Os Aventureiros De Aurora - Para Shin escrita por Amigo Secreto


Capítulo 5
Capítulo 5




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Saiu aos tropeços de seu quarto, enquanto lascas de madeiras em chamas despencavam do teto. Seus gritos por socorro na porta dos pais não surtiam efeito. Sentia a estrutura da casa tremendo como se ela estivesse para desmoronar a qualquer momento.

O urro horripilante do lado de fora se fez audível de novo e a criança fechou os olhos e cobriu os ouvidos com ambas as mãos. Quando os reabriu, o telhado da casa havia desaparecido. De onde estava, conseguia ver o fogo que se expandia pelos telhados das casas da vizinhança.

Havia se detido diante da porta do quarto dos pais, a qual tombou de repente. Então viu o cômodo em pedaços, resquícios de sangue e membros humanos sendo consumidos pelo fogo. Não conseguiu se mover.

As asas do monstro gigante que sobrevoava a vila lançando labaredas sobre as casas fizeram sombra acima dele. Era horripilante. Não conseguiu se mexer, mas sentiu quando a urina quente escorreu por suas pernas. Agachou-se, abraçou os joelhos e chorou.

Irmão? Cadê você?! — clamou por ajuda, desesperado.

A casa começou a ruir. Seria seu fim.

Mas alguém não permitiu que fosse. Foi apanhado no colo e estava sendo levado. Abriu os olhos: não era seu irmão.

Estavam voando. Era uma Fada. A Fada de Dallian.

Rosali, cadê meu irmão? — quis saber, os olhos cheios de esperanças.

Mas a Fada não sustentara suas esperanças.

Agora não pequenino... — ela chorava. — Ele está enfrentando aquele monstro. Ele pediu que o salvasse e se desculpasse com você por não ter conseguido salvar seus pais — ela pousou e o colocou no chão, depois de se distanciarem da vila em chamas. — Fique aqui e espere por ajuda.

Não quero ficar sozinho!

A Fairy apenas balançou a cabeça negativamente, como se dissesse que ela não podia fazer nada em relação àquele pedido.

Desculpe-me, mas não posso deixar seu irmão sozinho. Ele precisa de mim e eu preciso ainda mais estar do lado dele. Cuide-se. Ele te ama muito, Ryoha. Nunca se esqueça disso.

A Fairy partiu e o medo por estar sozinho o consumiu.

Não vá embora, Rosali... Não vá... Não vá!

Ryoha reabriu os olhos no momento atual. Recobrou aos poucos a consciência.

Estava em Relva, as montanhas negras atrás do Vale de Sonora. Antes de seguirem viagem, seu Alfa e ele haviam passado pela vila. Ryoha conhecera Dona Elda, a simpática Fairy mãe de Cristal. Os dois foram muito bem recepcionados por todos os moradores. Domadores eram considerados heróis. Eram humanos corajosos que arriscavam suas vidas para capturar espécimes vivos para os condados de Aurora responsáveis por estudar os Dragões, avaliá-los, analisá-los, compreendê-los, observar seu comportamento, coletar seus princípios mágicos e converter tudo para o bem da nação. Dessas pesquisas é que surgiam remédios, artefatos valiosos e até mesmo as armas capazes de paralisá-los, imobilizá-los e derrotá-los.

Aurora aprendera a valorizar aqueles monstros ferozes. Tanto que, naquela nova era, matar um Dragão sem um mandado ou um motivo plausível era crime. Além disso, somente Caçadores tinha permissão para matar. Domadores e civis que o fizessem teriam que estar preparados para responder a um processo.

Mas a lei que beneficiava os Dragões também os condenava. Os que cometiam atrocidades, como o Altroz que atacara a vila de Ryoha, eram julgados e condenados pelo Conselho Central de Aurora, que então expedia uma sentença de morte. O problema era quem aplicaria a sentença. Até aquele momento, nenhum Caçador fora atrás do assassino do clã Edo e era por esse motivo que o próprio Ryoha se encarregara daquela tarefa. Não era só uma questão de vingança; ele perdera a confiança naqueles monstros. Não conseguia mais vê-los com bons olhos.

Seu desejo maior era que todas as raças de Dragões fossem extintas, pois sabia que não poderia viver tranquilo e nem ter uma família enquanto fosse assombrado pela ideia de que acordaria no meio da noite com sua casa pegando fogo e todos os seus entes queridos mutilados novamente.

Ryo? Você está bem? — a pergunta preocupada do seu Fairy fez com que lampejos de memória atravessassem sua mente de forma desordenada.

Ryoha tentou se erguer. Somente quando a dor se espalhou por seus membros ele recordou a queda. O lugar à sua volta estava escuro. Apalpou o tórax e sentiu o peito molhado. Elevou os dedos úmidos até o nariz e os cheirou, tendo certeza: era sangue. Sentou no chão e abriu a camisa, notando que não havia cortes.

Esse sangue não é meu... — constatou preocupado. — Isso significa...

Você está bem, Ryo? Tem certeza de que não foi atingido?

Eu não estou sangrando...

Ainda bem.

Ryoha procurou a bolsa anexa ao seu cinto e retirou dela uma pequena bolha que, ao ser apertada, fez o líquido em seu interior emitir uma luz arroxeada. Então pôde finalmente enxergar Cristal.

Preferiria não tê-lo visto.

Não... — as lágrimas turvaram seus olhos. — Seu idiota... Não...

Pode parar com isso. Eu ainda estou bem. A ideia do imponente Ryoha chorando é algo que realmente me assusta.

Haviam subido a montanha para capturar um Dragão Tresgo. Mas ao invés de o encontrarem, depararam-se com um ninho de filhotes de uma espécie que eles ainda não conheciam.

Aproximaram-se cuidadosamente. Mesmo assim, foram surpreendidos pelo surgimento repentino da Dragão-mãe, que estava camuflada entre as paredes negras da montanha.

Mesmo estando em uma situação de perigo, Cristal não permitiu que Ryoha os atacasse.

São apenas filhotes e uma mãe desesperada querendo defender sua cria!”

O Domador não deu nenhuma importância àquele fato e desembainhou a espada a fim de combater a mãe e levar pelo menos um dos filhotes para o Centro de Pesquisas de Aurora. Se fosse mesmo uma nova espécie, além dos pontos extras, ele receberia honrarias e outros bônus que acelerariam sua transição de Domador para Caçador.

Foi então que eles descobriram qual era o tipo de defesa daquela espécie. A mãe, adulta, tinha a pele recoberta por escamas pontiagudas, do tamanho de lanças, com as quais ela conseguia alvejar seus predadores. Cristal abraçou Ryoha e alçou voo para tentar fugir, mas em algum momento ele perdeu o equilíbrio e os dois caíram em uma fissura que os levou àquele local escuro dentro da montanha.

Agora, com a iluminação temporária, Ryoha entendia o que havia acontecido. Três espinhos do Dragão estavam cravados no peito de Cristal, um na perna direita e outro no braço esquerdo. Ele respirava com dificuldade. O sangue saía pelos ferimentos e gotejava no chão.

Idiota, idiota, idiota! Você não podia...

Do que está falando? É meu trabalho protegê-lo, oras!

Nunca quis que desse sua vida por mim!

Ryo, não seja tão pretensioso... Eu ainda não te dei nada, oras... Eu estou vivo... Mal pra caramba... — ele parou e tossiu sangue. — Eu concordo... Mas estou vivo... Eu sou duro na queda...

Não fale! Não se esforce! Vou tirá-lo daqui e levá-lo para a sua vila.

Minha mãe vai ficar apavorada... Melhor não.

Mas...

Me leve para Fedra, tem uma clínica lá.

Não. Alguém da sua vila deve ter conhecimentos medicinais mágicos suficientes para curá-lo. Você não aguentaria o percurso até Fedra.

Mas...

Fique quieto! Moribundos não dão palpites.

Nunca havia desejado tanto salvar alguém. Nunca sentira tanto pavor de perder alguém. Sabia que ter um Fairy implicava aquele risco. Mas nunca pensou que se apegaria ao seu Alfa a ponto de sentir tanto desespero.

Mas Cristal não era somente seu Alfa. Ao longo daqueles quatro meses em que estavam juntos, haviam estreitado seu relacionamento de uma forma estranha. Era algo que começara apenas com uma tímida troca de beijos. Logo aquilo não foi mais suficiente para suprir a necessidade que eles sentiam, e passaram a dormir juntos.

Aquele foi o avanço mais significativo que fizeram. A princípio, apenas dormiam abraçados. Mas não demorou e a necessidade de ir além se tornou mais forte. Passaram a explorar o corpo um do outro com toques, carícias, beijos. Até que chegaram ao estágio final.

Ser possuído se tornou um ato viciante. Sentir todo o prazer do sexo era algo que entorpecia Ryoha. Enquanto os lábios de Cristal estavam grudados nos seus, enquanto toda a sua pele era tratada com cuidado, sendo despida, beijada, coberta de carícias, enquanto ele era estocado pela penetração firme e levado ao ápice, sua mente se desligava de tudo. Esquecia-se do que era, quem era, de onde viera, quais eram suas pretensões, do mundo em que viviam, dos Dragões, de sua solidão, da maldita vingança...

Tudo era apagado e somente eles existiam, unindo-se até se tornarem um.

Sentir-se bem não era algo com que Ryoha soubesse lidar. Por isso percebeu que estava mudando seu foco aos poucos, até o momento em que ouviu a declaração de amor de Cristal. Foi preciso readquirir todo o seu autocontrole para poder ser firme na sua resposta, mesmo que no fundo já soubesse que aquele sentimento não era mais unilateral.

É apenas prazer. Não vamos modificar as coisas entre nós. Eu sou seu Domador e você é meu Alfa. As coisas ficarão assim.”

Eu ainda acho que somos parceiros...”, foi a resposta dada por Cristal, com um sorriso. “Mas eu entendo. Estar sempre ao seu lado será o suficiente para mim.”

Agora, naquele instante em que o carregava desacordado em seus braços, pensou que deveria ter dito a ele o que vieram em sua mente naquele instante:

Não existe para sempre quando se vive para lidar com Dragões.”

...

Em pé, ao lado do leito, Ryoha fitava seu Alfa. A mãe de Cristal estava acariciando a mão do filho desacordado. Tudo que estava ao alcance dos curandeiros da vila havia sido feito. Agora era esperar que Cristal fizesse a sua parte e resistisse aos ferimentos.

Sinto muito. A culpa foi toda minha, Dona Elda.

A Fada balançou a cabeça em sinal de negação.

O pai dele morreu em um acidente na Minas de Fedra, Ryoha. Quando o que ele preferia era ter morrido como um herói, lutando contra Dragões. É o destino agindo por conta própria. Não podemos deter seu curso. Se esse era o destino do meu Cristal, aconteceria como Alfa, minerador, professor, qualquer coisa...

O rapaz ficou em silêncio por alguns instantes, e depois informou:

Estou de partida.

A mulher continuou segurando a mão do filho por mais um tempo em silêncio. Por fim ela se ergueu, afagou o semblante pálido e adormecido do jovem e então saiu do quarto, avisando que aguardaria o Domador na sala.

Ryoha não queria ficar sozinho; não queria sentir aquele peso que trazia dentro de si aumentar. Mas era preciso. Respirou fundo e tentou em vão conter os soluços. Sentou-se na beirada da cama e se debruçou sobre o corpo ferido do Alfa, acariciando seu rosto desacordado, tocando-o e segurando-o com ambas as mãos. Nenhuma reação. Aproximou-se dos lábios dele e os beijou. Nada.

Ryoha se ergueu, retirou do bolso interno da capa um pergaminho e o deixou sobre a mesinha de cabeceira. Era a carta de recomendação que havia prometido. Observou pela janela entreaberta do quarto a claridade estonteante do dia. Secou os olhos e respirou fundo para que não saísse do cômodo e encarasse a mãe de Cristal com cara de choro.

É assim que termina.”

...

Derill é o tiozão mais chato da face de Aurora. Pense num cara cheio de manias bizarras? Ele cismou que deveríamos arrumar um bicho de estimação e sabe o que ele quis? Um Tauro Montanhês. Você poderia ter me indicado a alguém menos estranho, não? E o engraçado é que ele me chama de ‘Minha Pequena Fada’! Acredita nisso? ‘Minha pequena Fada’... Céus! Ele é muito sem noção. Olha, a minha mãe está bem. Mandou lembranças de novo. Esses dias nós passamos por Sira. O tiozão Derill ficou babando pela Hari e pela Mya. E as duas, que não são nada terríveis, ainda começaram a fazer umas gracinhas na frente dele. Pense num cara que ficou todo assanhado?

Eu acho que você ainda não vai me responder, como não respondeu todas as oitenta e oito cartas que te mandei. Mas o tempo está passando e eu vou te mandar logo a real: a fila anda, falou? (ouvi essa gíria em algum lugar por aí). Significa basicamente que posso me apaixonar por outro. Será que posso ficar com outro? Se for para me mandar uma carta respondendo que sim, pense antes no pobre coração que irá despedaçar. Sei que você ainda se sente culpado pelo que aconteceu. Sente medo. Posso repetir mais uma vez: eu não fiquei com sequelas. Apesar do coma, nós Fairies somos muito fortes.

Eu não desisti de você. Sei que ainda está à procura do Altroz que exterminou seu clã e sabe. Mas você é tão turrão que quer fazer tudo sozinho. Quanto tempo você acha que irei esperar?

Apesar deque... às vezes eu me pego imaginando uma cena... Eu aqui, sentado em uma cadeira de balanço na varanda da casa da minha mãe, coçando uma longa barba branca e segurando um cajado não mão, quando vejo você surgindo no horizonte. O chato é que nessa visão, eu só o vejo belo e lindo como eu o conheci.

Preciso terminar essa carta, porque o tiozão está me apressando. Eu sinto que a gente ainda vai voltar a se encontrar, Ryo.

E.T.A.

Cris.”

Ryoha estava relendo os trechos que mais lhe interessara na carta, quando precisou dobrá-la de repente, ao ver nela a sombra de alguém que se detivera atrás de si.

É feio espiar, Kahan — o rapaz se levantou, apanhando a espada ao seu lado e voltando a embainhá-la. Olhou feio para o homem de barba ao passar por ele. — Vamos continuar de onde paramos.

Estamos no intervalo. Agora não seja tão frio e diga-me: o que significa essa sigla, “E.T.A.”, com a qual esse seu antigo Alfa assina as correspondências?

Não é da sua conta. O intervalo acabou. Vamos voltar à aula.

Quem é o instrutor aqui?!

Ryoha não deu ouvidos ao Caçador que vinha ensinando-o como voar em um Dragão e se deteve diante de seu Alcon, encarando o Dragão-Águia com seus olhos cinzentos intimidadores.

Vamos, permita que eu monte em você!

O animal ergueu suas grandes asas e voou, sozinho.

Ei! Aonde está indo?!

O Instrutor apenas balançou a cabeça negativamente e se aproximou de sua companheira Dragão, acariciando o grande pescoço dela.

Ele realmente não sabe lidar com esses animais — falou, sorrindo para sua Alcon e comentando com ela: — Sabe, Fariel, seja quem for, esse garoto das correspondências faz muito bem a ele. Faz com que Ryoha continue firme em sua jornada, e ao mesmo tempo amolece um pouco o coração tão duro que ele tem. Não concorda?

O Dragão soltou um chiado como se tivesse compreendido a pergunta e aquela fosse sua forma de respondê-la.

Quer me ajudar aqui, Kahan? Ele está voando para longe!

Vamos começar desde o princípio de novo. Não encare os animais daquele jeito. Até eu tenho medo desse seu olhar, Ryoha. Você precisa transmitir a eles não apenas confiança, mas também gentileza.

O homem olhou para o seu Dragão e após sorrir para Fariel, pediu docilmente:

Permite que eu voe com você, minha dama?

O Dragão-Águia abaixou a cabeça e o Caçador conseguiu montá-la. Iria atrás do outro Alcon antes que ele desaparecesse.

Viu como se faz, Ryoha? É fácil.

É fácil falar quando se tem tanta experiência — resmungou, enchendo as bochechas de ar e fazendo um bico com os lábios.

Não é uma questão de experiência e sim de jeito. Acho que você deveria arrumar um Alfa que levasse jeito com Dragões, para passar uma temporada aqui e ensiná-lo como se aproximar deles sem intimidá-los. Seres mágicos entendem perfeitamente bem outros seres mágicos. Eu não tenho todo o tempo do mundo para ficar te ensinando. Pense nisso.

Kahan ganhou os céus no dorso de sua Alcon depois de fazer ao aluno aquele alerta.

Enquanto os admirava, Ryoha ponderou sobre o que o homem dissera. Descobrira que para encontrar seu Altroz, precisava primeiro invadir o território deles, as Montanhas Flutuantes do Vale de Alzira. Por isso necessitava aprender a voar em um Dragão para conseguir chegar até lá e concluir sua missão.

Então, sentiu do nada aquele estranho ardor preencher seu interior. O mesmo ardor que sentia todas às vezes que pensava em reencontrar Cristal. Desde que o deixara, não encontrara motivos plausíveis para um reencontro. Porém, agora o tinha. Ainda haveria riscos, mas esse um motivo para se tornar ainda mais forte.

Parou de pensar e decidiu agir. Voltou para a sua bagagem. Era a primeira carta resposta que iria redigir e como era um homem de poucas palavras, fora sucinto e objetivo.

...

Derill e Cristal chegaram exaustos na recepção do Conselho Geral de Erix. Haviam acabado de dar baixa na missão que concluíram e estavam deixando o lugar, quando o recepcionista, um senhorzinho com meio metro de altura, cabelos e bigode brancos, óculos ovais no rosto, saiu de trás do balcão e apressou-se atrás dos dois, balançando um pergaminho nas mãos.

Tem correspondência! Correspondência!

A dupla se deteve.

Derill foi quem estendeu a mão para receber o pergaminho, mas o pequeno recepcionista o recolheu, não permitindo que ele o tocasse. Depois disso, o estendeu para o jovem ao lado dele.

É para o garoto Fada.

Cristal se retesou e sentiu as entranhas se contorcerem. Será que Ryoha o havia mesmo respondido só para lhe dizer que estava livre para ficar com outro? Apanhou o papel que lhe era direcionado e o desenrolou com cuidado, um tanto trêmulo, e leu a mensagem com os olhos. Não conseguiu evitar que as lágrimas surgissem.

Não me assuste garoto. O quê é? Não diga que alguém morreu? — perguntou seu Domador, assustado.

Mas Cristal negou com um balançar de cabeça e suspirou fundo, respondendo em seguida:

Não, tiozão. É ao contrário. É o momento pelo qual tanto esperava.

Sorrindo abertamente, o Alfa expôs o texto da carta para o seu Domador.

Cris,

Eu preciso de você. Venha ao meu encontro nas montanhas de Algroz. Pedirei permissão ao Conselho.

Te aguardo,

Ryo.”

Fim.


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Notas finais do capítulo

Olá, Usagi Shin. Essa é a primeira vez que escrevo para você no Yaoi Secret. A gente se conhece muito pouco, eu sei. Por isso foi difícil elaborar seu pedido. Tentei de verdade escrever a primeira opção da sua lista. Mas sou péssima com originais e penei um bocado para escrever essa história. Não consegui evitar alguns clichês, nem dar caras muito novas a eles, assim, peço desculpas por isso. Mas quero que saiba que me esforcei muito para fazer um bom trabalho, apesar de não ter ficado tão bom como eu queria. Mas espero de verdade que curta um pouco do presente.
Feliz Natal! Ótimo ano novo pra você! E muito Yaoi nas nossas vidas nesse novo ano que entra!
Beijos!



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