Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 7
Tártaro se transforma em cachorro quente


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que o nome do capítulo é sem graça, mais é que minha imaginação falhou para escolher o nome. Desculpem
Boa leitura



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P.V.O Annabeth

Acordei era 7:00 da manhã, geralmente estou arrumando hora dessas. Levantei com extremo cuidado para não acordar Bob, peguei meu celular e liguei para Talia, que como sempre atendeu com seu típico mal humor.

- Fala bitch.

- Bom dia punk – ouvir um resmungo do outro lado da linha.

- Bom dia? Desde de quando acordar cedo é bom, ainda mais tendo que aturar aqueles malditos professores e aquelas pestes que eu chamo de amigos me enchendo o saco, e mais um dia naquele emprego trabalhando igual uma escrava – soltei uma risadinha pelo drama da minha amiga.

- Nem é assim, mas eu te liguei pra falar que eu nem Bob vamos à escola hoje.

- O QUE? – gritou a morena quase me ensurdecendo – Bob até que vai, pelo jeito preguiçoso dele – rolei meus olhos – Mas você é Annabeth Chase, aquela que nem com febrão falta.

Suspirei, era verdade, mas nós não podíamos simplesmente aparecer lá com os machucados em meus braços e o pequeno corte na boca do meu irmão.

- Talia aconteceu de novo – falei com um fino de voz e cabeça baixa, contei tudo que me lembrava, desde a hora que cheguei até a hora que fui dormir, deixei de fora a parte da lembrança que tive, aquilo era pessoal demais. Primeiro ela ficou calada, acho que absorvendo a história, depois começou a gritar e chingar nomes que para mim era desconhecidos, logo em seguida ouvir coisas se quebrando.

- Calma punk, apesar de tudo estamos bem, e você não vai fazer nada, não quero que aconteça contigo o mesmo que aconteceu com meu irmão. Prometa-me – ouvi mais algumas reclamações mais por fim ela concordou.

- Eu prometo, mas você sabe que isso não está certo, e se eu ficar sabendo que aquele desgramado tornou a encostar um dedo em vocês, essa promessa vai ser descumprida – sorri, meus amigos sempre faziam de tudo por nós, principalmente Talia, aquela doida lunática. É por esse e outros motivos que eu amava aqueles loucos.

- Obrigada, e tenta copiar hoje para poder me passar à matéria depois – a morena gargalhou do outro lado do celular.

- Eu não copio nem para mim. Desculpe loira, mas isso depois você ver com outra pessoa.

Revirei meus olhos, típico de Talia Grace fazer isso.

- Tudo bem, então até hoje a tarde.

- Se cuida loira, beijos.

- Pode deixar e beijos.

Desligamos, olhei para Bob que dormia tranquilamente, me aproximei e sentei ao seu lado fazendo carinho em seu cabelo, só de lembrar-me daquele dia meu coração dói, o dia em que quase o perdi.

Flash Black on

Tínhamos acabado de voltar do serviço, e estávamos comendo algo que havíamos preparado. Terminamos e começamos a arrumar a cozinha, então Frederick chega bêbado como sempre, e calambeia até nós.

- O que tem para comer? – pergunta com a voz embargada e se apoiando na mesa para não cair.

- Nada, não sabíamos que você iria voltar agora – respondeu Bob, ainda guardando os pratos no armário. Frederick veio até ele e o segurou com força pelo pescoço, o encostando na parede, soltei um grito e fui correndo tentar ajuda-lo.

- SOLTA ELE – gritei em uma falha tentativa de puxar seu braço, meu pai se virou e deu-me um tapa em minha cara, me fazendo cair, depois chutou meu estômago, gritei colocando os braços em volta da minha barriga e me curvando. Bob se esperneava para tentar se livrar da posse dele, mas em vao.

- Fique longe de meu caminho garota, e faça uma coisa mais útil e vá cozinhar para mim – então direcionou sua atenção para meu irmão – E você moleque, vai aprender a me respeitar, eu ainda sou o homem da casa e não é nenhum pirralho que vai falar desse jeito comigo – Bob já estava sem cor e lutava para respirar, enquanto Frederick só apertava mais seu pescoço, eu não podia perdê-lo, perdi minha mãe e meu outro irmão, perder Bob seria demais para mim. Com bastante dificuldade, levantei e sem que ele percebesse peguei uma panela de pressão que estava em cima da mesa, e com o pouco de forca que me restava, a joguei com tudo em sua cabeça, porém ele apenas cambiou para trás, mas soltou Bob que caiu no chão procurando oxigênio, e isso era que me importava.

- VOCE ME PAGA IMBECÍL – gritou, pegou uma faca dentro da pia e veio para cima de mim. Eu estava impossibilitada de correr ou me mover, meus músculos doíam muito, meio estômago revirava de todas as maneiras possíveis, minha cabeça latejava. Então tudo que eu fiz foi fechar meus olhos esperando meu fim e pensando que agora chegou a hora de juntar-me a minha mãe, mas tudo que ouvi foi um grito de Bob, abro meus olhos e o vejo caído perto do armário com a lateral esquerda sangrando, lágrimas de desespero vieram a tona, junto com uma raiva sobrenatural, na mão de Frederick a faca ensanguentada. Nem vi quando o acertei com o cabo da vassoura. Peguei a chave do carro em seu bolso, e fui carregando Bob até o veículo, acomodei-o no banco com cuidado.

- Aguente firme mano – sussurrei para ele enquanto dava partida no automóvel. Não me perguntem como eu cheguei tão rápido ao hospital, nunca tinha pegado no volante de um carro, e uma menina com apenas 15 anos em uma cidade como Nova York dirigindo pela primeira vez a toda velocidade com seu irmão todo coberto de sangue deitado no banco, não é uma coisa muito comum por aqui. Carreguei Bob para dentro do hospital, minha visão estava começando a ficar embaçada meu estômago doía como nunca, entramos e logo gritei.

- Ajuda aqui – logo vieram vários enfermeiros de branco com uma maca onde deitaram meu irmão, lembro que a última coisa que eu disse antes de leva-lo foi.

- Não me deixe Bob, por favor – depois apaguei.

Flash Black off

Era uma dor insuportável quando eu me lembrava daquele dia, em que por pouco não perco meu tesouro, ele ainda possuía a cicatriz em sua lateral esquerda. Suspiro e olho no relógio que marcava quase oito da manhã, então me aconchego nele e durmo novamente.

Acordo com meu celular apitando, olho no visor e vejo que é uma mensagem da Talia.

“Acabei de receber uma ligação da lanchonete, parece que os funcionários desse turno explodiram a cozinha kk, então sem trabalho hoje e amanhã \o/ Beijos.”

Sorri lendo essa mensagem, amanhã era meu dia de folga, e hoje não trabalharei, depois tinha que agradecer os funcionários de manhã, isso me fez lembrar que amanhã tenho que ajudar o Percy, o dono daqueles lindos olhos verdes, WHAT? Porque eu estava pensando nisso, ai como a vida é confusa. Depois disso, meu sono foi embora, levantei e fui tomar um banho, desenfaixei meus antebraços e soltei um suspiro de alívio, os vergões tinham abaixados deixando apenas pequenos riscos vermelhos em seus lugares, o que me fez pensar que dava sim para mim ir a festa hoje a noite. Despi-me e entrei debaixo do chuveiro, aproveitei para lavar meu cabelo. Depois de ter terminado minha higiene, sai do banheiro vestida com um short de malha preto e um blusão bem folgado branco, sequei meu cabelo e o deixei solto mesmo, olhei as horas e eram quase onze, meu estômago roncou, soltei uma risadinha com o barulho que ele fez. Observei Bob que ainda dormia profundamente, há essa hora Frederick já devia ter ido para o trabalho e depois gastar seu dinheiro em sua segunda casa que era o bar, ou seja, iríamos vê-lo somente a tardezinha. Dirigir-me a porta e a destranquei, fui em direção à cozinha que se encontrava muito bagunçada e com cheiro de álcool, deixe a bagunça de lado, mais tarde eu arrumava, então comecei a fazer panquecas com suco de maracujá, era o café preferido meu e de Bob também. Assim que terminei decidi esperá-lo para podermos comer juntos, guardei as panquecas dentro do micro-ondas e o suco na geladeira. Ao lado da cozinha tinha um corredor que dava para a porta dos fundos, onde ficava o jardim e o balanço da minha mãe, desde que ela partiu eu nunca mais passei por aquela porta, mas agora fiquei tentada a abri-la para ver se Atena estava me esperando para brincarmos, sem que percebesse vou me aproximando lentamente até ela, seguro meu pingente de coruja e coloco a outra mão na maçaneta, quando eu estou prestes a abrir, escuto um grito.

- ANNIE – viro-me e deparo com um Bob de olhos vermelhos e inchados, provavelmente esteve chorando, rapidamente ele me pega em um abraço. Assim que nos soltamos ele fala – Por que não me respondeu?

Eu estava tão perdida em meus pensamentos que nem ouvir me chamar.

- Eu não ouvir – respondo, ele me olha como se eu tivesse dito algo chocante.

- Como não ouviu? Eu berrei se nome milhares de vezes, aposto que até os vizinhos escutaram e você não ouviu? Eu fiquei preocupado contigo, acordei e não te vi no quarto, gritei e você não respondeu, pensei que... que... – então deixou a frase morrer e recomeçou a chorar, me senti culpada. Bob havia pensado que me pai tivesse feito algo de ruim para mim, tipo me matado ou algo do gênero, então o abracei.

- Me desculpe, não vai acontecer novamente, eu prometo – ele assentiu ainda abraçados, Vocês devem está pensando “Nossa quanto drama e exagero”, mas na verdade não é drama nem exagero, apenas proteção de irmãos. Entendam, temos só um ao outro, mais ninguém, perdemos o contato com todos nossos parentes, não temos mais nenhuma pessoa nesse mundo, a não ser a companhia de ambos, acho que já dar para imaginar o porquê de tanta preocupação – Eu fiz panquecas e suco de maracujá.

Ele sorriu nos sentamos e começamos a saborear nosso café.

- Hoje nem amanhã vai ter trabalho – avisei-o.

- Por quê? – perguntou-me, colocando um pedaço de panqueca na boca.

- Parece que os funcionários do turno da manhã explodiram a cozinha, aí hoje e amanhã eles fecharam a lanchonete – Bob levantou os braços.

- Dois dias de descanso. Glória aos deuses – rimos. Terminamos de comer e fomos arrumar a bagunça que estava a casa, mas antes meu irmão chamou-me para novamente enfaixar meus braços, aproveitei e refiz o curativo no corte, feito isso começamos a faxina, e para animar o ambiente colocamos meu CD do Evanescence, eu adoro essa banda, foi vendo eles que aprendi a tocar guitarra, só Bob sabia que eu tocava e cantava devido a minhas aulas de canto que peguei quando era pequena. E foi na batida dessas músicas maravilhosas que terminamos a limpeza, definitivamente nos jogamos no sofá exautos.

- Tá a fim de jogar? – perguntou-me, já que não tinha nada melhor para fazer, concordei. Bob colocou o jogo e passamos a tarde jogando vídeo game. E adivinha quem ganhou de 6x4, háhá, isso mesmo, euzinha aqui Annabeth Chase. Levantei e comecei a fazer a dancinha da vitória enquanto Bob ria.

- A mamãe aqui é demais – ele me jogou uma almofada.

- Eu quero revanche – pediu, coloquei minhas mãos na cintura.

- Pra você perder de novo? – meu irmão também se levantou ficando poucos centímetros mais alto que eu.

- Eu que deixei à senhorita ganhar.

- HÁHÁ – rir ironicamente – Vou fingir que acredito, nesse clichê.

- Ah !! Chase é melhor acreditar mesmo, porque eu sou um cavalheiro – ambos ficamos nos encarando, até que caímos na gargalhada, eu adorava passar o tempo com ele. Ouvimos a maçaneta se mexendo, Acho que Bob nem pensou duas vezes e sai me puxando escada a cima e nos trancou em meu quarto.

- Ótimo o Huck bêbado chegou – deitei em minha cama e pressionei minhas têmporas, já estava cansada de viver se escondendo. Passamos o restinho da tarde trancados em meu quarto. Até que deu a hora de nos arrumar. Bob tinha algumas peças de roupas junto as minhas, porque ele na maioria das noites dorme aqui. Ele pegou uma camisa azul, calça jeans e entrou no banheiro. Enquanto Bob tomava seu banho, fui tentar achar algo para me vestir, revirei meu guarda-roupa todinho, e por fim achei uma saia rodada na cor preta que ia até minha coxa e uma regata branca. Eu não sou muito fã de saia, mas acreditem dei uma de Silena, porque meu look ficou demais. Esperei meu irmão sair e entrei no banheiro, prendi meu cabelo em um coque para não molhá-lo e tomei um banho demorado e relaxante, depois vestir-me e sair.

- Você está linda maninha - elogiou-me, apenas sorri.

- Obrigada, você também está muito bonito.

- Só acho sua saia curta demais – comecei a gargalhar, depois dei tapinhas em suas costas.

- Você é demais maninho – o mesmo me olhou de uma maneira engraçada, me sentei de frente a penteadeira e soltei meu cabelo que caiu em cachos um pouco abaixo do meu ombro, passei somente gloss nos lábios, eu não gostava muito de maquiagem, então calçei meus saltos e levantei-me. Eu respirei fundo e me olhei no espelho, ele não gostava quando eu usava salto alto, mas mesmo assim eu usava. Bob apenas me observava, todos sabiam o que tinha acontecido comigo há oito meses atrás, então com a porta trancada sentei em minha cama, esperando a hora de irmos, coloquei meus fones de ouvido e começou a tocar a musica que ele sempre dizia não entender, mas eu entendo, seco uma lágrima que cai sem permissão em minha face. Bob se certifica de que meu pai está em seu quarto.

- Frederick está na toca – avisa-me sorrindo, juntos descemos a escada e trancamos a porta, então fomos em direção ao Tártaro. Chegamos e nos deparamos com Talia, Melina, Silena e Charles. Cumprimentamos todos, Bob deu um selinho em Melina.

- Onde estão Luke e Nico? – pergunto percebendo a ausência deles.

- Estão na casa do Percy – responde uma Talia furiosa – Acabei de ligar para eles, e os bestas tinham esquecido e iriam dormir lá, mas falaram que já estão vindo.

Por curiosidade perguntei.

- E o Percy vem? – Silena me olhou com uma certa malícia, apenas a ignorei.

- Se conheço aquele cabeça de vento é bem capaz que não.

Enquanto esperávamos os enrolados Talia me chama para um canto mais afastado.

- Eai loira como você está?

- Agora estou bem, os hematomas deixados em meus braços estão melhores, e o corte na boca do Bob também está cicatrizando – amorena me abraça.

- Fico feliz por você está bem amiga.

Sorri essa garota rebelde valia ouro.

- Obrigada punk.

Voltamos para perto do pessoal, já era quase uma e meia da manhã e nem sinal dos dois, por fim, sentamos na calçada.

- Vamos espera-los lá dentro – falou Charles.

- É estamos perdendo a festa – Melina disse, todos concordaram e se levantaram, e quando íamos entrar o segurança que identifiquei pelo seu crachá chamado Argos, nos barrou.

- Desculpem meus jovens, mas a casa já está lotada – começamos a reclamar, mas nada adiantou, novamente sentamos no meio fio.

- Eu vou matar o Luke – enfureceu a punk.

- E eu vou estrangular o Nico – eu falei tão enfurecida quanto Talia.

- E vocês vão ter todo apoio nosso – Silena disse também brava.

- Não podemos perder nossa noite, já que amanhã não tem aula – Charles falou, eu o olhei.

- Amanhã não tem aula? – ele negou com a cabeça.

- Reunião de professores, e, aliás, porque vocês faltaram hoje?

Fiquei nervosa, alterando o olhar entre Talia e Bob que pareciam tão nervosos quanto eu.

- Por nada – consegui dizer.

- Apenas sono, já que as primeiras semanas não passam nada de importante decidimos faltar – completou-me Bob.

- Então tá ne, já que vocês dizem – mas percebi que eles ainda não acreditaram. Mas logo mudaram de assunto, quando Nico e Luke apareceram. A morena punk pulou no pescoço do namorado, enquanto eu dei um tapa na cabeça de Nico e fiquei gritando com ele, estávamos parecendo quatro adolescentes perturbados no meio da rua de madrugada. Assim que conseguimos nos acalmar, eles começaram a explicar.

- Desculpem galera, realmente esquecemos de hoje – Luke disse recebendo uma fuzilada de Talia.

- É, nós estávamos cansados por hoje a tarde e acabamos concordando em dormir na casa do Percy – desta vez foi minha vez de fuzilar Nico.

- Agora não adianta chorar pelo leite derramado – ressaltou Melina.

- Vamos comer cachorro quente, é melhor do que desperdiçar a noite – todos concordaram com Bob.

Sentamos em uma barraquinha que tinha ali perto, era quase duas e meia da manhã e aquele lugar estava lotado, pedimos oito cachorros quentes e duas cocas. Depois de vários pedidos de desculpa dos garotos decidimos que estava tudo bem. Então assim que terminamos fomos passear pela cidade, paramos em uma ponte onde a vista era incrivelmente bonita. Olhei para uma lado Luke e Talia se pegando, olhei para o outro lado Melina e Bob não estavam diferente, virei-me para trás e adivinha Silena e Charles se beijando. Poxa só eu alone no meio de tanto amor, escuto um pigarreio e vejo Nico sorrindo, o mesmo me chama e eu vou até ele. O fantasminha ergue seu celular e vejo que no seu visor tem a foto de uma vela, começo a rir da piadinha e ele me acompanha.

- Então vamos ficar de vela mesmo? – pergunta-me já segurando minha cintura.

- Depende, você quer? – falei e ele sorriu malicioso.

- Claro que não – e acaba com a distância entre nós com um beijo. Só nos afastamos quando falta ar.

- Você está linda hoje – elogiou-me, acho que corei.

- Obrigada fantasminha – e dou-lhe um selinho, por impulso pergunto – Até quando vamos continuar com essa amizade colorida? – Nico olha para baixo.

- Bom, que tal se você aceitasse namorar comigo – já tínhamos conversado sobre isso antes.

- Nico, eu sei que você tem uma quedinha por mim, mas isso não se compara ao que você sente pela Megan – Megan era a irmã da Melina, ele era completamente apaixonado por ela, só não tinha coragem de dizer. O moreno se afastou.

- Desculpa Annie, capaz que você se sente usada, eu não queria... Me perdoe – sorri, segurei seu rosto e o beijei, o mesmo correspondeu.

- Vamos dar um jeito – falo e ele me puxa para mais um beijo. Depois ter termos ficado novamente. Bob me chama para irmos embora, despedimos do pessoal e fomos para casa, já era quase quatro da manhã.

- Parece que sua noite valeu a pena – disse Bob sorrindo.

- Como se a sua tivesse sido diferente – rimos.

Entramos em casa com muito cuidado para não acordar Frederick, vestimos nossos pijamas e fomos dormir, deitei pensando que hoje a tarde (porque já estava de madrugada) eu iria conhecer meu novo aluno, dono daqueles olhos verde.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Desculpem qualquer erro