My Weakness Is You, Dramione (HIATOS) escrita por SGRT, Wood


Capítulo 7
Capítulo 7: Um Dia em "Família"


Notas iniciais do capítulo

pessoas lindas do meu ♥ esse capitulo está grande graças a inspiração da Wood, ameeeei esse capitulo, agradeço a todos que comentaram e favoritaram, obrigada!



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Um Dia em "Família"

Teddy Lupin, filho de Tonks Black e Remo Lupin, mortos na batalha de Hogwarts, estava agora no local aonde seus pais foram assassinados. Ele ainda era muito pequeno para saber, mas logo ele descobriria mais sobre a história de seus pais. Por enquanto, ele ainda era uma criança - e uma criança amada por todos ao seu redor, não como Harry, que perdera seus pais tão cedo e não conheceu um lar até ir para Hogwarts.

Agora estavam Harry, Ron, Gina, Hermione, Draco e Teddy em uma sala - a Sala Precisa - no castelo de Hogwarts, e ninguém sabia o que dizer um para o outro. Apesar de tudo, Harry e Draco ainda não se davam bem. Gina e Rony ainda tinham um pé atrás com ele. E ninguém - além de Gina, que desconfiava - sabia sobre Hermione e Draco. Era uma situação no mínimo constrangedora.

***

Quando Hermione e Draco chegaram do banheiro para a Sala Precisa, pararam na porta, receosos.

– Draco, tenha paciência com eles, por favor. - disse Hermione, em uma voz de súplica - Eles ainda não confiam em você, e...

– Hermione... - interrompeu-a Draco - Se você não quiser que eu entre, eu não vou. É só me dizer. - Draco fala olhando no fundo dos olhos castanhos de Hermione, mas ela desvia o olhar.

Seria muito mais fácil para Hermione se ele fosse embora agora, mas ela acredita que adiar o inevitável não é a resposta: se um dia eles terão de se encarar, que seja agora.

– Não é isso, Draco. - diz Hermione - Mas é o aniversário de Teddy, e eu não quero problemas. Só um dia, eu peço.

– Eu não farei nada, Granger... - ele diz, em tom de brincadeira.

Ela sorri e abre a porta, entrando primeiro. Draco, com Teddy no colo, completa, com um cochicho:

– ... a não ser que eles façam primeiro.

Ao entrar na Sala Precisa, eles se deparam com uma bonita - e simples - sala de jogos. Como fora imaginada por Harry, haviam alguns brinquedos trouxas, embora muitos bruxos. Alguns sofás e poltronas vermelhos, e um tapete dourado (claramente em uma primeira tentativa de irritar Draco, com as cores da Grifinória por todo o lugar) decoravam o lugar. Hermione apanha uma grande bola amarela do chão e chama Teddy. Draco solta Teddy e ele corre em direção de Hermione, que vai para o outro lado da sala, não sem antes fazer um sinal com a cabeça em direção aos sofás.

Em um dos sofás de dois lugares estão Harry e Gina, abraçados. Ron está em uma poltrona, com os pés em cima da mesa de centro, aonde há um tabuleiro de Xadrez Bruxo. Draco senta-se no outro sofá de dois lugares, exatamente na frente de Harry. Harry e Gina cochicham um no ouvido do outro, algo como "saudades... falta... você... poções..." e outras palavras incompreensíveis. Ron encara Draco com uma car de "o que você faz aqui? Quem te convidou?". E Draco, sem saber o que fazer, olha para os brinquedos na sala, mas seu olhar sempre recai sobre Hermione e Teddy brincando. Ele não sabe exatamente qual sentimento aquela cena desperta nele, mas ele sabe que é um sentimento feliz, e que ele quer sentir isso mais vezes. Hermione, sentindo-se observada, olha para ele e sorri, voltando sua atenção para Teddy novamente. Draco sorri, e Ron observando-o, imagina que seja para Teddy. Não se aguentando, Ron diz:

– Você sabe de quem Teddy é filho, não sabe? - Diz Ron, ficando vermelho - de raiva.
– Ron... - Fala Gina.

Draco ignora a pergunta, e vira o rosto em direção à porta.

– Você sabe, não sabe? - Continua Ron - E você sabe por que eles não estão aqui, com o filho deles? Você sabe quem os matou?

– Ron, acho que não é hora pra isso, e... - Tenta Harry.

– Não é hora pra isso? - Ron exalta-se, chegando a ponto de levantar da cadeira e apontar furioso para Draco - Estamos aqui com um Comensal! O que Tonks e Remo pensariam disto, ahn?

– Rony, chega... - Diz Gina, calma. Ela sabia que seu irmão precisava extravasar.

– Mas, Gina!...

– Ronald Weasley! - Grita Hermione. Ela olha para Teddy, e fala mais calma - Ronald Weasley, nós já não conversamos sobre certas coisas? Draco, por favor, venha brincar com seu primo.

Draco, quieto, levanta-se e passa por Ron, fuzilando-o com o olhar, indo em direção ao Teddy. Quando Draco olha para Teddy, não consegue evitar de sorrir. O cabelo de Teddy está quase branco, como o de Draco. Draco pega a bola da mão de Hermione e, quando esta passa, ele cochicha em seu ouvido:

– Está me devendo um jantar por essa.

Ela inspira o cheiro de seu perfume e tem um arrepio. Pagar essa dívida será um prazer para ela. Gina, observando tudo de longe, limita-se apenas a sorrir. Assumindo novamente sua cara de zangada, Hermione vai em direção aos outros, e começa a falar baixo, de modo que Draco e Teddy quase não ouçam sua voz.

– Ron, o que pensa que está fazendo? Por favor! Faz muito tempo que não nos vemos, que Gina não vê Harry, que você não vê sua irmã! E, ainda por cima, vocês ficarão por apenas um dia! Você quer mesmo estragar tudo por causa do que passou?

Ron, ainda vermelho mas cabisbaixo, balbucia:

– Desculpe-me Hermione. Mas ainda não entendo o que ele está fazendo aqui. Poxa! Seríamos só nó, hoje. O Trio de Ouro, a Eleita do Eleito, e Teddy. O que o Malfoy faz aqui? Quem é ele?

– Ele... - Diz Hermione, olhando para Draco para buscar palavras. Ela vê ele brincando com Teddy, Teddy com o cabelo igualzinho ao de Draco, e parecem uma família. Draco está sorrindo como nunca sorriu. Um sorriso sincero, sem pretensões, sem máscaras, apenas ele mesmo. - ...Ele é a única família que Teddy tem aqui. - Ela finalmente responde.

Ron não discute, e todos parecem ter sido tocados com suas últimas palavras. Ron promete, com um suspiro, se comportar, e até tentar ser simpático. Hermione chama Draco e ele vai, relutante, se juntar aos demais, sempre com Teddy no colo.

Um clima tenso paira no ar por alguns instantes, mas Hermione logo tenta distraí-los.

– Bem meninos, conte-nos como está o mundo lá fora! O que estamos perdendo?

Vendo que Ron não ia falar, Harry tenta uma conversa.

– No mundo bruxo, todos estão se reerguendo, se recuperando da guer... Er... Bem, no mundo trouxa a mesma coisa de sempre...

– Ei, Harry! Você não disse que você e Ron visitaram o Largo Grimmauld há alguns dias? - Perguntou Gina, em uma tentativa de deixar a conversa fluir sem maiores constrangimentos.

– Sim, fomos nós, seu pai e sua mãe. Ela ficou louca com a bagunça do lugar! Mas estamos transformar aquilo em uma casa novamente. Assim que der, me mudo para lá. - Diz Harry, olhando para Gina com seus profundos olhos verdes.

Gina não se aguenta de orgulho e 'tasca-lhe' um longo selinho, deixando os outros desconcertados.

– Hum-Hum - pigarreia Ron - Er... E vocês? O que tem acontecido em Hogwarts?

Gina, alegre como nunca por ver seu amado ali, ao seu lado, e seu irmão também ali, resolve que está de muito bom-humor no dia de hoje e que quer brincar:

– Hum... Tem acontecido muitas coisas interessantes por aqui, sabem... - Fala Gina, bem ao estilo da Murta, quando olha para os lados como se estivesse desinteressada.

– Como o quê? - Pergunta Ron, curioso.

– Bem, sabem... Mudaram alguns professores, muitos alunos não retornaram, temos alguns alunos novos, Hermione ganhou um admirador, Neville está....

Harry e Ron mudam de expressão rapidamente. Hermione e Draco gelam.

Hermione não queria que eles ficassem sabendo dessa maneira! O que Gina pensa que está fazendo?!

Gina sorri. Harry é quem fala primeiro:

– Admirador? Como assim? Quem?

– Conte a eles, Mi. Conte sobre o seu jogador da Grifinória.

No início, Hermione não entende o que Gina quer dizer - mas Draco joga para a Sonserina! -, mas logo ela se recorda e respira aliviada.

– É, Mi. - Fala Ron - Não vai esconder nada de seus melhores amigos, não é? - Ron encara Draco e completa - É claro que vamos entender se você quiser contar depois, e...

– Não é nada disso, pessoal. - Diz Hermione. Sem conseguir evitar, ela pega o colar que ganhou e olha para o pingente. - É somente um amigo.

– Amigo, sei... Podemos saber o nome dele, ao menos? - Diz Ron, impaciente.

Draco, sem poder resistir, entra na conversa:

– Vocês estão falando daquele jogador, o tal de McLlagen? Não gosto do sujeito. - Ele apenas diz isso e volta sua atenção novamente para Teddy.

Harry e Ron ficam brancos ao ouvir o nome.

– McLlagen? - Assusta-se Harry. - Você está saindo com aquele... aquele...

– Nojento - completa Ron - do McLlagen?

– Obrigado. - Diz Harry, olhando para Ron.

Hermione ri e cutuca Draco, que finge que o cutucão doeu.

– Não, não é nada disso! Nem estou saindo com ele, e nem é o McLlagen. Quer dizer, é o McLlagen, mas não é o Córmaco. Sou amiga, e somente amiga - ela enfatiza, olhando para Draco - de Drake McLlagen, primo de Córmaco.

– E esse colar? - Indaga Ron.

– Ah! Esse colar... Drake me deu de presente ontem.

Harry e Ron se entreolham, como se dissessem 'já sabemos aonde isso vai dar'.

– Bem... - completa Ron, sem perder a chance de cutucar Draco - Ao menos ele é da Grifinória.

Draco, sempre com se ar de superioridade, simplesmente ignora a alfinetada, mas sorri po dentro. "Quando eles souberem..." Pesou Draco, sorrindo. Hermione pensava a mesma coisa, mas não sorria. Estava nervosa com o que pensariam seus melhores amigos.

Quebrando o silêncio mortal que pairava na Sala Precisa, a porta abriu-se repentinamente. Todos, inclusive Teddy, olham imediatamente para ela, e veem surgir por ela duas lindas garotas: uma loira, com os cabelos compridos e levemente cacheados até a cintura, que olhava para o alto com seus profundos olhos azuis, e outra morena, com cabelos lisos e escorridos, também até a cintura, que vestia o uniforme da escola - a saia um pouco mais curta do que o padrão, deixando suas belas pernas a mostra. Uma delas sorri para eles e a outra olha apenas para Ron e sorri, sedutoramente. Hermione se assusta, embora não demonstre, e fala:

– Olá Luna, oi... Parkinson!

– Oi Mione. – falou Luna, vagamente, ao que senta-se no chão, ao lado do sofá onde Draco e Teddy ainda estão sentados. Draco larga Teddy e este vai direto para Luna, instintivamente.

– Oi sangu... Desculpe, Granger!

–Pode me chamar de Hermione, afinal, este sempre foi meu nome. - Hermione falou e a morena assentiu.

– Quem chamou vocês? Como vieram parar aqui? - Gina dá um cutucão em seu irmão
– Desculpem a pergunta, mas eu não me lembro de termos chamado mais alguém além dos que estão aqui. - Ron olha para todos na sala, até que vê Draco - Ah, esqueçam...

Ron não perdia mesmo a oportunidade de importunar Draco, e aquilo já estava irritando Hermione. Ora, Ron é somente amigo de Hermione! Ambos já haviam conversado muito e chegado a esta conclusão! Então por que ele tratava Draco assim, como se estivesse com ciúmes de alguém?

– Ron! – Gina falou, desdenhosa.

– Que é?! - rebate o ruivinho.

– Fui eu que chamei Luna! - diz Gina, irritada com o jeito do irmão - Quando estávamos vindo para cá, avistei Luna no alto de uma das escadas e a convidei. Deixe de ser chato, Ron!

Pansy, assistindo à conversa e percebendo que Gina dera ênfase às palavras "...chamei Luna...", sentiu-se na obrigação de explicar o que fazia ali.

– E e-eu vim porque a Lovegood me chamou falando que... Deixa para lá... - Pany enrubesce ligeiramente, mas logo recupera-se e volta a ter a expressão fechada de sempre.

– Pans, vem aqui um minuto. – Draco falou, levantando-se do sofá e levando Pansy até um canto da sala.

–Ok, Draquinho. – Ela fala. Harry ri e Draco encara-o.

– Pans, por favor! – Ele falou sussurrando.

– Mas Draquinho... – Ela falou com sua voz, querendo rir.

– Draco, Pans, Draco! – Ele sabia que ela falava assim somente para irritá-lo.

– Tudo bem, Draco! O que houve?

– O que você realmente faz aqui? Olha, Pansy, eu não quero confusão, ouviu? É aniversário de Teddy e não quero que nada estrague isso, entendeu? - Draco fala com leveza, embora firme.

– Hum, nem parece meu Draquinho! - debocha Pansy - Mas não preocupe-se, Draco, não estou aqui para causar confusão. Realmente fui convidada pela Di-Lua, e vim, ué. Afinal, não vejo mais você... - ela faz uma voz de choro - Você some durante todas as noites... - Pansy acaricia um dos braços de Draco com seus finos dedos. Sobe até o ombro e desce pelo peito. - Eu estou com saudades...

Hermione observa de longe, fingindo não se importar. Todos olham para outros lados, realmente tentando não prestar atenção no que está acontecendo naquele canto da sala. Ron é o único que encara a cena, ficando vermelho, inexplicavelmente. Somente Teddy e Luna parecem não perceber o clima que paira no ar. Estão lá, brincando em seus mundinhos, felizes, sem se preocuparem com as bobagens do mundo.

Draco imediatamente afasta a mão de Pansy, embora de maneira discreta.

– Pansy! - ele sussura - Pare! O que aconteceu com você? Há muito tempo que não nos vemos! E pensei que tivéssemos nos tornados amigos! Por que isso agora? E aqui?! - despeja Draco, sendo o mais discreto possível e controlando-se para não se exaltar.

– Claro que somos amigos, Draquinho. - diz Pansy, repentinamente voltando ao tom normal de sua voz - Mas eu não podia perder essa oportunidade de irritar a Granger, não?

Draco congela, e fica sem reação por alguns segundos.

– Como assim? - É a única coisa que ele consegue dizer.

– Ora, Draco! Não pensou que pudesse esconder isso de seus melhores amigos, não? - Sorri Pansy, descaradamente - Blás ficou louco! Você desaparece e só nos encontra nos almoços e jantas, e ainda sem dizer nada, e pensa que não descobriríamos nada? Ora, Draco! Somos Sonserinos! Você mais do que ninguém deveria saber que nós sempre conseguimos o que queremos... - fala Pansy, voltando a apresentar aquele olhar sexy que ela sabia fazer tão bem - Draco admitia.

– E, afinal, o que você quer, Pansy? - Suspira Draco.

– Eu? - Pansy faz cara de inocente - Você sabe, Draco... - Ela desfaz rapidamente a cara de inocente e volta a sua expressão sedutora, olhando, surpreendentemente, para Ron. - Eu quero me divertir!

Ao dizer isso e deixar Draco sem reação, Pansy vai em direção aos outros, sentando-se no sofá aonde anteriormente Draco e Hermione estavam sentados - no mesmo lugar onde Hermione havia sentado-se, ao lado de Ron.

Recuperando-se do susto, Draco volta para o seu lugar. Hermione, que estava em pé desde que as meninas haviam chegado, havia ficado sem lugar. Pansy levanta-se para dar lugar à Hermione - o que deixa todos boquiabertos. Hermione, abismada, senta-se. Quase que imediatamente, uma confortável poltrona de veludovermelho - como as outras - aparece, bem ao lado de Ron. Afinal, aquela era a Sala Precisa, não?

– Er... obrigada. - diz Hermione.

– De nada - Pansy fala naturalmente, sentando-se na poltrona que recentemente aparecera.

Sabendo que a conversa não passaria daquilo, e sabendo que eles teriam de passar mais algumas horas ali, Hermione relembra o tempo em que eram apenas os três - Harry, Ron e Hermione - nas suas aventuras. Lembrou do início, quando ela era apenas uma bruxa brilhante para a sua idade, Harry era famoso por seu nome, e Ron era excelente em Xadrez de Bruxo... Com isso, ela teve uma idéia para acabar com o silêncio insuportável que reinou ali. Ela olhou para o Tabuleiro à sua frente e disse:

– Ron, há quanto tempo você não joga Xadrez de Bruxo? - perguntou ela, animada.

– Bem... Desde antes da Guerra, eu penso. - Fala Ron, buscando auxílio em Harry.

– É, acho que desde antes da Guerra... Lembra-se, Ron? De como você gostava de jogar aquilo? Nunca consegui vencê-lo em nenhuma partida!

– Sim, lá em casa também - disse Gina - ninguém - nem Percy - nunca conseguiu vencer Ron.

– Então, Ron! Não quer tentar? - Encorajou-o Hermione, apontando para o Tabuleiro.

– Hum.. Não sei... Faz tanto tempo que não jogo... - disse Ron, fazendo-se de modesto.

– Eu penso que você não deva jogar mesmo - disse uma voz que até agora não havia se manifestado na conversa. Pansy continua - Principalmente se for contra Draco - provoca ela.

Ron olha-a, contrariado. Os outros também a observam com curiosidade. Draco suspira.

– Como assim? - pergunta finalmente Ron.

– Draco é o melhor bruxo neste jogo que eu conheço. E olha que eu já conheci os melhores do mundo bruxo...

Draco sabia que Pansy estava exagerando, mas não a interrompeu. "Seria perda de tempo" pensou ele. Infelizmente para ele, ele devia ter interrompido, porque Pansy vai até o fim quando tem um objetivo - e ela sempre o tem:

– Tenho certeza que você perderia, Weasley - fala Pansy, olhando profundamente nos olhos de Ron, passando a língua nos lábios - Draco é o melhor da sonserina!

– É um desafio? - pergunta Ron.

– Sonserinos contra grifinórios: um clássico! - diz Pansy. Draco tenta interromper, mas já é tarde, o desafio foi aceito - e nem foi ele mesmo quem propôs.

– Então é competição? – Ron pergunta, já se empolgando e esfregando uma mão na outra, os outros rindo.

Gina abre o tabuleiro, enquanto Pansy distribui as peças.

– Vai lá, essa é sua chance, boa sorte! - Fala Hermione ao ouvido de Draco.

– Já são dois jantares - ele responde, fazendo-a rir.

– É sim, Weasley! – Draco finalmente se manifesta, animando-se.

–Hora da diversão! – Gina exclamou. – Alguém quer cerveja amanteigada?

Ron trocou de lugar com Harry, ficando de frente para Draco. Gina senta-se no colo de Harry, e Pansy senta-se no lugar de Gina, ficando ao lado de Ron e de frente para Hermione, que está ao lado de Draco.

Com as peças distribuídas e todos a postos, o jogo inicia.

Draco ficou com as peças brancas, então ele iniciou. Ao seu primeiro movimento, todos ficaram quietos e só tiveram olhos para o jogo. Draco move um dos peões duas casas a frente. Ron move o peão de uma das torres, também duas casas a frente, e assim o jogo anda, sem maiores emoções, ao que Pansy diz:

– Chaato! Isso daqui está parecendo xadrez de trouxas! A graça do Xadrez de Bru...

– Espera, um minuto! - Diz Draco, interrompendo-a - Você conhece xadrez de trouxas?

– Não me julgue! - Exclama Pansy - Eu gosto de novas experiências - diz uma Pansy sorridente, olhando para Ron.

A partir daí, Ron é só alegria. Está muito concentrado no jogo, e faz grandes jogadas, destruindo muitas das peças de Draco. Draco é um pouco menos agressivo e mais estrategista, e não fica para trás. Logo restam poucas peças no jogo: um cavalo, uma torre, um bispo e o rei de Ron, e duas torres, a rainha e o rei de Draco. Neste exato momento do jogo, Ron estava em xeque, e o rei de Draco estava prestes a cair. Draco podia facilmente remover o bispo de Ron com a sua rainha, e ainda deixá-lo em xeque, embora seu rei fosse ficar exposto à torre de Ron. Era uma jogada arriscada, mas tinha grande probabilidade de funcionar. Entretanto, como dito antes, Draco é um estrategista. Lembrando-se de algo, sussurra no ouvido de Hermione:

– Sabe, Mi... Pansy somente gosta de vencedores.

Hermione olha para o tabuleiro e, sendo a bruxa brilhante que é, entende na hora o que Draco quer dizer.

– Pois eu sempre achei isso um jogo de bárbaros. - sussurra Hermione no ouvido de Draco, causando-lhe um arrepio.

Assim, Draco olha por mais alguns instantes para o tabuleiro, e faz sua jogada: com uma de suas torres, ele mata o cavalo de Ron. Ron, extasiado pelo jogo, dá xeque-mate no rei de Draco, vencendo o jogo.

– Xeque-Mate! - Grita Ron.

Gina e Harry batem palmas, ao que Teddy e Luna acompanham lá do fundo da sala, sem saber o porque. Luna explica para Teddy, como se falasse com um adulto:

– É para espantar os zonzóbulos, sabe.

Ron vibra com a vitória, e Pansy dá gritinhos de alegria. De repente, Ron vira para Pansy, e esta 'tasca-lhe' um beijo - selinho - na boca. Ron, sem reação, apenas deixa. Todos ficam boquiabertos. Pansy larga Ron e diz "parabéns!", ao que este fica vermelho de imediato. Todos riem.

– Agora já são dois jantares e um voo de vassoura. - Diz Draco ao ouvido de Hermione.

No restante do tempo, os bruxos fazem uma pequena festinha para Teddy, que se diverte muito. McGonagall manda elfos domésticos levarem alguns doces e tortas para eles. Ela mesma aparece para dar os parabéns à Teddy, mas logo se retira, pois tinha muitas tarefas a cumprir.

Sem que percebam, o tempo já passou e está quase na hora de Harry, Ron e Teddy irem embora. Todos vão para a sala da McGonagall, pois eles irão embora pela Rede de Flú. Gina e Harry vão na frente, seguidos de perto por Luna e Hermione. Draco está com Teddy no colo, este agora com o cabelo rosa-chiclete - como o de sua mãe, sussurra Hermione no ouvido de Luna. Pansy e Ron ficam para trás, e desaparecem de vista por alguns poucos minutos, quando o restante do grupo entra em um corredor. Logo, todos se reencontram na sala de McGonagall. Despedem-se e Ron é o primeiro a entrar na lareira. Draco entrega Teddy para Harry, dizendo:

– Cuide dele, Potter.

Harry apenas acena com a cabeça, dá um último beijo em Gina e se vai, levando Teddy consigo.

O restante do grupo deseja boa noite à Diretora e se vai. Luna se despede de todos, e agradece pelo excelente dia que eles proporcionaram a ela.

Pansy finge um bocejo e diz:

– Você vem agora, Draquinho?

– Não, pansy. Eu desço daqui a pouco.

– Claro... - diz Pansy, piscando um olho. - Juízo, crianças! - Ela dá um risada, vira as costas e vai para as Masmorras.

Eles esperam Pansy virar o corredor e se abraçam, beijando-se apaixonadamente. Quando finalmente se separam - estão em um local muito iluminado e de fácil acesso à todos - Draco diz:

– Quis fazer isso o dia todo! - E se beijam novamente.

Hermione, apreensiva por estar rompendo no mínimo três regras de Hogwarts, e mesmo assim feliz, tem mais uma de suas excelentes ideias. Ela, de forma espontânea, solta-se do abraço de Draco e sai saltitando pelo corredor, deixando Draco surpreso, mas curioso.Ela corre até a outra ponta do corredor, vira-se para Draco, dá um lindo sorriso e faz um sinal com as mãos, encorajando-o a seguí-la. Ele vai atrás, com seus olhos brilhando de excitação e curiosidade. Ela agora sobe as escadas com pressa - para onde ela quer me levar? pensa Draco - e para no alto da escada, esperando-o. Ele quase a alcança, chegando a sentir seu perfume e tocar-lhe a ponta do uniforme, mas ela volta a correr. Ele estava gostando desse joguinho.
Ela vira mais um corredor, e mais outro e outro, sempre deixando Draco quase alcançá-la, e sempre correndo no último minuto, deixando-o com mais vontade de seguí-la e finalmente envolvê-la em seus braços.

Hermione sobe correndo mais uma escada - a da Torre de Astronomia - e espera-o lá. Draco finalmente chega, mas não encontra ninguém na torre.

– Para onde você foi, pequena? Eu vou encontrá-la, sua pestinha!

Hermione salta de uma das sombras e cobre os olhos de Draco.

– Não se eu encontrá-lo primeiro!

Draco sorri e livra-se gentilmente das mãos de Hermione, virando-se para ela e envolvendo-a pela cintura. Eles se olham por alguns momentos - um olhar de paixão, excitação, prazer e... amor. Draco afasta os cabelos de Hermione para trás e beija-a, como jamais fizera antes. Hermione corresponde ao beijo com voracidade.
Eles finalmente param o beijo e voltam a olhar-se. Hermione deleita-se com aqueles olhos cinzentos que a levava às nuvens. Draco sente algo diferente. Um sentimento que fazia parecer irrelevante e fútil qualquer dos momentos passados com outras garotas, diante daquele momento. Draco chega mais perto de Hermione, e ela pode sentir sua respiração em seu pescoço. Ele afaga os cabelos dela com uma das mãos e, passa o outro braço pelas costas dela, puxando-a para junto se si. Beijam-se novamente, caminhando até um canto da Torre que tem uma perede. Draco encosta Hermione contra a parede e continua a beijá-la. Hermione passa uma de suas mãos pelo pescoço de Draco, enquanto, com a outra acaricia seus delineados músculos.
Eles se beijam por mais alguns minutos, Draco começa a beijar o pescoço de Hermione... mas para, devagar. Hermione sente seus pescoço molhado pelas lágrimas de Draco, e puxa o rosto dele para si, olhando em seus olhos.

– O que foi, Draco? O que aconteceu?

– Não é nada,Mi. Me perdoa... Mas é que esse lugar... - desabafa Draco, distanciando-se de Hermione e chegando perto do parapeito pelo qual Dumbledore caiu. Ele chega até a ponta e olha para baixo, as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto parcialmente encoberto por uma sombra. Lembranças. Hermione, também começando a chorar, se aproxima de Draco e abraça-o por trás, aconchegando-se em suas costas. Draco abraça as delicadas mãos delas, que estão acariciando seu peito. Draco respira fundo.

– O passado já foi, Draco. Não há como mudar. O que importa é o que você aprende com seus erros, e se você tenta consertá-los. Você não pode mudar seu passado, Draco, mas pode ter um futuro.

Draco vira-se para Hermione, devagar. Os dois estão de frente um para o outro. Draco segura as mãos de Hermione junto das suas. O luar invade o lugar, e ilumina o casal. Draco beija as mãos de Hermione, olha profundamente aqueles olhos castanhos com os quais tanto sonhara, e diz, sincero e de coração aberto:

– Eu te amo, Hermione.

Hermione dá um leve sorriso, e responde:

– Eu te amo também, Draco.

E beijam-se. Não um beijo ardente, mas um beijo terno, afável, carinhoso, pois, a partir daquele momento, eles sabiam que teriam o resto de suas vidas para se beijar.


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Notas finais do capítulo

Entãão, gostaram? não? Merecemos rewiens ou não? E recomendações?
Obrigada a todooos! Gostaram da capa? eu mudei! Eu estou muito feliz por essa fic, quem gosta de harry e ginny: eu fiz uma fic nova estão todos convidados!
Um AVISO: Por favor não esqueçam dessa fic, sinceramente, eu(Sara) vou me mudar, então, não sei quando eu vou postar o proximo capitulo, não sei se vou ter internet lá, mas vou tentar o mais rapido possivel, por favor não esqueçam e espero muitos rewiens e boa viagem! Hahaahah! Espero, e não nos abandone e mandem rewiens. Obrigada meus amores ^^



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