Begin Again escrita por Senhorita Jackson


Capítulo 1
Finalmente o reconhecimento


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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P.O.V. ANNABETH

   Lá vou eu para mais um ano na escola, mais uma no naquele hospício aguentando mais um ano aqueles mauricinhos metidos a besta, que não sabe o que é trabalhar. Apresentando-me sou Annabeth Chase, 16 anos, cabelo loiro encaracolado, estudo na Goode High School. Minha mãe Atena Chase morreu quando completei 13 anos, sinto muita falta dela, tenho dois irmãos da mesma idade que são gêmeos, Matt e Bob. Matt está estudando fora, então mora somente eu, Bob e meu pai Frederick Chase. Eu e meu irmão somos muito apegados um ao outro, porque bem, meu pai ele é mais ausente do que presente nas nossas vidas, o motivo, vocês vão saber depois. Levantei e fui direto para o banheiro, tomei um banho bem demorado, e sai vestida com um short rasgado e um blusão azul, esse ano eu iria mudar meu visual, coloquei meu all star xadrez, peguei minha mochila e desci para a cozinha, onde Bob já se encontrava de pé, ao me ver sorriu e veio me abraçar.

   - Bom dia minha princesa - sorri, a única diferença entres nós era os olhos. Os meus eram cinza iguais os da minha mãe e os dele eram azuis idênticos os do meu pai.

   - Bom dia choquito - ambos rimos, dei a ele esse apelido, porque quando éramos pequenos. Bob comeu tanto choquito que passou mal.

   - Você sabe que eu não gosto desse apelido.

Dei de ombros.

  - Não estou nem aí. - começamos a comer - E o papai?

Ele suspirou.

  - Não passou a noite em casa. - dei uma mordida no pão.

  - Fato.

  - Você sabe o que me preocupa né? - perguntou, eu sabia e tinha medo. Assenti.

  - Mas não se preocupe desta vez não vai acontecer nada. - tentei sorrir, o que não foi convincente, pois Bob me conhecia muito bem.

  - Toda vez você fala isso, e toda vez aparece com um hematoma diferente. Eu vou é...

  - Você não vai fazer nada - o cortei - Se lembra da última vez? Pois eu me lembro.

Ele abaixou a cabeça. Terminamos nosso café em silêncio. Subi e escovei meus dentes, desci e meu irmão estava me esperando na porta.

  - Vamos?

  - É o jeito né - Bob riu, trancamos a porta e fomos a pé - Você sabe quem se mudou? - perguntei assim que passamos na casa em frente a nossa e vi que ainda tinha pacotes de mudanças do lado de fora.

  - Não, mas ontem a noite vi um garoto lavando um camaro - era seu sonho ter um camaro.

  - Mais um filhinho de patrão – falei, sim eu tinha pavor de pessoas riquinhas, por conta de um episódio que aconteceu comigo há oito meses.

  - Quero você bem longe dele ouviu? - comecei a rir e ele me acompanhou.

  - Sim senhor! - e fiz aqueles gestos de soldados. Bob riu mais, mas logo ficou sério.

  - É sério maninha, não quero que aconteça igual da outra vez. - Eu o abracei de lado.

  - Tudo bem - e fomos andando e conversando sobre coisas banais, até que chegamos na escola, e fomos nos encontrar com a turma.

  - ANNIE - escutei o berro, só podia ser ela, minha melhor amiga. Talia Grace ou como eu a chamo Punk.

  - Se prepara - avisou-me meu irmão. Foi só ele falar que recebo um abraço sufocante da morena.

  - Talia... Estou sem ar - a mesma me soltou e eu pude respirar.

  - Desculpe, é que senti sua falta loira - sorri

  - Também senti a sua punk. Mas me fala, como foi a Itália, gostou? - os olhinhos dela brilharam.

  - Se eu gostei? Eu amei a Itália loira. Os lugares, a comida até as pessoas. Quando eu terminar de estudar é lá que vou morar - contou-me empolgada.

  - E vai me deixar? - fiz biquinho, Talia riu e me deu um soco no braço, doeu mas eu não liguei, porque era assim que ela expressava seu amor pelos outros. Mania estranha essa.

  - Claro que não, vou te levar comigo.

  - HÁHÁ - riu ironicamente meu irmão - Claro que não. Você acha que eu vou deixar minha princesinha ir morar na Itália, sozinha e contigo?

Encaramos ele.

  - Por que não? - ambas falamos juntas, foi até engraçado.

  - Porque você é completamente doida e sem juízo – comecei a rir enquanto minha amiga o fuzilava.

  - Olha Bob, eu só não te bato porque você tem razão.

  - E o pessoal, onde estão? – perguntei.

  - Estão pra lá – respondeu Lia indiferente, e fomos encontra-los.

...



  - Oi gente – cumprimentei-os. Meu maninho fez o mesmo.

  - Beleza – Nico me deu um abraço, e trocou um toque com meu irmão. Os outros fizeram a mesma coisa. Luke, Melina minha cunhadinha, Silena e Charles.

  - Gostei do visual novo Annie – Silena me elogiou.

  - Obrigada Si.

  - E as novidades? – perguntou Bob.

Talia abraçou Luke, e ele respondeu.

  - Estamos namorando – e deram um selinho.

Silena soltou um gritinho.

  - Eu sabia, vocês são perfeitos um para o outro. Agora precisamos arrumar um pra você Annie – arregalei os olhos.

  - Por que pra mim? Vai me dizer que... – não terminei a frase, pois Charles já a abraçava por trás.

  - Sim estamos juntos – todos demos os parabéns para os dois casais.

  - Agora somente eu alone – falei fingindo estar triste. Nico me abraçou por trás, sussurrou em meu ouvido.

  - Só vai estar sozinha se quiser – Corei.

  - HUMMM...  - fizeram a galera. Nico sempre teve uma queda por mim, nós já ficamos algumas vezes, mas eu só o via como um bom amigo, nada mais. Bob era a favor que eu namorasse ele, porque Nico era seu melhor amigo e uma pessoa de confiança.

  - Vocês viram o garoto novo? – perguntou Silena, deixando Charles um pouco enciumado. – Sabe que eu te amo né amor – e deu um selinho nele.

  - Está falando do meu primo? – disse Talia.

  - Ele é seu primo? – Silena me olhou maliciosamente. Talia entendeu e me olhou da mesma forma.

  - Sabe loira, ele tem olhos verdes, e eu sei que você tem uma queda por garotos de olhos coloridos. E o mais importante, ele é solteiro. E tem uma educação que seja da nojo.

Revirei meus olhos.

  - Vai se catar Punk – e todos começaram a rir – Vocês tem sérios problemas de cabeça.

  - Não Annie, é que você sempre foi a mais calma do grupo, e te ver toda irritadinha é hilário. – disse Charles ainda rindo.

Bufei e olhei para Bob.

  - Até você?

Ele apenas assentiu, porque não dava conta de falar. Depois de alguns minutinhos, o pessoal foi se acalmando.

  - Annabeth Chase, você mata a gente de rir – Luke falou me dando um leve tapa na cabeça.

  - Humrum... falo nada – e sai andando com eles atrás de mim. Paramos em frente a lista e vimos que novamente seremos da mesma sala.

  - Mais um ano aguentando vocês, pestes – brincou Luke.

  - Como se você fosse aturável – riu Nico.

  - Olha quem vai ser da nossa sala. Talia colocou o dedo em cima do nome, que eu li como, Perceu Jackson – Ele é o meu primo – ela tinha um sorriso travesso no rosto.

Apenas ignorei, e entrei na escola indo direto para o meu armário que eu já tinha pegado o número e os livros quando renovei minha matricula. Coloquei a combinação e abrir a porta tão forte, que acabei acertando a cara do meu vizinho de armário, que caiu no chão com a mão no nariz.

  - Tudo bem – soltei um grito quando vi seu nariz sangrando.

  - Tudo bem nada, seu nariz está cheio de sangue.

Ele olhou sua mão e arregalou os olhos.

  - Credo.

  - Vem, vou te levar a enfermaria – ajudei-o a levantar.

  - NÃO – gritou o garoto.

  - Por que não? – ele pareceu pensar se falava ou não.

  - Er...que...er  – gaguejou, eu não estava com paciência.

  - Fala logo, se não até seu cérebro vai está saindo pelo nariz.

  - Eu tenho medo de enfermeiras – falou o mais rápido possível. Se não estivesse nessa situação, com certeza eu teria dado um ataque de risos, mas como esse não é o caso, apenas não falei nada. Os corredores ainda estavam vazios.

Então o levei para o banheiro do terceiro andar, ninguém o usava e eu não sabia o porquê, quer dizer, o banheiro era grande e espaçoso e também limpo, tinha quatro cabines com vasos sanitários e uma com um chuveiro, tinha a pia e um enorme espelho. Coloquei o garoto na pia e ele deixou escorrer o sangue por ela, avistei um kit de primeiros socorros embaixo da pia, o peguei. Uma vez eu estava andando de patins, tropecei e cair de cara no chão, lembro-me da minha mãe cuidando de mim. Então cheguei perto do menino e comecei a repetir os passos de dona Atena, cuidando dele.

  - Prontinho – falei, terminando de colocar o curativo em seu nariz.

  - Obrigada – agradeceu o menino.

  - Me desculpa, eu não queria machucar você – pedi envergonhada.

O garoto riu.

  - Acidentes acontecem e, aliás, meu nome é Rafael Droop – apertei sua mão.

  - Annabeth Chase, acho melhor irmos, se não quisermos nos atrasar.

Ele assentiu e saímos. Chegamos em frente a minha sala.

  - Eu sou da outra classe.

  - Então a gente se ver depois? – perguntei.

  - Claro – despedimos com um abraço e entrei. O pessoal já tinha chegado e formado suas duplas. Talia com Luke, Silena e Charles, Bob com Melina e Nico estava guardando meu lugar ao seu lado. Todo ano nós éramos parceiros. Então me sentei ao seu lado, no fundo e atrás se Talia e Luke. A punk se virou pra mim e perguntou.

  - Você conhece o garoto que estava na porta contigo?

  - Eu fui abrir meu armário, e a porta bateu no nariz dele que começou a sangrar, ai eu o levei para o banheiro do terceiro andar e ajudei a fazer o curativo. Porque ele tinha medo de enfermeiras.

  - Seu ano não começou bem hein – Luke disse e eu neguei com a cabeça.

  - O nome dele é Rafael – contei.

  - Opa – Nico me encarou – Rafael Droop? – assenti – Annie, é melhor você ficar longe desse cara – percebi pela sua voz que ele estava preocupado.

  - Mas por quê? Ele me pareceu uma pessoa legal – vi a raiva brotar nos seus olhos negros.

  - É isso que ele quer que você pense. Depois te leva pra cama, e no outro dia nem lembra
quem você é – pensei como que Nicolas sabias disso, o fantasminha ( esse era o apelido que eu tinha colocado nele por ser tão branco) percebeu minha expressão e suspirou – Aconteceu com Bianca, por isso ela está naquele convento.

Fiquei sem reação, e vi que Luke e Talia também. Bianca era a irmã mais velha de Nico, ela estudava com a gente, porém no meio do ano teve que se mudar pra um convento fora da cidade, não sabíamos o motivo, bom ate agora.

  - Nico eu nem sei o que dizer – o moreno deu um sorriso mínimo.

  - Só fique longe dele, por mim – pediu com delicadeza e eu não pude negar.

Luke apertou as bochechas dele e disse com voz de neném.

  - Que gracinha, parece que tem alguém caidinho pela loira aqui. – Corei dos pés a cabeça e Talia começou a rir e acredite ela rindo, chama a tenção de todos.

  - Punk sua escandalosa – bati de leve em braço.

  - Parei loira.

O professor entrou na sala e pediu para fazerem silêncio.

  - Sou Quíron e trabalharei com vocês o conteúdo de história. Mas antes quero apresentar o novo aluno. Perceu Jackson.

Assim que ele entrou, minha boca abriu automaticamente. O menino era lindo, usava uma camisa gola V branca que ressaltava seus músculos, jeans folgado e adidas. Seu cabelo negro caindo nos olhos e bagunçado de um jeito que o deixava charmoso, mas o que me chamou a atenção foram seus olhos, eram verdes iguais ao mar. Fui tirada da minha pequena viagem, por meu celular vibrando, balancei a cabeça e li a mensagem que era do meu irmão.

‘’Esse era o menino que eu vi ontem lavando o carro’’

Eu o olhei e ele fez sinal pra mim ficar longe do garoto, bati continência acompanhado de uma careta que fez Bob rir. Quíron mandou o aluno se sentar no outro fundo, junto com a capitã das lideres de torcida Rachel Elizabeth Dare, conhecida por nós como A vadia, minha inimiga mortal. Enquanto o professor se apresenta, vou contar como é a escola.

Na Goode, existem 3 tipos de grupo. Os rebaixados, os conhecidos e os populares. Os rebaixados são aqueles que vivem sendo humilhados pelos populares que na maioria das vezes são barõezinhos, filhinhos de papai rico, ai é onde se encaixa a Dare e suas seguidoras. Ai você me pergunta onde eu e meu grupo entrar. Somos os conhecidos, pessoas que não ligam para a popularidade, que para todos são legais e divertidos. Mas antes de fazer partes dos conhecidos eu era uma rebaixada e a Rachel vivia me humilhando diante das pessoas.

Sem perceber me pego olhando para o garoto novo e vejo que ele também estar me olhando, viro rapidamente a cabeça sentindo meu rostoesquentar. O resto da aula passou lentamente e muito entediante, acho que é porque eu já sabia da matéria. Aqui funciona da seguinte maneira, temos oito horários. Sendo quatro primeiros, intervalo para o almoço, e quatro últimos. Bom uma palavra para descrever os primeiros horários: Chato. Assim que bateu o sinal para o almoço, todos saíram praticamente correndo. Toda vez somos os últimos a sair para evitar o ‘’empurra-empurra’’. Sai seguida de Nico e o pessoal. Pegamos nossos almoços e nos sentamos em uma mesa mais afastada.

  - Vocês ficaram sabendo da boate vai abrir amanhã? – perguntou Charles assim que nos sentamos.

  - Fiquei sabendo que o nome dela é Tártaro – informou Luke – e também que as entradas
são os dois olhos da cara – rimos dessa.

  - Eu posso arrumar quanto dinheiro quiserem – todos olham os para Talia.

  - Como Lia? – Nico a perguntou.

  - Alguém tem impressora colorida? – ela começou a rir, enquanto o pessoal reclamava.

  - Talia você é doente – Silena disse, a senhorita Grace apenas deu língua.

  - Mas iai nós vamos? – foi a vez de Melina falar.

  - Tipo eu, o Bob e a Talia recebemos nosso pagamento hoje – Sim, nós três trabalhávamos no mesmo lugar, em uma lanchonete perto da nossa casa. Talia morava uma rua abaixo da minha. Eu e ela éramos as garçonetes enquanto Bob o entregador.

  - Annei tem razão, finalmente o dia mais esperado do mês – Bob tinha um sorriso no rosto.

  - Meu pai pode adiantar minha mesada – comentou Nico

  - Posso fazer um vale na oficina e pagar também para a garota mais linda – Silena sorriu e beijou Charles.

  - Minha patroa também pode adiantar meu pagamento no salão – falou Melina

  - E eu tenho dinheiro no meu cofrinho – Luke brincou. Comecei a gargalhar, eles me olharam como se eu fosse uma espécie de doida em extinção – Tá, Bob ela comeu alguma coisa estragada no café?

Cara, eu ria descontroladamente, não conseguia parar. Minha barriga estava doendo e eu tinha água nos olhos. Eles falavam que minha risada era contagiante, por ser tão gostosa de ouvir, então em menos de 2 minutos todos nós estávamos rindo, ou melhor, gargalhando, e não estávamos nem ai se todo o refeitório estava com a atenção sobre nós. Até que toda graça acabou quando as três barangas da escola param em frente nossa mesa. Rachel, Drew e Calipso.

  - Olha só um bando de bobos alegres – eu sempre tive medo da Rachel, sempre me senti inferior a ela. Mas esse ano eu decidi mudar esse seria o meu ano e ela não iria estragar. Me virei pra ela e falei.

  - Melhor ser uma boba alegre do que uma boba mal amada – todo o refeitório parou o que
estava fazendo para prestar atenção em nós. Meus amigos estavam de boca aberta, pois eu era a ultima pessoa que eles pensaram que teria coragem em desaviar a Dare.

  - O que você disse? Perguntou Rachel, eu via a fúria que inalava dos seus olhos, me levantei e fiquei cara a cara com ela.

  - O que você ouviu – começou a juntar gente ao nosso redor – Olha Rachel, estou cansada de você se meter na minha vida e na vida de meus amigos – decidir brincar – Vou comprar um gato e te dá de presente, porque ai você vai ter sete vidas para cuidar e esquecerá da minha.

  - WOOO – fizeram um coro a nossa volta.

  - Você não passa de um nerd ridícula Chase. – cuspiu a ruiva – Que tem uma vidinha patética e pobre, com um irmão patético e pobre e um pai tolo que nem te compra roupas melhores – ela e seus capachos riram. Me subiu uma raiva fora do normal. Rachel passou da conta falando da minha família, sei que eles não eram lá essas coisas mas mesmo assim eu os amava. Então sem pensar, agarrei seus cabelos de fogo e fui a levando para trás, até encostar na parede, puxei com forca os cabelo dela para cima, a ruiva gemeu de dor.

  - Olha aqui Dare, você não é ninguém para falar da minha família, tudo que você sabe fazer é sair e abrir as pernas para o primeiro que passar na sua frente. Então me faz
um favor? Volta pra sua esquina e me deixe em paz. E se você ou qualquer uma de
suas piranhas se meter no meu caminho outra vez, eu acabo com vocês, sem dó nem
piedade. Estamos entendidas?

Rachel chorava e balançou a cabeça em concordância. A soltei e ela caiu no chão. Vi medo em seus olhos. Rachel Elizabeth Dare com medo de mim. Sorrir e me virei, as pessoas me olhavam com medo, admiração e orgulho, talvez porque eu fui a primeira pessoa a enfrentar a garota mais popular da escola. Onde eu passava eles abriam caminho. Cheguei na mesa e meus amigos estavam com os olhos arregalados e com a boca aberta sem acreditar e confesso que eu também não estava acreditando. Em pé ao lado de Talia encontrava o garoto novo, Perceu, se eu não me engano. Ele também me olhava com admiração.


  - Perdi a fome – foi tudo que falei depois sair do refeitório e só ouvir o pessoal gritar meu nome e aplaudir. Sorrir e caminhei em direção ao meu armário. ‘’Finalmente o reconhecimento’’ pensei.






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Notas finais do capítulo

Mereço continuar ??