Katniss Everdeen: Eu Sou Uma Semideusa? escrita por Becca Solace
Notas iniciais do capítulo
PRIMEIRO: Eu disse que ia postar hoje o outro *-*
SEGUNDO: Quero reviews e recomendações!
TERCEIRO: A fiction...
KATNISS
Depois do conselho de guerra, Peeta e eu, fomos a praia do acampamento.
Nos deitamos na areia, um do lado do outro, e eu pus minha cabeça em seu peito.
– O que você acha que vai acontecer? - ele perguntou. - Quer dizer, na guerra.
– Não sei, acho que Percy vai arrumar tudo e nós não precisaremos fazer nada. - eu disse, com uma voz de sono.
– Katniss. - ele chamou. - Se... se... eu fosse um semideus... eu seria filho de quem? - ele perguntou, timidamente.
– Afrodite. - eu disse, sorrindo.
Ele me olhou incrédulo.
– É verdade! - eu disse, rindo. - Você é todo romântico, carinhoso e bonito.
– Então você me acha bonito? - ele disse, erguendo a sobrancelha.
– Nunca que disse que te achava feio.
– Sabe, me disseram que Apolo é o deus do sol. - ele disse. - Gozado, você é a Girl on Fire!
– Peeta, piadinhas agora não! - eu disse, ainda rindo.
Ele riu e nós ficamos em silêncio por um tempo.
– Quando você acha que nós vamos voltar pra casa? - ele perguntou, sério.
– Acho que depois que a guerra acabar, e nós termos ganhado. - respondi.
– E se a gente não ganhar? - ele perguntou.
Mordi o lábio inferior.
– Então a gente morre. Os Estados Unidos vai ser destruído e Panem também.
Ficamos em silêncio depois desse meu comentário Super Feliz.
– Acho melhor irmos dormir logo. - eu disse, me levantando. - Não quero ser devorada pelas harpias.
Peeta se levantou, me abraçou e me deu um beijo.
– Até amanhã, Girl on Fire. - ele sussurrou.
– Até amanhã, the Boy With the Bread. - sussurrei.
***
Nos meus sonhos, vi um garoto, de 17 anos, com cabelos dourados da cor do sol, e olhos azuis. Eu estava num parque, sentada num banco verde escuro, e o garoto estava sentado ao meu lado.
– E aí? - ele disse.
– Er... Oi. - eu disse, arqueando a sobrancelha. - Quem... Quem é você?
– Ah é, eu esqueci que você é novata no negócio de semideusice e coisa e tal. Eu sou Apolo, seu pai. - ele disse.
– Meu... pai? - perguntei, incrédula.
– É. - ele assentiu.
– Mas... Você não é assim! Você é moreno, tem olhos tempestade iguais aos meus e...
– Sim, sim, sim, eu uso aquele corpo só em Panem, mas aqui nos E.U.A eu prefiro esse. - ele disse. - Sabe, é mais bonito.
– Por que você nos abandonou? NÓS QUASE MORREMOS! - gritei.
– Ei, ei, ei! - ele disse. - Calma! Eu realmente amei sua mãe, mas Zeus me fez voltar para o passado, eu não tive escolha, tive que fingir que morri naquela explosão. - ele explicou.
– Você não... provocou aquela explosão não, né? - perguntei.
– Não. Ela realmente aconteceu. Eu só a usei para fingir uma morte. - ele explicou.
– Você não podia ter enviado... Sei lá! Uma ajuda? Comida, dinheiro! Qualquer coisa! - eu gritei. -AFINAL, VOCÊ É UM DEUS!
– Eu tentei, mas Zeus não permitiu! - ele baixou os olhos. - Senti muita falta de vocês.
De repente, esqueci toda a raiva, e percebi um resquício do meu velho pai, lá dentro. E senti toda a saudade que eu senti nos últimos anos, voltando à tona.
– Eu também. - eu disse. Ele levantou o olhar.
– Eu sinto muito. - ele disse. - Pensei que nunca fosse me perdoar.
– Não disse que te perdoei.
– Mas quero que saiba, que estou muito orgulhoso de você. - ele disse. - Caramba! Sobreviver a dois Jogos Vorazes! E ainda começar uma revolução... Tinha que ser minha filha mesmo!
– Desde quando é tão pretensioso?
– Acho que desde sempre. - ele disse, e nós rimos. - Meu tempo está acabando, você tem que acordar. - ele disse. - Mas, eu tenho um presente para você. Uma coisa sua que você deixou no futuro.
– O que é? - perguntei.
– Quando acordar você vai descobrir. - ele disse. - Mais uma coisa: Diga a Peeta que eu não aprovo seu relacionamento com ele, afinal ele é um mortal. Pelo menos vê atrás da Névoa, né. Mas enfim, agora você tem que acordar, diga aos seus irmãos que eu mandei lembranças.
– Espera! Isso aqui.... É real? - perguntei.
– Claramente e obviamente, Katniss. - ele disse.
– Mas e quanto a....
Comecei a dizer, mas ele estalou os dedos, e desapareceu.
***
Acordei sobressaltada, e Michael estava olhando pra mim.
– Ér.... Oi. - ele disse.
– Oi. - respondi. - Tive um sonho com nosso pai e ele mandou eu falar pra vocês que sente saudade. - contei. - Agora eu vou me arrumar.
Fiz minha cama, e quando estava arrumando, encontrei meu velho traje de tordo em baixo da cama, junto com a pérola que Peeta me dera e o colar. E meu velho arco que eu tinha trazido junto comigo, agora tinha outra cor, era dourado reluzente. Fique confusa. Mas deixei para testar mais tarde na aula de arco e flecha.
Fui até o banheiro e pus minha camisa do acampamento, um short e um tênis, que Lottie, minha meia-irmã, me dera.
Peguei o traje de tordo, o arco, a pérola e o colar para mostrar para Peeta e Gale.
Fui até a Casa Grande e encontrei Peeta sentado em um banco, e Drew a seu lado, tentando jogar charme para ele.
A raiva me subiu a cabeça, joguei o traje, a pérola e o colar no chão. Peguei meu arco e corri pra dentro, peguei Drew pelos ombros e a joguei no chão. Pus meu pé no peito dela.
– Esse não, querida. - eu disse, trincando os dentes. - Ele tem dona.
Ela me olhou e falou com aquela vozinha de nojo dela:
– Então toma cuidado, queridinha, porque eu posso pegar ele pra mim quando menos esperar.
E ela empurrou meu pé, se levantou e correu para o bando de Barbies Seguidoras dela.
– Katniss Everdeen ciumenta, hein! - Peeta disse se levantando e indo até mim. - Quem diria!
– Vá para o Hades. - eu disse revirando os olhos, e saindo dali.
– Katniss! - ele chamou. - Katniss! Me desculpa! Vem cá!
Me virei.
– Não! - eu gritei. - Vai ficar com a Barbie Asiática!
Peguei o traje, a pérola e o colar do chão, e comecei a correr.
Até que Lottie me parou.
– Ei! Ei! Ei! - ela chamou. - Aonde vai com tanta pressa?
– Matar alguém. - eu disse. - Algum problema?
– Como assim? - ela perguntou. - Explica direito.
Contei a ela.
– Ah, a Drew é sempre assim. - ela disse. - Acho que não aprende. Mas.... O que é isso na sua mão? Parece uma fantasia de pássaro. O que é?
– Meu traje de tordo. - expliquei.
– Aquele lá que Cinna fizera para você? - ela perguntou. Eu assenti. - Posso ver?
Assenti. Ela pegou da minha mão e tirou da sacola de papel.
– É lindo. - ela disse.
Concordei.
– Cinna é um estilista brilhante. - falei, me lembrando dele. Comecei a ficar triste.
Lottie percebeu e mudou de assunto.
– Enfim, eu gostaria de te ver usando essa belezinha aqui. - apontou para o arco. - Posso ver?
Assenti.
***
– Caramba, você é muito boa! - exclamou Lottie depois de eu atirar no quarto alvo, e acertar. - Acho que ganha de todos os nossos irmãos!
E realmente, todos do Chalé de Apolo que estavam por ali, olhavam para mim com raiva, inveja, respeito e até orgulho.
Alguns aplaudiam depois de eu acertar o alvo, e outros ficavam bravos e saiam do anfiteatro. Lottie me olhava com respeito e orgulho.
– Você é boa, quero ver no Caça-a-bandeira! Tenho certeza que o nosso time irá ganhar! - ela disse.
– Caça-a-bandeira? - perguntei, confusa.
– É, os jogos. - ela disse.
– Mas tipo, ninguém se machuca, né? - perguntei.
– Machucar machuca, mas a gente cura depois. E ninguém morre.
Suspirei de alívio.
– Em qual time a gente está? - perguntei.
– Estamos em uma aliança com o chalé de Hefesto, de Atena, de Poseidon, de Afrodite - que não fazem absolutamente nada o jogo inteiro - e de Deméter para derrotar o chalé de Ares que está em uma aliança com o chalé de Hermes e de Dionísio.
Assenti.
– Que dia? - perguntei.
– Hoje à noite.
– Então o que nos resta é ganhar do chalé de Ares.
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Gostaram do momento ciúmes Katniss Everdeen ? adçlaskdasçdk
Quero reviews, hein.