Ignorance Is Your New Best Friend. escrita por Triz


Capítulo 16
New meeting.


Notas iniciais do capítulo

MEU MERLIN, COMO VOCÊS SÃO PERFEITOS! SÉRIO, SÃO PERFEITOOOOS. Eu entro aqui, e me deparo com DUZENTOS E TRINTA E SETE COMENTÁRIIIIOS! Pelo amor de Merlin, que perfeição!
Sério, eu não mereço isso, esses leitores PERFEITOS que eu tenho, meu trabalho nem é tão bom assim, meu Deus!
Well, como eu estou feliiiz, vou tentar caprichar no capitulo.
E aos leitores novos, sejam BEM VINDOS.
Enjoy, xx.



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Ponto de vista: Draco Malfoy. 

Acordei com a coruja piando e bicando meu rosto. 

- Sai daqui!  Ralhei, e senti um papel grosso e pesado deslizar e cair sobre meu rosto. 

Meio zonzo, me sentei na cama, afastando as pesadas cobertas verde e prata, e olhei o destinatário. Reconheci aquela letra de longe. 

Minha tia Bella. 

Abri o pergaminho, e li atentamente. 

Então, quer dizer que a sangue-ruim tem um plano? Por Merlin, Draquinho, não me faça rir! 

Por favor, Draco. Me explique isso direito. 

A reunião está marcada, será hoje, durante a noite.

Faremos o mesmo esquema que fizemos da ultima vez que veio aqui, querido.   – notaram a ironia do "querido?" –Até mais tarde, Tia Bella.

"Tia Bella". Bufei, e escrevi uma resposta. 

Tia, Hermione tem um plano que eu diria que é espetacular, não tem como dar errado se for bem planejado. 

Por favor, espere a gente, então eu explico isso melhor, PESSOALMENTE. 

Draco. 

Coloquei a carta no bico da coruja das torres e a observei voar pela janela. Livre. Por um momento, senti inveja dela. 

Suspirei, e resolvi ir tomar um rápido banho. 

Ao terminar, me vesti rapidamente, e desci as escadas. 

Era de manhã, o café ainda estava na mesa. 

Encontrei Hermione sentada na mesa, rodeada por Harry e Rony, com um prato de comida ao seu lado, e do outro lado, várias penas e uns 50 centímetros de rolo de pergaminho. 

Talvez estivesse corrigindo os deveres dos garotos, como sempre fazia, ou bolando alguma coisa. 

Retirei a moeda do meu bolso. 

Reunião marcada. Nos vemos ao anoitecer, em Hogsmeade. – D.M. 

Guardei-a novamente, e me juntei a Pansy Parkison e Blásio Zabini. 

Ao me sentar, a cara de bull dog se sentou ao meu lado, e abraçou-me pelo pescoço, depositando um beijo em minha bochecha. 

 – Oi oi, Draquinho. – Juro, eu não sei qual o problema dessa garota, acho que na cabecinha ridícula dela, nós vamos nos casar um dia. 

Imagina, EU, casado com PANSY PARKISON! Por Merlin. 

– Desinfeta– Eu disse, chacolhando os ombros e fazendo-a se soltar de mim. 

– Ai. – Ela disse em um tom ligeiramente ofendido. Dei de ombros, e mordi uma torrada. Estava sem fome. Deixei em cima da mesa, e fui pra torre de astronomia, pensar um pouco. 

Era bom ficar lá. 

Me sentei no parapeito da sacada, e fiquei observando os pássaros voando, livremente, tendo todo e qualquer controle sobre si. Soltei um suspiro pesado, e algumas lágrimas rolaram. 

Eu queria ser livre, como aquele pássaro. 

Ou, eu queria poder me sentir livre. 

Ponto de vista: Hermione Granger.

Eu acordei, e ouvi reclamações de Harry e do meu querido namorado, pedindo pra bolarmos um plano. Eu não sei porque, mas Ronald insistia em se meter no plano. Ele não ia, por mais que eu... Gostaria que fosse. 

Então, eu tomei um banho e me troquei. 

Estava faminta. Peguei as penas, e desci com os meninos. Harry levou os pergaminhos. 

Me sentei na mesa da Grifinória, como de costume. Harry sentou a minha frente, e Rony ao meu lado. 

Fiz um prato, com panquecas, e comia enquanto nós conversávamos sobre estratégias e eu anotava tudo que Harry, e até as ideias – ora "produtivas", ora não, do Rony. O fato é, que andar comigo, está fazendo o ruivinho exercitar a cabeça um pouquinho.

Meus planos estavam cada vez melhores. 

Senti a moeda em meu bolso vibrar. 

Era um recado de Draco, dizendo que a reunião estava marcada. 

Perfeito. Tudo pronto. ​Maravilha.

Eu já sabia exatamente o que fazer, e olha, eu nunca estive tão ansiosa, no sentido bom, em rever o tio Voldy. 

Tio Voldy Hermione? Credo. 

Estava tudo ocorrendo perfeitamente bem. 

As outras mesas esvaziaram, e nós ficamos no salão principal. 

As coisas das mesas, fizeram igualmente, sumiram. Rony, gordo, protestou. 

Dumbledore veio até nós, e se sentou ao meu lado, analisando minhas anotações. 

De mantimentos, feitiços que poderiam ser útil. Eu pesquisei também, sobre o local onde ficava a caverna, onde estava hospedada a tal Horcrux. 

Estava tudo anotado no pergaminho.

– É um grande plano, Hermione. – Dumbledore disse. 

– Obrigada. Eles me ajudaram. – Gesticulei para os meninos, sorrindo falsamente. 

– Ótimo, seria ótimo se o senhor Weasley fosse conosco. – O rosto despreocupado sorriu, animadamente. ISSO, SERIA ÓTIMO. 

– Sim, professor! – Eu sorri, animada com a ideia. Mas meu sorriso logo cessou. 

Eu realmente me sentia culpada por ser responsável pela morte dele. 

Suspirei pesadamente. Me levantei, e fomos para as aulas. 

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– Oi, Draco. – Eu disse, já em Hogsmeade. O loiro estava a frente do três vassouras, local onde tínhamos combinado através da moeda. 

Eu saí pela passagem secreta que dava ao porão da Dedos De Mel. 

– Hermione. Vamos. Está tudo certo, já sabe o que dizer? – Ele disse, estendendo o braço pra que eu pegasse. Draco sabia aparatar. 

– Eu sei o que fazer, Draco, deixa comigo. – Sorri satisfeita, e peguei em seu braço. 

Não demorou muito, eu senti ser sugada pra dentro de mim. 

Céus, como aparatar é horrível. 

Caímos na frente da mansão Malfoy. 

Adivinha quem estava no portão, pra nos receber? Isso mesmo, Severo Snape. Bufei, e passei por ele de cabeça baixa. 

Caminhei lentamente, acompanhada de Draco pelo ambiente familiar. 

Eu já estivera ali antes. 

Respirei fundo, e adentrei a casa bem iluminada. O sofá creme enorme, como da primeira vez que eu viera aqui. 

Então, fui encaminhada para uma enorme mesa de jantar, num cômodo ao lado da sala de estar. 

Voldemort, estava em um poltrona verde. 

Ao seu lado, em uma cadeira diferenciada de todas as outras da enorme mesa retangular, estava Bellatrix Lestrange. Eu já disse que sinto nojo dela? Sério... Ela devia pentear o cabelo, juro pra vocês. Mas acho que se ela tentar, o pente fica preso no cabelo dela e não sai mais. 

Havia duas mesas vazias, e só haviam uns dez comensais, entre eles, Lúcio e Narcisa Malfoy. Que estavam bem abatidos, a propósito. Estavam com marcas por todo o corpo. 

Cortes. Essas coisas. Torturas, sem dúvidas. 

Havia duas cadeiras vazias, sendo essas, minha e de Draco. 

E, por incrível que pareça, estavam de frente para aquele rosto, – Eu posso chamar aquilo  de rosto? – repulsivo, de Voldemort. 

Me sentei, tentando manter a calma. 

O rosto ofídico me saldou com um aceno de cabeça. 

– Bom, como todos sabemos, estamos aqui, porque a senhora, Hermione Granger, teve uma brilhante ideia, e quer nos contar. – Ele sorriu, aquele sorriso que me dava náuseas. – Pois bem, comece. 

Senti todos os olhares em mim, e respirei fundo. 

– Harry, e Dumbledore, estão correndo atrás de seu passado. – Eu fixava meu olhar nos olhos de cobra. – E eles sabem, das horcruxes. E descobriram um lugar, uma caverna, onde está escondido o medalhão de Salazar Slytherin. Eles pretendem viajar, e eu estou incluída no plano. Assim como Rony, e Harry, claro. Então, meu plano é o seguinte: Você coloca alguma magia, que impeça com que eles saiam de lá. Reúne comensais, e quando estiver tudo pronto, eu mando uma mensagem pela moeda  – retirei a moeda do bolso, e expliquei como funcionava – para Draco, que vai estar com vocês. Ele os avisa. 

"Dumbledore disse que pode ser que ele esteja debilitado demais para agir ou pensar sozinho. Então, ele estará fraco. Creio que seja a oportunidade perfeita." – Terminei meu discurso. 

– Está blefando – Era Bellatrix – Vai armar contra nós. 

Voldemort parecia estar preocupado com suas Horcruxes. 

– Por Merlin! – Eu bufei – Por que eu estaria blefando? Por que diabos, eu contaria os motivos dele querer destruir o Lorde – odeio me referir a ele com esse termo – pra vocês, se eu estivesse blefando? – Eu encarava diretamente aquele rosto repulsivo e cabeludo de Bellatrix. 

– Ela tem razão. – Yaxley se manifestou, e gesticulava a mim. 

– Parece que uma sangue-ruim não me saiu nada mal, não é? – Voldemort sorriu, me dando náuseas mais uma vez, só que tinha orgulho. – É o plano perfeito. Potter será meu, em breve. – Ele sorriu, mas não conseguia esconder a preocupação por conta das horcruxes. 

– Sim, senhor. – Eu fiz uma reverencia com a cabeça, na mesa. 

Estava tudo ocorrendo perfeitamente. 

– Certo! – A voz suave e rouca, arrastada como o sibilar de uma cobra disse. – Todos os comensais que estão presentes aqui, estarão comigo nessa missão. A senhorita Granger, ficará responsável por comunicar a Draco tudo que está acontecendo. Esse, por ora, permanecerá aqui. 

Engoli em seco. Eu não queria Draco naquele lugar nojento. 

– Não seria prudente, o garoto ficar aqui, milorde. – Era Narcisa. – Vão desconfiar, em Hogwarts. – Sua voz era trêmula. Seu olhar era doloroso e tristonho. 

– Tem razão. – Então, Narcisa suspirou, aliviada. – Vocês voltam para lá, hoje. Agora, para ser mais preciso, antes que a escola feche e vocês não possam entrar. – Voldemort disse, e se levantou, para nos levar até o portão da grande mansão. 

Saímos, Snape não estivera na reunião e nem estava ali. Aparatamos em Hogsmeade. 


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos comentários.