Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 18
Senti sua falta


Notas iniciais do capítulo

Meus leitores lindos, que eu tanto amo
kkk
Me desculpem pela demora, estava meio com preguiça de digitar, principalmente com essa PÉSSIMA formatação que eu tanto ODEIO
Bom está ruim de ler, mas não impossível neh !!! ( uma leitora minha que falou isso )
E concordo com ela, sem mais enrolação
Boa leitura



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P.O.V. Percy

Bom assim que deixei Annabeth em casa, fui em direção á minha, onde tinha problemas esperando-me. Entrei e deparo com minha mãe chorando, meu pai tenta abraçá-la, mas a mesma recua.
- NÃO CHEGUE PERTO DE MIM POSEIDON - grita, me assusto um pouco, não é dela ter esse comportamento agressivo.
- PARE DE AGIR FEITO UMA LOUCA SALLY, EU POSSO ME EXPLICAR - meu pai se altera, ambos estavam brigando, confesso que fiquei um pouco preocupado, eles nunca tinham agido dessa forma um com o outro, claro que tinham suas briguinhas de casal, mas dessa maneira jamais.
- EU NÃO QUERO NENHUMA EXPLICAçÃO PRINCIPALMENTE VINDA DE UM VAGABUNDO - okay, essa discursão estava fora do normal, fiquei de boca aberta com o nome que minha mãe xingou meu pai, pela educação que me deram, todos os tipos de xingamentos eram proibidos dentro de casa e vindo dela deixou-me mais encabulado ainda.
- AHH !! ENTÃO EU QUE SOU O VAGABUNDO. ERA EU QUE DAVA PARA O PRIMEIRO QUE PASSAR NÉ. ERA EU QUE RODAVA BOLSINHA PARA GANHAR A VIDA. ERA EU... - antes que meu pai pudesse terminar de falar ouço o som de algo estalando, adentro-me mais na sala e vejo Poseidon segurando o rosto, ambos ofegantes, pelo que julguei da posição dos dois, deduzir que Sally havia dado um tapa na cara de meu pai, meus olhos se arregalaram eu não conseguia mover-me do lugar, fiquei estático, houve um momento de tensão, se escutava apenas a respiração pesada vindo deles . Observei Sally colocar o dedo na cara de Poseidon.
- Nunca mais repita isso novamente, meu passado se foi, eu mudei diferente de você que acabei de ver que continua o mesmo cafajeste de antes.
Antes que a gritaria voltasse, comandei meus músculos para andar até eles, tentei controlar minha irritação, eu não sabia bem o por que de está tão irritado daquele jeito. Assim que perceberam minha presença, me encaram com uma mistura de preocupação, medo e culpa, fechei meus olhos e respirei fundo, então calmamente pergunto.
- O que está acontecendo aqui? - minha mãe ajeita seu cabelo e limpa as lágrimas que teimavam em descer pelo seu rosto.
- Percy, há quanto tempo está ouvindo nossa conversa?
- Há tempo o sulficiente para saber que houve alguma coisa, na qual envolve os dois - retruquei, meu pai permanecia calado, ele teve uma rápida troca de olhares com Sally.
- Bem filhão, você ainda é um pouco jovem para enteder - estreitei meus olhos.
- Jovem pai? Tenho dezeseis anos, acho que minha fase de criancinha já passou, e acho que no mínimo mereço uma explicação da parte dos dois.
- Não é hora para isso Percy - fala minha mãe com a expressão séria - Vá se deitar depois conversamos.
- ENTÃO É ASSIM - exausto-me - EU TENHO UM DOS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA, CHEGO EM CASA PENSANDO QUE VOU TER UM NOITE TRANQUILA, MAS O QUE ENCONTRO É DOIS ADULTOS AOS BERROS UM COM O OUTRO. MINHA MÃE CHAMANDO SEU MARIDO DE VAGABUNDO, E MEU PAI CHAMANDO SUA ESPOSA PELO QUE EU ENTENDI DE VADIA, E DEPOIS AINDA VEM ME FALAR QUE SOU MUITO JOVEM PARA OUVIR UMA EXPLICAçÃO, QUE ACHO MAIS QUE JUSTO. QUEREM SABER DE UMA COISA FODAM-SE.
- PERCY - gritaram os dois em unissono, eu não estava nem ai mais, que se dane-se a vida deles, eu sei que nunca me comportei dessa forma, mas eles que procuraram.
- E MAIS UMA COISA, ME DEIXEM EM PAZ POR ENQUANTO - subi para meu quarto, e tranquei a porta, do outro lado pude ouvir meus pais brigando comigo, bufei e entrei para o banheiro, tomei um banho bastante demorado, vesti meu moleton e deitei em minha cama com os fones de ouvido no último volume, adormeci ouvindo Red Hot - Swon, seu toque era tranquilo e calmo, fazendo o sono vim mais rápido.

P.O.V. Annabeth

Meu sonho começou da seguinte forma.
Eu estava vestida de preto, em frente á um túmulo chorando muito, Bob e Mattew também estavam com as vestimentas pretas, porém Bob me abraçava, enquanto Mattew estava parado igual uma estátua no meio da pequena passarela de concreto, seu olhar era frio e duro, até que lembrei-me, esse era o dia que estávamos enterrando minha mãe. Eu soluçava no ombro do meu irmão, e ele afagada meu cabelo preso em um bagunçado rabo de cavalo. Soltei-me dele, e passei a encarar Mattew com seu olhar penetrante gélido, era impressionante como que por fora ele e Bob eram idênticos, mas por eram completamente o oposto um do outro, de nós três Mattew sempre foi o mais afastado, admito que sou orgulhosa, mas o orgulho de Mattew ganhava de dez a zero do meu, ele sempre preferiu fazer as coisas sozinho, e sempre fala-me que nunca iria precisar de ninguém, toda vez eu falava que isso era um absurdo, mas ele sempre virava a cara e saia. Bom para meu desespero o caixão é abaixado e o buraco que restava é coberto por uma camada grossa de cimento, não aguento e caio de joelhos com as mãos pequenas cobrindo meu rosto enquanto as lágrimas insistiam em cair, sinto braços fortes me erguendo, e vejo que é Mattew, estranho seu comportamento.
- Seja forte Annabeth, a vida nem sempre vai lhe surpreender com coisas boas, então aceite o futuro com ele vier até você - sua voz não parecia nem um pouco abalada pela morte de nossa mãe, muito menos ele - E outra coisa pare de chorar, isso só vai mostrar que você é mais fraca ainda.
Baixei a cabeça, tentando controlar o choro, Bob me puxa para seu lado.
- Deixe ela Mattew, chorar não mostra que você é fraco, mas sim que você é um ser humano.
- Ah é !! Olha para você Bob, com seu jeitinho todo bonzinho, sempre o preferido da mamãe.
- Não coloque mamãe no meio disso - se alterou Bob, Mattew solta uma gargalhada que me deu medo, me aperto contra o corpo de meu irmão.
- Já que você diz - ele levanta as mãos como se fosse se render á algo - Mas somente falei a verdade, e você mais que ninguém sabe disso, Atena toda vida preferiu o filho metido a bom cidadão e filhinha princesinha da mamãe.
- Nossa mãe, sempre nos amou do mesmo jeito Mattew, você que está vendo coisa onde não tem - falei.
- Podem ficar tranquilos vocês dois, agora nossa guarda fica com o pinguço do Frederick - seu sorriso era sinistro - Nem me pagando eu fico com aquele lá - ergo uma sobrancelha, não entendendo - Talvez seja a última vez que nos vemos, então que sejamos felizes.
Com essas palavras, ele se vira e sumiu no meio do pessoal que veio nos dar apoio. Eu não pensava que Mattew falava a verdade, mas aquele dia foi realmente nossa última conversa, nosso último contato, nosso último dia.

Acordo assustada, suando e respirando pesadamente. Passo minha mão em meu rosto e encosto-me na cabeceira da cama. O quarto está iluminado com um feixe da luz da lua, fico pensando na minha lembrança, depois daquele dia nunca mais tive contado com Mattew, somente uma vez quando recebemos a notícia que ele estava estudando fora, mesmo com aquele jeito frio dele ás vezes sinto saudade. Me levanto e vou ao banheiro, lavo meu rosto, tentando livrar-me do calor que estva ali, parte disso era por causa do sonho. vou até a varando, onde o vento roça em meu rosto, balançando meu cabelo que se encontrava solto, me apoio na grade que tinha ali, olho para a lua que está cheia e iluminando praticamente toda a extensão de minha varanda, seguro minha correntinha junto com o pingente de coruja, fecho meus olhos e deixo a brisa explorar meu rosto, fico ali por um tempo, até que volto para cama, me viro de um lado para o outro, mas o sono que é bom nunca chega, então calço meu chinelo de dedo e vou até o quarto ao lado, o de Bob, lentamente abro sua porta, vejo que ele está todo esticado em sua cama, aproximo mais e solto uma risadinha ao ver que sua boca está aberta, com cuidado vou me aconchegando, ele então acorda e me olha preocupado.
- Aconteceu alguma coisa Annie? - apenas dei-lhe um sorriso.
- Apenas senti sua falta - Bob sorrir e me puxa mais para si, envolvendo-me com seus braços fortes, e deposita um beijo entre meu cabelo.
- Durma com Deus maninha - fechei meus olhos e adormeci instantaneamente, dessa vez sem sonhos ou lembranças.


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Notas finais do capítulo

Odeio essa formatação, quando será que volta do outro jeito??
afff
Mas eai gostaram?? ou foi muito ruim??
Me deixem feliz e comentem
Fantasminhas, please apareçam amiguinhos
Beijos
Karol Oliveira