Sundelly Sun escrita por caroldaa


Capítulo 54
30 de setembro - Voltando pra casa




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Eu voltei pra casa chateada com o que tinha acontecido. E pelas cara das meninas, acho que as coisas também não deram certo pra elas.

- E aí, eles não vão? – perguntei curiosa.

- O Seth não sabe, diz que tem que falar com a mãe, e ainda tem a chata da Leah por perto pra impedir, - Ray falou choramingando – não sei se ele vai.

- O Embry não falou nada. – Reissy falou com desdém, mas no fundo era notável o seu desapontamento – Mas se ele não me der uma resposta até hoje, eu termino tudo.

- Termina tudo? Pra que ser tão radical assim? – minha mãe perguntava enquanto dirigia.

- Eu não sei o que eu faço. Eu o amo demais pra continuar a minha vida sem ele. E outra, o problema é do vovô, então, eu não tenho nada a ver com isso, nenhum de nós temos – a não ser Renesmee mesmo com os gêmeos. – mas de qualquer forma isso não me atinge. Então, eu vou ficar! – Reissy falou com toda a convicção do mundo.

- Eu concordo, e to dentro. Eu também fico! – Ray concordou.

- Como se a Tia Rose e o Tio Emm fossem deixar. – revirei os olhos. Não queria atrapalhar os planos delas, mas, isso não ia funcionar mesmo!

- Você fala isso porque o Jacob aceitou de cara. – Reissy passou na minha cara.

- Ele não aceitou de cara. Ele vai, mas só daqui a 1 semana, ele tem que resolver uns problemas aqui.

- Cuidado, vai que em 1 semana ele conhece alguma menina melhor que você?! – Reissy me confrontou.

- Se toca, garota. Quem mais ele vai querer? Ele é o pai dos meus filhos! – falei segura.

- Mas a lenda mesmo diz que os lobos se reproduzem pra perpetuar a espécie, e eu sei que se depender de reproduzir, você não vai ter mais nenhum, até porque o Jacob nem te toca mais.

Com essa eu tive que reagir. Como assim? Quem ela pensa que é pra falar isso pra mim?! Uma guriazinha de nada que acha que tem a razão de tudo. NÃO MESMO.

Fui pra cima dela e comecei a bater nela com todas as forças que eu tinha. Minha mãe não estava nada contente com a nossa atitude e ficou gritando horrores pra gente parar. Ray tava imóvel, só vendo àquilo de camarote.

- PAREM COM ISSO, AGORA! – minha mãe tentava nos separar segurando o volante.

- Sua idiota! Quem você pensa que é?! A rainha do sexo? Pelo amor de deus, você não faz nem idéia do que você ta falando! – gritei enquanto segurava as mãos dela que tentavam me estapear.

- E você entende tão bem que o Jacob se recusa a fazer de novo, não é? – Ela falou ainda tentando me bater.

- JÁ MANDEI VOCÊS DUAS PARAREM! – minha mãe insistia em tentar nos separar.

Como se resolvesse alguma coisa. Ficamos assim por muito mais tempo, tempo suficiente pra que minha mãe parasse de tentar nos separa. Eu estava com tanta raiva, e eu acho que eu posso falar o mesmo da Reissy, que nem notamos que tínhamos chegado em casa.

E tinha umas visitas especiais que estavam nos aguardando na porta, com caras nada boas. Provavelmente, que já tinham ouvido todos os impropérios, e obscenidades que estávamos falando pelo caminho.

Eu não tive coragem nem de olhar a cara furiosa do meu pai, e a Reissy ficou fitando o chão, com certeza com o mesmo medo que eu estava.

“DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA E DESCULPA!” gritava em pensamentos pra ver se a bronca ficava menor, ou alguma coisa assim.

- São todas suas! – minha mãe entrou mega brava também, por não termos dado atenção a ela no carro.

- Eu to fora dessa! Eu sou completamente inocente. – Ray falou e também saiu do carro. Restando apenas eu, a Reissy, o papai e o Tio Emm.

Tá, eu tinha que encarar a fera, sozinha. Porque nem a minha mãe dessa vez vai ta lá pra me proteger.

- Desça.do.carro. AGORA! – meu pai sibilou entre grunhidos.

Já era. Fodeu de vez!

Eu nem tive muito tempo pra olhar pra trás e ver o Tio Emm segurando o braço da Reissy. Eu só os vi passar por mim, e pelo pouco tempo eu já tinha certeza que se ele tivesse segurando meu braço com aquela força toda, ele teria sido arrancado.

- NÃO EM DÊ IDÉIAS! – meu pai falou ainda na soleira da porta. – E, eu já mandei você entrar.

Já era, já era e já era. Entrei correndo e fui em direção a Ammy, e a peguei no colo.

- Hora de mamar! – subi correndo com minha filha ao meu enlaço.

- Pode ir me dando a minha neta. Anda! Você não vai se defender dessa com ela não. Ela não é o seu escudo! – minha mãe veio tentando tira-la do meu braço, mas eu a continuei segurando firme.

- Sério, mãe! Não é desculpa! Ta na hora deles mamarem. Eu juro que depois eu converso com o papai sobre isso!

- Você realmente não tem jeito nenhum! – ela respirou fundo mas saiu do quarto, à contragosto.

Comecei a amamentar de fato a Ammy, e logo depois, Tia Alice trouxe o Tonny que já chorava pedindo por mama.

Depois que eu os amamentei, eu os coloquei no berço pra dormirem e comecei a arrumar as coisas necessárias pra viagem. E foi aí que eu senti falta do Jacob ao meu lado.

Esperar 1 semana vai ser mais complicado do que parece. 1 semana longe do meu amor, e 1 semana sem a ajuda de alguém pra cuidar dos nossos filhos, não que a mamãe, o papai, e a tia Rose ou tia Alice, ou até mesmo a vovó e o vovô fossem se empenhar nisso, mas ia ser diferente, completamente diferente.

Quando eu saí do quarto dos bebês, me deparei com meu pai. A cara dele não era uma das melhores do mundo.

- Eu quase jurei a mim mesmo que eu nunca mais faria isso com você de novo. – Eu tremi dos pés a cabeça. Eu sei o que aquele discurso significa. Engoli seco ouvindo ele terminá-lo sabendo o que me aguardava no final. – Mas parece que você quer ficar testando pra ver se eu vou ou não conseguir cumprir essa promessa.

- Eu acredito que você é forte o suficiente pra não quebrá-la pai! – falei rápido. Mas pareceu não incomodá-lo, ele continuou fazendo o seu discurso como se nada tivesse acontecido.

- (...) Mas eu também lembro que eu te falei, que apesar de eu não esperar repetir isso com você, eu falei que eu não hesitaria quando necessitasse do método mais uma vez. Então...

“Já era, já era, já ERA!”

- (...) Então, você está avisada. Eu não vou permitir outro acesso de desordem dessa. Está avisada!

Então, ele respirou fundo, virou as costas e desceu. Eu fui pro quarto em que eu estava “hospedada” e desabei em lágrimas. Eu não faço idéia do porque que eu estava chorando, se era de alívio por não ter apanhado do meu pai, ou de vergonha de vê-lo fazer aquele discurso novamente pra mim, ainda mais agora sendo mãe e responsável por duas crianças indefesas.

Acho que esse era o plano dele, me fazer sentir vergonha do que eu estou fazendo e crescer pra vida!

Fiquei deitada vendo a movimentação pela casa sobre a nossa partida


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Notas finais do capítulo

GEENTE DO CÉU,
nem imaginava que o dia 30 de setembro fosse ficar tão grande, aí eu tive que dividir, pq ele ficou um moonstro de grande! KSOASOKAOSKOAKS'

desculpem pela demora, mas eu to fazendo de tuuudo pra tentar manter a Sundelly Sun atualizada o mais rápido possível. E graças a Deus, as minhas provas estão acabando, eu tenho uma terça e uma sexta e depois, prooonto, atenção inteiramente à fic! :)

pra quem não votou ainda, www.tfaproject.blogspot.com
Sundelly Sun concorrendo a melhor fanfic Pós BD. graças a vocês! :)



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