A Teimosia De Yatogami Kuroh escrita por Nekoclair


Capítulo 4
4. Agitação


Notas iniciais do capítulo

Olá!!
Eu sei que sumir, mas eu nunca iria abandonar vocês!! De forma alguma!! :3 Até porque eu amo escrever esta fanfic~
Bem, eu andei meio ocupada por causa da facul, espero que não estejam por demais zangados... ^^' Espero também não ter perdido todos os leitores que tive tanto trabalho em arrumar.
Bem, é isso.
Espero que gostem.
Boa leitura!



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O céu acima de mim já se encontra quase que totalmente escurecido, de forma que seu tom beira um forte e opaco azul petróleo. As únicas luzes há esta hora são as dos postes da rua - ou as dos que funcionam, no caso - e as das estrelas que brilham tímidas naquela imensidão tão ameaçadora. Sendo agora aproximadamente sete horas, fim de tarde e começo da noite, o vento frio começa enfim a se mostrar presente e determinado.

Com certeza uma noite fria viria para nos atormentar...

Suspiro, coçando minha face de feições cansadas. “Uma tarde perdida”, era o que martelava em meus pensamentos já há um tempo considerável. Um dia inteiro desperdiçado com inutilidades, este que deveria ter sido dedicado exclusivamente ao conserto da aeronave.

Mas não foi minha a culpa! O que eu poderia fazer?

Depois de encontrar-me com Yashiro, naquele salão tão singular, eu realmente decidira voltar ao terreno e às minhas obrigações! Era esse o meu plano e intenção inicial! Entretanto, quando dei por mim, já havia sido tomado por pensamentos tão densos e distrativos, que acabei indo parar à quilômetros - Quilômetros! - de meu destino original.

Dúvidas, opiniões, suposições e medos invadiram minha mente de forma a possuir minha mente por completo. Não havia lugar para qualquer outra coisa senão tais pensamentos, que, claro, em sua grande maioria, estavam diretamente relacionados ao jovem que eu havia acabado de encontrar-me com.

E quando eu enfim virava meus calcanhares ao sentido correto, percebendo o quanto eu havia desviado de meu caminho original e culpando-me mentalmente por meu descuido e falta de atenção, outra questão me invadiu os pensamentos, e de forma ainda mais pertinente que qualquer outra anterior. E,, pesar de minha insistência em simplesmente ignorar tais perturbações em minha linha de raciocínio normalmente tão serena, não fui capaz de me livrar de tal dúvida.

Aquele salão, aparentemente aleatório, seria de alguma significância? Eu poderia ver Shiro novamente se o procurasse por lá?

Tal questão fez-me paralisar, no meio da rua. Mirei o relógio do celular: era entre três e quatro da tarde àquele horário. Julgando-o razoavelmente cedo, decidi que ir mais uma vez ao estabelecimento onde o encontro ocorrera, algumas poucas horas antes, não me traria nenhum mal, e seria bom, inclusive, certificar-me de sua localização exata.

Então, movido por esse novo objetivo, tomei um novo destino. Caminhei por horas e horas, e a minha paciência decrescia a cada passo que eu dava para o sentido errado. Um estranho nervosismo e impaciência dominaram-me por tempo excessivo, e meus pés caminhavam com certa brutalidade para com o concreto já tão judiado da calçada. Por que diabos eu não encontrava o caminho?!

Sim, por incrível que possa parecer, eu já não mais lembrava que rumo tomar para alcançar o prédio desejado! Eu era incapaz de me recordar de sua exata localização! Consequentemente, apenas o encontrei depois de muito esforço e caminhada, e também um consideravelmente longo período de tempo. Mas, ainda assim, no momento em que meus olhos decaíram sobre o prédio conhecido, imediatamente todo meu cansaço fora transformado em euforia.

E então, depois de me certificar de que eu não mais esqueceria como alcançar o local, tomei novamente o terreno baldio como destino, caminhando sob o céuaquarelado, cujos tons variavam do vermelho ardente ao roxo caótico. As cores se fundiam, e, lentamente, tomavam o local que antes pertencia somente ao anil.

Foi então mais uma hora de caminhada, somado ao tempo que levei em uma modesta padaria, onde comprei algumas baguetes já consideravelmente endurecidas, até que eu alcançasse as proximidades do terreno. Agora, caminho pelas redondezas já me muito conhecidas, com os passos um tanto apressados por causa da pouca distância restante para com meu destino final.

E, quando enfim sou capaz de enxergar o chão familiar de terra batida, meus pés se apressam ainda mais. O guarda-chuva vermelho caminha grudado ao meu corpo, como em todo o resto do percurso, balançando de acordo com o movimento de meu corpo.

Atravesso toda a extensão do terreno até parar diante da barraca. Lembro-me então de Neko, e, consequentemente, de nossa briga pela manhã. Eu realmente a tratara mal, e eu reconhecia minha culpa. E, para piorar, gritei com ela sem qualquer razão. No fim, era ela quem estava certa. Shiro havia realmente voltado...

Levo a mão à cabeça, sentindo-me desconcertado de certa forma. Entretanto, agora não é o melhor momento para eu me sentir afetado por meus arrependimentos. Além de que, a jovem nunca fora do tipo que guardar mágoas, pelo menos não quanto à questões sérias. Não havia realmente um porquê de eu me preocupar tanto.

Suspiro, profundamente, aguardando as batidas em meu peito se acalmarem. Prossigo somente quando eu já me sentia realmente apto a encará-la.

Adentro pela porta de tecido, com o pequeno saco de pão firmemente seguro em uma das mãos e o guarda-chuva noutra, enquanto falo o típico, e um tanto desanimado, “Tadaima.”. A ausência da típica resposta por parte da strain confunde-me inicialmente, sendo-me instantaneamente estranhada.

Rodo os olhos pela barraca silenciosa, iluminada apenas pela fraca luz amarelada de uma pequena lamparina, disposta esta em uma mesa ao canto e perto da porta.

– Neko?... – chamo-a, enquanto adentro mais alguns passos.

Apesar da existência de certa iluminação, esta não é capaz de iluminar o local tão bem como deveria, de forma que grande parte da barraca encontra-se mergulhada em penumbras. E é por estas penumbras que eu fixava agora o meu olhar, a procura da jovem, com certa ansiedade me perturbando.

Silencio-me. Meus olhos acinzentados mantêm-se caídos sob a jovem albina recém-localizada, que, sentada de forma desajeitada numa estreita cadeira, dorme com feições impassíveis, mas que me transmitem certa tranquilidade. Ela ressona baixo e seu peito sobe e desce em um ritmo constante.

Permaneço na entrada, estático, simplesmente a olhando dormir. Um sorriso discreto surge em minha face momentaneamente, enquanto em enfim me punha a caminhar novamente, guardando o guarda-chuva em seu devido lugar e pousando o saco de pão sob a mesa. Levo uma de minhas mãos aos meus próprios cabelos, bagunçando-os, enquanto eu voltava a fitar a jovem.

– Aí não é um bom lugar para de se dormir, Neko... – murmuro a mim mesmo, enquanto aproximo-me da jovem, com passos sutis para evitar que eu desnecessariamente a acordasse.

Passo meus braços pelas suas costas e pernas, agarrando-a e a levantando. Meus gestos são sutis, apesar de que, ainda assim, nem tanto quanto eu gostaria; mas ao menos ela não acordara. Devia estar realmente bem cansada...

Aproximo-me do canto da barraca e a deito num dos futons lá estendidos, cobrindo-a em seguida com um fino cobertor, para que ela não se resfriasse por culpa do frio que a noite prometia.

Permaneço agachado ao seu lado por mais alguns instantes, simplesmente observando sua face de pele claríssima. Ela se remexe, mas não acorda. Seus lábios se movem e um sussurro baixo e tristonho ecoa pela barraca.

– Shiro...

Meu peito se aperta. As feições na face da strain tornam-se, de repente, sofridas. O nome de nosso mestre fora pronunciado de forma tão entristecida, deixando evidente toda a saudade e solidão que abatiam a garota.

Também me entristeço e certa confusão me domina repentinamente. Eu não fazia mal em esconder meu encontro com Shiro, fazia? Quero dizer... Ela se descontrolaria, estou certo disso! Ela largaria tudo que temos aqui para ir a sua procura, e não é isso que o nosso mestre deseja. Ele quer que eu cuide da Neko até ele voltar. Ele ainda tem assuntos pendentes a resolver. Devemos simplesmente esperá-lo... Mesmo que isso doa, nos entristeça e nos traga incontáveis sentimentos indesejados à tona, é o que devemos fazer por enquanto... Mesmo que essa também não seja minha vontade, agora não é a melhor hora para nos mostrarmos desobedientes. Não agora que ele havia enfim dado às caras...

Sinto meu peito pesado, mas decido por ignorar tal ocorrência. Não havia motivos para eu me sentir assim afinal. Levo minha mão à face da garota, acariciando uma de suas bochechas, com gestos leves e delicados. Eu a encaro, meus olhos ainda um tanto opacos pela tristeza e sentimento de culpa que impulsivamente me afetam.

– Ele não vai demorar muito mais. O Shiro vai voltar para nós bem em breve. – digo, num sussurro baixo – Então não se preocupe, e não fique triste dessa forma. Você acha que ele gostaria de te ver assim?

Depois de pronunciar essas palavras, mesmo que elas não tivessem realmente sido ouvidas, ponho-me novamente em pé. Aproximo-me da mesa, pegando uma das baguetes, e saio novamente para o exterior, deixando a jovem adormecida para trás.

Não é como se eu tivesse uma relação perfeita com ela, mas somos companheiros de clã e deveríamos, minimamente, nos darmos bem e permanecer unidos. No inicio, inclusive, nós discutíamos bastante, mas, com o passar dos dias, meses e anos, fomos percebendo que não tínhamos escolha senão aceitarmos os defeitos um do outro. Desde então, nossa convivência melhorou consideravelmente. Ergo o olhar acinzentado ao alto, enquanto terminava com a baquete, dando uma última mordida.

O céu escurecido possui somente o brilho de algumas estrelas aventureiras, pois é noite de Lua Nova. Ainda assim, uma louca necessidade de dar uma olhada no Himmelreich me aflige. Além de que, eu ainda tinha que decidir em que partes em trabalharia no dia seguinte.

Caminho até a máquina quase que totalmente reconstruída, pousando uma das mãos em sua superfície, que queima de tão fria. Um sorriso inconsciente toma-me os lábios e, por longos minutos, simplesmente permaneço estático, encarando-a. Era reconfortante perceber que tudo estava começando a dar certo... E, da próxima vez que eu ver o mestre Yashiro, não posso me esquecer de perguntá-lo sobre o piso do deck.

Meus pés abandonam o repouso, praticamente caminhando sozinhos, enquanto meus olhos continuam presos à enorme aeronave diante de mim. Eu a circundava, a fim de olhar o seu todo, mesmo que eu não visse grande coisa por causa da noite ser tão sombria. Apesar de que, certamente, meus olhos não demorariam muito a se acostumar à falta de luz...

Quando eu já havia enfim circundado a máquina mais de uma vez, estacionei, soltando um alto bocejo. Espreguiço-me, sentindo os músculos de meu próprio corpo um tanto rígidos por conta do cansaço. Fora um dia longo, certamente...

Rodo os meus olhos pelo local, averiguando-o, enquanto eu me preparava para retornar a barraca e enfim descansar. Entretanto, sobressalto-me antes disso, tendo meus movimentos e intenções paralisados instantaneamente. Forço minha vista em direção a um sutil vulto localizado à alguns metros de mim, certa agitação me possuindo mais e mais,  gradativamente.

Primeiro cogito a hipótese de ser Shiro, o que me anima de princípio. Entretanto, não haveria um porquê para o jovem vir a nós de forma tão sorrateira, ocultando inclusive sua presença. Além disso, eu acabei de vê-lo e ele sempre arruma formas mais surpreendentes de aparecer. Simplesmente se ocultar nas sombras me parecia, na verdade, algo que o nosso Rei nunca sequer cogitaria fazer. Afinal, ele pertencia à luz, e somente à ela.

Seria então algum morador da periferia? O que desejariam conosco? Nossas peças, dinheiro...? Não. Também não é um simples ladrão. Simples ladrões não são capazes de se ocultarem tão bem.

Afinal, a presença daquela pessoa me passou despercebida por tempo considerável...

Estreito o olhar, fixando-o na figura que permanecia imóvel. Agarro o cabo da Kotowari com força e ponho-me a acelerar, sorrateiramente, pelas trevas do local. O ser aparentemente notara meu movimento, mas não reage de forma alguma. Ele segue meus velozes e ágeis movimentos com o rosto, mas, exceto por isso, não se move de nenhuma outra forma.

Se notar a minha presença eu já considerava um fato surpreendente, seguir-me com os olhos tão facilmente era mais incrível ainda, sobretudo naquela escuridão. Com certeza não é um oponente qualquer...

Meus passos velozes permitiram-me que, em poucos segundos, eu alcançasse o intruso, surgindo por suas costas e posicionando a lâmina de minha espada diante de seu pescoço. Ele não me encara, mas acredito que isso seja por pura vontade sua. Eu estou certo de que ele vira cada um de meus passos...

Eu o havia encurralado, ou era isso o que eu queria acreditar.

– Quanta cordialidade, Yatogami Kuroh...

Essa voz...

Abaixo a espada, apesar de que não de imediato, surpreso com o ser que se encontrava diante de mim. Meus olhos, agora mais próximos de meu alvo, além de já melhor acostumados à escuridão, encaram o casaco azulado daquele que se mantém postado em minha frente, ainda imóvel e, aparentemente, nada preocupado.

Suspiro, meu cansaço transparecendo neste.

– O que o quarto rei, Munakata Reisi, faz aqui à uma hora dessas?

– Apenas uma visitinha. – ele se vira, encarando-me com as típicas feições repletas de um desagradável sentimento de superioridade. Ele sorri levemente, confiante.

– Espero que não tenha nenhuma intenção ruim para conosco. – digo, num tom de voz firme.

– Apenas vim ver o Himmelreich, nada mais. – ele desvia o olhar à máquinas, metros adiantes e ocultada pelas trevas no local.

– E, como já deve ter visto, estamos próximos de terminá-lo. – respondo, meu tom de voz cada vez mais firme e os olhos ainda presos na figura cuja presença, claramente, me incomoda.

– É, estão... – ele responde, sem grande emoção, enquanto deixa a máquina de lado e volta seus olhos violetas novamente a mim.

Estreito os olhos, encarando a figura que permanece despreocupada e sorrindo confiante. Essa pessoa me irrita, e muito, de certa forma. E o fato dele ter desejado simplesmente se livrar da aeronave é apenas um dos motivos.

Munakata Reisi é um homem de cabelos azuis escuros, um fortíssimo rei e, de certa forma, uma pessoa honrosa. Possui todos do Scepter 4 como vassalos e seu poder não pode ser, de forma alguma, questionado. Sua influência é considerável e está sempre trabalhando para manter a ordem na cidade, impedindo um possível, mas improvável, retorno da HONRA - organização anteriormente formada pelos membros, agora mais dispersos, do clã vermelho.

Entretanto, ele é, além de tudo, uma pessoa um tanto que orgulhosa, e é justamente isso o que me irrita tanto. Esse olhar repleto de uma superioridade questionável é meu maior foco de raiva e desgosto.

– Você me parece mais velho. – digo, simplesmente.

– Bem, passaram-se três anos desde que nos vimos cara a cara pela última vez, não é? O tempo passa e as pessoas envelhecem. Então... – ele dá uma pausa, encarando-me com os olhos um tanto mais sérios – Por que você não mudou nada?

Seu pronunciamento me surpreende, deixando-me pensativo e um tanto inquieto internamente. Não que eu não tivesse notado tal fato até então, mas eu evitava ao máximo pensar sobre ele. Havia certamente algo estranho ocorrendo comigo e com Neko, e eu possuía inclusive algumas hipóteses; hipóteses essas compartilhadas por todos que conheciam a curiosa imortalidade de Adolf K. Weismann.

– Talvez essa seja uma qualidade do clã Prata, quem sabe... Talvez Weismann tenha passado a maldição dele para vocês. – o azulado diz, um sorriso falso estampado na face.

Meu olhar se estreita e rapidamente empunho a Kotowari, posicionando-a bem abaixo do queixo do Rei Azul, que agora me encara impassível. Eu sinto certa raiva possuir-me mais e mais, de forma impulsiva e incontrolável.

– O que foi? É assim tão difícil aceitar que está preso numa maldição? Você verá todos morrerem ao seu redor, e continuará vivendo por Deus sabe quanto tempo. – ele diz, ainda sério.

– Como se eu me importasse. – eu falo, o tom ríspido e direto – Simplesmente não permitirei que fale o nome de meu mestre num tom tão cheio de menosprezo.

– Não se preocupe, afinal eu respeito o Primeiro Rei. – ele pronuncia, enquanto desvia os olhos de mim momentaneamente. – Mas poderia abaixar sua arma? Não posso garantir que minha acompanhante não decidirá interferir a qualquer momento.

Desvio os olhos, mirando o local indicado pelos olhos de Munakata Reisi. Uma jovem loira, de um corpo avantajado, posiciona-se com a espada em prontidão. Seus olhos encaram-me com uma densidade perigosa.

–... Certamente. – digo, enquanto volto a fitá-lo, recolhendo a Kotowari – Seria bom evitarmos combates desnecessários.

– Acho que está se tornando uma pessoa mais sagaz, meu caro cão.

– Eu simplesmente não desejo acordar a Neko. – replico, ríspido.

– Certo...

O sujeito diante de mim suspira, alto e um tanto cansado também. Permanece em silêncio por um tempo e então volta a se pronunciar.

– Bem, você sabe por que eu vim aqui realmente, não sabe?

– Como eu haveria de saber? – digo, de pronto.

Ele estreita o olhar, me olhando desagradado e não muito crente de minha resposta.

– Adolf K. Weismann, ou Isana Yashiro se preferir, você o viu recentemente?

– Do que isso importa? – eu digo, mantendo-me firme. Seu olhar não me intimida nem um pouco.

Ele se cala por alguns instantes, aparentemente pensativo sobre a resposta que daria, pensando provavelmente em suas consequências. Eu simplesmente o aguardo, um tanto ansioso e curioso, apesar de não demonstrar nenhuma das emoções.

– Ele tem se metido em uns assuntos que não é de meu agrado. Ele está querendo intervir em algo que não me favoreceria nem um pouco. – ele responde, simplesmente, com um olhar um tanto rancoroso.

Tais palavras surpreendem-me, e dessa vez não fui capaz de ocultar tal emoção. Entretanto, o Rei diante de mim de forma alguma reage, apenas continua a encara-me, aguardando a minha resposta. Porém, eu encontro-me por demais aflito para raciocinar da forma que eu desejaria, sendo assim incapaz de respondê-lo de alguma forma.

Eu havia sido mais uma vez arrastado às profundezas de minha própria mente, pelas insistentes preocupações que, até bem recentemente, me atormentavam constantemente.

No que diabos Shiro havia se envolvido desta vez?...

Minha mente se embranquece, mesmo que apenas por um momento. Meu corpo se encontra pesado, principalmente na região do peito.

Ele não teria se metido em nada perigo, teria?

Ele não teria me mandado esperar por não desejar ter eu e Neko envolvidos, teria?

E, mais uma vez, nada parecia ser fácil. Eu sentia que não havia, na verdade, prosseguido de forma alguma. Sentia que eu continuava estagnado, da mesma forma que antes, e com as mesmas preocupações e impaciências...


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Notas finais do capítulo

Obrigada aos que leram até o final.
E eu sei, esse capítulo foi pura enrolação. Tanta demora para um capítulo onde só tem introspecção, sei como é... xD Porém é necessário, acreditem!! Além de que, eu não gosto de correr na estória. :3 Acho que essa fic ficará um tanto maior do que eu planejava justamente por isso...
Bem, espero que continuem acompanhando!!
E eu sei que não teve Shiro neste capítulo... Podem me xingar mandando um review! Também podem me elogiar mandando review! E podem me criticar, dar sugestões, palpites... Bem, mandem um review!! Me alegraria muito. :3
Amo vocês meus leitores lindos, até vocês que não se revelam e permanecem nas sombras~
BJJS e até uma próxima!! ♥



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