A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano escrita por Annie Black


Capítulo 6
Cap 6 - Gringotes e o Menino com Cabelos Espetados


Notas iniciais do capítulo

O primeiro encontro da ruiva de olhos verdes com o menino dos cabelos espetados.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309645/chapter/6

Dois dias após a visita da Professora Mcgonagall à casa dos Evans, Lílian foi ao parque perto de casa sozinha e encontrou quem ela estava procurando.

– Uma bruxa foi na minha casa e me disse que eu sou uma bruxa, igual você disse... me desculpa por não ter acreditado em você...

– Tudo bem Lílian, normalmente pessoas criadas por trouxas acham que todas as bruxas são do mal, tem uma verruga no nariz e comem criancinhas. - Lily riu.

– Pode me chamar de Lily. – Disse sorrindo.

– E você me chame de Severo.

– Severo? Que nome estranho... – ele fez uma cara magoada – não estranho, na verdade, eu só nunca tinha visto alguém com esse nome.

– É um nome estranho mesmo, Lily. Não me ofendi. – Ele foi até uma arvore e sentou em baixo, Lílian o seguiu. – Então, como sua família reagiu?

– Ah, eles meio que não falaram nada enquanto a Professora estava lá em casa, estavam meio chocados, eu acho... Mas eles não me acham uma aberração, diferente da minha irmã...

– Não ligue pra ela, as crianças trouxas compreendem a nossa mágica menos que os adultos.

– O que “trouxa” significa, Sev? Ah, Severo.

– Pode me chamar de Sev - Disse sorrindo. - gostei do apelido. Trouxa é uma pessoa que não é capaz de fazer mágica, como sua família... Mas algumas pessoas nascidas-trouxas acabam sendo capaz de fazer mágica, como você.

– Ah... Faz alguma diferença, ser nascida-trouxa?

Snape hesitou, mas Lílian não percebeu:

– Não, não faz diferença alguma.

– Ótimo! Você recebeu uma lista de materiais também, Sev?

– Recebi, no inicio do ano. Inclusive minha mãe foi sozinha no beco diagonal e já comprou todos os meus materiais. Faltam só as roupas e a varinha...

– Hum... A Professora me explicou como chegar no Beco Diagonal, mas queria ir com você, Sev... Você quer ir comigo?

– Claro Lily – Severo abriu um grande sorriso. – Tenho mesmo que comprar minhas vestes e a varinha, né... Podemos passar a tarde lá pra você explorar tudo.

–---------------------------------------------------

Meses se passaram e Severo já era o melhor amigo de Lílian, que continuava a estudar na escola trouxa ate ir de vez para Hogwarts. Já era dia 30 de março no dia que os pais de Lílian resolveram ir ao Beco Diagonal. Snape foi junto. Depois de fazerem o caminho que os nascidos-trouxas fazem até chegar ao Beco Diagonal.

– Primeiro vocês tem que trocar o dinheiro trouxa pelo dinheiro bruxo. – Disse Snape que estava explicando tudo para Lily e seus pais (Petúnia ficou na casa de uma amiga) e Lílian dava graças a Deus por ele ter vindo.

– Onde fazemos isso, Severo? – Perguntou a Sra. Evans.

– No Gringotes. É o banco dos bruxos – E foram caminhando para um prédio enorme. – e também o lugar mais seguro do mundo para guardar qualquer coisa. Ninguém nunca tentou invadir o banco e todos os cofres ficam no subsolo de Londres. – E olhou para Lily – Dizem que nos cofres mais seguros, os guardiões são dragões!

– Que legal Sev! Você tem um cofre? – Disse Lílian

– Tenho, alias vou ter que passar nele para pegar dinheiro para minha varinha e roupas. Vocês querem ir comigo para conheceram o subterrâneo do Gringotes? Se formos com um duende é super seguro.

– Claro! Não vejo porque não, aposto que Lily quer ver como é. – Disse o Sr. Evans.

– Será que eu não posso ter um cofre também, pai? Vou ter que ter dinheiro para livros todos os anos mesmo...

– Depende querida, vamos olhar com os funcionários.

– Chegamos. Vocês tem que conversar com os duendes, eles que trabalham aqui, mas saibam que eles não são nada amigáveis.

Enquanto entravam Lílian reparou em um escrito na parede:

“Entrem, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro,

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram,

Ladrão, você foi avisado, cuidado,

Pois vai encontrar mais do que procurou.”

Os pais de Lílian foram negociar com um duende enquanto Lily reparava em tudo no prédio.

– É filha, parece que você vai ganhar um cofre! O numero é 687. Os duendes vão deixar lá uma parte do dinheiro que trocamos. Vamos no seu cofre agora, Severo?

– OK. – Disse o menino e se virou para um duende e disse no tom mais educado que encontrou. – Será que o senhor poderia me levar no meu cofre? É o numero 345...

– Você tem a chave?

– Tenho. – E mostrou a chave, então o duende levou o grupo de 4 pessoas ao cofre do menino.

Lílian achava tudo incrível e imaginava a reação de Petúnia se estivesse no carro que leva as pessoas aos cofres. Chegando lá ela não ficou olhando o que tinha no cofre dos Snape por educação e quando foram embora para o Beco Diagonal ela disse:

– Aquele carro é melhor que todas as montanhas russas do mundo juntas! Você gostou mãe?

– Ah filha, eu já passei da idade – Disse em quando andava trocando alguns passos. Olhou para trás e viu seu marido vomitando numa esquina.

– Então Lily, vamos comprar as roupas antes? O que você acha?

– Com certeza!

Então eles se dirigiram a loja “Madame Malkin” e quando entraram uma jovem moça disse:

– Olá, queridos, bem vindos à minha loja. Desculpe a pequena bagunça, dois meninos acabaram de explodir uma poltrona para fugir das mães.

– Que máximo! – Disse Lily que recebeu um olhar nervoso de Madame Malkin – Quer dizer, que falta de educação, não é Sev?

– Com certeza! Então, Madame Malkin, nós dois precisamos de vestes... – e disse mais baixo – as minhas são de segunda mão...

– Venham aqui vocês dois, vou tirar as medidas. – E começou a medir cada centímetro dos dois, quando um menino de cabelos espetados entrou na loja com uma mulher alta que parecia sua mãe.

– Madame Malkin, me desculpe pelo que aconteceu... Espero que ainda possa me atender... – Ele olhou para ela com uma cara de cachorrinho que quer comida.

– Tudo bem menino, mas não exploda mais nada.

– Pode deixar. – E sorriu para a mãe – Viu mãe? Eu disse que ela ia me desculpar. Todos os meus amigos dizem que ela é legal.

Então ele reparou na menina ruiva que esperava Madame Malkin terminar suas vestes.

– Oi? Primeiro ano de Hogwarts?

– É. Você também?

– É...

– Mas você explodiu uma poltrona! Como fez isso se nem foi pra Hogwarts ainda?

– Ah, tive ajuda – e sorriu maroto – de um amigo...

– Ele está em que ano? Deve ser bem velho pra conseguir explo...

– Ah, ele está entrando agora também. Quer me ver explodindo aquela cadeira ali? – E o sorriso maroto apareceu de novo.

– Mas você prometeu pra madame que não ia fazer isso de novo...

– Ah, eu digo que foi um acidente.

– É um trapaceiro então, em? Um arruaceiro... Espero que fique em outra casa que eu, parece o tipo de menino que perde muitos pontos da casa...

– Calma, ruiva, se não quiser eu não explod...

– Não precisa explodir, e me chame de Evans.

E nesse momento Madame Malkin chegou com as vestes de Lily e Severo.

– Passar bem, pilantra. – Ela realmente não tinha gostado do menino causador de problemas.

Ele ficou olhando a menina sair com o garoto que parecia não lavar os cabelos. Ela era bonita, mas não parecia divertida, com certeza seria uma nerd em Hogwarts. E entrou outro menino com um livro na loja, com seu pai... E ELE TINHA CICATRIZES NO ROSTO!?!?

– Oi... Primeiro ano de Hogwarts? – Perguntou James.

– É. Sou Remo. Remo Lupin.

– Sou James Potter. Quer me ver explodir aquela cadeira?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

REVIEWS, PLEASE? (Siriusly)

Imagem 1: http://airefee.deviantart.com/art/Lily-Evans-and-Severus-Snape-425679639



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Geração Dos Marotos - Primeiro Ano" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.