a jaqueta tornando ela invisível.

Deixei os cabelos soltos para não mostrar o corte na testa que eu nem sabia como tinha surgido, coloquei meus óculos escuros deixando que algumas lágrimas rolassem pelo meu rosto.

POV Damon

Estávamos todos novamente na delegacia esperando que a Alyson chegasse, parecia que ela escolhia se atrasar quando nós vínhamos, apenas estávamos aqui porque a Liz havia insistido muito e para evitar causar mais danos viemos.

-Ela já deve chegar – disse aquela velha – Ainda faltam dez minutos.

Ela entrou esbanjando sua graça estava novamente de óculos escuros e limpava o rosto por debaixo deles estava com os cabelos um pouco bagunçados e tinha um corte pequeno na testa, quando andava reparei na mordida em sua mão.

-Desculpa o atraso – disse ela a velha, sua voz era baixa e chorosa – Eu tive que ir… tive que ir ver a matricula da Esthela na escola.

-Vincent me disse, sem problemas – sorriu pela primeira vez.

Vincent então apareceu de jaleco branco e luvas de borracha, tinha uma pasta nas mãos.

-Céus, você está bem? – perguntou ele para ela.

-Ótima – respondeu baixo.

-Não parece…

-Mas, estou – esbravejou ela.

-Que isso na sua testa?

-Nada, me deixa em paz, por favor? – ela virou de costas para ele e saiu entrando em sua sala, ele e a mulher trocaram olhares e conversaram, mas, sumiram depois.

Alyson saiu de sua sala e pediu que subíssemos até a sala de vídeo onde nos mostrariam as fotos e assim fizemos. Dentro da sala já, nos sentamos nas cadeiras acolchoadas e ela em uma giratória a nossa frente como da outra vez.

-Eu vou mostrar as fotos dos corpos, caso vocês reconheçam alguém avisem que eu vou parar de passar e perguntar o que sabem – disse ela avoada, tirou os óculos e estava com os olhos vermelhos como quem tivesse acabado de chorar e com um deles um pouco roxo.

Ela começou a passar as fotos e sabíamos que metade delas o Stefan havia causado, mas, não dissemos que conhecíamos nenhuma ela então encerrou os slides e começou com as perguntas.

-Tenho duas perguntas, quem é Klaus e quem é Lexi?Há alguns registros dela na escola e dele em arquivos policiais.

-Lexi é nossa irmã – disse Stefan – E Klaus era um antigo amigo que passou uns tempos por aqui.

-É tem muito o nome dela por aqui – sorriu – Sabe, não deveriam ser amigos desse cara, ele é procurado do FBI.

Alyson estava incrivelmente calma e avoada e parecia estar com dores, o que tinha acontecido com ela hoje?

-Agora me respondam uma coisa onde estavam onde na hora dos assassinatos?

-Eu estava em casa com o Stefan – disse Elena.

-Eu os vi, dessa vez vocês não são suspeitos, Caroline sei que não estava na cidade confirma?

-Sim, estava com o meu pai em Phonix – disse a Barbie.

-Exatamente – disse Alyson – E vocês?

-Eu estava no Grill – disse sínico.

-Não vi você lá

-Pois eu vi você e o legista – afirmei.

-E vocês dois? – questionou confusa para Bonnie e o Tyler;

-Estava nos preparativos do baile de máscaras, qualquer um pode confirmar que eu e Tyler estávamos lá, faz parte do comitê escolar ajudar a organizar essas coisas – disse Bonnie.

-Mas, a Caroline e a Elena fazem parte do comitê também – disse séria.

-É que nós saímos do grupo depois de irmos para a faculdade, Bonnie continuou e Tyler é filho da prefeita por isso ajuda – disse Stefan.

-Entendido, estão liberados – disse ela se levantando.

Ela ficou parada um tempo olhando fixo para algum lugar, levou à mão a cabeça, nós nos olhamos e questionávamos internamente o que estava acontecendo.

-Você está bem? – perguntou Caroline.

Alyson se virou para trás olhou para Caroline confusa como se não soubesse onde estava então seu corpo quente chocou-se contra o chão frio, caiu inanimada quase morta.

-Sem dúvida há algo errado com ela – disse irônico.

[…]

Uma ambulância havia levado Alyson desacordada até o hospital local, Elena, Caroline insistiram em ir com ela, a Chefe dela concordou pelo fato de ela não puder sair do posto, a irmã de Alyson não podia sair da escola com as provas de finais de semestre e o namorado dela tinha ido ver alguns registros em outra cidade e só voltaria em dois dias, talvez fosse isso que ele iria dizer quando ela gritou com ele.

Os paramédicos haviam acomodado ela em um quarto nós estávamos na recepção e não podíamos vê lá ainda porque eles estavam estabilizando o seu quadro, segundo um dos paramédicos ela estava supostamente envenenada.

-Realmente estou preocupada, ela caiu que nem um papel – disse a Caroline.

-Segundo a irmã, ela tem um namorado meio psicótico que vive atrás dela, pelo menos tinha quando morava em NY – disse Elena – Ela contou isso ao Jeremy.

-Ela é uma policial porque aguentaria alguém atrás dela? – questionou a Barbie.

-Ele a deixa com medo, algo que ela esconde – disse – Ele deve chantagear ela por conta disso.

-Como pode ter certeza Damon? – questionou Stefan.

-É fácil irmãozinho, quando se morde alguém mesmo que você não apague a memória a pessoa sente medo de contar e você voltar atrás dela, então aguenta tudo em silêncio – sorri – E além do mais ela só tem a irmã, se ele a ameaça com isso é óbvio que ela vai ceder a qualquer coisa.

-Vejamos quem acordou com o cérebro no modo ligado hoje – disse a Barbie irônica.

-Quer ficar com o seu no modo desligado para sempre? – questionei dando um meio sorriso – Ao menos com isso ela vai ficar no mínimo uma semana afastada dos casos.

De repente antes de qualquer um responder um médico já com cabelos brancos entrou na apertada sala de espera, tinha as mãos nos bolsos e um sorriso que deveria ser tranquilizador.

-Vocês quem vieram com a Sra. Grey? – perguntou com uma voz mansa.

-Sim, somos nós – disse Elena.

-Querem vê-lá? – questionou ele sorrindo.

Concordamos com a cabeça, mesmo que eu não tivesse interessado em saber se estava morta ou viva, só me interessava em saber que ficaria longe do mim por um longo tempo eu entrei também.

Andamos até o quarto onde ela estava Alyson ainda desacordada e com alguns aparelhos a monitorando tinha uma cesso de soro em sua veia, sua cabeça estava um tanto tombada para o lado e sua pele tão pálida que chegava a luminar.

- O que ela tem? – questionou Elena.

- Nós fizemos alguns exames rápidos, tem resíduos por todo seu organismo de uma espécie de tranquilizante – explicou ele.

-Tranquilizante? Mas, como remédios prescritos? – perguntou Stefan.

-Não, tranquilizantes injetados diretamente na veia ou no pescoço que explica o roxo aqui – disse ele apontando para o pequeno roxo no pescoço dela – Não são de hoje, pela quantidade que foi encontrada seja lá o que ela tem feito é de longa duração.

-Ela vai ficar melhor? – perguntou Caroline.

-Não sabemos que hora ela vai acordar ou como vai acordar, o corpo dela está rejeitando os tranquilizantes.

-Vocês sabem se ela já foi abusada? – questionou o médico.

-Por quê? – questionei agora interessado.

-As marcas indicam isso, mordidas, hematomas, cortes e arranhões.

Eles olharam para mim e eu sabia o que queriam dizer, era para eu apagar a mente do velho sobre essa última parte, porque elas iriam querer investigar isso a fundo.

-Ela nunca foi abusada, apenas está se sentindo mal – disse olhando nos olhos deles.

-Ótimo – sorriu ele saindo da sala – Podem ficar o tempo que precisarem.

-Eu acho que ela não vai gostar nada de nos ver aqui quando acordar, só acho – disse irônico.

-Vão para casa, eu e Caroline cuidamos disso – disse Elena.

-Qualquer coisa nos ligue – disse Stefan e então nós dois fomos embora.

POV Elena

Alyson começava a me deixar cada vez mais curiosa algo não se encaixava perfeitamente, porque uma policial seria abusada e mal tratada e não contaria a ninguém.

- Eu acho que ela mais precisa de ajuda do que de nós enganando ela, não sei Elena acho que é errado – disse Caroline.

-Sabe que se vamos cuidar disso não podemos envolver nem o Stefan e nem o Damon – disse.

-Vamos descobrir do nosso jeito – sorriu à loira.

Alyson começou a se remexer na cama, assim que abriu os olhos não notou nossa presença levou à mão a cabeça e reclamou de dor murmurando algum palavrão que eu não havia entendido, olhou para nós duas sentadas na poltrona e ficou confusa.

-Oi, Detive Grey – disse Caroline.

-Primeiro o que eu estou fazendo aqui e segundo porque vocês estão aqui?

-Não se lembra? – perguntei.

-Se quer mesmo saber, eu só me lembro de dormir ontem à noite.

Eu e Caroline nos olhamos, ela precisava de ajuda mesmo que não pedisse.

-O que eu faço aqui? – perguntou rouca.

-Você estava mostrando fotos e fazendo perguntas, quando saia da sala caiu no chão – explicou Caroline.

-E porque vocês estão aqui? – questionou ela em um tom normal, tom que nunca usava quando estávamos na delegacia.

-Sua chefe não podia sair, achamos melhor deixar sua irmã na escola já que está em provas de final de semestre – disse.

-E onde está o Vincent? – perguntou triste, como se estivesse pensando que o Vincent tivesse abandonado ela sozinha aqui.

-Ele teve que ir a outra cidade buscar algumas provas, sua chefe nos disse que ele volta em dois dias – disse Caroline com calma – Ele tentou te dizer, mas, vamos dizer que você mandou ele te deixar em paz.

-Ah, céus – reclamou ela levando a mão aos olhos – O que o médico disse?

-Que você anda tomando tranquilizantes injetáveis – disse.

-Tranquilizantes? – questionou surpresa – Eu mal tomo remédios para dor de cabeça.

-Ele também disse que há indícios de abuso em você Alyson – disse calma.

Ela ficou em silêncio apenas olhou para nós duas, seus olhos ficaram cheio de lágrimas, mas, nenhum ousou cair.

-Isso acontece? – perguntou Caroline.

-Não – respondeu seca.

-Alyson, você achar que somos só suas suspeitas, mas, pode nos dizer se quiser não vamos sair contando para ninguém – disse.

-Vocês tem que esquecer isso – disse limpando o rosto – Não é da conta de vocês.

-Olha – disse Caroline – Sei que não gosta de mim, mas, se não quer contar tudo bem, mas é ruim guardar as coisas só para si.

-Vocês não devem contar para minha irmã – pediu ela.

-Então isso acontece? – perguntei novamente.

-Está fora do meu controle – choramingou – Não digam isso a ninguém, ele me mataria entenderam?

-Como quiser – sorri.

-E eu não tenho nada contra você Caroline – disse ela – Acredite meu trabalho é estressante e vocês me pegaram em um péssimo dia.

- Sem problemas detetive – disse Caroline sorrindo.

-Alyson – sorriu – Podem me chamar de Alyson.

-Viu Alyson, não mordemos – riu Caroline.

-Não, quem morde sou eu – respondeu rindo – Podem avisar a Esthela que estou aqui? Eu… perdi meu celular acho.

-Claro, eu aviso – sorri.

-Porque já que estamos aqui não me contam a verdade sobre os assassinatos – falou curiosa.

-Duas coisas, primeiro não fomos nós e segundo quer um conselho? Para de procurar antes que seja tarde – disse Caroline.

-O que quer dizer com isso? – questionou confusa.

-Sei que não vai confiar em nós duas, mas, se gosta da sua vida como é, por favor, Alyson para de procurar aqui em Falls – disse.

-É vocês são legais – sorriu – Mas, sabem que isso só me deixou mais curiosa né?

-Deveríamos ter dito para procurar – riu Caroline.

-Nós temos que ir, eu aviso a Esthela – disse sorrindo.

-Meninas – perguntou ela quando nós já estávamos na porta – Tenho o silêncio de vocês?

-Claro – concordamos.


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Notas finais do capítulo

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