Sam: Pode falar – ela estava já nervosa, com as mãos suadas, estava ansiosa para saber o que ele queria.

Freddie: Olha, eu não sei mesmo como te contar isso, mas sinto que tenho que te falar e...

Sam: Vá direto ao ponto – o cortou.

Freddie: Tudo bem – respirou fundo – Acho que estou gostando de vocês, quer dizer eu não acho, eu estou tendo a certeza, ontem quando quase nos beijamos, não sei porque, mas eu queria que tivesse acontecido, a noite em que nos conhecemos na festa, eu não esqueço, não consigo de te tirar da cabeça um só segundo – falou depressa, deixando a loira um pouco confusa.

Sam: Tudo bem, se quiser que eu não entenda nada chegou ao ponto – sorriu.

Freddie: Não brinca com isso.

Sam: Não estou brincando, só acho meio estranho você estar nervoso.

Freddie: Acha que isso é fácil, nem sei se você também se sente assim.

Sam: Se deixasse eu falar, saberia.

Freddie: Quer saber acho que nem quero saber.

Sam: Então ta – ficou quieta por alguns segundos.

Freddie: Não vai falar?

Sam: Você falou que não queria saber.

Freddie: Mas eu quero.

Sam: Ok, digamos que eu também queria que o beijo tivesse acontecido ontem e também fico pensando em você todo momento, você foi o motivo para eu querer ir atrás do meu pai quando ele ia à empresa do seu pai.

Freddie: Então quer dizer que gosta de mim?

Sam: Pode-se dizer que sim.

Freddie: Então aceita ser minha namorada?

Sam: Não negaria por nada – sorriu, fazendo o moreno sorrir também.

Freddie se aproximou mais dela e pressionou seus lábios sobre o dela, esse simples toque fez com que despertasse em ambos uma sensação nova que nunca haviam experimentando antes. Sam entreabriu a boca o que foi uma ótima oportunidade para Freddie aprofundar mais o beijo. As mãos do moreno percorriam pelas costas da loira enquanto ela tinha suas mãos entrelaçadas no pescoço do moreno.

Quando o ar ficou escasso se separam, mas ainda com as testas coladas e um sorriso no rosto.

Freddie: Acho melhor voltarmos – disse assim que conseguiu recuperar seu fôlego.

Sam: Também acho, mas espere um momento.

Freddie: O que?

Sam: Acho melhor não contarmos a ninguém ainda que estamos namorando, sabe para as pessoas da escola, só para nossos amigos e família.

Freddie: Está com vergonha de mim?

Sam: Claro que não, é que eu não quero que fiquem se metendo na nossa vida falando que não devíamos estarmos juntos, essas coisas.

Freddie: Tudo bem então.

Sam: Está bravo comigo?

Freddie: Não – beijou a testa da garota e voltaram para o pátio da escola - Acho que todos já entraram.

Sam: Entramos na próxima aula então.

Ficaram esperando terminar a primeira aula, o que não demorou muito e entraram nas salas, que nessa aula seria juntos. Sam sentou ao lado de Carly como de costume e Freddie junto com seus amigos. Durante a aula inteira ficaram trocando olhares e sorrisos o que não passava despercebido pelos amigos.

Quando o período de aulas terminou todos foram para suas casas.

Casa dos Puckett

Chegando em casa Sam foi direto para o quarto com Carly a seguindo. Jogaram as bolsas em um canto do quarto e Carly ficou encarando a loira como se falasse “me diz agora o que rolou entre você e o Freddie.”

Sam: O que foi?

Carly: Me conta o que rolou entre você o Freddie hoje, você pode achar que não, mas eu vi como estavam trocando olhares hoje na escola.

Sam: Ele me pediu em namoro.

Carly: O que?

Sam: Ele me pediu em namoro.

Carly: AAAAAAAAAH! Minha amiga está namorando com o príncipe encantando dela – começou a gritar.

Sam: Para Carly, acho que o Japão ainda não escutou você – ironizou.

Carly: Desculpa, é que estou feliz por vocês, vão poder andar de mãos dadas, irem ao cinema.

Sam: Carly, eu pedi a ele que não quero que ninguém saiba a não ser nossos amigos.

Carly: Por quê?

Sam: Não quero que fiquem opinando se deveria ou não estar com ele.

Carly: Tudo bem então, mas vai contar para seu pai?

Sam: Não sei para que, ele nunca me escuta mesmo.

Carly: A decisão é sua e falando em decisão tenho que ligar para o Gibby.

Sam: Para que?

Carly: Vou sair com ele e depois com o Brad para ver qual escolho, vou ligar para ele.

Casa dos Benson

Como de costume Brad e Gibby estavam indo com Freddie para a casa do mesmo e como sempre estavam brigando pela Carly.

Brad: Nem vem, eu vou chamar ela para sair.

Gibby: Eu vou!

Brad: Sempre querendo fazer o que eu faço né.

Gibby: Lógico que não, eu só quero chamar minha futura namorada para sair.

Brad: Minha futura namorada, não sua.

Gibby: Minha sim.

Freddie nem estava mais ligando para seus amigos brigando, jogaram suas bolsas em algum canto da casa e Freddie sentou-se no sofá. Os amigos percebendo que ele estava quieto pararam de discutir.

Brad: Está tudo bem?

Gibby: Está todo quieto ai.

Freddie: Pararam de brigar? Tenho que fazer isso mais vezes.

Brad: Haha engraçadinho – ironizou.

Gibby: O que você tem?

Freddie: Nada não.

Brad: Aposto que tem haver com a Puckett.

Gibby: Também acho, estavam trocando olhares hoje o dia inteiro.

Freddie: Achei que estavam ocupados observando a Carly e brigando por ela.

Gibby: Ah qual é, fala logo.

Freddie: Eu a pedi em namoro hoje e ela aceitou, satisfeitos?

Brad e Gibby: O que?

Freddie: Vocês queriam saber e eu contei.

Brad: Como pode namorar antes de mim?

Gibby: Eu tenho que ligar para a Carly – o celular do mesmo tocou, ele retirou do bolso e viu quem era – É a Carly, fiquem em silêncio – atendeu – Oi Carly... Nada... Claro que posso... Perfeito... Tchau – desligou.

Freddie: O que ela queria?

Gibby: Queria sair comigo.

Brad: Como assim?

Gibby: Ela me ligou e me chamou para sair.

Brad: Mas...

Gibby: Viu só, ela me quer.

Brad: Deve ter confundido meu número com o seu.

Gibby: Aceite a verdade.

Brad: Ela deve estar doida só pode.

Gibby: Estaria se chamasse você para sair.

Brad: Claro que não – e assim iniciou-se mais um briga entre os amigos.