PV EDWARD

— Bom dia!- diz a Doutora Megan a entar no quarto.

Eu e Bella a cumprimentos.

— Como se sente Bella? 

— Muito bem doutora.

— Os resultados dos seus exames foram ótimos e nós não vemos mais motivos para mantê-la aqui você está de alta.

— Sério?

— Sim, Bella, poderá voltar a sua vida normal, mas aos poucos. Quero que ao menos essa primeira semana, tente repousar o máximo possível. Ok?

— Sim. E muito obrigada.

— Não precisa agradecer Bella só fiz o meu trabalho. – Megan lhe dá um sorriso. E se retirou do quarto.

— Nem acredito que enfim recebi alta! 

— Sim, finalmente vamos para casa pequena. 

— Ed me ajuda a descer da cama, quero tomar um banho rápido para ir embora logo.

— Eu vou te ajudar com o banho. – falo num tom malicioso, mas apenas brincando, ela ainda tinha uns dias de repouso.

— Não se empolga Ed, você ouviu o que a médica falou.

— Oh! Mas, isso nem passou pela minha cabeça Bella. – digo de uma maneira falsamente seria.

— Sei?

— Verdade. Você que pensou nisso não eu. – a pego no colo e ela gargalhou.

Tomamos banho rapidamente e tirei as nossas roupas da pequena mala que a Alice havia deixado ontem para nós.

— Ed a Alice só deixou essa roupa? 

— Foi, por quê?

— Esse vestido é arrumando demais. - Bella analisa o vestido de renda branco.

— Alice é exagerada mesmo. Olha o que ela deixou para eu vestir. - aponto para a blusa e calça social.

— Alice só pode está doida. 

— Calma pequena, eu posso pedir para Alice trazer outra roupa para você.

— Não, isso significa ficar mais tempo nesse quarto e eu estou doida para voltar para casa.

— Eu também. - não contenho a felicidade.

Me vesti rapidamente e quando terminei, ajudei Bella fechando os botões de pérola das costas do vestido e ajudei-a a calçar as sapatilhas também.

Ela pôs o casaco porque a manhã estava fria e peguei as nossas poucas coisas que ainda tinham ali e saímos daquele quarto sem olhar para trás deixando uma etapa triste de nossas vidas lá.

— Por acaso não percebeu que já passamos da nossa casa Ed?

— Nos ainda não passamos da nossa casa pequena.

— E por acaso ela cresceu tanto assim enquanto eu dormia.

Eu sorri.

— Não ria de mim. 

— Desculpa, não fique irritada, mas essa sua suposição foi absurda. – me esforço controlando o riso.

— Vai me dizer o que está acontecendo?

—Agora mesmo.- estaciono e saio rapidamente, abri a porta dela e a ajudei a sair do carro.

— Feche os olhos pequena.

— Não, me diz o que está acontecendo?

— Por favor, feche os olhos.

— Está bem eu fecho. 

E a pego no colo.

— Ed eu posso andar sabia?

—Eu sei, mas de olhos fechados é melhor não arriscar. 

— Pode abrir agora. - digo a colocando de pé quando parei de andar.

— Que lugar é esse?-  quis saber olhando para a casa feita de madeira e vidro que parecia à mansão, mas não era de andar, com a chegada do nosso filho isso facilitará á vida de Bella que não vai ter quer ficar subindo e descendo escadas toda hora.

— Já ouviu falar que quem casa quer casa.

— Sim, mas não somos casados Ed.

— Isso é só um mero detalhe que pretendo logo consertar. Mas de qualquer forma eu já me sinto casado, e já até começamos a construir nossa família Bella. - acaricio sua barriga e ela me deu um sorriso. -Então vamos conhecê-la? 

— Vamos.

Abri a porta e  olhamos para a sala que é ampla e iluminada devido às grandes janelas de vidro, os móveis eram em cores claras que contrastava com o lindo piano preto.

— Quando essa casa foi feita? - diz Bella tirando o casaco e o colocou sobre o sofá a manhã  já não estava mais tão fria.

— Nossa família começou a construí-la um dia depois que eu a pedi em casamento. É nosso presente de casamento, sabe é uma tradição, papai e mamãe deram uma casa para Emmet e Rose e outra para Alice e Jasper também quando eles se casaram, eles dizem que é importante ter seu próprio cantinho no começo do casamento.

— E como eu não percebi?

— Eles construíam de noite quando você dormia e voltavam antes de você acordar e eles continuaram construindo nesse tempo que estava no hospital. Vamos ver o resto da casa?

Ela segura minha mão e andamos pela casa.

Fomos ao escritório que também era biblioteca que já estava repleta com nossos livros, eu e Bella éramos verdadeiros devoradores de livros.

A cozinha era pequena, mas bem equipada, fomos ao corredor havia duas portas abri a porta do lado da direita era o nosso quarto. Tinha uma cama enorme bem confortável com duas mesas de cabeceira de cada lado com abajures e porta retratos com fotos minha e de Bella juntos, abrimos a porta da esquerda que era do closet nada pequeno e estava abarrotado de roupas, certamente isso era obra de Alice e a porta da direita levava ao banheiro que era amplo e tinha uma enorme banheira.

Saímos do quarto e abri a porta da esquerda do corredor.

— Porque está vazio?

— Eu não deixei que eles fizessem o quarto do bebê.

— Por quê?

— Eu queria tomar as decisões com relação ao bebê com você.

— E não pensou na possibilidade de eu não acordar?

— Não, eu sentia que você ia acordar antes dele nascer. E você acordou e agora podemos fazer isso juntos e ainda temos três meses pela frente para isso. É tempo suficiente. 

— Então começaremos imediatamente.

— Você quem manda, mas antes quero te mostrar o melhor da casa.

— Que seria?

— Venha por aqui. - a levo até a porta dos fundos.

Meu coração bateu mais acelerado, eu abri a porta e saímos para o quintal. 

E Bella arfou surpresa.

O quintal estava todo decorado com arranjos de flores, tinha uma grande mesa com um lindo café da manhã. E algumas pequenas mesas rodeadas com cadeiras próximas a mesa de café da manhã. A nossa família, os Denali com exceção de Tanya, a senhora Helena e a equipe médica que cuidou de Bella estavam posicionados no lugar dos convidados.

Havia um pequeno altar onde estava o padre. E do pequeno altar se estendia um tapete vermelho até onde eu e Bella estávamos parados.

Alice veio até Bella e colocou um pequeno véu na cabeça dela e lhe entregou um buque e voltou para o seu lugar ao lado de Jasper.

— Ed..isso..é o nos ... – Bella estava tão surpresa e emocionada que nem conseguia falar.

— Te espero no altar. - lhe dou uma piscadinha e fui para o meu lugar.

Mamãe me estendeu o paletó e eu o vesti rapidamente.

Enquanto meu pai ia até Bella para conduzi-la ao altar.

— Pronta? - Carlisle perguntou a Bella segurando seu braço.

Ela respirou fundo se acalmando.

— Pronta. 

Rosalie começou a tocar a marcha nupcial no piano.

E Bella começou a andar acompanhada de Carlisle até mim sem desviar o olhar dos meus, quando chegaram até o altar papai colocou a mão de Bella sobre a minha.

— Que sejam mais felizes ainda meus filhos.

Nós assentimos em agradecimento e ele foi se sentar ao lado de Esme.

Passei meu braço em volta da cintura de Bella para que eu pudesse sustentar a maior parte de seu peso, para que não se cansasse de ficar em pé ao ouvir as palavras do padre.

— Estamos aqui hoje para celebrar a união desse jovem casal que provaram que a força do amor pode tudo.

— E é com muita honra que em nome de Deus eu promovo a união deste homem que nunca deixou de acreditar um minuto se quer que sua amada passaria por aquela provação e desta jovem que lutou bravamente pela sua vida e pelo fruto desse amor.

— E com a bênção de Deus eu abençoou essa união. - o padre abençoa as alianças.

— Você Edward coloque o anel no dedo anular de sua noiva e repita comigo.

— Eu, Edward recebo você Isabella como minha legítima esposa, para que nós dois sejamos um só, deste dia em diante, para cuidar de você e lhe amar, enquanto nós vivermos.

— Agora você Isabella coloque o anel no dedo anular do seu noivo e repita comigo.

— Eu, Isabella recebo você Edward como meu legítimo esposo, para que nós dois sejamos um só, deste dia em diante, para cuidar de você e lhe amar, enquanto nós vivermos.

— Eu vos declaro marido e mulher. Agora pode beijar a noiva.

Virei Bella de frente para mim e peguei seu rosto delicadamente entre minhas mãos. O beijo começou calmo e quando pensei em aprofundar o beijo Gabriel começou a chutar bastante. Eu e Bella rimos em meio ao beijo.

— Ei! Filho. – toco a barriga de Bella - Para de chutar sua mãe desse jeito para me afastar dela, você tem que aprender a dividir ela comigo. 

— Edward você mal casou e outro cara já roubou tua mulher. 

E todos sorriram do que Emmet falou.

Acho que nem lembrava como era sorrir assim e será sempre assim daqui por diante era o que eu esperava fervorosamente que fosse.

E fomos aos poucos abraçados e parabenizados por todos.

— A cerimônia teve de ser pequena porque você não podia se cansar, mas eu espero que tenha gostado. - digo quando nos sentarmos após dançarmos a valsa dos noivos.

Bella já havia ficado de pé tempo de mais.

— Sabe que nunca fui dada a grandes eventos, você foi perfeito na escolha eu amei tudo, muito obrigada.

— Não precisa agradecer, não é como se eu não tivesse ganhado nada com isso.

E ela sorriu.

— Como conseguiram arrumar tudo?

— Te respondo em uma palavra. Alice.

— Ouvi meu nome?- Alice se senta a nossa frente.

— Sim como conseguiu preparar a cerimônia tão rápido? 

— Estava tudo combinada com os convidados bastava saber o dia de sua alta. Falei do coma e da ideia de Edward de oficializar o relacionamento assim que você tivesse de alta ao padre, que adorou a ideia e disse que não importava o dia ou a hora de sua alta, era só ligar que ele viria com o maior prazer realizar o casamento de vocês. E quanto aos come e bebes tendo Esme como cozinheira de mão cheia fica fácil organizar um bufê rapidamente e você sabe que eu no quesito decoração eu tiro de letra, não é?

— Sei sim. 

— Então gostou?

— Eu adorei. Muito obrigada mesmo Alice.

— Bella você sabe que está me agradecendo a toa a, não é? Não é como se eu não gostasse de fazer essas coisas.

Eu e Bella sorrimos. Alice era daquelas que arrumava qualquer desculpa para organizar uma festa.

— Bom eu vou dá uma socializada. - Alice se levanta, por que previu que Helena vinha falar com a gente.

E segundos depois a senhora Helena se sentou ao nosso lado.

— Parabéns ao casal.

— Obrigado.

— Obrigada.

— Você é uma garota de sorte, o Edward é um menino de ouro, no tempo que esteve no hospital eu vi o quanto ele te ama, ele quase não saia do seu lado só saia quando Carlisle o praticamente obrigava a ir para casa. Mas a maior parte do tempo ele estava lá ao pé da sua cama acreditando que você logo acordaria. Eu até tentava levá-lo até a cafeteria, fazê-lo sair um pouco daquele quarto, mas ele nunca aceitou meu convite.

Helena me olhou um pouco triste pelas minhas recusas.

— Desculpe. – pedi e ela assentiu.

— Mas como dizem se Maomé não vai a montanha a montanha vai a Maomé, e então eu levava o café para ele e ficávamos conversando no quarto mesmo.

— E que conversas! É verdade mesmo que você conheceu o seu marido escalando o Everest e que a lua de mel de vocês foi numa gruta?

— Edward você prometeu guardar segredo.

— Ele não quebrou a promessa, mas não se esqueça que eu estava naquele quarto.

— Então vou ouvia tudo mesmo?

— Tudo eu não sei, mas eu ouvi muita coisa, mas não se preocupe faço da promessa do Ed minha também.

— Obrigado menina não é a toa que Edward é louco por você, você é especial.

— Eu é que dei sorte dela querer ser minha. 

— E eu de você querer ser meu. 

— Ah! O amor é lindo. – diz Helena.

— Você não pretende viver outro amor? 

Helena já era viúva há dez anos acho que esta mais do que na hora dela encontrar outra pessoa.

—Ainda não achei o homem à altura.

— Você quer dizer louco o bastante.

— Olha o respeito menino.

— Nessas horas você gosta de exercer os direitos dos mais velhos, não é?

— Mas que atrevido esse menino.

E nós sorrimos.

— Foi muito bom conhecer vocês e me avisem quando esse garoto aqui nascer. – diz fazendo um carinho na barriga de Bella.

— Pode deixar Helena. - garanti.

E ela se retirou indo até seus colegas de trabalho.

Uma brisa passou por nós, peguei Bella e a coloquei sentada em minhas pernas e a abracei apertado para aquecê-la.

— Porque você ás vezes fica assim Ed?- me perguntou algum tempo depois.

— Assim como?

— Eu não sei explicar, er .. como se o que estivesse vivendo não fosse real ou algo assim.

— Quando você estava em coma eu ficava imaginando em que momento você iria acordar, nos dois curtindo a gravidez, nos casando, curtindo a nossa casa ... e agora que é real me custa acreditar. Sempre tive fé que você acordaria, mas daí pensar e ver isso acontecer tem uma certa distância, acho que preciso de tempo para me acostumar que tudo isso que o que eu estou vivendo é real, entende?

— Sim e você terá todo o tempo para isso. – se referi ao fato que será transformada em breve.

— Sim uma infinidade dele. - e a beijei.