Three Federations: R-103 escrita por Aria S


Capítulo 6
Capítulo 5: C.L.I.O


Notas iniciais do capítulo

Olááá! Desculpem minha super extrema demora! T.TVocês devem estar me odiando agora, eu sei, eu também estou me odiando T.TNão era para mim ter demorado tanto, mas é tanta coisa na minha cabeça, tantos outros projetos que eu acabo ficando atolada em pensamentos e não arrumou inspiração. Eu sempre sei o que vai acontecer nos proximos capitulos das minhas história, mas nunca sei como colocar em palavras e acabo não escrevendo, eu fico com uma raiva!!! >.Me desculpem, sério. Devo ter perdido varios leitores, mas eu entendo, eu mereço T.TPara aqueles que continuaram me esperando, aqui está mais um capitulo.Aproveitem...AVISO: Pra quem não se lembra da aparencia dos personagens é só olhar o final do capitulo anterior



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Federação Subterrânea – Cidade Central

Já fazia um pouco mais de uma semana que Nina havia se juntado à R-103, e durante esse tempo nada grandioso havia acontecido desde a queda de sistema na Cidade Central.



Nina estava na instalação, sentada num sofá em uma espécie de sala de descanso da organização. Ela estava de bobeira e entediada, com os braços e a cabeça escorados na cabeceira do sofá, enquanto ela fitava o nada no teto. Ela não esperava que todo dia ela teria que ajudar a nação ou coisa do gênero, mas ela odiava ficar entediada.

Nina vestia uma longa e ligeiramente larga regata branca, escondendo um short preto por baixo, onde só se podia ver sua barra, e calçava um par de meias 7/8 pretas e botas igualmente pretas, que iam até um pouco abaixo do joelho. Seu cabelo bagunçado estava preso a um alto rabo de cavalo folgado.

Saphira estava lá também, sentada em outro sofá, um enfrente de Nina, saboreando um macarrão instantâneo, daqueles que vinham prontos num copo descartável, onde só era necessário colocar água e esquentar em um micro-ondas. Ela usava um moletom azul escuro justo ao corpo, junto com short também escuro e um par All Star azul escuro, como o moletom.

Saphira estava de bobeira também, não havia nenhum sistema novo para hackiar e nem Tommy para importuna-la. Enquanto apreciava seu aperitivo, ela escutou Nina suspirar de aborrecimento pela milionésima vez desde quando chegaram na instalação hoje.

– O que você esperava? Não é sempre que ocorre uma baderna pra nos metermos no meio. - Saphira comentou para Nina, enquanto colocava uma porção de seu ramen na boca.

– É... Eu sei... – ela concordou, mas ainda continuava no mesmo ânimo de antes, continuando a fitar o nada no teto, até que um pensamente lhe veio em mente. – Pensando bem... Eu nunca mais vi aquele garoto. – ele se referia a Ryan. Por mais que ele fosse mais velho, Nina sempre o chamava de “garoto”.

– Ta falando do Ryan? – perguntou Saphira captando o comentário. – Ele voltou para a Federação Flutuante faz uns dias. Mas por que está falando dele? – ela perguntou curiosa com o assunto repentino.

– Ah, por nada... – ela encerrou o assunto. Não era nada de mais mesmo, ela só queria arrumar algum assunto para tira-la do tédio.

“Sabia que ele não era daqui”

“Ele é bronzeado de mais pra viver na Federação Subterrânea”

– É mesmo! Lembrei-me de uma coisa... – do nada, Saphira coloca seu ramen em um canto do sofá para não derruba-lo e retira algo do bolso de seu moletom. – Toma. É pra você. Considere um presente de boas vindas. – ela joga para Nina um bracelete prateado com uma espécie de leitor ao seu redor. – É um P.M. em forma de bracelete. É melhor de manusear para alguém que vive correndo pra lá e pra cá, como você.

– Hm... Obrigada. – Nina aceitou o presente, fixando o bracelete em seu pulso do braço direito.

Vejo que as senhoritas estão muito ocupadas pelo visto. – uma voz masculina próxima delas caçoou as duas. Ao se virarem, notaram que era apenas Alexander que se aproximava.

– Nossa, Alexander, como está elegante. – brincou Nina olhando Alexander de cima a baixo, pois ele usava um notável terno cor grafite, com uma camisa branca por baixo e uma gravata de tom mais escuro que o terno. – Qual é a ocasião?

– Negócios, Nina, negócios... – ele explicou inconcluso, enquanto ajeitava sua gravata no colarinho da camisa.

Saphira! Você está ai? – uma voz se aproximando da sala de descanso chamava pela garota, então Tommy aparece na sala todo destrambelhado, procurando por Saphira, até que a avistou. – Ah! Achei você!

– Meu Deus, eu não posso ter um minuto de paz. – resmungou Saphira já presumindo o motivo do garoto ter aparecido ali do nada.

– Por favor, é rapidinho! Prometo que não peço mais nada o resto do dia! – ele implorava a ajuda da garota, quase ficando de joelhos para ela.

Ela hesitou em aceitar por um tempo, mas no final acabou aceitando, afinal ela já estava acostumada com os favores de Tommy todos os dias.

– Ta, ta... Tudo bem... – ela se rendeu, já se levantando para acompanha-lo, mas sem esquecer de seu ramen que não havia terminado de comer ainda.

Nina e Alexander estavam quietos até agora, observando o “suposto casal” partir para resolver o tal problema que Tommy pedia ajuda.

– Qual é o lance desses dois? – Nina perguntou para Alexander, incerta.

– Não faço ideia... – suspirou Alexander, pensando na mesma pergunta. – Venha comigo, preciso falar com você. – ele deu um toque no ombro de Nina para que ela o acompanhasse e assim ela fez.

– Então, como vai à nova rotina? – perguntou Alexander enquanto os dois desciam uma escada que ia até o saguão principal da instalação.

– Estou me adaptando. – ela respondeu indiferente enquanto o seguia. – Algumas coisas me incomodam ainda.

– E quais seriam elas?

– Ficar comprometida a um só lugar não é do meu feitio, ou pelo menos não era. – ela comentou respondendo a pergunta.

– Tenho certeza que você irá se acostumar. Sei que as coisas estão meio paradas para você, mas você tem que entender que você ainda é uma novata, por mais que você seja habilidosa, mas com o tempo as coisas ficaram mais agitadas para você. – ele explicou.

– Essa não é única coisa que me incomoda. – ela pareceu estar séria de repente, parando bem ao lado do reator de energia. Alexander parou também, mas não se virou, esperou que a garota tomasse a palavra. – Quando nos vimos, você disse que estava interessado em minhas habilidades, mas se fosse por isso você teria me recrutado há muito tempo atrás, pelo o que eu saiba eu tenho minhas habilidades há muito tempo.

Antes de virar-se, Alexander deu um sorriso de canto. Nina estava certa, como sempre. Cada vez mais ele se impressionava com a garota.

– Tem razão, eu poderia ter te chamado há muito tempo, mas só fiz isso agora. – ele confessou de frente para ela, com um sorriso misterioso no rosto, como se tivesse escondendo algo.

– E por que só agora? – ela insistia.

– Tive meus motivos.

– Isso não é resposta! – ela respondeu emburrada.

– É mesmo? O que é uma resposta pra você? – ele perguntou, contudo não esperava que ela respondesse, por isso continuou. – Com sua habilidade, você adquiriu o desejo de saber tudo o que acontece ao seu redor, e fica insatisfeita quando não tem o que quer saber.

– Mas é claro que quero saber! Isso é sobre mim! – ela continuava a insistir.

– Você é uma garota esperta, tenho certeza que consegue ter um pouco de paciência.

Senhor Blake. - uma mulher se aproximou dos dois, usando um blazer azul marinho, uma saia social do mesmo tom do blazer, e de cabelos negros presos a um coque. – Eles estão a sua espera. – informou a mulher.

Alexander confirmou apenas com um aceno de cabeça e seguiu a mulher.

– Não vai me dizer mesmo o que vai fazer agora? – perguntou Nina mais descontraída, mudando de assunto.

– Já disse Nina, são apenas negócios. – ele respondeu seguindo a mulher, enquanto Nina continuava parada ao lado do reator. – Lembre-se Nina: Não se vence batalhas apenas com armas e canhões. – ele comentou encerrando a conversa entre os dois, antes dele entrar em um certo corredor da instalação e sumir das vistas de Nina.

Aquela frase incomodou Nina de uma forma que ela não entendia. Sabia que já havia escutado isso antes, mas não se lembrava quando e quem havia dito, só sabia que a incomodava.

***




Nina zanzou pela instalação por um tempo, até que se instalou no refeitório que estava vazio. Não sabia onde Saphira estava e também não estava a fim de procura-la por toda parte, mas do jeito que a garota era esfomeada sabia que uma hora ou outra ela apareceria no refeitório.




Nina pegou uma lata de refrigerante da geladeira, sentou-se em uma cadeira e esperou. Esperou por um bom tempo. Sem nada para fazer, decidiu pensar naquela frese. Vasculhou cada lapso de memória de sua mente, mas não conseguia se lembrar de nenhuma maneira quando e quem havia dito. Pensou em desistir por um momento e ir procurar por Saphira, mas de repente alguém entrou no refeitório e Nina percebeu que era Tommy.

Durante todo aquele tempo desde que Nina havia se juntado a eles, ela nunca havia conversado direito com ele, o maximo que os dois já conversaram foi uma mera troca de “oi” e “tchau”.

Tommy foi direto para a geladeira, como se estivesse apressado com algo, e pegou logo um sanduiche cortado de forma triangular, embrulhado em um plástico film e com uma etiqueta verde com o nome Saphira escrito.

– Onde está a Saphira? – perguntou Nina para o Tommy, ainda sentada.

– Está na sala de sistema, só vim pra pegar um negocio que ela pediu. – ele respondeu mostrando o sanduiche embrulhado que havia acabado de pegar.

“Que folgada...”

­– Isso é muita folga da parte dela. – ela comentou.

– Não tem problema. Eu encho muito o saco dela, é o mínimo que eu posso fazer. – ele explicou a defendendo, já se movendo até a saída do refeitório.

– Espere, eu vou com você. – Nina se levantou e foi até o garoto que a esperou ao lado da porta.

O começo do caminho foi silencioso, como era de costume entre os dois, mas Nina decidiu iniciar uma conversar.

– Quantos anos você tem? – ela perguntou do nada.

– Eu? – ele estranhou a pergunta repentina, mas não hesitou em respondê-la. – Tenho 18.

“Mais velho, mas é tão bobo e desajeitado...”

“Porém... Quando Saphira não está ele parece normal...”

– Então você faz parte disso antes de Saphira, estou certa?

– Isso mesmo. – ele confirmou.

– A Saphira... – ela começou. – Ela é uma hacker tão boa assim?

Nina sabia que Saphira era uma ótima hacker, mas as vezes ela pensava se era tão boa assim quanto diziam.

– Ela é a melhor. – ele afirmou radioso. Mesmo com seu rosto voltado para frente, Nina podia sentir o brilho dos olhos dele ao falar bem garota hacker. – M-Mas por que a pergunta? – ele perguntou voltando a si, ajeitando seu óculos no rosto.

– Por nada, só queria confirmar uma coisa. – ela respondeu escondendo um sorriso travesso de canto.

Antes que percebessem, os dois chegaram até a sala de sistema. Ela era escura, só havia a luz das dezenas de computadores ligados e um enorme monitor ligado na parede à frente, e na frente dele estava Saphira o monitorando de braços cruzados.

– Valeu Tommy. – ela agradeceu, pegando o sanduiche das mãos do garoto.

Tommy foi para um dos computadores que estava vazio, enquanto Nina foi para o lado de Saphira.

– O que você e Alexander conversaram quando eu saí? – Saphira perguntou de boca cheia.

– Pelo amor de Deus, engula antes. – resmungou Nina revirando os olhos, odiava quando Saphira fazia isso.

– Foi mal... – ela se desculpou ainda com a boca cheia, mas logo engoliu o pedaço de sanduiche. – Então, de novo: O que você e Alexander conversaram quando eu saí?

– Nada de mais, só jogamos conversa fora. – ela mentiu. – Então... O que vocês estão fazendo? – ela perguntou olhando para o monitor enorme a sua frente e depois ao seu redor, observando a dúzia de hackers em seus computadores e andando de um lado para o outro.

– Estamos aprimorando o sistema de segurança da avenida principal da Cidade Central... E invadindo alguns sistemas novos que o governo implantou. – Saphira respondeu concentrada.

– Pra que? E por que só a avenida principal? – Nina perguntou curiosa.

– Esqueceu o que tem daqui a duas semanas? – perguntou Saphira irônica.

– Duas semanas... – Nina pensou um pouco então se lembrou do que Saphira estava falando. – Ah, sim... O “Dia da Esperança”... – ela não tinha uma memória ruim, mas ela não fazia questão de se lembrar de coisas que não a interessavam.

“Dia da Esperança” era o feriado mais importante das Federações, maior que o Natal e o Ano Novo, tirando o fato que o Natal perdeu maior parte de sua credibilidade no ultimo século, se tornando um feriado comum sem muita festividade, somente para aqueles mais religiosos. No Dia da Esperança se comemorava o dia que foi “inaugurada” as Três Federações. Cada Federação comemora o Dia da Esperança em datas diferentes, porque as Federações não foram criadas ao mesmo tempo. Todo ano, as Cidades Centrais de cada Federação organizavam uma enorme passeata em sua principal avenida. Em todos os canais de televisão passavam comercias sobre esse dia por todo lugar que você olhava se via casas e lojas decoradas com lantejoulas, slogans e quais querem outras artimanhas para atrair a atenção de todos.

– É... As coisas irão ficar bem agitadas aqui nesse dia, é melhor se preparar. – avisou Saphira, como se tentasse conter ansiedade para esse dia.

***




Alexander se encontrava em uma sala oval e pequena, onde apenas havia uma poltrona negra giratória ao centro, onde ele estava sentado. A iluminação era pouco, sendo que a única luz acesa era uma lâmpada bem ao centro no teto, onde iluminava apenas Alexander. Diante dele havia dois grandes monitores retangulares, mostrando a filmagens de duas pessoas, um homem e uma mulher, e ambos pareciam estar em uma sala parecida com a de Alexander.




Alexander já estava sentado e ouvindo aqueles dois há horas e paciência dele estava cada vez menor.

– Não irá dizer nada Alexander? – reclamou a mulher que estava no monitor direito, onde em baixo havia a legenda “Alice Gordan” e ao lado as siglas F.F. que significava “Federação Flutuante”.

Alice Gordan era rechonchuda, tinha um rosto arredondado com pequenas sardas, um par de olhos castanhos e um cabelo mediano, de um ruivo alaranjado de pontas onduladas.

– Como eu vou dizer algo se a senhora não para de falar? – retrucou Alexander.

– Ora seu...

– O que Alice está tentando dizer durante todo esse tempo... – interrompeu o senhor que estava no outro monitor. - ...é que a agencia não pode continuar gastando verbas a procura de um “fantasma”.

De acordo com a legenda, seu nome era Erick Bauer com as siglas F.Sb. da Federação Submersa ao lado.

Ela não é um fantasma. – Alexander estava firme com suas palavras. – E quando ela aparecer quando vocês menos esperarem irão se arrepender ao dizer tal coisa.

– Alex... – começou Alice bem mais calma do que antes, tentando parecer mais amigável com ele. – Já se passaram 12 anos desde o incidente e não foi encontrado nem mesmo um vestígio dela. Você precisa parar de mexer com o passado.

– Entendo o ponto de vista de vocês. – ele começou tentando ser mais compreensivo. – Mas com todo o respeito, a R-103 da Federação Subterrânea está sobre meu comando, às decisões que eu tomo aqui são responsabilidade minha. Se os senhores quiserem deixar essa investigação de lado eu irei compreender, não pedirei mais recurso de vocês dois. Continuarei essa procura por conta própria.

Os dois líderes dos monitores ficaram em silencio por um tempo, antes de manifestarem suas decisões finais.

– Eu respeito sua decisão Alexander. – começou Erick. – Então a R-103 da Federação Submersa não fará mais parte disso. Eu sinto muito. – ele encerrou sua transmissão, desligando o monitor.

Alice ainda não havia dito nada, ainda estava pensando na decisão que tomaria.

– Devo concordar com o Erick, Alex. Sinto muito. – ela afirmou desmotivada. – Mas... – ela continuou. – Se precisar de alguma ajuda para isso, não hesite em me pedir ajuda. – ela desligou sua transmissão.

– Você continua a mesma, Alice... – ele murmurou para si mesmo, escondendo o alivio que sentia.

As luzes da sala de teleconferência se acenderam, a deixando bem mais iluminada agora. Alexander se preparava para sair dela quando a mulher que lhe acompanhou antes apareceu.

– As coisas estão ficando bem complicada, não é mesmo, senhor Blake? – ela comentou.

– Estão ficando? – ele riu, mas então ficou mais sério de repente. – Elas sempre foram.

Federação Flutuante – Cidade Nº 3




Ryan estava em seu apartamento na Federação Flutuante, ele era de um único cômodo, mas era bastante espaçoso e aconchegante, cabia uma cozinha, uma sala e um quarto nele, tudo bem organizado e em seu devido lugar.




Ryan acabara de sair do banho, usava apenas uma calça, estava descalço e sem camisa. Enquanto secava seu cabelo com uma toalha, ele falava com Alexander em seu P.M.

Então, descobriu algo sobre ‘ela’? ­– perguntou Alexander do outro lado da linha.

– Não, nenhum vestígio, nem paradeiro. – respondeu Ryan, andando de um lado para o outro, ainda secando seu cabelo. – Tem certeza que ela ainda está viva?

Sim, sem sombra de duvida. – ele confirma. – Eu conheço ‘ela’ muito bem.

Bem, quando eu tiver mais informação eu te ligo de volta. Até mais. – Ryan desligou o P.M. o jogando em uma mesinha ao canto e se sentando relaxado no sofá de estofado preto ao lado.

Na mesma mesinha havia uma pasta com a sigla Clio denominando a pasta, onde havia informações da tal ‘mulher’. “Clio” era o codinome que Alexander usava para nomear aquela mulher que ele procurava. Toda vez que Ryan via aquela sigla ele se lembrava de uma das Musas gregas, e pensava se foi daí mesmo que Alexander arrumou aquela denominação.

Por alguma razão Alexander nunca revelou o verdadeiro nome daquela mulher, mas para Ryan não fazia diferença, se ela é assim tão procurada pela R-103 ela nunca usaria seu nome verdadeiro, ainda mais por ser declarada morta de acordo com o sistema, mas Alexander tinha absoluta certeza que ela ainda estava viva.

Qual o problema, Ryan? ­– perguntou uma voz feminina vinda do banheiro, parecendo estar tomando banho.

– Nada não, só trabalho. – ele respondeu de volta, ainda jogado no sofá.

– Alexander está te enchendo saco de novo? – ela perguntou já saindo do banheiro, revelando uma bela garota loira e alva, enrolada em uma toalha branca e com o seu cabelo curto molhado. Aquela era Rebecca.

– Pois é... – ele concordou.

Rebecca se aproximou dele e sentou de frente pra ele em seu colo, ainda enrolada na toalha, e lhe roubou um beijo que ele retribuiu e volta.

– Odeio quando você faz isso. – ela resmungou depois do beijo.

– Isso o que? – ele perguntou confuso.

Isso. – ela enfatizou. – Eu só vim aqui pra arrumar seu carro e acabei fazendo... outra coisa.

Ele riu.

– Mas você acabou arrumando meu carro do mesmo jeito.

– Cala a boca. – ela saiu de seu colo irritada, mas ele a puxou de volta e a beijou de novo.

– Então, quando você vai voltar lá pra baixo? – ela perguntou se referindo a Federação Subterrânea.

– Não sei, daqui a duas semanas, talvez. – ele respondeu. – Ainda devo alguns favores para Alexander. Vai sentir minha falta?

– Claro... Que não. – ela riu e saiu definitivamente de seu colo. Ele não a puxou volta novamente, a deixou voltar para o banheiro para se trocar.


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Notas finais do capítulo

Vocês que estavam me esperando ainda, gostaram? odiaram? Podem falar a verdade, eu aceito u.uEspero que continuem me acompanhando depois desse super extremo atraso.Até o proximo.