Three Federations: R-103 escrita por Aria S


Capítulo 4
Capítulo 3: Was a big long day - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a EXTREMA demora, foi mal T.TVou parar de falar "vou postar o mais rapido possivel" porque sempre que eu falo isso eu demoro mais ¬¬Enfim...Na verdade eu não iria postar esse capitulo agora, porque ele não ta acabado KKKKÉ que eu estava escrevendo agora atarde e percebi que estava ficando muuuito grande e eu ainda tava na metade e ainda tinha muuuita coisa pra colocar KKKKEntão decidi colocar uma parte agora e a outra metade eu coloco quando acabar ^^Ah, não sei se vocês perceberam uma coisa, uma coisinha bem basica, tipo, eu mudei a capa KKK Bem, se vocês gostaram é só falar, e se não gostaram é só falar também, ai se a maioria não gostar eu mudo ela novamente.Deixa eu parar de falar! Senão eu não deixo vocês lerem u.uAproveitem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/309547/chapter/4

– Saiam daí! Rápido! – a ligação caiu, mais precisamente, o sinal foi cortado.

– Saphira! Ei! Está me ouvindo?! – Nina tentava chama-la de volta, inutilmente.

“Mas que droga!”, ”Merda! Alô? Ainda ta ai?”, “Ué, caiu a ligação?” Reclamavam as pessoas que falavam em seus P.M. naquela hora. E não só elas, as pessoas que acessavam a internet também estavam com problemas de conexão. De repente, os telões holográficos e digitais perdiam o sinal, um por um. Logo em seguida, os carros que passavam por aquela avenida pararam de trafegar, mas não foram os motoristas, eles simplesmente pararam, fazendo os motoristas e passageiros saírem de seus veículos enfurecidos com a situação confusa.

– Mas o que ta acontecendo? – pergunta Nina confusa.

– Eu não sei. – responde Ryan também perplexo.

Cuidado! – grita alguém. De repente, um veículo flutuante particular cai no meio da avenida, batendo em prédios e em vários veículos. Ryan puxa Nina para protegê-la, pois a queda havia sido próximas a eles.

Logo depois do choque, os dois foram para o meio da avenida para descobrir se aquela situação perplexa estava acontecendo somente naquela avenida ou em toda a Cidade Central. Infelizmente parecia estar acontecendo em toda a cidade.

A mesma cena se espalhava, veículos flutuantes caindo, veículos terrestres parando do nada, telões de prédios ou até mesmo pequenas telas comuns sem sinais de transmissão. Os gritos dos feridos e o desespero das pessoas se espalhavam, elas são sabiam o que fazer, não podiam chamar por ajuda, afinal, os P.M. e os telefones não estavam funcionando, e mesmo assim o resgate não poderia chegar até as vitimas, porque os veículos não funcionavam. Esse era o pior pesadelo que poderia acontecer a uma metrópole totalmente conectada: uma queda total do sistema.

Nina se sentia impotente, queria poder fazer alguma coisa, ver toda aquela cena e não poder fazer nada era angustiante para ela.

“Então era esse tipo de ameaça que aquele velho estava falando...”

– Vamos. – chama Ryan, dando um toque em Nina, para que ela o seguisse depressa.

– Para onde? – ela pergunta o seguindo, ambos correndo.

– Para a instalação. – ele responde se referindo à R-103.

De repente uma explosão, dessa vez no alto da estação de metrô, que era para onde Nina e Ryan estava indo para poderem chegar à instalação. Depois de aquilo tudo, isso sim foi inesperado.

– Mas que merda ta acontecendo?! – resmunga Nina já com extrema raiva.

– Eu não sei, mas temos que chegar à instalação para descobrir. – ele responde também indignado com aquilo. – Rápido, vamos ter que ir até lá andando. – ele começa correr novamente, acompanhado por Nina.

***

Enquanto isso na instalação, a situação estava mais agitada do que lá fora. As pessoas da instalação corriam para lá e para cá agitadas, tentando fazer o que puder maximo possível para solucionar a queda de sistema que atingiu toda a cidade, enquanto Alexander parecia calmo e inalterado enfrente ao reator Green Spes, como um líder deve se portar em uma situação de caos.

Saphira estava em uma sala de computadores junto com Tommy. Ela analisava, calculava e coordenava tudo que se passava diante daquelas três monitores transparente diante dela, enquanto digitava freneticamente. Vários sistemas que ela tentava invadir ou restaurar perdia o sinal, deixando uma imagem estática.

– Grrr! Mas que... Merda! – ela se exalta, querendo jogar aqueles monitores pelo ar. –Computadores inúteis!

Ela fica por algum tempo com as mãos sobre o resto, por baixo dos óculos, tentando pensar em alguma solução. Até que teve uma ideia, uma ideia arriscada.

– Vou me conectar. – ela disse se levantando de supetão da mesa, saindo da sala.

– S-Se ta louca?! – exclama Tommy, se levantando destrambelhado da mesa que estava, seguindo Saphira, já sabendo o que ela quis dizer com o “se conectar”. – N-Não pode se conectar com o sistema tão instável desse jeito! É muito arriscado! – ele continuava a segui-la, tentando fazê-la mudar de ideia.

– Não tenho escolha! É o único jeito de descobrir algo sobre essa queda do sistema! – ela responde, e logo se depara com Alexander enfrente a uma sala onde ela pretendia entrar.

Ela não disse nada, permaneceu com a expressão séria, mostrando a ele que estava decidida com sua decisão.

– Saia o mais rápido possível. – responde Alexander, liberando a passagem para aquela sala.

– Entendido. – ela adentrou, com passos largos e rápidos.

– E Tommy... – ele chama o rapaz, que já seguia Saphira, colocando a mão em seu ombro. – Ela tem um minuto. Se ela não sair antes disso, desconecte-a a força.

Tommy apenas assentiu com a cabeça, para que Saphira não notasse.

Aquela tal sala era pequena, havia uma cadeira reclinável, de couro preto, repleta de equipamentos sofisticados e mini monitores instalados a ela. Ao lado havia uma mesa com um simples computador, que estava conectado a cadeira por alguns cabos.

Saphira se senta rapidamente na cadeira, já ligando os leitores cardíacos em seu peito e colocando uma interface metálica em sua cabeça. Eles tinham que ser rápidos, antes que queda do sistema chegasse até a instalação.

– Tem certeza disso? – pergunta Tommy, mexendo no computador da pequena mesa.

– Não. – ela responde insegura, dando uma risadinha sem graça enquanto se ajeitava na cadeira.

– Ok... Preparando a conexão... – ele continuou, prestando atenção no monitor a sua frente, digitando dezenas de códigos. – Conectado. – ele aperta o enter.

Saphira fecha os olhos, e em sua mente uma claridade branca se forma, seguida de varias linhas coloridas passando sem parar, como se fosse um túnel, então uma voz eletrônica ecoa em sua cabeça.

Initiating the protocols...

...

Connection complete

Starting the Hidden System

Ela abre os seus olhos, mas dessa vez os abriu em sua mente. Saphira estava em um local totalmente branco, onde chovia alguns números binários digitais ao redor dela, então dezenas de imagens digitais a cercaram, formando uma espécie de cúpula ao seu redor. Dentre as imagens estavam filmagens de câmeras de segurança, mapas de todos os lugares da federação, gráficos, softwares e muito mais. Esse era o sistema Hydden System, um aparelho altamente tecnológico que fazia sua mente se ligar a todos os sistemas da Federação Subterrânea de uma só vez.

Saphira tinha que ser rápida antes que a queda de sistema chegasse na R-103, senão sua mente poderia ficar presa lá dentro para sempre. Sem mais demora, ela começa a arrastar as imagens que não a interessavam, e a ampliar as que lhe interessavam.

– Anda... Vai logo... – ela dizia a si mesma para poder ir mais rápido com o que estava fazendo.

De repente ela sente uma pontada na cabeça, seguida de um grande barulho agudo em seu ouvido, fazendo a cair no chão. Isso significava que algum sistema que acabou de invadir acabara de cair.

– Droga... Não tenho tempo pra isso! – ela se levanta rapidamente e começa novamente o que estava fazendo.

Saphira, saí logo daí! – pede Tommy angustiado, usando o computador para se comunicar com ela, fazendo uma pequena janelinha de chamada aparecer ao lado dela.

– Não enche Tommy! – ela arrasta a janelinha de Tommy para que ele não atrapalhasse.

Ela continuou, mesmo com varias pontadas na cabeça e barulhos agudos em seu ouvido.

– Consegui! – ela grita, abrindo uma grande tela diante dela.

De repente, ela sente um puxão em seu corpo, a puxando para traz, a tirando de dentro daquela cúpula de imagens. Tommy havia a desconectado a força.

Ela acorda se levantando de supetão da cadeira com a respiração ofegante e suando frio, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo.

– Você ta bem? –Tommy correu até a cadeira, retirando a interface da cabeça da garota.

– Já fiz coisas piores. – ela brinca reencostando a cabeça na cadeira tentando descansar um pouco. – Mas acho que valeu a pena – ambos olharam em direção ao computador que Tommy estava, vendo as informações que Saphira havia conseguido extrair.

***

Meia hora havia se passado. O Sistema voltava ao normal aos poucos, mas bem lentamente, o que dificultaria o trabalho de saber o que havia acontecido.

Enquanto isso, Alexander, junto com uma equipe improvisada, formada por Saphira, Tommy, Nina e Ryan se reunia em uma das salas da instalação, que continha uma mesa de vidro onde nela brilhava um mapa holográfico da Cidade Central, e enfrente a mesa havia um grande computador, no qual Saphira já havia tomado posse.

– Então Nina... Decidiu finalmente se juntar a nós? – perguntou Alexander num tom curioso, em pé em frente à mesa, mudando completamente o foco da situação.

– Não, só quero saber porquê quase morri esmagada por um veiculo hoje. – ela respondeu indiferente, sentada com os pés cruzados em cima da mesa que atrapalhava um pouco os hologramas.

– E então? O que nós sabemos sobre isso afinal? – perguntou Ryan, voltando ao assunto principal que era a queda do sistema, enquanto ele estava escorado de braços cruzados em um quanto da sala.

– Não muita coisa... – respondeu Tommy inconcluso, sentado em duas cadeiras de distancia de Nina, enquanto mexia em seu tablet transparente.

– Bem, eu descobri aonde foi o ponto zero da queda. – completou Saphira enfrente ao computador.

– Ué, o ponto zero não foi na Torre? – perguntou Nina intrigada, retirando os pés da mesa de surpresa.

A Torre é a “antena”, maior que todos os prédios da cidade, que fornece conexão a todos os sistemas da Cidade. Em todas as cidades de todas as Federações existe uma Torre.

– Foi o que eu achei no começo. – continuou Saphira. – Mas se a queda tivesse começado nela, o sistema aqui na R-103 teria caído mais rápido. – ela explicou mostrando uma demonstração no holograma da mesa. Ela mostrou a queda se espalhando como um vírus, e realmente, a Torre se localizava mais perto da R-103, mas a queda havia demorado mais para chegar até lá, então logicamente a falha de sistema não havia começado na Torre.

– Como imaginei... – comentou Alexander se aproximando do holograma para analisá-lo melhor.

– Mas espera... – começou Ryan, se aproximando. – Se não começou na Torre, começou aonde afinal?

– De acordo com meus dados... – ela passava as mãos sobre o mapa holográfico, tentando achar um local especifico. – Foi aqui. – ela amplia o local onde foi o ponto zero da queda. – Na 16ª estação de metrô.

Nina e Ryan se entreolharam, aquela era a mesma estação em que eles se encontraram, e também a mesma que havia explodido anteriormente.

– A 16ª Estação? A mesma que explodiu? – perguntou Nina para Saphira, tentando confirmar a informação.

Todos se entreolharam, menos Nina e Ryan, parecendo não saberem do que estavam falando.

– A 16ª Estação explodiu? – perguntou Tommy confuso.

– Claro que explodiu! Como vocês não sabem disso? – Ryan parecia espantado por todos eles não saberem.

– Bem... – Saphira voltou para o computador para tentar saber algo sobre isso. – Se ela explodiu e não fomos informados, então ela deve ter sido apenas uma consequência da queda.

– Não. – corrigiu Nina, de braços cruzados, pensando nas informações em sua mente. – Aquele tipo de explosão não foi de causa normal...

– Então foi um atentado... – sussurrou Alexander, começando a andar de um lado para o outro, pensando com a mão sobre o queixo.

– Mas o que a queda tem a ver com a explosão? – perguntou Ryan também pensativo.

Todos de repente ficaram em silencio, pensando nas informações limitadas que tinham naquele momento, apenas se ouvia o som de Saphira digitando ecoando pela sala.

– Talvez tenha sido um disfarce. – comentou Tommy, distraído, concentrado naquele tablet em suas mãos. – Sabe, os scanners de segurança não funcionam com o sistema desligado, seria uma ótima forma de colocar uma bomba escondia sem o sistema de segurança descobrir. Além disso, com uma queda de sistema catastrófica como essa uma explosão dessa só seria vista como uma consequência mesmo, como Saphira disse. – ele explicou, parecendo nem ter percebido o que havia dito. Quando tirou os olhos o tablet viu que todos estavam o olhando, como se ele tivesse dito algo totalmente lógico. – M-Mas é só um palpite! – ele afirmou nervoso, com medo de ter dito alguma besteira.

– Hm... – murmurou Alexander, processando as conclusões de Tommy.

– Ah! Que bom! O sistema de câmeras de vigilância voltou! Pelo menos isso... – comentou Saphira aliviada, esticando os braços para cima com as mãos entrelaçadas.

– Consegue acessar as câmeras da estação? – perguntou Alexander.

– Claro.

– O que iremos procurar exatamente? – perguntou Ryan.

– Alguém que pareça suspeito. – ele explicou.

– E como faremos isso? – dessa vez, Tommy que perguntou.

– Bem... – ele deu um sorriso canto. – Temos a “Filha de Métis” para isso. – ele disse irônico.

Nina o encarou. Não gostava quando as pessoas a chamavam assim fora do UnderGame, e além disso, não gostou ainda mais do tom que Alexander havia usado.

***

Ryan e Alexander foram para uma espécie de refeitório que havia na instalação, no qual estava completamente vazio. Alexander foi direto para a maquina de café, e Ryan não fez nada, apenas o seguiu.

– Você confia nela? – ele perguntou, se referindo a Nina.

Alexander soltou um leve riso, enquanto o pequeno copo de café era enchido.

– Se eu disser que sim, vai fazer você mudar de ideia? – Alexander respondeu com outra pergunta, misturando o café com uma pequena colher descartável.

– Na verdade... Não. – ele disse sinceramente. – Qual é! Ela nem é oficialmente um membro, como pode confiar nela para dar uma tarefa daquela? Ela pode simplesmente mostrar um cara qualquer nas filmagens, que não teve nada haver com isso, e ir embora! – ele estava totalmente sério agora, nem parecia aquele garoto descontraído que Nina havia encontrado perto da estação.

– Então por que a trouxe de volta? – perguntou Alexander, sem alterar o seu estado, apenas apreciava seu café.

– Eu não poderia simplesmente deixa-la lá naquela situação. – ele respondeu. – Além do mais... Saphira me mataria... – ele murmurou, mas Alexander conseguiu ouvir, fazendo-o soltar um leve riso novamente. – O que te faz acreditar que ela fará parte da R-103? – ele perguntou mais calmo e centrado.

– Minha intuição me diz que ela vai.

Ryan bufou.

– Não me diga que é só por que ela é...

– Não. – Alexander o interrompeu. – Nina... Ela tem aquele vazio, aquele que todos vocês tinham. Além disso... – ele fez uma pausa para bebericar um gole de seu café. – Eu devo um favor a alguém...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Sim ou não? Não ou Sim? KKKKSe tiver algum erro ortográfico me desculpem, fiz só uma revisão rápida.Ah, pra quem lê minha outra história... Ela vai demorar um pouco mais, sorry -.-Bem... Comentem! Comentem muuuito, cada opinião conta :3