Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 13
Mistério


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meus leitores lindos e fofinhos !!!!
Coloquem a culpa na escola e nos meus professores
rsrs
Espero que gostem
Boa leituraaa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/315248/chapter/13

P.O.V. Annabeth


Percy acompanhou-me até o hospital onde meu pai se encontrava, o caminho todo foi ele quem me confortou e acalmou-me. Chagamos e lá vejo meus amigos, todos com o rosto aflito, mas minha atenção vai para Bob, imediatamente corro para seus braços, ignorando minha raiva de hoje cedo.

Ainda abraçados, meu irmão começa a chorar, eu me seguro para não cair em lágrimas novamente, acaricio seu cabelo loiro e sussurro em seu ouvido.


– Calma choquito, tudo vai se resolver – na verdade, falei aquilo mais para mim que pra ele. Bob me aperta mais contra si. Ficamos assim por um tempo, depois de nos soltarmos, passo as mãos pelas suas bochechas avermelhadas e limpo as lágrimas que estavam caindo, ele deposita um beijo em minha testa.

– Obrigada Annie – sussurra para mim, me viro para o pessoal e eles me pegam em um tipo de abraço em conjunto, não precisava de palavras naquele momento, apenas ter eles aqui comigo me dando essa força toda já compensava tudo. Então a enfermeira aparece e nos chama.

– Vai dá tudo certo loira – fala Talia, mesmo sabendo do jeito do meu pai, ela parecia muito abalada. Forcei um sorriso.

– Tomara punk – olho para Percy, ele abre os braços e sem hesitar corro para aquela proteção, o moreno me apertada delicadamente e mexe em meu cabelo.

– Estou com você pequena, sempre – disse no meu ouvido, meus olhos marejaram, pisco para evitar que as lágrimas que estava segurando caíssem, nos afastamos e dou um sorriso fraco, porém verdadeiro.

Junto com meu irmão, seguimos a enfermeira. Subimos uma escada e paramos em um corredor pequeno. O médico já nos esperava. A enfermeira saiu, deixando-nos ali.

– Presumo que vocês são os filhos de Fraderick Chase.

Assentimos.

– Sim, sou Bob e essa é minha irmã Annabeth.

– Prazer – falo apertando sua mão – Então doutor como ele está? – pergunto com medo da resposta. Ele apenas solta o ar e nos responde.

– Frederick não está em estado grave, apenas desacordado por conta dos medicamentos que tomou – um sorriso se forma em meus lábios, pelo canto do olho vejo Bob suspirar aliviado.

– Então ele pode ir para casa hoje? – meu irmão estava meio incomodado.

– Hoje não, o resto da semana Frederick ficará em estado de observação, ele consumiu tanto álcool que quase deu overdose, e ainda tem seu braço quebrado e pequenos hematomas espalhados pelo corpo.

Uma onda de curiosidade invade-me.

– Doutor, como meu pai veio parar aqui? – vejo que Bob tinha a mesma pergunta em mente, pois ficou inquieto.

– Segundo testemunhas, o Senhor Chase estava embriagado e caminhava no meio da rua gritando desaforos para as pessoas, quando foi atravessar a rua um carro veio e o atropelou.

– E esse carro, o senhor sabe alguma descrição dele?

– Bom, tudo que sei Annabeth é que era uma mercedes prata.

Por um momento meus olhos se arregalam, paro e penso será que é o mesmo veículo que vi quando estava na casa de Percy? Não podia ser, era uma coisa sem lógica, impossível aquilo acontecer, pego meu pingente de coruja e respiro fundo, me senti tonta e apoiei-me em Bob, que segurou-me pela cintura.

– Annie, está tudo bem? – pergunta preocupado.

– Sim, só estou um pouco tonta e cansada, nada de mais – ele pareceu não acreditar, mas acabou concordando.

– Podemos ir vê-lo doutor? – Bob ainda me segurava.

– Hoje não crianças, temos que fazer mais alguns exames, mas amanhã é liberado a partir das 15h.

Outra dúvida surgiu na minha cabeça. Pelo que percebi o hospital era o melhor da cidade, já ouvimos falar muito nele, ou seja, tudo aqui, qualquer tratamento era muito caro, um absurdo eu diria, e não tínhamos condições financeiras para tudo isso.

– E quanto vai ficar tudo? – o médico sorri.

– Não se preocupem, já pagaram – imediatamente meus olhos se arregalam e os de Bob também, antes que eu pudesse perguntar, meu irmão passa á minha frente.

– Mas quem pagou?

– Desculpe, mas não estou autorizado a falar – íamos reclamar, mas não deu – Já vou indo, tenho mais pacientes á serem tratados. Tenham um bom dia.

Ele se foi deixando a gente sozinhos naquele corredor frio, trocamos olhares, mas permanecemos calados. Descemos e encontramos a turma, todos sentados esperando noticias. Contamos que meu pai estava bem e que receberia alta semana que vem, deixamos de fora o assunto de quem pagou, aquilo ainda era um mistério para mim e meu irmão.

– Acho que isso merece uma comemoração – Silena disse e todos concordam. Saímos dali e fomos para a sorveteria, depois de comprarmos sorvetes, decidimos dá uma volta no Central Park, já estava escurecendo. Sentamos na grama debaixo de uma árvore, Talia no colo de Luke, Bob abraçado a Melina, Silena e Charles deitados, e Nico e Megan sentados um perto do outro, lancei um olhar malicioso para o fantasminha ele soltou uma risadinha e balançou a cabeça comprovando minhas suspeitas, eles estavam juntos, fiquei feliz vendo a felicidade do meu amigo. Sem esperar Percy se deita em meu colo, o encaro e em troca recebo um sorriso encantador, começo a mexer em seu cabelo negro, Bob fecha a cara, eu não estava mais aguentado isso, assim que chegarmos em casa iremos ter uma conversinha.

– Que tal um filme lá em casa esse fim de semana? – propôs Melina.

– Acho ótimo, melhor ainda se for de terror – disse minha amiga punk, Luke a olhou de uma maneira engraçada.

– Ótimo minha namorada é uma psicopata – Talia deu um tapa em seu braço, arrancando gargalhadas da turma.

– Ai amor, só estava brincando – ele se defendeu passando a mão onde levou o tapa, a morena ergueu uma sobrancelha e sorriu cínica.

– Eu também amor só estava brincando – era muito bom está na presença desses doidos.

– Mas e o filme está de pé? – concordamos com Silena, íamos ter um filme esse fim de semana.

– Vocês são sempre assim? – perguntou Percy, não me pergunte o motivo, mas Talia começou a rir igual uma doida, também soltei uma gargalhada pela crise de riso da punk, nos duas riamos sem parar, tínhamos até lágrimas nos olhos, e como eles sempre falam que minha risada era contagiante, em menos de minutos estávamos todos gargalhando. Quando estamos com amigos verdadeiros, não importa a hora, o lugar, o motivo, eles simplesmente te fazem sorrir, mesmo que seja pela coisa mais besta do mundo, eu não estava nem aí se parecíamos um bando de loucos rindo descontroladamente de nada, apenas está com eles já me fornecia uma felicidade fora do comum.

Conseguimos nos controlar, mas passamos o resto da tarde ali nos divertindo. Depois que nos despedimos do pessoal fomos para casa, evitei ir com Percy para não causar mais confusão, chegando em casa, tranquei a porta e fiquei pensando sobre quem teria pagado o hospital, e o porque. Isso ainda era um mistério para mim. Olhei para Bob que me encarava e falei.

– Agora sim vamos conversar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

OHHH quem será que estava na mercedes prata??
E quem pagou o hospital?
O que a Annie vai conversar com Bob?
Essas e outras perguntas voces veram no globo repóter
kkkk #ZUANDO
Fantasminhas quem gosta de voces são os filhos de Hades
Então meus amores aparecem, eu não mordo
Beijos
Karol Oliveira