Estrela Negra escrita por Sophia Santos


Capítulo 5
Capitulo 4 – Tudo Cinza


Notas iniciais do capítulo

Olááá meus anjos leitores! Eu queria dar um recado que, eu irei postar bastantes capítulos ate dia 1 de março, depois disso, vou diminuir o ritmo por causa das provas -. Queria dizer também que, a maioria dos capítulos seguintes já estarão falando o nome do próximo capitulo, pois já criei o nome e as idéias principais de quase todos. Acho interessante fazer isso, porque vocês podem ficar mais curiosos e vão estar por dentro do que esta acontecendo na fanfic J Eu planejei bastante coisa e se tudo der certo irei postar mais de um capitulo por semana! Fiquei muito feliz pelos comentários que fizeram, pois para mim não importa a quantidade, e sim o carinho que vocês transmitem através deles! Fiquei bastante contente. Espero que gostem dos capítulos que irei preparar. Ao que tudo indica, pode haver alterações, mas o nome do Capitulo 5 será: Idiotas à disposição. Obrigada e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/316518/chapter/5

Dia novo e vida igual. Aula nova e tediosa. Era isso que se passava na cabeça de Luce. Segundo ela, hoje o dia estava cinza. Era uma expressão que a mãe dela usava quando estava triste.

                Lucinda nunca tinha chorado tanto quanto no dia anterior, quando ela abriu o jogo para Penn. Elas ficaram horas e horas conversando, desabafando e se conhecendo. Penn contou a vida dela e que também era órfã. Mas o caso dela foi que o pai tinha morrido de derrame e a mãe, ela nem sabia quem era. Disse também que o pai trabalhava na Sword & Cross. Penn era a única que não havia feito nada de errado para estar no reformatório. Pelo contrario, ela era muito certinha.

                Penn ajudou Luce, esteve ao lado dela nos momentos que expôs sua tristeza e as coisas que ela cometeu na vida por impulso. As duas, apesar de diferentes, se tornaram bastante próximas e confiáveis uma com a outra. Mesmo que a amizade surgiu facilmente e bem rápido, elas tiveram uma afinidade. Uma certeza que isso duraria.

                Elas combinaram também de se encontrar antes do café da manha, em falar nisso, Penn já deveria estar chegando para buscar Luce, que permanecia dormindo.

                Um barulho irritou Luce, era alguém batendo na porta. “Penn! Caramba, já tinha esquecido!”.

                -Luce? –Penn chama. –Já acordou?

                Levantando desesperada, Luce colocou qualquer roupa, penteou o cabelo e correu para abrir a porta. Ela ficou ofegante.

                -Nunca troquei de roupa tão rápido na minha vida! –Luce riu. –Vamos Penn, to com muita fome. - Penn ri também. Ela acompanha o ritmo acelerado da amiga e juntas vão para o refeitório.

                Luce acabou enrolando pelo fato de que Penn andava muito devagar, mas ela esperou a amiga calmamente. Chegam ao refeitório e lancham. Este seria um dia muito especial para algumas pessoas. O famoso Dia de ação de Graças! A família ia visitar os alunos, quer dizer, quem tem família. E não teria aula o dia inteiro! A maioria ama esse dia, por causa da suspensão das aulas e obrigações. Porem, Luce sabia que Penn estava muito triste, pois ela não tinha ninguém para visita-lá e isso era algo que Luce também entendia.

                -O que vamos fazer hoje? Você é a minha família, eu estou em suas mãos! –Luce tentou deixa-lá mais feliz. Penn sorriu e se animou um pouco.

                -Sabe aquele garoto que você roubou as roupas? –Penn se lembrou da historia que a amiga contou. Seu rosto se iluminou. Luce olhou desconfiada.

                -O que tem ele?

                -Sei lá, você não tem curiosidade em conhece-ló melhor?

                -Com certeza não, não tenho a mínima curiosidade em saber quem ele é ou algo do tipo. –Penn soltou um “ah, só um pouquinho.” Mas Luce discordou.

                -Então vamos fazer o que? –Penn falou desanimada.

                -Um piquenique? –Luce sugeriu.

                -Pode ser, mas eu queria visitar o meu pai também, no cemitério é claro. Agente pode fazer o piquenique lá?

                Luce assentiu. Combinaram de colocar uma roupa fresca, e Luce esperava Penn no cemitério, enquanto ela pegava as comidas. Lá era um lugar meio... Digamos que, é diferente. E mal cuidado, sujo. Luce descobriu que só lavavam as lapides e as esculturas quando os alunos ficavam de castigo. Ela ficou curiosa em saber onde estaria Molly, ou Cam. Acabou esquecendo eles no momento em que ficou com a Penn.

                Lucinda senta na grama e espera. O tempo passa e nada da Penn aparecer. Resolve ir atrás dela, mas antes que saia, consegue ver Penn ajoelhada na frente de um tumulo, chorando. Não dava para ver o nome escrito no tumulo, mas algumas letras eram quase legíveis: “Melhor do mundo”.

                -Desculpa Luce. –Penn diz chorando. –Mas eu não consigo fingir que tudo esta bem, enquanto o reformatório inteiro esta se divertindo com a família. Agente se fala depois. –Ela saiu correndo chorando e soluçando. E Luce ficou para trás. Também sozinha, também triste, sem ninguém para ajuda-lá.

                -Eu também acho ruim ficar assim. –Lucinda sussurrou, mesmo sabendo que não havia ninguém ali. Ela senta e chora mais e mais. Olha para trás e, sem perceber para de chorar. No lugar das lagrimas, um sorriso se formou em seu rosto. –Definitivamente, isso esta ficando estranho. Eu sei que sou uma pessoa difícil de resistir, mas não precisa ficar me seguindo! –Luce brincou.

                -Desculpa, pela ultima vez que nos encontramos, eu fui meio... –Daniel começou a falar, mas ela completa a frase.

                -Idiota? Relaxa, convivo com pessoas assim todo dia. –Ela ri, mas na verdade queria chorar.

                -Você não vai passar o dia com a sua família? –Ele pergunta, mudando de assunto.

                -Eu não tenho... –Foi difícil para ela falar. –Eu não tenho família. –Luce engoliu em seco.

                -Sinto muito Luce. Desculpa-me. –Daniel fica constrangido e triste por ela. Ele se aproxima para abraça - lá, mas Lucinda se afastou.

                -Não sinta, eu estou bem. Serio. –Ela sorriu forçadamente. –Mas e a sua família?

                -Sou órfão. Só lembro-me da minha vida no orfanato. E você? Sabe o que aconteceu com seus pais. –“Merda” Lucinda pensou. “Eu falo a verdade para ele? Vou falar... Não! Sim? Talvez...”

                -Eles morreram Daniel! Você não quer mudar de assunto? –“Pronto, assunto de morte ninguém nunca quer entrar em detalhes”.

                -Desculpe... Você quer nadar? Pelo que parece, você ama água. –Daniel falou. Ele pegou no ponto fraco dela. Água, nadar!

                -Hum... Ok, mas só um pouquinho, minha amiga ta meio depre e tenho que ajudar ela. –Luce da uma de difícil, ir nadar ela não conseguiria recusar!

                Luce coloca uma roupa de banho e encontra Daniel na frente do lago. Mas ficou com vergonha e pulou com roupa mesmo. Mas como o Daniel não tem problema com isso, ele tira a blusa e mostra uma barriga toda travada que faria alguém desmaiar! Mas Luce se segurou e fingiu que nada estava acontecendo. Ele tira a calça e fica apenas de sunga. “Ai meu deus! Lucinda Price seja forte! Putz, até a perna dele é puro músculo.” Ela não agüentou e soltou:

                -Cara, você passou a vida na academia né? –Daniel fica todo metido e pula no lago.

                -Pois é né, quem pode, pode. –Ele sorriu. Lucinda nunca tinha visto em como o sorriso dele é extremamente perfeito e cativante. Ela ficou nervosa. Eles nadam, riem e brincam. Mas tem uma hora que, Daniel aproveita e chega mais perto dela. Eles chegam a quase se tocarem, mas ela se apressa e vai saindo do lago, dizendo em seguida:

                -Foi muito maneiro, valeu. Mas eu tenho que ajudar a minha amiga, Penn. Ela realmente precisa de mim.

                -Penn? Huumm... Não sei quem ela é. Chegou há pouco tempo? –Daniel tentou enrolar para ela ficar mais.

                -Acho que não. Ela praticamente nasceu aqui. Mas isso não é relevante, eu realmente tenho que ir. –Ela se vira para continuar andando.

                -Espera! –Daniel segura seu braço com leveza.

                -Que é? Eu já aceitei nadar com você, não estou sento mais uma completa idiota, por enquanto. O que mais você quer? Que o príncipe beije a plebéia e tudo vire colorido com fogos de artifício e sei lá o que? Você não acha que já esta muito grandinho para acreditar em romances clichês infantis? Por favor! Sua cinderela ainda não apareceu viu. –Lucinda irrita-se e vai embora.

                Ele acaba rindo um pouco. “Sempre que nos encontramos o desfecho é uma briga! Ah Lucinda! Como eu queria que fosse mais fácil...”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hum... Em breve terão surpresas... Muahahahaha... Será Romance? Traição? Brigas? Tudo isso junto? Acompanhe a historia e descubra!
Gente... Eu sei que esse capitulo ficou meio que sem historia, mas eu prometo que nos próximos não serão assim! Vários mistérios vão aparecer.... E duvidas também....



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Estrela Negra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.