Trying To Stay Alive escrita por Ingris, soph


Capítulo 4
Capítulo 4 - Um pouco de paciência.


Notas iniciais do capítulo

Ois!
Essa semana eu estou muito mais entusiasmada com escrita. Pensei que eu precisaria somente revisar esse cap., porém decidi mudar completamente do que era antes. Então praticamente escrevi tudo hoje mesmo.
Espero conseguir postar outro cap. no final de semana, mas semana que vem com certeza tem mais.
Ta ai um cap. quentinho e cedinho, para compensar minha demora.
Nesse cap temos um pouco da visão de Quinn. Abraço!



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—- Quinn --

Um certo desespero bateu, quando eu percebi que cinco zumbis vinham em nossa direção. Acho que chamamos atenção de alguma forma, merda!

Primeiramente tentamos voltar, mas para ajudar demos de cara com outros dois zumbis. Eu não sabia ao certo o que fazer, Puck era um inútil em relação a isso, e Rachel... eu não podia deixar nada acontecer com ela! NADA!

Eu decidi que me sacrificaria por ela se fosse necessário, eu estava quase dizendo para eles correrem para a sala do coral, onde poderiam ficar seguros enquanto eu distrairia os zumbis... quando Sant apareceu com Sam atrás dos zumbis, e nos ajudou.

Eu matei o zumbi que tentou atacar Rachel e com ajuda deles, logo estávamos sem nenhum perigo próximo.

— Você está bem, Rachel? - Perguntei me aproximando dela, que havia se sentado no chão, parecia mais em choque do que qualquer coisa. Me deu certa preocupação vê-la assim.

Ela não me respondeu só me encarou por longos segundos e logo desviou o olhar.

Eu me voltei para o resto pessoal, que agora conversava entre si sobre o que havia acontecido com Santana e o Glee Club. Pedi para que eles entrassem pois estavam falando muito alto, que concordaram.

— Vocês não vêm? - S. questionou quando percebeu minha ausência e de Rachel.

— Depois converso contigo, ela não parece estar muito bem, vou ficar aqui com ela por enquanto, depois vamos para a sala do coral. - Respondi baixinho.

— O que houve com essa anã? - Logo repreendi o apelido maldoso com o olhar. – Ok, ok, tudo bem, toma cuidado se aparecer algum zumbi é só chamar, Q. – falou, olhou na direção de Rachel e saiu em direção da sala.

Então fui me sentar ao lado de Rachel que parecia muito pensativa ainda.

—- Santana –

Não sabia ao certo o que a Hobbit tinha, mas espero que Q. de um jeito.

Depois de certo tempo conversando com o pessoal sobre nossos planos falei especificamente com Sr.Schue, que parecia muito perdido nessa situação. Tentei ter a conversa mais civilizada com ele possível, expliquei o que estava acontecendo... Aff que horror, desde que esse negócio começou estou tão responsável que chega a me dar náuseas... de qualquer forma, sinto que devo manter esse pessoal a salvo. E é isso que vou fazer, nada de ruim vai acontecer com minha B. ou com Q. até com aquela Anã que ela ama tanto.

Nós conversamos por um certo tempo, acabei descobrindo que Artie tinha saído da sala sem razão alguma e nunca mais voltou... já imagino o que tenha acontecido, só espero não encontrar ele em algum corredor... senti uma pontada de dor de cabeça então percebi algo.

— Sr.Schue, acho que devemos ir até a enfermaria pegar os remédios que ficam lá, também aqueles curativos e tal, aquela bolsa de primeiros socorros vai com certeza salvar alguém na hora da treta, como planejamos sair da escola, temos que levar isso.  – Falei.

— Você não acha perigoso?  Ir até a enfermaria?  Com certeza vamos achar muitos zumbis. – Respondeu preocupado. – Mas concordo que medicamentos certamente vão nos ajudar.

— Nós vamos correr riscos de qualquer forma... então vou chamar Sam e Puck para nos ajudar. – Fui falar com os dois.

—- Quinn—

— O zumbi não te machucou, certo? – Perguntei com certo medo. Parei para pensar e fiquei com receio de ela ter sido mordida e eu não ter visto, se isso aconteceu eu nunca mais vou me perdoar, felizmente ela não parecia sentir dor, porém eu continuava sem resposta alguma. Então comecei a tocar em seus braços e pernas a procura de algum machucado. Não posso deixar de dizer que eu adoro tocar em qualquer parte possível de Rachel.

— Calma... Quinn... não, não fui mordida, ta?  – Ela finalmente fala algo, toda vermelha, recolhendo seus braços parecendo envergonhada.

— Ufa, me sinto aliviada, se algo acontece contigo, nunca mais me perdoo. – Falo encarando seus lindos olhos.

Sinceramente parece cada vez mais difícil de tocar naquele corpo, encarar aqueles olhos, aquele rosto, aquela boca, sem simplesmente beija-la. Mas a vida segue, já aceitei que a única coisa que vou conseguir dela é amizade e olhe lá. Não posso me iludir com os atos dela, achando que ela pode querer algo a mais comigo, já tive a sorte de conseguir pelo menos recuperar sua amizade. Não posso me iludir achando que meus antigos atos não a afetam ainda.

Então logo trato de olhar para outro lugar, a parede, o armário.

— Obrigada... obrigada por me salvar Quinn, por se mostrar alguém que se importa comigo, e eu quero que você saiba que também me importo contigo. – Ouvir aquilo só me causou mais borboletas no meu estomago. E eu não sabia como reagir. Só soube encarar seus lindos olhos brilhantes... novamente.

— Eu... eu quero que você entenda que o que eu fiz no passado realmente é algo que me arrependendo... não consigo passar um dia sem me lembrar de quão idiota eu fui. Você nunca mereceu isso... mesmo que você não me perdoe, só quero que entenda que essa é a verdade mais pura...

— Quinn... por favor, não precisa continuar... nós estamos no meio de um caos, no meio de um apocalipse zumbi... sabe, eu já te perdoei, eu acredito em ti, e realmente espero que você não me magoe como antes, porque eu já estou entregue a você como uma idiota qualquer...— ela sussurrou a última frase sem olhar em meus olhos. Entregue a mim? Será que ouvi coisas? Ou estou interpretando de forma errada? Meu deus vou entrar em colapso.

— en-entregue a mim? - Gaguejei olhando fixamente para ela que agora estava de olhos fechados e recostava sua cabeça na parede. – Rach... – Me ajeitei, me sentando de lado, olhando melhor para ela.

Passamos mais alguns segundos em silencio, e quando eu resolvi falar fui interrompida por um inútil mais conhecido como Finn.

— Rachel! Você ta bem?  - chegou nos assustando, fazendo maior barulho possível, querendo logo de cara segurar nos braços de Rachel, não posso negar que fiquei furiosa. Mas o que posso fazer além de observar, eu não pretendia estragar minha relação com Rachel por ciúmes.

Mas convenhamos que agora que eles terminaram não vejo razão nenhuma para voltarem não... revirei meus olhos observando aquela cena.

— Que isso Finn, o que pensa que está fazendo? Eu estou bem sim, e agradeceria se você se afastasse de mim. – Disse Rachel contrariada, deixando Finn sem graça. Juro que amei essa reação, esperei algo assim, só um pouco mais carinhoso... viu só, nunca crie grande expectativas Quinn Fabray porque afinal, ser surpreendida é muito melhor!

— É bom saber que você está viva, Rach, fiquei preocupado... você sabe que te amo né. – Falou ele como se não tivesse jogado um belo slushie no rosto de Rachel nessa mesma manhã.

— Ah, agradeço o carinho da sua parte, mas estou bem, obrigada. Agora se não se importam, vou para a sala, gostaria de ver o resto do grupo. – Levantou e saiu andando.

— Ah é bom ver você viva também, Quinn. – Falou com uma cara de perdido, e depois acompanhou Rachel.

Me senti um pouco confusa, com um pouco de nojo do Finn, mas não grande coisa, o que mais me preocupou foi a frieza de Rachel comigo... eu tenho certeza que ouvi ela sussurrando aquilo..., mas eu sei que não posso ficar magoada com coisas estupidas assim... afinal, quem precisa conquistar a confiança dela aqui, sou eu.

Fiquei mais alguns minutos pensando no corredor, e depois fui para a sala, com a esperança de que todos estivessem vivos.

Quando cheguei, hesitei um pouco antes de entrar, observei todos da porta, consegui ver Mercedes conversando com Tina sentada ao lado de Kurt e Blaine, Mike estava conversando com Finn que não parava de encarar um ponto da sala, que por acaso quando fui olhar era Rachel que estava sentada no banco do piano conversando com Britt essa que parecia estar muito triste.

Logo fiquei intrigada pois não avistei Santana em lugar algum. Observei um pouco mais, Sam e Puck também não estavam presentes.

Fui me sentar ao lado de Rachel, que falava para Britt que tudo ia ficar bem e que agora ela precisava tomar mais cuidado do que antes, complementei que estávamos todos juntos ali e que todos iriam trabalhar em grupo. Ela teve uma reação boa, ficando mais confiante e por um momento pensei que vi certa diferença nos olhos da tão pura Britt.

—Gente... vou conversar com Kurt, ele e Blaine não parecem muito feliz. — Disse e se levantou, dando uma piscadela para mim. Fiquei muito surpresa, por sorte Rachel não percebeu porquê dessa vez B. conseguiu ser discreta. Algo estava realmente diferente, nem que um pouco, mas estava.

Assim que B. saiu, Rachel se afastou um pouco de mim como se eu tivesse pedido mais espaço no banco, ainda sim sem olhar uma vez em minha direção. Mas eu não queria distancia alguma, então fiz questão de ir para o lado também e encostar completamente nela.

— Rach... – falei tentando chamar sua atenção. Queria olhar esses belos olhos e entender o que se passava... eu pensei em falar sobre meus sentimentos, mas como ela não parecia nada à vontade, preferi questionar sobre os moços que estavam “desaparecidos” no meu ponto de vista. — É... onde foi parar Santana?  - questionei meio sem graça.

— Ela foi a procura de medicamento na enfermaria com Sam, Puck e Sr.Schue. – Falou quanto olhava para o piano.

—Ah... ótima ideia, realmente primeiros socorros é algo que não pode faltar não é. – dei uma risada sem graça.

Não é fácil controlar minhas emoções perto de Rachel, e mesmo eu sabendo que ela talvez tenha algum interesse a mais em mim, como eu tenho, ainda como um ser humano normal sinto medo da rejeição, e bastante medo de perder sua amizade, então tenho que conseguir ir com calma, o que não é nada fácil.

Além disse meu coração estava muito apertado. E nesse momento não consegui controlar mais meus pensamentos. Nesse momento de calmaria. Não consegui deixar de pensar em Beth. Meu bebe. Mesmo ela não sendo exatamente mais minha filha, eu não conseguia deixar de pensar. Ela era uma parte de mim. É uma parte.

— Quinn?  - Escuto Rachel me chamando, tocando calmamente em meu braço. E ela parecia bem preocupada. — Quinn, o que houve?

Quando me dou conta eu na verdade estava chorando, e bastante. Limpei minhas lagrimas envergonhada.

— Ah... nada, só... – fiquei sem palavras, não sei se deveria falar de Beth ou não.

—Tudo bem Quinn, estou aqui para você, não importa o que seja. Só me diga como posso acabar com tuas lagrimas. – Disse me olhando profundamente. Incrível como eu conseguia sentir falta de tudo em Rachel em questão de poucos minutos. Fiquei longe daquele olhar por no máximo meia hora e sentia tanta falta.

— Não sei de algo pode realmente acabar com essas lagrimas, mas só tua companhia me ajuda Rach, pode ter certeza. – Falei carinhosamente, buscando um abraço. Nesse momento percebi que tínhamos uma pequena plateia... chamada Glee Club. Finn nos observava com uma feição incrédula, não parecia nada feliz. Os demais desviaram o olhar quando receberam o meu...

Eu só queria falar “é pessoal eu gosto da baixinha que fiz bulling a uns anos atrás, essa mesmo... nem eu acredito” e então gritar “eu amo ela. ” Mas quem disse que eu tinha alguma coragem? Meu orgulho não deixaria chegar a esse ponto infelizmente. Mas definitivamente eu deveria fazer isso.

Rachel não pareceu perceber, mas gostaria de ver sua reação. De qualquer forma, ainda estou tentando entender porque ela estava daquela forma. Eu decidi expressar meu sentimento, ainda lembrando da frase que ela havia me dito.

— Rach... eu... — comecei sussurrando em seu ouvido ainda abraçada com ela, percebi que consegui causar certo arrepio, o que não pude ignorar, amei aquilo! — Eu realmente gost...

Quando eu ia completar minha frase, a que estava sendo mais difícil de sair, fui malditamente interrompida por um Santana estressada entrando pela porta batendo no piano.

Eu desisti de falar, e sai do abraço com certa relutância, observei Rachel que também me olhava, ela esperava a continuação da minha frase, pude ver expectativas em seus olhos.

— E...eu... — eu ia falar novamente, mas Santana apareceu do meu lado, me puxando pelo braço. Olhei novamente para Rach, e ela parecia perdida, mas com seu brilho no olhar. — O que foi, satã?  - perguntei olhando para Santana agora.

— Por que não me disse que Puck tem problemas mentais? Quase morremos por conta desse franguinho! Por sorte Sr.Schue é tão bom quanto Sam na questão matar zumbis...– olhei para Puck que segurava a bolsa de primeiros socorros em uma mão e com a outra coçava a cabeça envergonhado, Sr.Schue e Sam estavam do seu lado rindo da situação. — Venha preciso que você me ajude em um negócio. – Completou e saiu andando.

— Foi tudo bem?  Santana disse que quase morreram, mas pelo menos todos estão inteiros... – Perguntou Blaine com um pouco de humor.

— Tudo bem, lá tinha somente alguns remédios, dor de cabeça, febre, gripe... Coisas simples além do kit de primeiros socorros que pode nos ajudar em algum momento. Se a coisa for mais crítica teremos que achar uma drogaria. – Sam respondeu sorrindo.

— Até lá esperamos que ninguém adoeça. – Completou Will.

Segui Santana até a corredor, ela estava fuçando dentro do seu armário.

— O que precisa S.?  Não sei se você percebeu, mas me tirou de um momento com Rachel. – Comentei fingindo braveza, mas eu realmente fiquei decepcionada, estava quase soltando minha frase. Talvez ainda não fosse o momento... o que posso fazer?

— Ah, não preciso de nada não Q. me enganei, desculpinha. – Falou dando uma risada maléfica.

— Não creio que fez isso de propósito.

— Claro que não, Q. Eu quero ver você com a Berry, só Deus sabe... ou melhor só eu sei quanto você ama aquele ser, na vida eu e britt já ouvimos tanto dela que nem sei mais o que dizer, já me perdi aqui... É anã pra cá, Hobbit pra lá... – Continuou rindo.

— Então por que me chamou?  - Percebi que ela estava na verdade precisando de uma conversa, durante todos esses anos de Cheerios, eu, Sant e Britt realmente nos tornamos melhores amigas. E nada supera nosso trio. As duas sabiam me ler como ninguém, e eu sabia o que se passava com elas como ninguém, também.

Santana sempre teve problemas de confiança, embora não deixasse nada transparecer ela estava com medo de não conseguir continuar liderando tão bem, mas eu sabia que ela com certeza era muito mais do que capaz. Porque eu não conseguia enxergar alguém melhor nesse momento.

— Eu... só... cara Q. estamos no meio dessa coisa louca, nem sei mais o que faço...To é ficando louca isso sim. – ela parou e me encarou, ela sabia o que eu quis dizer com meu olhar. – Sim, mais louca do que já sou, Q! – Santana consegue ser uma comedia até falando disso.

— É eu sei S., mas você está indo muito bem, espero que continue assim porque precisamos de você como líder. – Falei dando risada. – Você não precisa se preocupar, você consegue sim fazer isso, não precisa ter medo ou qualquer receio. Nunca a responsabilidade vai ser toda tua, estamos trabalhando juntos aqui, e vamos sempre precisar de um líder. E você é quem precisamos.

— Ah disso eu sei muito bem, vocês não vivem sem mim. – Respondeu convencida, mas logo sorrindo com suavidade para mim. – Obrigada Q.... E prometo que não estrago mais seus momentos com a Berry, juro! – Deu uma risada maliciosa e saiu andando. Urgh que raiva, você me paga Santana.

 Voltei para dentro e agora Rachel estava conversando com Kurt e Mercedes, todos pareciam meio distraídos, mas, eu finalmente pude sentir que estávamos indo bem.

— Então galera, deu nossa hora de ir, acho melhor pegarem os negócios ai de vocês que quiserem levar, se não vão ficar para trás hein. — Fala S. logo indo arrumar sua mochila enquanto falava com Britt.

Todos se levantaram agora mais tensos do que antes, e começaram a pegar suas coisas, a maioria desnorteada.

Fui para perto de Rach, que agora estava de pé perto da outra porta a espera de Santana. Ela logo me encarou.

—Quinn... Estou curiosa. O que estava prestes a me dizer?  - ela questionou logo de cara.

—Eu... – fiquei sem palavras. E ela pareceu perceber que eu estava muito sem graça.

—Tudo bem, Quinnie, em um momento melhor, nós conversamos. – Falou pegando em minha mão, me puxando para perto, eu só pude abraça-la.

— É isso aí crianças... vai ser difícil, mas vamos sobreviver a isso! Se preparem, mas se continuarmos juntos, trabalhando juntos, no vamos nos dar bem. – Consegui ouvir Sr. Schue tentando ser um pouco incentivador e positivo... pelo menos ele era capaz de ser.


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Notas finais do capítulo

oioioioioim eu dei uma revisada e tal, mas estou morrendo de sono, são 4h da manhã gente, sei que eu não mereço, mas aceito uma folguinha dsuhdsauhdsa desculpe qualquer erro.
Como vão?? espero que tenham gostado do cap!
Porrrrr favor, deem suas sinceras opiniões, me digam o que seria interessante de ocorrer, adoro receber novas ideias.
Agradeço quem quer que esteja acompanhando a fic. adoro todos.
Outro grande abraço. Até o proximo! Em breve.