I Knew You Were Trouble escrita por Juliane Bee


Capítulo 25
This love


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey girls! Bom, não tivemos tantos comentários assim, mas eu resolvi postar antes porque fiquei muuuuuuito feliz! Muito, muito, muito obrigada as duas lindas que recomendaram a fic a Pamela *-* e a Effy *-* fico feliz que tenham gostado mesmo da fic! Muito obrigadaa! Esse capitulo está sem revisão, perdoem os erros! Leitoras fantasmas, pleaseee apareçam! Os reviews tem diminuído bastante :( Estamos oficialmente na metade da fic!! Aeee! Um bomm feriado e assistam Se Beber Não Case 3! Hahahaha vão entender um trocadilho na fic! Boa leituraaa!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/312977/chapter/25

P.O.V Dan

É, devo dizer que nunca vi algo tão romantico assim. Nunca vi um cara fazer uma serenata para a namorada, só em filmes acontecem essas coisas. Sr. Andrews realmente caprichou, e no final conseguiu a garota.

Fiquei olhando a cena dos dois na chuva imaginando, se algum dia vou ter coragem para fazer algo assim. Olhei para o lado e notei que Charlie havia descido as escadas.

–Eles formam um belo casal – falou sentando no sofá.

–É verdade – Falei me aproximando, e sentando perto dela.

Ela ficou quieta e observou o violão que estava na mesa. O pegou tímida, e tentou tocar alguma coisa, mas só saiu barulho. Não consegui me controlar e ri. Ela ficou sem graça e fez careta.

–Você tocou bem aquela noite no restaurante, o que aconteceu? -Perguntei "tentando" parar de rir.

–Aquela música era a única que Luke conseguiu me ensinar, porque eu a treinei todos os dias – Falou olhando para o violão. Fiquei em silencio. Sei como ela fica quando fala de Luke.

–Por que Kurt?

–Luke curtia bastante Nirvana - De repente ela sorriu, como se lembrasse de algo.

Ela deixou o violão na mesa e voltou a sentar. Eu o peguei e comecei a tocar. Como ela falou Nirvana, lembrei da minha musica favorita: "Come As You Are". Ela ficou me olhando surpresa. Parei de tocar.

–Essa música era a preferida dele – me surpreendeu.

–É a minha também - Por coincidencia.

Larguei o violão, não queria que ela ficasse mal lembrando de coisas que a fazem ficar triste.

–Você até que me lembra ele sabe.

–Mas não somos irmãos, Charlie. - Não queria que ela pensasse assim, eu gosto dela mais do que isso.

–Eu sei, não poderíamos. – ficou pensativa.

Escutei um barulho de chaves na porta. Lily entrou, e foi direto para a cozinha.

–Charlotte, venha até aqui - Escutei ela chamando.

Charlie me fitou, e saiu de lá, indo ao encontro da mãe.

Fiquei um tempo olhando para o violão, e lembrando dos velhos tempos. A banda na garagem, os shows nos barzinhos, a vida tranquila. As "férias" que a banda tirou nesse tempo em que estou aqui, deixaram as fãs curiosas. Muitas falavam no twitter que voltaríamos com uma grande surpresa. O meu sumiço gerou boatos de que estava na rehab, ou até então preso. Tive que rir com tweet de uma fã. É incrivel o amor e o carinho que elas tem por mim, posso dizer sim que é recíproco.

Escutei uns sons de grito vindo da cozinha e fui até lá.

–Você foi aceita! – Lily gritou abraçando Charlie – Minha garotinha, passou! - Do que elas estavam falando.

–Mãe, eu vou conseguir realizar o nosso sonho – Ela estava emocionada.

–Ah, filha – Lily enxugava as lágrimas – Eu sei que ele deve estar muito feliz com essa noticia, onde quer que ele esteja. - Deviam estar falando de Luke.

–Mãe, na carta também diz que por causa dos meus créditos escolares e trabalhos voluntários eu ganhei uma bolsa para começar um curso mais cedo, diferente da faculdade, mas que ajuda na preparação. Aqui diz que começará na primavera. - O que?

Não, ela não pode ir.

–E você vai filha? – Charlie desviou o olhar e encontrou o meu. Ela notou minha presença e Lily também – Olha só, Dan. – Lily foi até onde eu estava e me entregou um papel – Minha filhinha vai ser médica!

Peguei a carta e comecei a ler. Charlie havia sido aceita com méritos, graças aos créditos escolares, e trabalhos voluntários.

–Parabéns, Charlie. E você vai? – Falei decepcionado. Queria que ela fosse para realizar esse sonho, mas queria que ela ficasse ali, comigo.

– Eu não sei ainda – Falou.

Escutei um barulho que devia ser da campainha.

– Eu vou atender – Falou saindo de lá.

Lily sentou de volta na cadeira, e começou a comer um dos cupcakes que estavam na mesa.

–Sabe Dan, esse sonho era o de Luke. Charlie estará realizando não só o sonho dela, mas também o dele.

–Fico feliz por ela, Lily.

–Ela merece, não merece? - Perguntou já afirmando - Minha garotinha é fantastica.

–Ela é mesmo - sorri.

Charlie é realmente fantástica, nunca conheci alguém como ela. Ela é unica.

Sai de lá, e fui para a sala, olhei pela janela e vi Hanna e Charlie sentadas na escada conversando. Resolvi ir até lá, mas parei na porta percebendo que conversavam seriamente.

–Dan? Do que você está falando? - Hanna estava falando. Era sobre mim?

–O garoto novo de que você falou que estava gostando, vocês juntos na pracinha. Eu entendi, não preciso de nenhum desenho.- Hanna começou a rir e eu também. Que cabeça, Charlie.

–Meu Deus, Charlie. Vai ser ciumenta assim na puta que pariu. – Ciumes? Como assim?

– Desculpa, mas porque você tá me xingando? Quem deveria te xingar era eu! Como você pode fazer isso comigo? Pensei que fossemos melhores amigas.

–E nós somos! Charlie, você entendeu tudo errado. Eu nunca tive, nem quero ter nada com o Dan. - Meu ego não curtiu isso, mas eu sabia que Hanna estava a fim do meu "primo".

–Não?

–Não, o garoto de quem eu estava falando era o primo dele. Quando você nos viu no parque, nós estávamos conversando sobre ele. Dan estava me contando que ele falou de mim. – Verdade, eu me lembro disso.

–Sério?

–Sim! Eu sabia que tinha acontecido algo de diferente entre a gente, mas sei lá. Isso não vem ao caso agora. Charlie, eu nunca faria nada disso com você, eu sei o quanto você gosta de Dan. – Espera.

"Eu sei o quanto voce gosta de Dan" me deixou sem ar.

–Eu não sei o que dizer, me desculpe. Eu sei lá, acho que..

–Ficou com ciúmes? É, porque foi bem isso o que aconteceu. Charlie, você tá apaixonada por ele. E não adianta negar. – Apaixonada? E ainda por cima, por mim?

–Tá, mas do que adianta? Ele não quer nada comigo, já deixou isso bem claro. Eu não vou me humilhar e ficar bancando a apaixonadinha. Agora nem tem mais tanta importância também. - Então realmente ela gosta de mim, o sentimento é recíproco. Doeu ouvir ela falando que eu não me importo, mas eu me importo. Que diabos!

–Do que você tá falando?

–Hanna, eu fui aceita em Oxford. Eu vou cursar medicina! – Ela deu um grito.

–Mas já? Tão cedo.

–Bom, com o meu trabalho no hospital, e meus créditos escolares, eu ganhei uma bolsa para iniciar um curso mais cedo, é uma preparação para a faculdade.

–E você vai?

–Acredite, você é a terceira pessoa que me pergunta isso em menos de 30 minutos. Eu não, que dizer, isso nunca passou pela minha cabeça. Tem tantas coisas que eu quero fazer ainda, todos os planos que eu fiz até o final do ano, eu não sei. A única coisa favorável é que eu não vou ter que encarar Dan todos os dias, porque é difícil você conviver com a pessoa que você gosta e ela nem ai. Essa história de amigos, não dá certo Hanna, eu quero mais do que isso. Ele é um babaca mesmo. - Fiquei sem palavras. Eu não sabia que Charlie ficava assim. Achei que só eu sentia esse impulso forte, e queria beija-la a todo instante.

Eu não quero ser só seu amigo, Charlie - Sussurrei.

Eu estava cansado disso. Chega! Chega de toda essa mentira. Eu estou aqui agora. Tenho que pensar na minha vida de verdade, e no futuro. Eu sou Dan, não o Sebastian, e o Dan pode sim ficar com a Charlie.

Subi as escadas correndo. Peguei meu celular, e telefonei para o numero que já sabia de cor.

–Alo? - Blake falou sonolento.

–Blake, sou eu cara.

–Fala, Sebastian. O que aconteceu para voce me ligar as 3 da manhã?

– Tinha me esquecido do fuso horário.

–Eu não aguento mais, cara. Eu to apaixonado pela Charlie, e eu não consigo mais ficar sem ela. Eu amo ela, e todas as suas pequenas coisas. Eu sei que ela gosta de mim também, e esta sofrendo com tudo isso. Eu não suporto mais ver ela sofrendo. Eu tenho que pensar no aqui, e agora. Blake, eu vou me declarar.

– Uou! Eu fico feliz de ouvir voce falando isso, já tava na hora né? - estava mais animado do que quando acordou - Não conta quem voce é, vou tentar resolver aqui com o Foster. Vai lá cara! Corre atrás do seu amor.

–Obrigada, cara. Sabia que podia contar com voce.

–Voce é meu garoto, Sebastian - parecia um pai orgulhoso.

–E voce é meu homem, Blake. Nunca se esqueça disso. - Ele riu do outro lado, e desligou o telefone.

É, já estava na hora mesmo. Eu não podia esperar. Desci correndo as escadas e abri a porta.

–Charlie - Ela estava rindo conversando com Hanna, e parou para me olhar.

–Sim? - Aqueles olhos azuis, eu estava sonhando com eles todas as noites desde que cheguei.

– Preciso falar com voce, é importante. - me olhou curiosa.

–Ai Meu Deus! - Hanna disse com espanto.

Charlie se virou para ver aonde ela olhava, e eu também. Um garoto estava desembarcando de um taxi.

–Michael? - Charlie falou surpresa.

Espera, esse não era o nome do babaca do ex dela?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram??
Eu adoreeei o Dan querendo de declarar!
E agora? Com esse Michael?
Quero reviews, hein?
Amanhã tem Never Can Say Goodbye!
Bomm feriadoo!
Mil Beijos,
Bee♥