The Final Plan - TINP escrita por Abbs


Capítulo 20
That is not possible – O Sr. Turner & a Black.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado a:

V Black.



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Dito isso, Tiago se virou para a garota, ignorando Daniel atrás de si. Lembrou-se de quando a garota de seu ano o agarrou, forçando a beija-la e ela apenas não a recuou, pois por um momento imaginou Anne no lugar da garota, mas não levou aquilo adiante e a afastou o mais rápido que conseguiu.

– E sabe de uma coisa, Tiago? Eu finalmente percebi que quem eu amava era você.

Capítulo 19 – O Sr. Turner & a Black.

Tiago piscou rapidamente, surpreso diante das palavras da garota. Sempre desconfiou de que no final, ela ficaria com Alvo, já que o irmão era um garoto mais romântico e ele? Vivia se metendo em encrencas e antes de conhecer melhor Anne, tinha a fama de ser galinha, mas agora, ouvindo essas palavras saírem da boca da garota, não sabia o que fazer.

Daniel sorriu diante a cara de idiota que Tiago fez, teria gargalhado em outra oportunidade, mas agora não era uma boa hora, sendo que ele ainda estava ali apenas para garantir que o Potter não faria a garota chorar ainda.

Anne observou as reações de Tiago, a surpresa, o choque, a incompreensão e por fim, a felicidade. Depois de se dar conta de que tinha ouvido corretamente, Tiago sorriu e segurou a mão da garota, chamando a atenção de Daniel, fazendo o Evans segurar o ombro do Potter em tom de aviso.

– Eu vou conversar com ela – afirmou Tiago bravo.

– Se ela quiser conversar com você, tudo bem, ao contrario...

– Eu converso com ele, Dan. Não aqui – disse a garota olhando sério para o Potter.

Daniel assentiu e tirou a mão do ombro do garoto. Não sem antes lhe lançar um olhar ameaçador, que foi ignorado por Tiago, já que agora ele olhava para Anne com os olhos brilhando.

Eles entraram na primeira sala vazia que encontraram. Coincidentemente, foi a mesma sala em que eles se beijaram pela primeira vez, mas nenhum se deu conta disso.

Anne se sentou em cima de uma das carteiras, de modo que os pés ficavam balançando no alto. Tiago andava de um lado para o outro, impaciente, não sabia como começar aquela conversa.

– Pare de andar de um lado para o outro, Tiago – disse a garota, era fácil notar o tom de brincadeira em sua voz – Você está me irritando.

– Você me ama – ele afirmou ainda andando.

– Eu já disse isso.

– Eu te amo.

– Eu já ouvi isso, porém não acredito.

– Não acredita por quê? Porque uma louca me agarrou e eu imaginei você no lugar dela? Porque desde que eu te beijei eu não consigo ficar com nenhuma outra garota? Porque eu estou me ferrando nas matérias por que passo todas as aulas desenhando você?

– Tiago... – a Carter tentou dizer, mas Tiago caminhou decidido até ela, acariciou a bochecha com uma mão, enquanto a outra estava nos lábios macios da garota.

– Você não tem ideia do que faz comigo, loira. Do quanto eu te amo. Do quanto dói te ver sorrindo para os outros. Os seus sorrisos deveriam ser meus. Somente meus. Seus beijos. Sua boca. Seus olhos. Deveriam ser só meus – sussurra no ouvido da garota – Você deveria ser minha. Só você pode dizer o que eu quero ouvir. Só você pode me dar o que eu quero. O que eu preciso. Diga que você será minha para sempre.

Engolindo em seco, ela fechou os olhos, apreciando a caricia que fora iniciada em seu rosto novamente. Tiago depositou um beijo em cada bochecha, seguindo para a testa, depois em cada pálpebra, nariz, queixo, mandíbula e por ultimo, nos lábios.

Segurou o rosto dela com as duas mãos assim que aprofundou o beijo. Automaticamente, as mãos da garota fora para a nuca do Potter, explorando o local enquanto apreciava o melhor beijo que os dois já deram.

– Espero que isso seja uma confirmação do que eu acabei de pedir – disse Tiago com os lábios ainda nos dela.

– Cale a boca e me beije, Potter.

(...)

No dia seguinte, Anne acordou mias cedo que as colegas de dormitório. Foi impossível segurar o sorriso involuntário que se formou em seu rosto ao lembrar-se da noite passada, onde ela e Tiago se beijaram várias vezes, cada beijo melhor que o outro.

Antes de subir para o dormitório, Tiago havia dito que dessa vez as coisas seriam diferentes. Anne não entendeu o que o garoto queria dizer, mas o Potter se referia ao namoro dele. Dessa vez não ficaria em segredo, eles não queriam isso e agora, não precisam.

A loira se levantou e se arrumou em tempo recorde. Desceu as escadas indo direto para o Salão Principal, e no meio do caminho encontrando Daniel.

Dan conversava com seu pai, que havia arranjado uma desculpa qualquer para visitar Hogwarts. O Turner queria, na verdade, era descobrir se algum aluno era quem ele tanto procurava, mas com as vestes de manga longa, era complicado. Assim que Dan viu o pai, soube das intenções dele ao visitar Hogwarts, por isso, agora discutiam no meio do corredor.

– Dan? – ele pode ouvir Anne chama-lo.

Droga, pensou o garoto. Não poderia deixar o pai se aproximar da garota, isso seria o fim. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, a Carter já estava ao seu lado, olhando para Mason com curiosidade.

– Quem é essa garota, Daniel? – Mason perguntou sorrindo de forma falsamente amigável para Anne.

– Anne – Daniel respondeu apenas, sabia da admiração do seu pai pelas famílias de sangue-puro.

– Sobrenome? – insistiu.

– Carter – Anne respondeu rindo.

O Turner sorriu, adoraria conhecer um Carter. A influência deles no Ministério seria de grande ajuda em uma hora dessas e quem sabe se Daniel ficasse amigo da garota ou namorado, ele não conseguiria essas coisas mais fácil? Se bem que o Mestiço inútil não é tão inútil assim, pensou.

– Oh, uma Carter! – exclamou – Adorei saber que Daniel fez boas amizades aqui em Hogwarts. Ficaria com vergonha ao descobrir que ele tinha se tornado amigo de algum Potter ou Weasley.

– Eu namoro um Potter – afirmou, começando a não gostar do homem.

– Ah, que pena. Realmente uma pena. Mas ao menos, Daniel fez alguns amigos interessantes, mesmo esses amigos tendo más influências.

– Você vai embora agora – Dan falou em um tom rude.

– Por quê? Eu vim conhecer o colégio que meu filho está estudando, isso é crime agora?

– Vá embora – rosnou o Evans.

Mason encarou o filho, se controlando para não amaldiçoa-lo ou fazer outra cicatriz no rosto do jovem. Isso não seria bom agora, não ali. Agora que ele estava em Hogwarts. Sem saída, ele se despediu de forma cortês dos dois alunos e foi embora.

– Sinto muito por ele ter falado aquelas coisas do Potter. Como já disse meu pai é desprezível.

– Tudo bem, você não teve culpa, mas seu pai me pareceu meio...

Ela não terminou a frase, pois assim que viraram o corredor, o corpo de uma garota colidiu com o de Dan que a segurou, se não, ela teria caído.

– Isso, lindo Victória Black, mas chega ao colégio e já sai esbarrando em todo mundo – a garota resmungou, fazendo os dois arregalarem os olhos.


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