The New Harry Potter escrita por matheuscardim


Capítulo 2
Os Weasley


Notas iniciais do capítulo

Para meu segundo capítulo com algumas surpresas. HAHSASUA. Espero que tenham gostado (:



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– Acorda! - grita a mãe de Matheus. - Acorda filho, venha para o café da manhã. - ela dizia, batendo na porta do seu quarto e o chamando.
Bem, sua mãe tinha uma altura normal para mulheres. Seus olhos eram castanhos meio claros e às vezes ficavam escuros, seu cabalo iam até as costas e seu nome era Simone. Matheus era bem alto, e bastante magro, seus olhos eram castanho-escuros e seu cabelo era curto e era a coisa em que ele mais odiava em seu corpo. Matheus, depois de uma boa e longa noite de sono e de muitos sonhos com a grande Hogwarts, acordara para o café da manha. O menino que não era de acordar cedo na mesma hora levantou-se da cama, foi até o banheiro escovar seus dentes e desceu para o café da manhã.
Quando desceu se surpreendeu quando viu a mesa do café cheio de coisas deliciosas, ele nem conseguiu acreditar no que vira, tinha tudo o que ele gostava de comer naquela mesa, desde omeletes até pão doce. Matheus nunca viu sua mesa do café da manhã assim, se surpreendeu completamente.

– Hm... - murmurou Matheus.- Nossa, mãe. Que delicia de café da manhã, o que deu em você hoje para fazer isso tudo?
– Hoje vai ser um dia muito especial para você filho! E muito agitado, você vai precisar comer bastante! - exclamou a mãe de Matheus.
– Por que, mãe? - ele perguntou.
– Porque hoje você vai conhecer os Wesley, e irá se surpreender com o que irá ver.
– Mas quem são esses Wesley mãe? - Matheus perguntou, sentando-se à mesa.
– Os Wesley são da família de seu pai, e eles nunca te viram, só quando era bem pequeno e isto faz muito tempo, muito tempo mesmo. Contei a eles que você recebeu a carta de Hogwarts e irá para a escola, e sua tia Molly se surpreendeu e ficou muito feliz, se esbanjou de felicidade e queria muito que você fosse lá conhecer ela e seus filhos, que são muitos. Você irá adorar aquela casa, e uma casa totalmente bruxa. Lá eles não precisam lavar, passar, arrumar, varrer, pois tudo isso quem faz é a magia, são os feitiços, ou seja eles acabam tendo menos trabalho do que nós. Mas a única diferença é que eles tem algo a mais para se preocupar. Por isso não compensa muito.
– Mas com o que eles precisam se preocupar, mãe? Eles são bruxos, não precisam lavar, passar, arrumar, limpar, só precisam ir no banheiro fazer suas necessidades! E... Deixa quieto! - disse Matheus.
– Você que pensa, querido. Um bruxo também tem suas responsabilidades, e acredite, são muitas.
– Ok, então. Em breve verei! - ele disse risonho.
Matheus estava cheio de fome, estava faminto. Era o que esperar depois de uma longa e boa noite de sono. Mas agora ele não conseguia tirar uma coisa de sua cabeça... Como eram os Wesley? Se eram bruxos, bem... Eles deviam ser estranhos, não? Será que são um pouco malucos? Com um parafuso a menos?
– Será que eles vão me ensinar alguns feitiços legais? - Matheus perguntou a si mesmo. – Nossa eu não estão conseguindo acreditar estou tão feliz, quero chegar logo na casa dos Wesley!
Tinha tanta coisa para comer que o menino não sabia nem por onde começar.
"Bem, que tal comer tudo de uma vez só?" - pensou o garoto. "- Mas acho que isso não iria dar muito certo."

Matheus então separou em números o que ele mais gostava para o que ele menos gostava em ordem do menor para o maior, sendo que o número 1 era o que ele mais gostava de tudo que estava naquela mesa gigantesca.
– Hm... Por onde começar? Agora, qual escolher? Estou em uma tremenda dúvida, eu amo tudo isso daqui, que dificuldade, não vou conseguir escolher. - murmurou garoto fazendo uma cara triste.

– O que aconteceu, filho? Está sem fome? Não comeu nada até agora! - perguntou Simone ao menino.
– Nada, mãe. Só não sei o que comer. É muita coisa, nossa. Todos os dias reclamava por não ter o que comer no café da manhã, e agora reclamo porque é tanta coisa e não sei o que escolher. – Está vendo, filho? Como nós nunca devemos reclamar do que temos? De nossa comida? Ontem você escolhia o menos pior para comer e hoje você escolhe o melhor. E é melhor você se apressar, porque já está quase na hora de te deixar na casa dos Wesley.
"Pronto!" - disse a si mesmo o garoto. "Já sei o que começar a comer!"
O menino desesperadamente pegou sua omelete e colocou em sua boca, apreciando cada pedaço e cada cebola que tinha dentro daquela deliciosa omelete. Parecia que tudo estava acontecendo em câmera lenta!
–Hm... Que delicia está essa omelete, nossa está saborosa. A melhor, sem dúvidas, que comi até hoje! - disse o menino.
– Temos que ir agora filho, estamos atrasados, não temos mais tempo a perder. Os Wesley estão nos esperando, e vai por mim, eles não gostam de atrasos...
Simone disse, levantando-se da mesa e arrumando suas coisas para irem. Matheus logo terminou de comer e acompanhou a mãe, ansioso.


–Pronto. Chegamos, filho. - disse Simone.
– É aqui mesmo mãe? Aqui só tem mato! E um lago bem pertinho daqui... Nossa, não acredito no lugar em que parei! - disse Matheus decepcionado.
Realmente, ele esperava mais do lugar.
–Matheus, eu não acredito no que disse... Você não está vendo a casa, olhe só para sua frente, está cego? É realmente preciso comprar um óculos para você. - sua mãe disse surpresa.
Matheus quando olhara para frente se deparou com a grande beleza da casa. Ele ficou de boca aberta e não sabia o que falar, ele só conseguiu pensar naquele momento em uma coisa: a casa era espetacular.

A casa dos Wesley se parecia ser uma “toca”. Para Matheus parecia ser uma casa bem legal. O menino rapidamente saiu do carro de sua mãe e junto pegou suas malas. Não eram bem malas, eram pequenas, o garoto não tinha lá muitas coisas, e então só levou para lá o necessário.
Matheus ficou com muito medo, porque ele não sabia nada, exatamente nada sobre o mundo bruxo. Como a família Wesley era uma família bruxa, ele se sentiu meio envergonhado de passar alguns dias lá, pois não sabia o que eles conversavam durante o jantar, vai que era algo sobre esse mundo mágico e pedissem para Matheus falar alguma coisa. E se eles começassem a rir da cara dele por ele não saber de nada?
Bem, era um risco que o menino teria que levar. Mas e se eles fossem legais? Maneiros? E se eles forem tirar todas as dúvidas do menino e ajudar ele em tudo que precisasse? Matheus não pensou duas vezes quando disse a sua mãe:

– Mãe eu acho que não quero ficar aqui. - ele disse, de repente temeroso.
– Por que, filho? Não gostou da casa, está com medo? Eu pensei que você iria ficar muito animado com a ideia de conhecê-los. - respondeu sua mãe.
–É porque eu estou realmente com muito medo, sabe? Porque eu não sei nada sobre o mundo magico. E se eles me perguntarem alguma coisa? Eu não irei saber responder nada!
Simone suspirou, logo sorrindo levemente para o garoto.
– Não precisa ter medo deles, filho. Eles vão te ajudar em tudo, tirar todas as suas duvidas sobre esse mundo dos bruxos. Não tem o que temer! Eles são ótimas pessoas, são muito legais. Você vai adora-los e se eles perguntarem alguma coisa para você responda com sinceridade. Nunca invente ser algo para alguém, aquilo que você não é, só para ter novos amigos e entrar naquele grupo, porque nós somos quem somos e isso ninguém vai mudar. Isto é um fato, entende? Então quando entrar por aquela porta, mantenha a cabeça erguida e seja você mesmo, porque você vale muito.
Naquele momento Matheus sorriu para sua mãe, e a abraçou bem forte como nunca tivesse abraçado antes, e os dois sorriram como nunca quase chorando.

– Até que enfim chegaram! Nossa, quanta demora! - disse Molly toda feliz e sorridente para Matheus e Simone.
– Oi, Molly! Quanto tempo, nossa! Precisamos colocar o papo em dia, estou com muitas saudades! - disse Simone a Molly, esbanjando felicidade.
– Claro que sim! - disse Molly. - É so marcar um dia que eu irei a sua casa.
–Então eu irei marcar sim, e vê se desta vez você não falta, ok? - Simone disse.
Ambas riram.
–Eu não irei faltar, pode deixar. - logo o olhar de Molly cravou em Matheus. - E você é o Matheus, né? Nossa, como você cresceu! Da última vez que eu te vi você era tão pequenininho, era ainda um bebê e sorria atoa, era tão fofo e pelo jeito você não mudou nadinha. - disse Molly toda sorridente para Matheus.
O garoto riu.

Molly, pelo o que Matheus tinha visto, era uma pessoa maravilhosa. Ela era bem legal, sorria a toa, ria, tinha uma voz que acalmava a sua alma. Ela tinha cabelos ruivos, tinha o mesmo tamanho que a mãe de Matheus e tinha algumas sardas no rosto, mais nada que a impedia de ser uma pessoa incrível.
– Hey, estão esperando o que para entrarem? Entrem logo! Daqui a pouco eu irei servir o almoço. - Molly disse, ajudando-os com as bolsas de Matheus.
– Não posso. - disse Simone. - Eu tenho que ir, Molly! Mas depois a gente se fala, ok? Cuida do Matheus para mim? Ele precisa de algumas ajudas. - Simone pediu.
–Claro que cuidarei, pode deixar isto comigo. Ele está em boas mãos! E quanto às ajudas, Rony poderá ajudá-lo no que for, que acho que é sobre magia, não? - Molly perguntou.
– É sim, sobre isso mesmo. - disse Matheus.
Logo Matheus se despediu de sua mãe, que o abraçou apertadamente. Matheus até sentiu falta de ar.
–Filho, acho que não irei te ver mais... Acho que só iremos nos ver ano que vem. Mas não se preocupe, a Molly está ai, todos estão ai, eles são pessoas muito boas e irão cuidar muito bem de você, tudo bem? Não tenha medo, fique firme. E me prometa uma coisa, nunca se curve para o lado do mau! Nunca! E além de tudo, nunca finja ser algo que você não e você vai começar a conhecer gente nova, gente diferente, algumas serão muito estranhas e tome cuidado com estas pessoas. Você é um menino bom e não tem nada a perder, olhe bem para quem você irá fazer suas amizades. Tome cuidado, muito cuidado. - disse Simone quase chorando, com algumas lagrimas em seus olhos.

– Tudo bem, mãe. Eu terei muito cuidado, não precisa se preocupar. A tia Molly cuidará muito bem de mim. Eu te amo, mãe. E me desculpa por tudo, eu sei que fui injusto, me desculpe. - Disse Matheus, já chorando.
–Também te amo, filho! Tchau Molly, cuide bem do meu menino!
Naquele momento, Matheus começou a chorar e chorar, ele não iria ver sua mãe mais naquele ano, só ano que vem quando chegar as férias, como que alguém pode ficar tanto tempo longe de sua mãe? Matheus teve uma grande sensação que nunca mais iria vê-la. Simone entrou no carro e foi embora, depois de um último abraço e de dar um tchau com as mãos para Matheus e Molly.
– Bem, vamos entrar, Matheus? Acho que você vai gostar da casa, não se assuste, é bem diferente com o que você é acostumado a ver no seu dia a dia, mas acho que você vai gostar! - disse Molly à Matheus.
– Claro, tia. Estou bem ansioso para conhecer os outros, e entrar nesta casa, quando olhei para ela fiquei de boca aberta, achei ela incrível. - disse Matheus.

Pronto, Matheus entrou na casa dos seus tios, e bem, ele ficou totalmente assustado com o que viu, era tudo diferente do que ele via no seu dia a dia. Ele ficou todo feliz e achou a casa incrível, era diferente de tudo que viu em toda sua vida. Os pratos flutuavam pela cozinha sendo limpados por esponjas e águas que também flutuavam em cima da pia, a vassoura parecia que até tinha pernas e saia andando varrendo e limpando toda a casa. Tudo ali era movido a magia, Matheus teve seu primeiro contato com a magia e sim, estava muito feliz. Feliz como nunca esteve antes, estava ansioso para conhecer seus primos, que pelo que sua mãe dissera era muitos! Estavam todos na sala vendo TV quando sua tia Molly os apresentou.
– Matheus estes são, Percy, Jorge, Fred, Rony e Gina, seus primos.
– Oi, eu sou o Rony.
– Oi, eu sou o Percy.
– Oi, eu sou o Jorge.
– Oi, eu sou o Fred.
– Oi, Matheus! Eu sou a Gina, muito prazer.
– Matheus, fique aqui na sala com eles que eu já volto! Preciso terminar de fazer algumas coisas lá em cima. - disse Molly bem animada.
– Tudo bem, Molly. Pode deixar. - disse Matheus.

Matheus ficou feliz por conhecer todos os seus primos, e nossa de uma vez só? Eles tinham cara que eram bem legais, muito legais mesmo, principalmente o Fred e o Jorge pelo que Matheus vira, eles eram gêmeos e tinham cara de malucos... Rony tinha a mesma idade que Matheus tinha, mais ou menos o mesmo tamanho. E Rony tinha cabelos ruivos, olhos um pouco claros e tinha bastante sardas no rosto. Já Percy, ele tinha uma cara de sério, mas por dentro dava para ver que ele era gente muito boa, tinha cabelos ruivos também, era branquelo, era alto, e tinha poucas sardas no rosto. Já Fred e Jorge, eles eram idênticos, tinham quase a mesma voz, tinham o mesmo tamanho e o mesmo jeito de falar, falavam as mesmas coisas, tinham algumas sardas e eram muito branquelos, eles sim eram irmãos gêmeos e de verdade, eram iguais em tudo, absolutamente em tudo. Já Gina era a caçula dentre os irmãos. Ela era pequena, tinha longos cabelos ruivos, era bem branquinha, tinha olhos bem claros e eram lindos, e tinha pouquíssimas sardas no rosto.

–Oi, Matheus! E ai? Animado para ir para Hogwarts? Lá é bem legal, você vai adorar tudo, tirando a parte que você tem que dormir um pouco cedo e que também tem algumas pessoas que digamos assim não são legais. – disse Jorge.
– Quer feijãozinho, Matheus? Olha, não se preocupe, eles são coloridos sim, e tome cuidado na hora de comer, cada um tem um sabor diferente, você pode pegar e comer um que pode ter gosto de vômito, ainda bem que isso nunca aconteceu comigo, acho que aqui só aconteceu com o Rony, acho que é porque ele ama esses doces, e sempre pega escondido lá na cozinha, aí acaba recebendo esse tipo de sabor, mas ele nunca aprende, infelizmente! - disse Percy sorrindo e pegando um dos doces, comendo-o em seguida. - Haaaa, que nojo! Nossa, esse foi o pior que comi, tem sabor de xixi de rato! Eca, que nojo... Acho que nunca irei comer esses feijãozinho novamente. - disse Percy com a maior cara de nojo.
Percy, na mesma hora, foi limpar sua boca e beber bastante água para ver se saía o gosto horrível de sua boca.
– Está vendo? - disse Rony. - Tá vendo no que dá falar dos outros? Toma agora Percy! - Rony dizia, em meio a risadas.
–Hey, não fala assim com ele! - Gina reclamou. - Coitado, deve ser horrível comer um feijãozinho com este gosto!
Matheus riu e muito do que Rony tinha falado para Percy.
– Oi, Rony. Tudo bem? - perguntou Matheus.
– Tudo sim, Matheus. - respondeu Rony.
– Quer um feijãozinho?
– Acho que sim...Vou provar, espero que não venha um com gosto de vômito.
Matheus na mesma hora pegou um feijãozinho só para matar a curiosidade e ver se era mesmo verdade aquilo dos sabores, Matheus colocou o feijãozinho lentamente em sua boca... E fez uma cara não muito ruim para Rony e disse:
– Sabor de Maracujá, minha fruta preferida!


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Notas finais do capítulo

E Ai gostaram? está vindo muitas surpresas por ai espero Reviws *-*