Enjoy The Silence escrita por andressalangley


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Aqui, postarei apenas uma idéia de o que decorrerá pela fanfiction, enfim, espero que gostem.



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Esta noite é a noite... O crescente vento que raja o sopro do desprezo, ruge, levantando uma mecha de meus cabelos, o que eu pairo com o fim à vista. Eu observava o luar, a praia estava deserta, ouvia-se apenas o bater das ondas nas rochas, fazendo ecoar um som macio e suave. Uma fraca rajada de fez o som das árvores a balançar suas folhas, ecoava um som baixo e discreto, que fazia uma sincronia perfeita com os das ondas, por mais monótono que minha vida parecesse, eu era... normal. Ao menos, é o que eu considerava ao meu ponto de vista...


Novembro de 1942


Era uma noite fria e úmida na cidade de Krëfeldy, uma cidade fora do mapa da Alemanha, e longe das explosões, pois a Alemanha estava realmente em pé de guerra, enfim, eu simplesmente estava na hora errada, no lugar errado, como todos costumam dizer. Eu acabara de brigar novamente com meu irmão mais velho, apenas por míseros dez minutos, mas mesmo assim esse fato muda tudo.


Voltando ao assunto, eu acabara de brigar com meu irmão, eramos uma família de classe nobre, tinhamos tudo de bom e do melhor que Deus nos deu. Mas mesmo assim, nunca soube dar valor a isso. Fiquei incrivelemente irritado com aquela discussão e dei um basta. Saí da casa sem rumo, sem dinheiro, sem roupas, sem nada. Fui seguindo para os arredores da cidade, sem me importar com o que, ou quem me seguia, foi ai que eu errei. Não percebi eles, aquela presença maldita, que me transformou por completo, primeiramente, eu dobrei uma esquina escura, e me deparei com uma belíssima moça, cabelos longos, que iam até as pernas, seu vestido tão simples, e ao mesmo tempo tão perfeito naquele corpo delicado, a mesma me olhava debochadamente, seus olhos, brilhavam na imensa escuridão, senti meu estômago estar cheio de... borboletas, pois seus olhos eram vermelhos, mas um vermelho que brilhava, como se fosse luz, e isso que me deixou intrigado.


Vermelho, como sangue.


Bom, só para deixar claro, meu caro leitor, essa foi a última cena que vi antes de tropeçar nos degraus de uma pequena escada, que por um acaso eu não tinha percebido, e bater minha cabeça com tudo no chão. Rapidamente senti um líquido quente escorrer em minha cabeça, meu sangue obviamente, eu caí de costas, e pude ver claramente o luar, se misturando com a escuridão imensa do céu. Eu estava perdendo minha consciência.


Mas, ainda pude ouvir vozes ecoando em minha mente:


- Ele, está morto? – uma doce voz feminina falou, com certeza, era a da dama que eu vi antes. Logo depois ela riu debochadamente.


- Não exatamente, seu pulsação está fraquíssima, pode-se considerar um cadáver. – uma voz masculina branda disse. – Mas...


- Dê o seu sangue para ele. – a mulher disse.


- Neste caso, ele se tornaria... um cavaleiro ilegítimo, não quer dar o seu à ele?


- Não... não ando me alimentando bem esses dias...


Assim, pude sentir minha boca sendo cuidadosamente aberta, foi aí então que o mundo parou, parou para que eu sentisse o maldito gosto amargo de sangue em minha boca. Eu não sei porque, mas sentia que aquilo estava me tornando...


Foi aí que minha ficha caiu, as histórias que todos diziam ser fictícias sobre vampiros eram reais. Depois de eu ingerir uma certa quantidade de sangue, pude sentir meu sentidos voltando ao normal, teria eu voltado a vida? Sim, eu estava certo. Mas não como um humano, exato. E logo descobri, que eu conseguira o que poucos, mas muito poucos mesmo, conseguiriam, a vida eterna.


Novembro de 2008


Hoje, faz sessenta e seis anos que isso aconteceu, ainda sim, quero me descobrir, o que aconteceu em Agosto de 1967.


O grande incêndio, e havia pétalas, pétalas de rosas azuis, por todo lugar...


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Notas finais do capítulo

Quero meus reviews (h)
É brinks. -Q



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