The Fall of the Masks escrita por Natitalia Prince


Capítulo 5
Despensa


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpa desculpa desculpa gente! DDDD; Mas eu estou de volta com minha antiga fic a Be Safe e agora The Fall of Masks. Eu estava sem inspiração mas agora aqui está.

Espero que gostem, ele é curto. agora vou fazer capitulos mais curtos e postados mais rapidos sim?



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5

O Trio Sonserina andava em silencio pelo corredor, apenas podiam se ouvir os passos dos três melhores amigos. Demoraram um bocado de tempo para chegar ao Salão, pois haviam aproveitado e passado no Corujal para ver se alguma carta havia chegado.


Realmente chegaram muitas cartas, mas não deles. O Corujal estava lotado de cartas que as corujas não conseguiam entregar de manhã e que chegavam à noite. Apenas duas cartas chegaram a Draco, nenhuma a Pansy e umas três ao Blásio.


O loiro nem seus amigos queriam abrir as cartas agora, guardaram em seus bolsos do uniforme da Sonserina e seguiram a caminho do Salão. Pareciam tranquilos em cumprir a detenção, e estavam! Eles se sentiam leves, a guerra de comida realmente ajudou um pouco com o clima sempre tenso do grupo, podiam ser os mesmos de antes.


Ao chegarem ao lugar, a felicidade quase momentânea desapareceu com a bagunça em que se encontrava o ambiente. Apenas um elfo doméstico se encontrava limpando o lugar, Draco levou a mão a testa coçando em sinal de dúvida. Pansy riu com gosto da cara do loiro e Blásio levantou as sobrancelhas duvidando de que aquilo era verdade. Teriam que limpar TUDO aqui?!


─ Aquela grifinória sangue frio! Limpar tudo isso! Sem magia!? ─ exclamou o negro entrando no Salão e indo na direção do elfo domestico um pouco afastado.


─ Eu não mandei vocês dois fazerem aqui comigo! ─ disse Draco irado empinando o nariz, arrogante ─ Vocês dois insolentes deviam estar limpando em quando eu tomava um banho na banheira dos monitores com todo aquele delicioso vapor quente...


Pansy deu um tapa na cabeça do amigo e logo em seguida arrumou o cabelo. Draco odiava qualquer um que mexesse em seu cabelo. Ele apenas deu um sorrisinho e se dirigiu ao elfo domestico que não parava de limpar o lugar.


─ Hey! Elfo! ─ diz o loiro ríspido e autoritário ─ Pare de limpar.


O elfo parou automaticamente por causa do jeito que o garoto falava. Ele soltou o balde cheio de água e o pano que passava na mesa. A criatura se virou lentamente e abaixou a cabeça solenemente.


─ Quero que traga outros três baldes com água e produtos de limpeza. Três vassouras e uns seis panos. Apenas traga e vá voltar a fazer seu trabalho na cozinha. ─ falou o loiro, o elfo foi começar a falar, mas Draco foi mais rápido ─ Agora.


A criatura se curvou e sumiu num piscar de olhos. Os três ficaram calados até que Draco soltou um suspiro tristonho com um sorriso do mesmo modo.


─ Todos os elfos domésticos me lembram do Dobby. ─ falou o loiro. Os amigos não interromperam seu discurso ─ Até que, bem, ele sumiu simplesmente. Meu pai nunca me contou o que aconteceu com ele.


─ A não fique assim Dray(1).  ─ disse Pansy um pouco sentida. ─ Lembro desse elfo, tenho certeza que algo de bom aconteceu com ele.


─ Não duvido. Aquele maldito quase explodiu sua casa quando eu estava lá escondido. Lembra? – relembrou o negro.


E um momento nostálgico se seguiu. Até que o elfo retornasse, o Trio Sonserina ficou mergulhado em lembranças.

***FLASHBACK [ON]***


─ Pai! Pai! Pai! ─ repetiu o loiro pequeno que corria atrás do seu pai. Já fazia um bom tempo que seu pai estava fugindo dele. O pequeno Draco só queria brincar um pouco! Mas seu pai tinha muito trabalho pra fazer, não podia perder nenhum segundo daquele dia, ou quase. Já havia perdido bastante tempo, mas o loirinho não ia entender se Lucius falasse isso pra ele.


Até que o loiro maior teve uma idéia.  Tantos elfos domésticos deviam ajudá-lo, mas primeiro...


─ Draco Malfoy. Pare de me irritar e vá pro seu quarto agora. ─ disse Lucius parando bruscamente de andar pela casa.  O garotinho bateu o pé no chão chateado e seus olhinhos se encheram de lágrimas, mas não saiu do lugar. ─ Você não me ouviu? A-G-O-R-A!


─ Você não me ama! ─ acusou Draco correndo pro seu quarto triste.


Chegando no seu quarto, o garotinho fechou a porta com força e se jogou na cama. Socou o travesseiro várias vezes... Por pura birra.


Draco era muito mimado quando pequeno. E queria tudo na hora que queria, como qualquer outra criança e cobrava muito de seu pai. Mas era tão inocente e se alegrava facilmente, mas quando queria algo, chegava a ser muito mais muito irritante!


O pequeno ouviu um estalo seco e virou o rostinho para olhar. Havia um elfo doméstico no seu quarto.


─ Senhor Malfoy pediu para que eu brincasse com o Senhor. ─ disse a criatura um pouco nervosa fazendo uma referencia.


O garotinho se levantou e olhou a criatura. Ele era mais alto que ela, pelo menos, ele achava isso. Draco havia ficado fascinado com ele, orelhas grandes, olhos grandes. Não sabia nada sobre elfos ainda, nem como a família o tratava.


─ Qual é seu nome? ─ perguntou Draco o analisando


─ No...Nome? Senhor, não tenho nome. ─ disse o elfo.


─ Vou te chamar de... ─ Draco parou para pensar um pouco colocando a mão no queixo. ─ Bob? Não. Sebastian? Er..Não.


Draco falou uma porção de nomes até que finalmente...


─ Dobby! Seu nome vai ser Dobby! ─ exclamou Draco ─ Gostou?


O elfo, ou melhor, Dobby(2), acentiu feliz e foi nesse exato momento que Draco fez um novo amigo.


***FLASHBACK [OFF]***


O Trio de Ouro que assistia a tudo podia imaginar. Era um momento bem pessoal para cada um. Nunca poderiam imaginar como um puro-sangue pode desenvolver uma amizade com um elfo doméstico.


Granger tinha ficado surpresa! Ora, como assim sentia falta? São eles que obrigam os elfos a trabalharem como escravos para eles...Mas Granger não sabia que os elfos gostam disso. Pelo menos, a maioria deles.


O elfo voltou com o que Draco tinha ordenado. O trabalho manual iria começar agora e nenhum dos três amigos estava feliz por isso.


D.M H.P –


A capa negra estava seguindo a direção do vento. Deixando o homem trabalhado no preto com uma imagem de superioridade, talvez até de poder. Se pelo menos não tivesse ninguém a servir teria o poder, o gosto de vingança e até algum sentimento mais forte. Heroísmo? Não.


Apenas o prazer.


O prazer de vê-lo pegar fogo enquanto está com o isqueiro na mão. Assassino? Não, apenas um pensamento muito, talvez nem tanto, distante. Mas como queria! Se fosse em questão de querer algo, aquilo já teria sido feito a muito tempo.


Mas aquele não era o momento para sonhar. Tinha que pensar e traçar seu plano, no momento, as coisas não estavam nada fáceis para ele. Severus sabia que não podia cair ou errar naquele momento, que ele sabia que chegaria, crucial. O pior de tudo é que Sev não sabia muito bem por onde começar a traçar seu plano.


O homem já estava cansado de ver Draco receber todas as punições, seu afilhado já não aguentaria mais um seção e cederia. Não que estivesse duvidando de seu afilhado, mas ninguém é forte o suficiente para receber tudo para si. Ninguém. Draco pode ser teimoso, mas não vai receber todas as dores para ele, mesmo que ele queira. Todos sofrem um pouco na guerra, Draco Não pode impedir isso.


E era com essa idéia na cabeça que o homem saiu andando. Iria falar com Draco, não agora, mas...Em breve.


D.M H.P –

Fazer trabalho manual não era com aqueles sonserianos, pelo menos, as coisas não estavam tão bagunçadas quando antes. A sujeira foi substituída por água e sabão e aquilo no mínimo fez com que muitos tombos hilários.


O loiro limpava a imensa mesa do salão. Estava com uma camiseta social e com calças, mas não usava sua capa, não queria sujá-la. Como Draco queria terminar logo aquilo, suas mãos já estavam doendo de tanto esfregar o maldito pano na mesa. Ele sentia alguém o observando, mas sabia que devia só ser impressão sua. E não devia se preocupar com isso, tinha que se preocupar em terminar o maldito trabalho!


─ Vou buscar um pano melhor. Esse aqui já está encharcado. ─ disse Draco.


Recebeu uns resmungos de respostas, para nenhum deles aqui era divertido. O loiro tinha esquecido onde colocou os outros panos e começou a procurar por todo o salão. Ou seja...


Harry estava ferrado.


Hermione e Rony estavam debaixo da capa da invisibilidade e ele? Escondido perto da mesa onde os professores comiam atrás de uma coluna num canto sem luz. O que o moreno iria fazer? Apenas rezar. Imagine se Draco o vê ali, o espiando, sozinho. Boa coisa é que não é.


Mas a sorte não estava muito a favor do moreno. O loiro estava indo exatamente no lugar onde ele estava, até que...Harry viu uma porta que nunca tinha visto antes na vida. Parecia muito escondida para um lugar normal. Sabe...A maioria das portas fica visível aos olhos dos alunos, mas essa só fica ao os olhos dos professores e era um esconderijo perfeito.


Draco estava cada vez mais perto e o garoto nem ouviu a porta se fechando. Só que algo o fez se aproximar daquela porta. Havia olhado o salão inteiro atrás desses panos e não lembrava onde os tinha colocado. Nem Pansy e nem Blásio sabiam do paradeiro dos panos e só restava aquela porta.


O moreno olhou ao seu redor e viu o que não queria ver...Era apenas um armário de vassouras e lá estavam os malditos panos. Merda! Por que o destino amava brincar com ele? Harry não sabia, mas por que justo Malfoy? Harry rezou e ao mesmo tempo pegou sua varinha apontando pra porta.


O loiro a abriu e arregalou os olhos surpreso e ficou sem reação. Não sabia se era pelo susto de ter alguém ali atrás da porta, se por essa pessoa ser muito parecida com Harry Potter ou pelo outro fato daquela pessoa ter ouvido tudo o que ele falou com seus amigos.


Não teve tempo de pensar.


Foi puxado para dentro da pequena despensa e a porta atrás de si foi fechada por causa do vento que repentinamente ocorreu. Uma mão foi colocada em sua boca o que o impediu de gritar de surpresa e medo e ficou vermelho de vergonha em pensar na posição que estava com o outro. Porque o lugar tinha que ser tão pequeno? Xingava todas as gerações do que construíram Hogwarts.


O moreno pegou a varinha rapidamente e lançou um feitiço para impedir que ouvissem o que acontecia na despensa. Um pensamento lógico, pois ele sabia que a doninha a sua frente gritaria só que estava errado. Ele tirou a mão da boca do loiro lentamente e o olhou nos olhos.


Harry não sabia o que sentir, queria ocultar as duvidas que surgiram em sua cabeça no momento em que viu o loiro sofrer. Ele era uma vitima, mas o estranho é que não sentia pena. Nem um pouco. Uma parte sua gostou de vê-lo sofrer, mas a maioria queria salva-lo daquela dor. Ninguém podia sentir a mesma dor que ele, aquele era seu fardo e de mais ninguém.


Só que o moreno não sabia que ele não pode salvar todo mundo, Harry era ingênuo e pensava que a dor era só quando soltávamos um grito absurdo de deixar qualquer um surdo. Mas a dor é muito mais que isso. Um sentimento oprimido, um choro silencioso e o medo não confessado são formas de destruir sua alma por dentro, você mesmo pode estar causando isso ou as pessoas ao seu redor talvez. O dor pode surgir sem aviso num momento de paz e alegria ou pode simplesmente sempre estar a sua volta, não é possível impedir que as pessoas sofram, elas precisam sofrer para crescer. Dói? Claro que dói. Só que o que seria a sofrimento...Sem dor?


Draco observava o garoto a sua frente e estava hipnotizado pelos seus olhos. Sentia-se quente, muito quente, extremamente corado e olhá-lo era como ir ao paraíso em segundos eternos e nunca retornar. Ele desceu seu olhar e encarou seus lábios pareciam tão macios queria tanto testá-los, tê-los para si e se entregar por inteiro aquele possuidor de olhos esmeraldas que nunca virá tão brilhosos quanto naquele momento.


Nenhum dos dois sabia quando encostaram as testas e sentiram no rosto as respirações aceleradas de cada um. Harry viu o loiro fechar os olhos lentamente e resolveu fazer o mesmo. Talvez tivesse perdido a sanidade e estivesse louco...Não qualquer tipo de loucura. Harry está realmente louco por um certo loiro que ele puxou para um despensa que era pequena demais para ter dois jovens dentro dela obcenamente exprimidos entre vassouras e panos.


Draco já com os olhos abertos sorriu como um bobo. O que o amor não faz com as pessoas? Inimigos declarados que brigavam de cinco em cinco minutos estavam agora a mais de uma eternidade para eles sem trocar uma palavra, mas sabendo que estavam em paz um com outro.


Aquele momento era só deles e irá claro o que queriam. O moreno abriu os olhos e viu o sorriso do garoto a sua frente. Era o sorriso mais lindo que já viu em sua vida e o contagiou o fazendo sorrir também. Eles se aproximaram mais ainda, sentiram os narizes se encostarei e o loiro mexeu um pouco a cabeça fazendo com que aquilo parecesse um beijo de esquimó(3).


Tudo estava perfeito, como ambos sonharam. Não se afastaram um minuto sequer e logo encostaram os lábios dando um pequeno selinho totalmente inocente. Logo afastaram um pouco o rosto um do outro e se encararam de novo.


─ Devo estar louco... ─ sussurrou Harry olhando para Draco.


─ Não pense em razão num momento desses. ─ repreendeu Draco calmo.


Mas Harry pensou com razão ignorando o conselho do outro. Só que pensou do jeito que o deixou muito surpreso. Talvez a felicidade e sua alma gêmea estivesse o encarando agora mesmo. Não queria perder mais tempo, a guerra estava ai e tinha que aproveitar o máximo.


E não podia ter medo de admitir a si mesmo e ao seu amado...


─ Draco Malfoy... ─ ele saboreou o nome do garoto a sua frente. ─ Eu...


O loiro ficou alerta, o moreno podia muito bem atacá-lo agora, pois estavam presos. Ou podia matá-lo ou ainda mesmo usá-lo. Dúvidas surgiram em sua cabeça e estava prestes a fazer um plano para fugir dali, mas...


─ Eu te amo.


Draco não deixou a razão entrar em ação e logo...


─ Eu também te amo.



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Notas finais do capítulo

Esse é o fim desses capitulo. Agora sim as coisas vão ficar lindas ;DDDDD Own amei escrever esse final gente.

(1) Dray: Gente, eu amo esse apelido. Eu meio que acho que só a mãe dele usa. Mas sempre imaginei Pansy o falando ;D
(2) Dobby: Eu desenvolvi o como o nome do Dobby foi dado a ele. É fora da historia da J.K. ok gente?
(3) Beijinho de esquimó é quando esfregamos os narizes. Tem gente que não sabe o que é... ENtão queria explicar mesmo.

Sapos de Chocolate,NP