é Possível Amar de Novo? escrita por kellyzinhah


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eu queria fazer um drama, mais nunca consigo entao aqui vai a esplicaçao do que a Nick realmente é.



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Fui pro meu quarto e sentei na cama.

 

E agora? O que eu faço?

 

Musica eu não to afim. Caçar ainda é de dia. Internet eu já vi tudo que é possível ver. E TV, não tem nada de bom.

 

É por isso que eu acho uma droga morar em cidade pequena e ainda por cima sozinha. Lá onde eu morava era cidade pequena mais era cheia de vampiros. Sim você ouviu (leu) direito, eu disse, vampiros. Eu sei que parece loucura, mais eles existem e são monstros da pior espécie. E eu tenho a missão de caçá-los e exterminá-los. Esse é o meu trabalho, é isso que eu faço.

Griffwood não era uma cidade grande, era pequena, mais não tanto como Forks e Griffwood ficava ao lado da capital de Oklahoma, que é uma cidade grande, e quanto maior a cidade, mais vampiros. Porque eles não gostam de cidade pequena, já que todos iriam ficar xeretando suas vidas, e uma hora ou outra descobririam seus segredos. Eles preferem cidades grandes, onde ninguém liga pra ninguém. E assassinatos vampirescos se confundem com assassinatos humanos. Eu sempre visitava a capital e fazia uma boa caçada.

Eu tecnicamente, não nasci e nem escolhi ser uma caça vampiros. Minha mãe foi assassinada por um vampiro em 1952, um ano depois de meu nascimento. Meu pai sobreviveu, mais foi transformado em vampiro. Ele tinha um poder psíquico, e conseguia se controlar muito bem perto dos humanos. Depois dos três dias de transformação ele foi atrás de mim. Conseguiu uma casa abandonada e fomos morar lá. Meu pai era um cientista muito a frente de seu tempo. E logo ele transformou a casa em um laboratório. Ele passava noite e dia dentro daquele laboratório, e só me alimentava, nunca me deu atenção ou amor. Ele ficou maluco atrás de vingança e um jeito de acabar com os vampiros. As vezes ele injetava algumas coisas em mim. Como se eu fosse uma cobaia.

No meu aniversario de 18 anos, meu pai veio com uma agulha e um sorriso maléfico no rosto. Que ficou guardado na minha memória ate hoje. Ele injetou em mim aquela droga que mudou a minha vida. A droga transformou meu sangue em um veneno mortal para os vampiros, ele possui um cheiro muito bom por fora, mais ira matar se for ingerido. Alem disso, meu pai deu um jeito de criar uma barreira em mim, que não permite que nenhum poder psíquico me afete, seja lá que poder for, desde poderes que me atingem fisicamente ate os que agem mentalmente. E por ultimo a tão sonhada imortalidade, eu a possuo, mais não me orgulho disso. Mesmo depois de tudo isso, matar um vampiro ainda era difícil e ficar dando meu sangue pra eles não era uma coisa muito legal. Então meu pai criou uma arma, na verdade ele criou foi é à bala. Dentro da bala contem uma quantidade muito pequena de meu sangue, e se eu atirar em certos pontos do vampiro o meu sangue se espalha como veneno e o vampiro cai morto no mesmo minuto. Depois é só queimar o corpo e temos um vampiro completamente morto. Fácil e simples. Não precisa ficar picando e nem nada.

 

Vivi minha vida com meu pai viajando pelo mundo e matando vampiros. Um dia de caçada normal descobri o meu poder. Era o de rejuvenescimento, um poder nada comum e também não muito útil. Eu podia ficar mais jovem ou mais velha. Nada de mais.

 

Um dia meu pai foi caçar e não voltou mais. Eu também não fui procurar. Cansei de esperar e fui embora. Ainda caçava vampiros, mais sozinha.

 

Há uns três anos atrás, fiquei presa em uma situação complicada e fui obrigada a ficar mais jovem, fiquei com 15 anos e antes que pudesse voltar ao normal, fui parar na delegacia e logo apareceu agentes sociais e eu fui para um lar adotivo. Quando ia fugir, conheci Beatriz, ela me adotou e acabei me apegando a ela. Não tive coragem de deixá-la sozinha em um mundo tão perigoso. Fiquei e caçava assim mesmo. Deixei o tempo me envelhecer e hoje aqui estou eu.

 

Sozinha, “louca” e desocupada. Quem diria em!

 

Hahahaha.. Eu rio sozinha mesmo! Isso já é normal pra mim.

 

Acabei tendo uma idéia brilhante. Vou...minha nossa! Nunca pensei que diria isso! Mais eu acho que vou...eu vou...es..tu..dar! Pronto falei! Eu vou estudar!

 Realmente acho que eu estou necessitada! O que? Você achava que eu não tinha namorado? Eu não tinha, lá em Griffwood, mais não significa que nunca namorei. Eu já namorei, mais nada serio só uns beijos e você sabe né? Eu só estava “curtindo”, ninguém é de ferro.

 

Me levantei da cama e fui estudar. Eu aprendo muito rápido, e logo já acabei todo o meu livro.

 

Infelizmente ainda são seis horas da tarde. Acho melhor eu não faltar mais as aulas, é melhor lá do que esse tédio aqui. Agora sei por que aqui todo mundo vai pra aula. Fiquei feliz porque já estava escurecendo e depois das dez ou meia noite, eu poderia começar uma caçada. Sorri com o pensamento. Caçar me deixa feliz, admito que já esteja meio enjoada, mais esse é o meu trabalho.

 

Enquanto esse horário não chega, eu peguei meu notebook e fiquei mexendo na net.

 

Quando meu despertador tocou anunciando a meia noite, vesti minha roupa de caça. Uma típica roupa de heroínas, bem coladinha preta, não que eu seja uma heroína, já que o que eu faço é como, digamos, uma garotinha que caça água vivas na praia (o nome dela era Mary) pode se dizer que as águas-vivas não tem culpa, mais ainda assim machucam as pessoas, e a garotinha só quer matá-las para evitar que isso aconteça, tudo bem, talvez água-viva não seja um bom exemplo, já que o assunto é vampiro, mais é mais ou menos isso. Heroínas lutam pela justiça, e salvam pessoas, eu luto pelas minhas próprias regras, e não sei se salvo pessoas, então não sou uma heroína, sem falar que não sou nada boazinha.

Peguei minha arma, e coloquei no coldre que ficava na minha cintura. Vesti uma capa por cima, não queria que ninguém visse que eu estava armada e saísse correndo apavorado.

Tranquei minha casa e subi na moto, arranquei e logo já estava na estrada.

 

Segundo minhas pesquisas as cidades “perto” de Forks estavam limpas. Então optei pela grande Seattle, iria demorar, mais valia a pena.

 

 Depois de mais de uma hora e meia de viagem cheguei a Seattle. Deixei a moto no estacionamento do mercado (que já estava fechado) e sai.

 

Agucei todos os meus extintos, e comecei a andar pela cidade. Bom, você deve estar pensando “e se eu não achar nada?” se isso acontecer eu ainda tenho mais um truque nas mangas.

 

Andei pela cidade por quase uma hora e voltei pra moto de mãos vazias. Então decidi mudar de tática. No compartimento embaixo do banco da minha moto tirei meu truque e o vesti. Era uma mini-saia, com uma blusa bem coladinha,  um casaco rosa fofo, minhas botas “lindas”. Arrumei meu cabelo e estava pronta. Se eu não vou ate os vampiros eles viram ate mim. Peguei minha bolsa e guardei a arma dentro. Como a roupa preta não era de manga comprida, ficou apenas visível a parte das pernas que pareceu mais aquelas calças que se colocam por baixo das saias.

 

Depois de tudo isso, voltei a andar pela cidade.

 

Não demorou muito e um vampiro apareceu.

 

- Ola. – Ele me disse sorrindo. Eu podia ver que ele era vampiro através dos olhos.

 

- Oi – Disse e lancei meu melhor sorriso encantador.

 

- Será que você gostaria de me acompanhar?

 

- É claro – Segui o vampiro ate um típico beco escuro. Tão clichê!

 

- Vem aqui belezinha – Ele disse me chamando com o dedo indicador.

 

Fui ate ele e acariciei os seus ombros. Com intenção de distraí-lo, o beijei, senti seus dentes pontudos na minha boca. Enquanto o beijava minha mão tentava tirar a arma da bolsa. Quando eu estava quase conseguido ele desgrudou seus lábios dos meus e começou a beijar minha face indo em direção ao pescoço. Empurrei sua cabeça e comecei a imitar os movimentos, beijando da clavícula ate o pescoço, o ouvi gemer (resultado de muitos anos de pratica) e então finalmente retirei minha arma, deixando a bolsa cair. Sem hesitar, mirei a arma em uma velocidade incrível, bem no peito do vampiro e antes mesmo dele se dar conta, atirei.

Afastei-me com alguns passos enquanto o vampiro ficava parado olhando o vazio. Continuei com a arma apontada só por garantia. Alguns segundos se passaram, e o vampiro caiu no chão, começou a se debater, como aquelas pessoas que tem ataques. Um minuto depois o vampiro já estava completamente paralisado, mortinho da silva. Andei ate ele, tirei o pequeno vidrinho de gasolina de minha bolsa e joguei tudo no vampiro. Peguei a caixa de fósforos, acendi e taquei. O vampiro queimou e logo só o que restou era pó.

 

Levantei, guardei minha arma e voltei a andar.

 

 

Capitulo um pouco mais curto, mais com muitas palavras!

Obrigado pelos reviews e mandem mais!

Bjss

 


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