Batman: a Salvação de Gotham escrita por Fizban


Capítulo 6
Eu Acredito na América


Notas iniciais do capítulo

“Vou lhe fazer uma oferta irrecusável”.
Mario Puzo



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Os homens estavam em uma mesa redonda no Bertenelli Ristorante, uma luxuosa cantina italiana, que ficava em Manchester. Era um distrito residencial, mas estava lotado dos mais famosos restaurantes de Gotham City e tinha ainda a Via Manchester, a pista de corrida que era totalmente controlada pelo crime organizado, nas mãos de La Famiglia, como quase todas as casas de jogos da cidade. No entanto, naquela noite chuvosa de março, não seria servida sua famosa massa, o local estava fechado especialmente para aquela ocasião, pois alguns dos homens mais poderosos do submundo estavam ali.

 

            Uma ocasião como aquela teria os mais finos pratos da cozinha italiana sendo servidos, mas não era o que ocorria naquele momento. Ao invés de cannoli, friatta e tarantella, estava sendo preparada uma curiosa refeição composta de pedaços de frutos do mar e legumes mergulhados em uma mistura de farinha de trigo, ovos e água; fritos em óleo vegetal. Era um prato chamado tempura e logo, não era um italiano o cheff da noite, mas um japonês.

 

            Tudo estava sendo observado pela pequena Keiko Nakayama, uma mulher de meia idade que não tinha perdido nada de sua beleza. Era dela a responsabilidade da cozinha naquela noite. Nada deveria tirar sua atenção, tudo deveria ocorrer de forma perfeita.

 

            Entretanto, um pequeno alvoroço se formou pelo grito abafado de um dos cozinheiros que tinha se cortado com uma faca. Keiko se aproximou e ficou absorta por um tempo em antigas e tristes lembranças que o dedo sangrando de seu empregado lhe trouxera.

 

-         Gomen Kudasai! – disse o homem se desculpando.

 

Não houve perdão por parte de Nakayama, a sociedade rígida dos japoneses não admitia erros e o cozinheiro relapso sabia disso. Sem mais uma palavra ele juntou suas coisas e se retirou envergonhado. Todos esperavam ele sair em silêncio, uma sena atípica em uma cantina italiana.       

 

            Claro que Guido Bertenelli, o dono do restaurante, estava ali, mas o que poucos cidadãos de bem sabiam é que Guido também era um mafioso. Um grupo ainda menor de pessoas, ainda mais seleto, era o que sabia que ele era o que chamavam de “capo di tutti capi”, ou seja, o chefão dos chefões. Assim Bertenelli era o homem que comandava os negócios da máfia italiana desde que o antigo chefe, que chamavam de Don Romano, estava em Chicago resolvendo os problemas com a sua irmã Carla Vitti.

 

Como todos os mafiosos presentes, Guido estava apenas com um de seus homens, essa era a regra nesses encontros, uma das leis que nenhum criminoso quebrava, uma das normas que mantinham a ordem no submundo. Esse homem era Fósforos Malone, que não era um simples capanga, mas exercia o cargo de consigliere; o conselheiro do chefão e, embora estivesse na máfia há apenas alguns meses, já tinha ganhado a confiança de toda a família.

 

Bertenelli era um homem que seguia as regras de forma ordeira, pois como todo italiano, ou mais precisamente como todo siciliano, tinha a sua honra e palavra acima de tudo.  

 

            Entretanto, não era uma reunião da máfia italiana, era algo que nunca tinha ocorrido antes, nem naquela cidade, nem em qualquer lugar dos Estados Unidos, pois aquilo era muito perigoso. Uma reunião dos chefões de todas as máfias de Gotham, de todo o crime organizado da cidade mais corrupta do país e obviamente, qualquer coisa que desse errado causaria uma guerra entre eles e consecutivamente uma guerra civil em toda Gotham.

 

            A máfia Odessa estava representada por Alexander Kosov, que tornava toda Baixa Zona Leste um domínio dos russos. Era um homem extremamente perigoso que estava cada vez mais violento desde que o detetive MacKenzie Bock estava em sua cola, há mais de três meses. O “Capa-dura” era um policial herói e como tal não podia ser simplesmente assassinado, assim Kosov estava cada vez mais irritado com o incômodo. Seus negócios estavam indo mal e estava perdendo território para os negros.

 

Seu guarda-costas era conhecido apenas por Boris e nem mesmo as outras máfias conseguiam descobrir quem ele era realmente. Isso indicava que ou era um ex-agente da famosa KGB, o serviço secreto russo; ou pior ainda, um antigo membro da Spatsnaz, as unidades de operações espaciais soviéticas. Seja qual fosse sua origem, muitos o consideravam um dos capangas mais temidos de Gotham e com certeza uma dos mais perigosos daquela reunião.

 

            A prostituição, junto com o tráfico de drogas e mercadorias ilegais, estavam nas mãos de Eddie Skeevers, um homem negro e alto que sempre se vestia de ternos com cores fortes como um cafetão. Eddie estava no comando desde a prisão de seu irmão mais velho Jefferson no caso de ligação com o Departamento de Polícia que também derrubou o corrupto parceiro do então tenente Gordon, o detetive Arnold Flass. Claro, todos sabiam que o traficante ainda comandava seus negócios do presídio protegido pelo dinheiro dos contribuintes.

 

            Um homenzarrão forte chamado “Rick Sete Facas” era o seu protetor naquela ocasião e sua habilidade com navalhas já tinha se tornado notória em Gotham City. Sempre com os mesmos ternos chamativos de seu patrão e com um chapéu de abas largas, o capanga era uma lenda viva na cidade e seu contato com o ocultismo apenas aumentava o medo em seus oponentes.

 

A zona sul estava nas mãos da Tríade, a máfia chinesa que controlava a venda de escravos e órgãos que chegavam cada vez mais pelo cais de Gotham. Chow Lau Kwan controlava a máfia do Bairro chinês, que era um dos locais mais seguros da cidade.  Estava acompanhado pelo exímio assassino Ching Wo, que todos sabiam ter sido o executor do antigo e corrupto comissário de polícia Grogan, mas nada nunca foi provado.              

 

Os bancos em Gotham eram controlados pelos judeus desde que os tiraram a duras penas de seus fundadores holandeses e, tão logo isso foi feito, eles começaram a controlar a lavagem de dinheiro das máfias. Simon Rosenbaun tinha os políticos e sindicatos no bolso e assim era um dos homens mais importantes e respeitados no submundo.

 

Ele tinha vindo à reunião com seu protetor Noah Holzman, um veterano das inúmeras guerras de seu país com os muçulmanos e que tinha sido treinado pelo próprio Mossad. Noah era famoso por sua eficácia em combate desarmado, sendo um mestre na terrível arte marcial israelita chamada Krav-magah.

 

O Cartel Escabedo dominava toda a zona oeste, sediada em Lyntown e sob o controle de Julio Escabedo, que estava protegido não por um capanga, mas pelo próprio filho Manuel, que acompanhava os negócios há alguns anos. O Cartel controlava o refinamento de drogas, desmanches de carros e a fabricação de armas cujas origens não podiam ser comprovadas.

 

 O que havia de mais bizarro naquela reunião não era toda aquela escória, mas a presença de Scarface. Um dos mais hediondos criminosos da cidade, ele não passava de um boneco de madeira que era controlado por Arnold Wesker, o Ventríloquo. Um psicopata de dupla personalidade que realmente achava que o fantoche era alguém vivo. Os poucos que zombaram daquela estranha figura morreram antes de poder se desculpar, assim por mais inverossímil que parecesse, todos respeitavam Scarface; assim era Gotham.

 

O Ventríloquo não era a única figura saída de um show de horrores sentada à mesa, pois o agora famoso Oswald Cherteefield Cobblepot, também conhecido pela alcunha de Pingüim, também estava ali. Vestido com seu smoking preto, cartola e com uma lente no seu olho direito, Cobblepot resumia-se apenas a observar o que estava acontecendo em total silêncio. Um bom observador poderia perceber isso, como também o fato de que escondia sua fratura na mão e a dor que ainda sentia quando respirava.

 

O Pingüim estava muito bem protegido pelo Pistoleiro, o maior mercenário do mundo. Aquilo mostrava a todos que os negócios iam bem, ou que ele estava com medo de algo. Ter um guarda-costas daquele nível servia mais para intimidar do que realmente para proteger.

 

Entretanto a figura mais importante daquela reunião não era nenhum daqueles poderosos chefões do crime, mas sim um criminoso que acabara de chegar a Gotham City. Era ele o responsável por aquela reunião, o homem que convidou os mais perigosos mafiosos para um jantar de negócios. O pequeno e franzino oriental que sorria a todos na mesa enquanto uma assistente os servia com toda a educação de que era capaz.

 

-          Mas que droga de comida é essa! – disse Kosov. – Achei que comeria algo italiano!

 

-          O senhor Bertenelli cedeu sua maravilhosa cozinha para mim esta noite – falou o oriental. – Prove! É tempura que, embora muitos a considerem um típico prato japonês, foi trazido pelos portugueses séculos atrás à nossa sagrada ilha.

 

-          São apenas frutos do mar, seu inguecil! – ralhou Scarface. – Não tem muito disso no mar da Rússia?

 

Alexander olhou para o Ventríloquo com raiva e por um momento todos na mesa acharam que ele se levantaria e queimaria aquele boneco ridículo ali mesmo, mas percebendo a tensão, o oriental achou melhor voltar a falar.

 

-          Bom, receio agora que todos vocês queiram saber quem eu sou e o motivo para o qual reuni todos os chefões de Gotham.

 

-          Não todos – esclareceu Bertenelli. – Faltaram os Sullivan, embora muitos os considerem peixes pequenos, seus negócios estão crescendo muito ultimamente!

 

-          São um bando de assassinos medíocres – disse Skeevers. – Nada mais que isso!

 

-          Sou Dessu! – voltou o oriental. – Meu nome é Saigo Kitagawa, represento o clã Nakayama e convoquei esta reunião ímpar para me apresentar a vocês e revelar que um braço da Yakuza, o Shizen-Gumi, está interessado em sua cidade.

 

-          E o que temos a ver com isso? – perguntou Lau Kwan. – Marginais chegam todos os dias, aqui é Gotham.

 

-          Sim, – recomeçou Kitagawa ignorando o insulto. – mas não queria estabelecer meus negócios aqui sem ter a permissão de vocês, tão ilustres homens de negócios.

 

-          Ótimo! – exclamou Escabedo. – Já sabe onde vai começar?

 

-          Obviamente, meu caro! Acho que não terá problemas se eu ficar com o bairro Bowery...

 

-          Bowery? – disse Skeevers. – Não há nada lá além de gangues de arruaceiros!

 

-          Tenho experiência com gangues, não será problema!

 

-          E agora que aquele policial herói morreu, – disse Kosov. – os tiras dominaram o lugar, por mim é todo seu!

 

-          Vero, – sussurrou o conselheiro de Bertenelli em italiano. – e agora vai aproveitar isso para controlar a violência, tudo uma simples fachada!

 

-          Muito inteligente! – exclamou Kitagawa. – Malone, não é?

 

-          Sim, Fósforos Malone!

 

-          Keiko, onegai shimassu!

 

A atenção do consigliere se voltou para a sempre presente assistente que os servia à mesa e saiu sob o comando de seu chefe. Ninguém sequer notava a presença da bela Keiko, mas Malone a percebeu suficientemente para saber que não se tratava de uma simples garçonete. Sua forma de andar e seus movimentos precisos, por mais disfarçados que fossem, tornavam evidente para ele que ela tinha recebido um treinamento no mínimo tão bom quanto o dele. No entanto, também percebeu que não foi o único a notá-la, os olhos do capanga do banqueiro também a acompanharam enquanto a oriental saía. 

 

-          Meu banco, – disse Rosenbaun. – está à sua disposição para ajudá-lo em sua nova empreitada, senhor Kitagawa.

 

-          Sim, e terei o prazer de fazer negócios com o senhor!

 

Os detalhes entre os chefões do crime organizado foram avaliados com muita dificuldade, mas a capacidade de persuasão de Saigo era tão fabulosa que até a Tríade viu que também lucraria muito com o negócio e não se opôs mais à vinda dos Yakuza para Gotham City.

 

  Assim, com tudo acertado, os criminosos se retiraram, cada um para sua casa, cada um para o seu território, acreditando que aquela era mais uma simples reunião de negócios, nada demais. No entanto, Guido Bertenelli sabia que aquilo não era tão simples, sabia que a vinda da máfia japonesa mudaria as coisas, mas ainda não sabia exatamente como.

 

Ao chegarem à mansão dos Bertenelli os dois, Guido e Fósforos Malone, foram para o escritório para conversar sobre a reunião.

 

-          As outras Máfias se esforçaram tanto para demonstrar surpresa pela Yakuza estar no Bowery que eu quase acreditei!

 

-          Elas já sabiam, chefe!

 

-          O que você achou Malone?

 

-          Os Yakuza têm alguém no Departamento de Polícia.

 

-          Sim, alguém que se beneficiou com a “limpeza” que os japas vão ajudar a fazer no bairro, isso está claro!

 

-          Tem que ser o comissário Dickerson.

 

-          Há muitos policiais corruptos!

 

-          Não, tem que ser ele, capo! Tem suas eleições para prefeito.

 

-          Claro, não tinha pensado...

 

-          Pai?

 

Uma linda garotinha apareceu no escritório. Era Helena, a filha de Bertenelli, que acabara de acordar com a chegada de seu amado pai. Guido a pegou no colo e ela sorriu para Malone, pois gostava muito dele. O chefe da máfia se despediu silenciosamente de seu consigliere que, aliviado por finalmente ser liberado, saiu da casa e caminhou até uma limusine que estava escondida a três quadras do casarão.

 

Entrando no automóvel, Malone rapidamente retirou a roupa e o incômodo bigode falso que o disfarçava e disse ao motorista:

 

-          Alfred. Tem a localização?

 

-          Sim, patrão Bruce! – o fiel mordomo respondeu ligando o carro. – Ela está no apartamento 84 do Hotel Gotham Ritz.

 

-          Ótimo! – exclamou Malone, ou na verdade Bruce Wayne, já vestindo o uniforme de Batman. – Vá pelo centro e depois pelo Midtown, quero evitar o Cais.

 

-          Certamente patrão Bruce!

 

-          Lembre-me de agradecer a Selina por isso!

 

-          Claro! Como foi a reunião?

 

-          Cobblepot disse a verdade, realmente são os Shizen-Gumi! Estão sendo ajudados pelo D.P.G.C., provavelmente pelo comissário, mas se ele pensa que a criminalidade vai diminuir com os Yakuza controlando o bairro, então Dickerson é mais burro do que eu imaginava! 

 

O Hotel Gotham Ritz ficava em um bairro chamado Neville, na zona sul da cidade, mas estava longe das mãos da Tríade. O local, que já fora o antigo quartel general da marinha britânica, hoje passara por um processo de revitalização que contou com a ajuda do próprio Bruce Wayne, junto com sua antiga companheira Liliane Stern, a proprietária do Clube Prive Rockslide.

 

Batman refletiu sobre isso enquanto chegava ao apartamento 84 do Hotel, disfarçado de um simples cliente que alugou o quarto ao lado. Pensou em como podia fazer o mesmo com o Bowery, mas devia primeiro livrar o bairro das gangues. Uma tarefa que já era difícil se tornou ainda mais complicada com o envolvimento da máfia. Agora ele tinha que ser três pessoas, Batman, Bruce e Malone, e isso estava consumindo-o muito. Mas o pior era o envolvimento dos japoneses, ele conhecia o poder da Yakuza, pois já tinha estado no Japão antes e aquilo não estava nada bom. 

 

O Morcego colocava seu uniforme com equipamento de escalada para chegar, pela janela externa, ao seu objetivo. As sacadas eram sustentadas por pequenas réplicas das colunas toscanas finamente trabalhadas. Além de lindas eram tão fácil de se escalar que o Cavaleiro das Trevas nem precisou usar seu equipamento, apoiando seus pés entre o plinto e o lintel da base enquanto suas mãos seguravam o capitel.

 

Com um pequeno salto o herói pulou sobre o parapeito e silenciosamente abriu a janela, podendo enfim entrar no apartamento 84.

 

Vozes murmuravam ao longe e Batman atravessou a sala na escuridão total sem que sequer notassem sua presença, pois estavam no quarto. Ele se aproximou cada vez mais, então assim pôde ouvir melhor a conversa.

 

-          Está tudo acertado então? – o Morcego reconheceu a voz do comissário Thomas Dickerson. – A Tríade não causou problemas?

 

-          Não, – disse Keiko Nakayama. – mas se causar... Bem, nós resolveremos isso!

 

-          Como?

 

-          Digamos que vou lhe fazer uma oferta irrecusável!

 

-          Compreendo!

 

-          Calma, tudo vai correr bem e você já é considerado o herói que varreu os crimes do Bowery! Será o novo prefeito com certeza!

 

-          Sim, tudo está indo bem! Até fui chamado para o Gotham Tonight!

 

O Cavaleiro das Trevas aproveitou para tirar fotos dos dois juntos para somar como provas e torceu para que a falta de flash não prejudicasse na identificação dos dois. Aquela oportunidade era boa demais para ele desperdiçá-la, então tentou manter o máximo de cuidado possível, pois não queria estragar tudo com algum erro simplório.

 

Batman pôde examinar melhor a mulher e, apesar da penumbra, pôde ver o portal e a montanha tatuadas no belo corpo de Keiko, mostrando que era realmente uma Nakayama. Também pôde ver a deusa da misericórdia Kanon desenhada em suas costas, o que mostrava uma busca por arrependimento de suas ações. Isso estava cada vez mais interessante, pensou ele.

 

-          Vai dar certo! – retomou o comissário. – Mas temos que coordenar nossas ações para que os seus homens não encontrem meus policiais!

 

-          Isso não será problema! – falou Keiko. – Meu maior receio é um tal vigilante que escala os prédios de Gotham.

 

-          O Morcego? É apenas um homem, eu lhe asseguro!

 

-          Se for assim, meus metsuke cuidarão dele!

 

Metsuke era um termo que Batman conhecia bem. Este era outro nome para ninja, os antigos assassinos e espiões do Japão feudal que muitos acreditavam estarem extintos, mas se isso fosse verdade ele não teria sido treinado da forma que foi. Aqueles homens lhe dariam um bom trabalho! Seus pensamentos foram interrompidos pela voz de Dickerson:

 

-         Parece que está tudo acertado!

 

-         Parece que sim!

 

-         Então valeu a pena sair de sua terra natal para se aventurar nos Estados Unidos? Acredita que dará certo?

 

-         Sim! Eu acredito na América!


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Notas finais do capítulo

Nota do Autor: Este capítulo deixa claro que a estória se passa entre as HQs Batman Ano Um de Frank Miller e Um Longo Dias das Bruxas de Jeph Loeb.



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