I Hate You escrita por Carol Munaro
Notas iniciais do capítulo
ooi gente! Boa leitura :3
Terminei de tomar meu café da manhã e o Jason já estava me esperando na sala. Escovei os dentes e desci de novo.
- Vamos? – Uma voz perguntou atrás de mim. Me virei vendo o Tyler. Jason bufou saindo de casa e indo até o carro dele.
- Você podia ter pegado o ônibus.
- Ah, qual é, Jenny! É só uma carona.
- Não é só uma carona. Eu sei que você adora provocar o Jason.
- Relaxa. – Ele disse sorrindo e passou um braço pelos meus ombros me guiando até a porta.
- Saí, garoto. Vish. – Revirei os olhos e entramos os três no carro.
(...)
- Espero não dar carona pra ele de novo. – Jason disse irritado quando entramos no corredor da escola.
- Da próxima vez ele vai tá com o carro dele. – Isso eu espero. Pensei.
- Acho bom mesmo! – Ri fraco.
(...)
Ouvi uma cadeira sendo arrastada e levantei a cabeça, que estava encostada na mesa, e olhei pro lado.
- Oi Jenny.
- Oi Charles.
- Jason me mandou uma foto da tua prima.
- Fiquei sabendo.
- Procurei ela no facebook. – Ri fraco.
- Já conversaram?
- Ontem a noite. Ela é bem... diferente de você.
- Espero que eu seja diferente pra melhor. – Ele riu.
- Ela faz mais o meu tipo. Entende?
- Entendo. Então eu sou diferente pra melhor. – Disse e sorri.
- Não vou considerar isso uma ofensa. Mas enfim, digamos que ela sabe das coisas.
- Até demais.
- Só que ela mora longe.
- Ela vai vim pro casamento da minha mãe. Certeza.
- Você podia ajudar né.
- Mas eu nem falo com ela. E a Ruth não precisa ser ajudada pra pegar menino.
- É, eu percebi. – Dei um pulo quando ouvi um barulho. Quando olhei pra frente, vi que o professor tinha quase jogado o monte de livro em cima da mesa dele.
- A prova não é em dupla. – Ele disse olhando pra mim e pro Charles, que voltou pro lugar dele.
(...)
- E como foi a prova? – Jason me perguntou no corredor.
- Chata. Acho que fui mal.
- Hm... Jenny, você é boa em história?
- Mantenho a nota acima da média pelo menos. Por que?
- To precisando de ajuda. – Ele disse passando a mão nervosamente pela nuca.
- Precisa tirar quanto?
- Nove.
- Porra, Jason! – Olhei pra ele surpresa.
- É isso ou eu saio do time.
- Tá, a gente vê um dia pra eu ajudar você. – Ele assentiu.
- Nem eu preciso de nove, Turner. – Cody disse abrindo o armário dele, que era dois pra esquerda do meu.
- Cuida da tua vida. – Jason disse e eu ri fraco. Ele me abraçou por trás e me deu um beijo entre a minha bochecha e o meu pescoço, me fazendo arrepiar, o que fez ele rir fraco. – Agora temos uma desculpa pra você dormir lá em casa ou eu dormir na sua. – Ele disse no meu ouvido e eu me virei de frente pra ele.
- Só que não. – Ele afrouxou os braços em volta de mim.
- Por que não?
- O que você precisa agora é de nota, não de... - Parei na frase no meio vendo que ele compreendeu o que eu ia falar.
- Podem falar, seus pervertidos. Eu sou um mero detalhe aqui. – Cody disse e eu corei de leve.
- Ah, Jenny, uma vez só não vai matar ninguém. E não to falando só disso. Senti sua falta essa noite, sabia?
- Te acostumei muito mal. – Ele fez bico.
- Você é muito ruim. – Revirei os olhos.
(...)
- O que acha desse, Jenny? – Minha mãe me perguntou. Estávamos vendo um vestido de noiva pra ela. Eu acho que minha mãe tem algum problema. Ela tem tanta roupa bonita, um gosto bom pra roupas e logo pro vestido de noiva ela quer ficar parecida com o bolo de casamento.
- Não... Você vai ser confundida com o bolo de casamento.
- Jenny!
- É a verdade.
- Não vou ser pior do que a tua tia.
- Lógico que não. A gordura dela já ajudou pra ficar parecendo um bolo. – Ela riu. Uma vez, quando era criança, eu tinha visto o álbum de casamento dos meus tios. Minha tia com aquele vestido era uma coisa horrorosa. Credo. – Tem que ser uma coisa simples.
- Antes de tudo, que cor vai ser a decoração?
- Pensei em lilás.
- Mas lilás é tão... meigo.
- Mãe, é um casamento.
- Mas tem que ter minha cara, não acha? – Pensei em falar que não. Se tiver a cara da minha mãe, vai ser proibida a entrada de menores, e eu quero estar presente no casamento dela.
- Roxo?
- Vermelho.
- Vermelho combina mais com despedida de solteiro.
- Nada a ver.
- Vermelho... Luxúria*... Uma coisa anda do lado da outra. – Ela suspirou.
- Roxo então. Jenny... Imagina um vestido de noiva vermelho.
- Pensei que você fosse querer um vestido tradicional.
- E eu quero, mas vermelho é tão... eu. – Ri.
- Eu sei, mãe.
- Tá, a cor vai ser roxo. E eu quero um vestido branco. Mas não quero ficar parecida com uma freira.
- Imaginei. Tem vestidos modernos.
- E tem que ser tomara que caia. Vai me irritar aquele troço no meu pescoço.
- Eu sei.
- Eu quero o buque vermelho.
- Você cismou com vermelho. – Ela deu de ombros.
- Ah, você vai comigo hoje ver a reforma do restaurante?
- Vou.
- E eu ainda tenho que comprar os arranjos hoje.
- Eu te ajudo.
- Você sabe que você precisa ir lá pra eles não fazerem nada de errado com a decoração né?
- Sei, mãe. Relaxa. Tudo vai dar certo.
- Eu to ficando nervosa.
- Percebi.
- E se eu não conseguir uma costureira a tempo do casamento? – Ela perguntou choramingando.
- Vocês marcaram hoje? – Ela fez que sim com a cabeça. – Pra que dia?
- Daqui a quatro meses.
- Vocês são apressados demais. – A porta da sala abriu e o Robert entrou. Peguei todas as revistas de uma vez e as joguei atrás do sofá.
- Ahn... Oi.
- Oi Robert. – Disse me levantando. – Vou subir. – Minha mãe assentiu. Enquanto eu subia as escadas ouvi um “tá tudo bem?” dele. Dei de ombros e entrei no meu quarto.
*Várias pessoas pensam que luxúria é luxo demais e tals... Então, to explicando se tiver alguém que não sabe: Luxúria é o pecado do sexo .-.
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Já tenho o modelo do vestido de casamento da mãe da Jenny. Vcs só vão saber no dia ú.u Xoxo :3