A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black
Notas iniciais do capítulo
Demorei um pouquinho, hehe. Sorry.
– JAMES! ACORDE! JÁ SÃO 9 HORAS MENINO! – Gritava uma senhora com idade meio avançada.
– Já vou mãe. – Balbuciou o garoto que nem tentou levantar da cama.
A Sra. Potter estava tentando fazer seu filho levantar da cama e, como todos os dias, ele se recusava a levantar na hora. Ela entrou no quarto do seu único filho e disse:
– Pensei que hoje seria diferente. Pensei que estava animado para ir pra Hogwarts.
– HOGWARTS! – James levantou tão rápido da cama que caiu no chão. – Mãe! Hogwarts! Ah, finalmente!
– Está tão cansado assim dos seus pais? – A Sra. Potter ria do menino, que agora não conseguia ficar parado.
– Tenho que arrumar minha mala...
– O QUE? VOCÊ NÃO ARRUMOU AINDA!?!?
– Relaxa mãe!
– NÃO RELAXO! Tenho certeza que você vai esquecer alguma coisa. Se você fosse trouxa corujas não iriam te entregar tudo 2 dias depois, sabia?
– Eu não sou trouxa mãe. Relaxa. Vou arrumar meu malão agora. – James abriu o malão e começou a jogar coisas dentro dele.
– Dobre suas roupas e cuidado com os livros. Você tem até 10 horas para arrumar tudo! Volto daqui a pouco.
– Ok. – A Sra. Potter saiu e James começou a falar baixo, pegando cada coisa que precisava levar. - Livros, caldeirão, roupas, varinha... Eu realmente queria levar a vassoura... – E ele teve uma idéia. James sabia que a vassoura não poderia ser levada com ele, já que era muito grande sua mãe iria ver... Mas se sua coruja levasse antes... – Sam! – E virou para sua janela, a coruja estava na arvore de frente para seu quarto, dormindo, mas acordou quando ele a chamou e foi para o quarto.
Tinha dado o nome para a coruja de Sam, o nome do melhor apanhador do Puddlemere United, seu time de Quadribol, e ela era uma coruja da neve, completamente branca. Sam pousou na janela olhando para James.
– Sam, preciso que leve minha vassoura para Hogwarts o mais rápido possível, mas para um lugar escondido... tente esconder ela no corujal, num lugar que o cocô das outras corujas não caia, mas tem que ser bem escondido! Se um professor ver a vassoura vou entrar numa fria! Entendido? – A coruja olhou para James como se aceitasse o desafio. Ele colocou a vassoura perto das patas de Sam e disse – Outra coisa, você tem que voltar para o trem, temos que chegar juntos. Deixe a vassoura e me encontre no Expresso de Hogwarts. – Ela olhou para James e deu uma bicada de leve na sua mão, pegou a vassoura e saiu voando.
– Ainda bem que sua mãe não viu isso. – James congelou na hora, e então percebeu que era seu pai.
– Ah pai... Err... - Mas seu pai não estava bravo, na verdade estava quase rindo do susto que deu em James.
– Tudo bem filho! Queria ter tido uma idéia dessas no meu primeiro ano. – o menino sorriu para o pai – Tenho uma coisa para você. E entregou um pacote meio grande para o filho. – Não deixe sua mãe ver. E tome cuidado, deve ser ilegal em Hogwarts, filho. – E o Sr. Potter saiu do quarto tão rápido como tinha entrado.
James estava olhando para o pacote fechado quando ouviu passos no corredor, jogou o pacote em baixo da cama e jogou o caldeirão no malão.
– Já terminou? – Disse a Sra. Potter.
– Ah, acho que sim... Falta só minha varinha, que vou levar no bolso...
– Cadê a Sam?
– Ahh... Er...
– Eu falei para ele mandar ela antes, querida. Melhor evitar o olhar daqueles trouxas na Estação. – Disse o Sr. Potter entrando no quarto novamente e piscou discretamente para o filho.
– Ah, tudo bem. Desça para o café que já vamos sair... – E ela olhou para o relógio - Faltam só 10 minutos! Meu Merlin!
– Troca de roupa filho, querida, vou descer com as malas e você consegue um carro. – Disse o Sr. Potter como se tivesse planejado tudo antes. A Sra. Potter saiu correndo do quarto e foi para a rua acenar para os carros amarelos.
– Abriu o pacote filhão? Gostou? – Os olhos do Sr. Potter brilhavam.
– Não deu ainda, mamãe chegou na hora...
– Ah, quando abrir me mande uma carta por Sam dizendo o que achou. Agora não da mais tempo. – James jogou o pacote no malão e o fechou, seu pai apontou a varinha para o malão e disse – “Locomotor Malão”. Troque de roupa rápido filho, vou descendo enquanto isso.
James trocou de roupa o mais rápido que conseguiu e foi correndo para a rua, sua mãe já tinha conseguido o carro amarelo e seu pai estava colocando seu malão no porta-malas. Chegando lã James pegou dinheiro trouxa e deu para o motorista (só ele conseguia entender o dinheiro trouxa na família Potter).
– Filho! Faltam 3 minutos! Vamos!
Os três foram correndo para a Plataforma 9½ e seu pai o ajudou a colocar seu malão num vagão vazio.
– Obrigado pai.
Só então James olhou para o resto da plataforma. A menina ruiva estava levando uma coruja branca como Sam para um vagão mais à frente, junto com o mesmo menino que parecia esquecer de lavar os cabelos.
– E AI, JAMES! – Um menino com cabelos compridos vinha correndo.
– Sirius! Quanto tempo! Explodiu mais alguma coisa? – Disse James rindo. O Sr. Black vinha por trás do menino e deixou as malas de Sirius perto do vagão dizendo:
– Menino, seu malão esta aqui. Te vejo antes do fim do ano? – O arrogante pai do garoto dizia aquilo com um ar sério de “por favor, diga não”, cortando o papo de James.
– Não pai, pode deixar. Fico em Hogwarts no Natal.
– Tchau, menino. – O Sr. Black saiu de perto e desaparatou na mesma hora.
– Nossa Sirius, seu pai é... meio...
– Insuportável, grosso, preconceituoso, imbecil... o que você esperava do Sr. Puro Sangue?
– Eu não acho que você é assim, você sabe disso. Quer ficar no meu vagão?
– Claro! E ai Sr. e Sra. Potter?
– Tudo bem, Sirius? Quer ajuda com o malão?
– Ah, quero... – E o Sr. Potter colocou o malão de Sirius no mesmo compartimento.
– Vai ficar o Natal e a Páscoa em Hogwarts? Não vai voltar para casa mesmo?
– Ah, prefiro Hogwarts do que meus pais, com certeza. – A Sra. Potter sentiu uma simpatia pelo menino e disse:
– Se quiser vir para a casa dos Potter, não tem problema.
– Ah... – Sirius queria muito, mas nunca tinha recebido um convite como esse e não sabia o que dizer. Alias, se ele ficasse na Sonserina provavelmente não seria mais amigo de James e não poderia ir para casa de um menino da casa rival. A Sra. Potter percebeu o receio do menino e disse:
– Depois você confirma, Sirius, mande uma coruja. Agora está na hora de vocês subirem pro Expresso. Bom ano letivo!
Eles subiram no vagão.
– Finalmente vamos para Hogwarts! – Disse James.
Nesse instante o Expresso de Hogwarts começou a andar...
...E então, do nada, alguem entrou correndo no vagão dos dois garotos.
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Reviews? :D