Demigoddess escrita por Pacheca


Capítulo 25
Hunting Us Again


Notas iniciais do capítulo

Ficou um pouquinho maior que os outros :D
Espero que gostem!



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O dia se passou bem rápido, e eu aproveitei para dormir a tarde toda. Por mais que ainda não tivesse a habilitação, Chad ia revesando a direção com Dante.

Cruzamos Indiana e andamos até os limites de Oklahoma. Depois disso nem Chad nem Dante aguentavam mais dirigir, e como eu não sabia dirigir, decidimos parar.

Paramos numa pousada qualquer na beira da estrada. Meu anel formigava, me fazendo hesitar. Tínhamos que sair dali logo. Pegamos um quarto e ligamos a TV.

A noite estava agradável, mas ainda tínhamos que descansar, então depois de algumas horas eu decidi desligar a TV e ir dormir. Eu não aguentava mais.

Mas assim que desliguei a TV o anel começou a esquentar. Não tanto quanto Apolo veio nos ajudar, mas ainda assim, de uma forma horrenda. Dei um grito abafado.

Scirus se levantou, já segurando a flauta. Chad e Dante se levantaram também, com cara de assustados. O anel ainda estava quente, mas não esquentavamais do que aquilo.

Imaginei todo tipo de monstro que eu consegui me matando, mas nada acontecia. Seria bem mais fácil se meu anel me dissesse o que fosse acontecer.

Não que eu pudesse ver, mas eu tinha certeza de que alguma coisa voando lá fora me observava. Meu sangue gelou. Consegui pensar nas duas espadas.

– Scirus...o quê é aquela coisa lá fora? – Minha boca estava seca.

– Eu espero que não seja o que eu estou pensando.

– Dá pros dois compartilharem os palpites? – Dante falou nervoso, suas costas estavam tensas.

Assim que eu estava prestes a falar que não tinha ideia do que poderia ser, olhei para janela e vi uma mulher muito estranha, com asas e uma expressão de gelar o ossos dependurada, prestes a quebrar o vidro.

– Erínia! – Scirus me olhou surpreso, mas logo voltou a atenção de volta para a coisa.

– O quê? – Chad estava com as pupilas muito dilatadas, suponho que pelo susto.

– Benevolente. Ou Fúria. Personificação da vingança. Bom, ela e mais duas. – A fúria deu um berro estridente.

– Abra, abra logo. Não adianta fugir. Eu e minhas irmãs sempre te acharemos.

– Irmãs?

– Se não em engano, Megera e Alecto. Creio que essa é Tisífone. – Scirus respondeu, como se nada de errado estivesse acontecendo.

– Castigo? – Minha voz estava bem fina. – Castigo está atrás de nós.

– Acho que podemos traduzir assim.

– Scirus, é sério.

– Talvez elas só queiram te levar...

– Agora não. Temos que dar um jeito aqui, pois ela não me parece nada simpática.

– Tudo bem. Peguem suas coisas e se preparem pra correr. Muito.

Peguei minha mochila, sem tirar os olhos da janela e de Tisífone. Scirus abriu a porta do quarto e disparamos atrás dele. Tudo que tínhamos que fazer era chegar no carro, depois ficaria mais fácil, eu acho.

Tisífone deu outro grito e voou sobre nós. Mas ela realmente não estava sozinha. Dante abriu a porta da caminhonete correndo e entrou. Scirus pulou logo depois e Chad também.

Mas é claro que é nesse instante que algo muito ruim tem que acontecer. E claro que eu tinha que cair, feito as garotas idiotas daquele filmes de colegial quando vê o bonitão da escola.

Só que eu estava fugindo de três monstros voadores e realmente morreria. Tisífone desceu rasgando o céu da madrugada, se preparando para me agarrar. Ou me enforcar, quem sabe?

Fechei os olhos e segurei as espadas com mais firmeza ainda. E, ainda sem enxergar, confiando apenas na audição eu cortei o nada, exatamente onde estava a fúria.

Um monte de poeira dourada na minha frente me mostrou que eu acertei meu alvo. Não me preocupei em espalhar a poeira e simplesmente entrei na caminhonete.

Dante pisou no acelerador, ainda tenso. As outras duas ainda nos seguiam. Olhei o anel de novo no meu dedo e lembrei a primeira vez que eu “treinei” com ele, no banheiro do acampamento.

Abri a janela e coloquei metade do meu corpo pra fora, como naqueles filmes de ação. E pensei nas leves mudanças que teria que fazer. A AK47 voltou a surgir, mas dessa vez carregada de balas de bronze celestial, espero.

Não me preocupei em mirar, só atirei pro alto, esperando acertar uma delas. Scirus berrava comigo.

– PARA COM ISSO! ENTRA LOGO NA... – Eu acertei uma delas. – SÓ FALTA UMA, VAI!

Dessa vez me esforcei para mirar, tentando encontra-la. Atirei em tudo que parecia mais escuro que o céu. Por fim acertei a última. Voltei pro carro, tremendo e ofegando.

– Você está bem?

– Bem? Bem? Ela está louca é isso que ela está! – Dante não parava de olhar a estrada.

– Estou, Chad. Eu só preciso parar de ser perseguida por monstros alados por ai.

– Eu não sabia que seu anel podia fazer aquilo.

– Legal, não? – Chad concordou. Encostei a cabeça no encosto, respirando fundo. Scirus trocou de lugar com Chad, por mais que não gostasse de ficar perto de Dante.

Me apoiei no ombro de Chad, já mais calma. Olhei pros três enquanto isso. Scirus não poderia estar certo, poderia? Sobre as fúrias estarem me procurando pra me levar até ele.

Eu estava cansada demais, depois de tanta correria, então simplesmente esqueci aquilo e dormi, com Chad me abraçando.


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Notas finais do capítulo

E ai? Me deixem reviews :P



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