A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black


Capítulo 9
Cap 9 - Plataforma 9½


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho, hehe. Sorry.



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– JAMES! ACORDE! JÁ SÃO 9 HORAS MENINO! – Gritava uma senhora com idade meio avançada.

– Já vou mãe. – Balbuciou o garoto que nem tentou levantar da cama.

A Sra. Potter estava tentando fazer seu filho levantar da cama e, como todos os dias, ele se recusava a levantar na hora. Ela entrou no quarto do seu único filho e disse:

– Pensei que hoje seria diferente. Pensei que estava animado para ir pra Hogwarts.

– HOGWARTS! – James levantou tão rápido da cama que caiu no chão. – Mãe! Hogwarts! Ah, finalmente!

– Está tão cansado assim dos seus pais? – A Sra. Potter ria do menino, que agora não conseguia ficar parado.

– Tenho que arrumar minha mala...

– O QUE? VOCÊ NÃO ARRUMOU AINDA!?!?

– Relaxa mãe!

– NÃO RELAXO! Tenho certeza que você vai esquecer alguma coisa. Se você fosse trouxa corujas não iriam te entregar tudo 2 dias depois, sabia?

– Eu não sou trouxa mãe. Relaxa. Vou arrumar meu malão agora. – James abriu o malão e começou a jogar coisas dentro dele.

– Dobre suas roupas e cuidado com os livros. Você tem até 10 horas para arrumar tudo! Volto daqui a pouco.

– Ok. – A Sra. Potter saiu e James começou a falar baixo, pegando cada coisa que precisava levar. - Livros, caldeirão, roupas, varinha... Eu realmente queria levar a vassoura... – E ele teve uma idéia. James sabia que a vassoura não poderia ser levada com ele, já que era muito grande sua mãe iria ver... Mas se sua coruja levasse antes... – Sam! – E virou para sua janela, a coruja estava na arvore de frente para seu quarto, dormindo, mas acordou quando ele a chamou e foi para o quarto.

Tinha dado o nome para a coruja de Sam, o nome do melhor apanhador do Puddlemere United, seu time de Quadribol, e ela era uma coruja da neve, completamente branca. Sam pousou na janela olhando para James.

– Sam, preciso que leve minha vassoura para Hogwarts o mais rápido possível, mas para um lugar escondido... tente esconder ela no corujal, num lugar que o cocô das outras corujas não caia, mas tem que ser bem escondido! Se um professor ver a vassoura vou entrar numa fria! Entendido? – A coruja olhou para James como se aceitasse o desafio. Ele colocou a vassoura perto das patas de Sam e disse – Outra coisa, você tem que voltar para o trem, temos que chegar juntos. Deixe a vassoura e me encontre no Expresso de Hogwarts. – Ela olhou para James e deu uma bicada de leve na sua mão, pegou a vassoura e saiu voando.

– Ainda bem que sua mãe não viu isso. – James congelou na hora, e então percebeu que era seu pai.

– Ah pai... Err... - Mas seu pai não estava bravo, na verdade estava quase rindo do susto que deu em James.

– Tudo bem filho! Queria ter tido uma idéia dessas no meu primeiro ano. – o menino sorriu para o pai – Tenho uma coisa para você. E entregou um pacote meio grande para o filho. – Não deixe sua mãe ver. E tome cuidado, deve ser ilegal em Hogwarts, filho. – E o Sr. Potter saiu do quarto tão rápido como tinha entrado.

James estava olhando para o pacote fechado quando ouviu passos no corredor, jogou o pacote em baixo da cama e jogou o caldeirão no malão.

– Já terminou? – Disse a Sra. Potter.

– Ah, acho que sim... Falta só minha varinha, que vou levar no bolso...

– Cadê a Sam?

– Ahh... Er...

– Eu falei para ele mandar ela antes, querida. Melhor evitar o olhar daqueles trouxas na Estação. – Disse o Sr. Potter entrando no quarto novamente e piscou discretamente para o filho.

– Ah, tudo bem. Desça para o café que já vamos sair... – E ela olhou para o relógio - Faltam só 10 minutos! Meu Merlin!

– Troca de roupa filho, querida, vou descer com as malas e você consegue um carro. – Disse o Sr. Potter como se tivesse planejado tudo antes. A Sra. Potter saiu correndo do quarto e foi para a rua acenar para os carros amarelos.

– Abriu o pacote filhão? Gostou? – Os olhos do Sr. Potter brilhavam.

– Não deu ainda, mamãe chegou na hora...

– Ah, quando abrir me mande uma carta por Sam dizendo o que achou. Agora não da mais tempo. – James jogou o pacote no malão e o fechou, seu pai apontou a varinha para o malão e disse – “Locomotor Malão”. Troque de roupa rápido filho, vou descendo enquanto isso.

James trocou de roupa o mais rápido que conseguiu e foi correndo para a rua, sua mãe já tinha conseguido o carro amarelo e seu pai estava colocando seu malão no porta-malas. Chegando lã James pegou dinheiro trouxa e deu para o motorista (só ele conseguia entender o dinheiro trouxa na família Potter).

– Filho! Faltam 3 minutos! Vamos!

Os três foram correndo para a Plataforma 9½ e seu pai o ajudou a colocar seu malão num vagão vazio.

– Obrigado pai.

Só então James olhou para o resto da plataforma. A menina ruiva estava levando uma coruja branca como Sam para um vagão mais à frente, junto com o mesmo menino que parecia esquecer de lavar os cabelos.

– E AI, JAMES! – Um menino com cabelos compridos vinha correndo.

– Sirius! Quanto tempo! Explodiu mais alguma coisa? – Disse James rindo. O Sr. Black vinha por trás do menino e deixou as malas de Sirius perto do vagão dizendo:

– Menino, seu malão esta aqui. Te vejo antes do fim do ano? – O arrogante pai do garoto dizia aquilo com um ar sério de “por favor, diga não”, cortando o papo de James.

– Não pai, pode deixar. Fico em Hogwarts no Natal.

– Tchau, menino. – O Sr. Black saiu de perto e desaparatou na mesma hora.

– Nossa Sirius, seu pai é... meio...

– Insuportável, grosso, preconceituoso, imbecil... o que você esperava do Sr. Puro Sangue?

– Eu não acho que você é assim, você sabe disso. Quer ficar no meu vagão?

– Claro! E ai Sr. e Sra. Potter?

– Tudo bem, Sirius? Quer ajuda com o malão?

– Ah, quero... – E o Sr. Potter colocou o malão de Sirius no mesmo compartimento.

– Vai ficar o Natal e a Páscoa em Hogwarts? Não vai voltar para casa mesmo?

– Ah, prefiro Hogwarts do que meus pais, com certeza. – A Sra. Potter sentiu uma simpatia pelo menino e disse:

– Se quiser vir para a casa dos Potter, não tem problema.

– Ah... – Sirius queria muito, mas nunca tinha recebido um convite como esse e não sabia o que dizer. Alias, se ele ficasse na Sonserina provavelmente não seria mais amigo de James e não poderia ir para casa de um menino da casa rival. A Sra. Potter percebeu o receio do menino e disse:

– Depois você confirma, Sirius, mande uma coruja. Agora está na hora de vocês subirem pro Expresso. Bom ano letivo!

Eles subiram no vagão.

– Finalmente vamos para Hogwarts! – Disse James.

Nesse instante o Expresso de Hogwarts começou a andar...

...E então, do nada, alguem entrou correndo no vagão dos dois garotos.


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Notas finais do capítulo

Reviews? :D