Na Onda Do Amor escrita por JefCokkie


Capítulo 8
-Capítulo 8-


Notas iniciais do capítulo

Bem, estou muito feliz com os comentários que recebi no capítulo anterior. Bem, a fic ainda está se desenvolvendo e eu já estou impressionada com tantos reviews. Tem apenas sete capítulos - com esse oito - e já estamos quase no 100 reviews. Bem, não vou repetir aquela velha coisa de deixem um comentário porque isso me motiva porque vocês já sabem disso tudo. Sabem como todos se sentem em relação a isso. Se puderem deixar um comentário - bom ou ruim - vai ajudar muito. Apenas isso.
Bem, desculpem postar apenas agora o capítulo, pois eu tive de dar uma saída. Hoje o dia foi tenso.
Bem, sem mais delongas, boa leitura.
Beijos!



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Na Onda do Amor

–Capítulo 8-

Por JefCookie

– Eu desisti.

Sasuke virou a cabeça na mesma hora para olhá-la.

Ela desistiu? , perguntou-se mentalmente.

O silêncio dominou aquele local.

Naruto não sabia o que pensar naquele momento. Não estava acreditando no que havia ouvido. Haruno Sakura havia desistido? Desde quando ela desistia das coisas?

– Você o que? – Naruto perguntou quase num sussurro.

Sakura baixou a cabeça e olhou para as mãos.

– É-é uma história muito longa – ela gaguejou.

Naruto suspirou.

– Por que você está fugindo do assunto? – perguntou ele num tom manso – Há alguma coisa que não quer me contar?

Sakura ergueu a cabeça e o fitou sem entender.

– Não estou fugindo do assunto – ela objetou.

Naruto balançou a cabeça negativamente.

– E eu não te conheço – ele revirou os olhos.

E era verdade. Ela queria mesmo fugir do assunto.

Naruto sabia muito bem como a amiga era, conhecia-a desde pequenos e sabia que quando ela dizia que era uma longa história, era porque ela não pretendia contá-lo.

– Eu conheci um cara – ela disse num sussurro.

Naruto suspirou.

– Defina conhecer, por favor – ele disse agora com um tom de voz mais sério.

Quando se tratava de garotos em relação à Sakura, Naruto era o mais protetor possível, pois sabia como a mente masculina funcionava e queria precavê-la de ter que sofrer por algum pateta que a iludisse. Mas claro, não conseguiria protegê-la para sempre.

– Está bem – ela bufou – Nós namoramos por um tempo. Conhecemo-nos no concurso quando tivemos formar duplas para passar num dos testes que nos aplicaram.

– Continue – Naruto disse.

Ela suspirou.

“– Mal vejo a hora de saírem os resultados! – ele dizia com um sorriso estampado no rosto – Não sabe o quanto quero ir para o Hawaii! Sonho com isso desde de que ganhei a minha primeira prancha!

Sakura também sorria, pela empolgação do namorado.

Pois é! Já estavam namorando a quatro semanas.

Não sabe o quanto lutei para estar aqui – ele a puxou pela cintura de encontro ao corpo – E só Deus sabe o quanto quero ir.

Ela lhe sorriu antes de ele tomar-lhe os lábios num beijo deliciosamente lento.

– Sei que vai conseguir – ela passou os braços pelo pescoço do rapaz – Vou me orgulhar de você.

Ele sorriu e acariciou as costas da namorada, logo o sorriso diminuindo até não restar mais vestígio algum de que estava sorrindo.

Ela o olhou preocupada.

– O que foi? – ela perguntou e ele olhou para baixo.

– Como as coisas vão ser se algum de nós dois ganharmos? – perguntou ele, ainda sem olhá-la nos olhos.

Ela suspirou, sabia que uma hora aquela conversa iria acontecer.

– Não sei – ela disse e acariciou-lhe o rosto e ergueu-o pelo queixo – O que você acha?

Ele olhou-a nos olhos e por um breve momento perdeu-se neles, como sempre acontecia quando os olhava.

– Não quero me separar de você – ele disse encostando a testa na dela enquanto fechava os olhos.

Sakura depositou um selinho demorado nos lábios dele, para depois o abraçar forte.

– Nem eu – sussurrou.

Ele retribuiu o abraço, apertando-a contra o peito e querendo nunca mais soltá-la.

– Temos um futuro com isso, não podemos negar – ela disse e o olhou, tomando coragem para prosseguir – E se um de nós ganharmos... Vamos seguir em frente.

Ele a olhou por um momento, sem nada dizer além de tentar decifrar a expressão dela.

– Está falando que iremos terminar?

Ela suspirou.

– Não, não é isso – ela disse e pode ver a expressão de alívio que o mesmo deixou transparecer – Mas de qualquer jeito ninguém sabe o que pode acontecer no futuro.

E ele a beijou. A beijou como se fosse o último beijo deles.

O beijo era rápido, contido de desejo e desespero. As línguas se tocavam numa dança rápida, movendo-se com precisão.

Ele não iria deixá-la se ganhasse.

Não mesmo.

Desistiria de tudo por ela.

Apenas por ela.

Nunca havia se sentido daquele jeito com garota nenhuma, e não iria trocar isso por nada. E quando dizia nada, era nada mesmo.

Parecia que virara dependente da presença dela. Virara escravo de seu perfume, que lhe atiçava e que adorava sentir. Precisava sentir aqueles cabelos róseos deslizando pelos seus dedos, precisava daqueles olhos esmeraldinos que brilhavam cada vez que o via. Precisava daqueles lábios que lhe tiravam a sanidade e precisava daquele corpo junto ao seu.

– Estou disposto a renunciar – ele disse entre beijos, para depois sorrir tristemente.

Ela parou e o olhou sem entender.

– Como assim renunciar? – perguntou fitando-o seriamente.

Ele deu de ombros.

– Não troco nossa relação por nada, Sakura – voltou a beijá-la, mas ela afastou-lhe o rosto com as mãos.

– Está dizendo que se ganhar não vai? – pergunto num tom de voz descrente.

Ele deu de ombros outra vez.

– Podemos falar disso mais tarde? – ele perguntou beijando-lhe o pescoço.

Ela suspirou, pelo prazer que ele lhe proporcionava com apenas aquele contato, mas sua mente ainda vagava no que ele havia dito.

– Uhum – ela mergulhou os dedos nos cabelos macios dele.


No outro dia, recebera um e-mail do concurso de surf pedindo que comparecesse num específico lugar.

E assim ela o fez.

– Creio que saiba o motivo por estar aqui, Srta. Haruno – um homem já de idade dizia.

Ela deu de ombros, negando com a cabeça.

– Para dizer a verdade – ela suspirou rapidamente – Não faço a mínima ideia.

O homem lhe sorriu.

– Toda a equipe se reuniu para decidir quem seria o vencedor e parabéns, você conseguiu – ele foi direto.

Primeiramente ela calou-se, sem saber o que dizer. Ainda estava tentando se convencer de que havia ouvido certo o que o homem havia acabado de lhe dizer.

Estava boquiaberta.

Ela havia ganhado? Ganhado?!

– Hã... E-eu... – ela não sabia o que dizer naquele momento. Sua voz não saía, não conseguia encontrá-la.

– Peço que leve esses documentos para seus pais ou responsável legal assiná-los – ele disse enquanto pegava uma papelada e colocava num envelope grande amarelo – Preciso deles até o final dessa semana sem falta, caso contrário, considere-se desclassificada.

A mente de Sakura girava. Não conseguia pensar em nada a não ser...

“Não sabe o quanto lutei para estar aqui”, lembrou-se da voz dele dizendo essas palavras.

“Não sabe o quanto quero ir para o Hawaii! Sonho com isso desde de que ganhei a minha primeira prancha!”.

Aquilo lhe causou um aperto no coração.

Lembrou-se do largo sorriso que ele dera quando proferira essas palavras, e em pensar que ela havia ganhado...

Não, não, não, não! , repreendeu-se mentalmente.

Ele tinha muito mais talento que ela, e tinha uma força de vontade incomparável com a de mais ninguém, e aquilo fazia de si o que era.

E ela o amava daquela maneira.

Havia estragado os sonhos dele, era isso o que lhe vinha à mente.

– Hã, q-quem ficou em segundo lugar, se me permite perguntar – a voz da garota estava trêmula.

O homem pegou uma folha e entregou para a garota.

Os olhos esmeraldinos da garota percorreram o papel e pararam no nome que estava abaixo do seu. Engoliu em seco.

Não podia ser verdade.

Ela estava se sentindo péssima naquele momento.

Não! Não podia ser verdade!

Sua respiração começou a se acelerar e seu coração a bater mais rápido. Sentia suas mãos suarem e suas pernas começarem a tremer.

Havia entrado em estado de nervoso por apenas ver aquele papel.

– Está tudo bem, Srta. Haruno? – o homem perguntou.

Sakura engoliu a saliva e depois de um momento assentiu – com dificuldade, mas assentiu.

– Errr, e-eu queria saber se por acaso eu renunciasse, o que aconteceria? – sua voz saíra entrecortada.

Ela ergueu os olhos para o homem, que deu de ombros.

– O segundo colocado ficaria com o primeiro lugar – o homem respondeu.

Sakura sentiu que agora estava entre a cruz e a espada. O que diabos, poderia fazer agora?

Havia arruinado os sonhos do namorado e sabia que se continuasse nunca mais se perdoaria por prosseguir sabendo o que lhe causara.

O que faria?

Ele tinha um sonho desde pequeno, cujo estava prestes a realizar se ganhasse o concuso.

Se...

– Não me vai dizer que está pensado em desistir – o homem recostou-se na caideira entrelaçando os dedos uns nos outros.

Ela engoliu em seco.

– Estou pensando – ela disse num sussurro.

O homem sabia que a mesma uma hora ou outra iria dizer isso, pois estava presente quando viu os dois formarem duplas e sabia desde o início que ela tinha um potencial que não vira a anos numa garota. E ele, também possuía um potencial e uma força de vontade que há muito não via.

Ambos eram bons, e sabia que os dois de algum modo acabariam juntos.

E agora, estava presenciando aquilo o que já havia imaginado.

O homem suspirou, avaliando o rosto da garota, que olhava para as mãos que estavam pousadas em suas coxas.

– Pense bem – o homem suspirou e inclinou-se, apoiando os cotovelos na mesa – Um relacionamento pode acabar mais cedo ou mais tarde, mas uma oportunidade dessas só aparecerá na sua vida e na vida de muitos, raramente.

Sakura suspirou. Sabia que o que o homem havia acabado de dizer era a mais pura verdade. Nunca saberia quando ou como uma oportunidade dessas aparecia novamente em sua vida. Mas mesmo assim...

Ele sonhara com aquilo, e estava tão esperançoso e animado...

– Já se decidiu? – perguntou o homem suspirando – Não tenho muito tempo, garota.

Sakura suspirou.

– Já passou por uma situação dessas? – perguntou ela, procurando não deixar que seus olhos marejassem.

O homem estalou os dedos e fitou a garota.

– Na verdade já – o homem deu uma meia risada amarga.

Sakura ergueu a cabeça para fitar o homem.

– Já?

O homem assentiu, passando as mãos pelos cabelos negros com alguns fios brancos.

Suspirou e inspirou.

– Quando pude seguir com a minha carreira, não o fiz – ele sorriu amargamente, parecendo relembrar-se do que ocorrera – O grande amor da minha vida me deixou para ir pra uma competição em Malibu. Nunca mais a vi.

Sakura piscou, atônita.

Deveria ser por isso que ele parecia ser tão amargo com tudo e com todos.

– Preste atenção, garota: não queira se arrepender de não ter feito as escolhas corretas apenas para agradar quem ama – ele estendeu o envelope amarelo para ela, que o fitou fixamente e engoliu em seco.

Sakura não sabia o que fazer.

Sabia que o que sentia pelo namorado não era mais apenas uma paixão passageira ou um mero gostar.

Sim, estava amando. Amando...

E muitas vezes, amar significa além de todas as suas capacidades. Mesmo tendo que renunciar o que mais desejava apenas por aquela pessoa.

E com ela não era diferente.

– Não – ela disse num tom decidido – que custou a sair perfeitamente audível.

O homem a encarou sem entender.

– O que?

– Eu renuncio.”.


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Notas finais do capítulo

Obrigada e agradecerei a quem quiser comentar. Espero que vocês estejam gostando e como eu me enrolei um pouco com os reviews de um tempo pra cá eu estou meio que me organizando. Prometo que responderei a todos os reviews o mais rápido possível. Beijos e até o próximo capítulo.
^^



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