Disappear escrita por Constantin Rousseau


Capítulo 1
Piloto


Notas iniciais do capítulo

Trabalhinho a quatro mãos por duas pessoinhas doidas que estavam conversando sobre A Órfã e SPN hoje à tarde; eis que surgiu a ideia e começamos a escrever :33~
Eu e a Elle desejamos uma boa leitura a vocês! \O/



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Ele andava de um lado para o outro do aposento um tanto agitado, pressionando os dedos contra as têmporas, sempre rodando e rodando. Mas sua cabeça ainda ardia de forma absurda, e sua mente pegava fogo. Se não fosse um deus, estaria estrangulando um mortal qualquer apenas para demonstrar sua raiva ao mundo. Aqueles caçadores idiotas. Aquele sentimento idiota.

Por que aqueles dois Winchesters não podiam apenas matar demônios e prender Lúcifer? Por que tinham que se meter e matar bruxas? Por que aquela bruxa? Syrena não era como as outras. Desejou poder enlouquecer, pelo menos uma vez na vida. Deixou a mão escorregar de sua testa e cair num pesado golpe contra o balcão, respirando de maneira descompassada.

A dor de cabeça não melhorava.

E foi então que sentiu o sangue pulsante, cheio de adrenalina.

Sangue Winchester.

Um sorriso brincou em seus lábios, aparecendo e sumindo no mesmo segundo. Apenas uma palavra lhe vinha em mente naquele instante: vingança. Inclinando-se ligeiramente para o lado, pôde ver o mais alto sentar numa das mesas disponíveis. O loiro deveria estar ao seu lado, onde a coluna cobria sua visão.

O homem, num instante sentado em frente ao balcão, agora estava largando um copo no mesmo; e, dessa vez, com os trajes dos funcionários. Não forçou um sorriso, pois apenas uma cara de tédio estaria de bom tamanho enquanto se dirigia aos dois jovens que sorriam, conversando animadamente.

— Vão querer fazer o pedido? — perguntou com a voz desprovida de emoções que um barman certamente teria.

— Hã... Eu vou querer...

Dean cortou o irmão com o pedido que fez um sorriso malicioso brotar no interior de Sucellus:

— Dois copos de cerveja! — e lançou um olhar significativo para o irmão. — Vamos comemorar!

— Algo especial? — o deus perguntou, com um sorriso genuinamente curioso.

O mais velho deu de ombros.

— Nada de mais. — e o punho do imortal se fechou com raiva.

Era a hora da vingança.


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Notas finais do capítulo

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