O Último Natal escrita por Fenix


Capítulo 5
Os preparativos para ceia de Natal




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/308710/chapter/5

Cláudio adentra a floresta escura e fria, sua bota de couro preta deixa marcas na neve grosa que cobria o chão, em sua mão ele leva uma escopeta. Bárbara corre pelas árvores desesperadamente, ela tropeça numa pedra e cai frontalmente no chão, seu rosto fica um pouco sujo de terra e neve, Bárbara olha para trás e o avista, rapidamente levanta-se e retorna a correr. De repente um disparo, a bala acerta o tronco de árvore que Bárbara havia tocado, ela não consegue parar de chorar, sua respiração está ofegante.

- Você só está complicando as coisas menina! – Diz Cláudio, caminhando calmamente atrás da vítima.

Bárbara esconde-se atrás de uma árvore exausta, ela inclina-se para frente com as mãos apoiadas nos joelhos, ela fecha os olhos ofegante, depois de segundos, retorna a ficar reta, Cláudio está parado atrás do tronco, ele aponta a arma para perna de Bárbara, da um sorriso debochado e dispara.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Ela cai de peito ao chão com as mãos na cocha.

- Você poderia ter evitado tudo isso! – Diz Cláudio, se aproximando.

Bárbara ergue a cabeça chorando pela dor que sentia, o sangue escorre por entre seus dedos.

- Eu poderia precisar dessa maldita bala – Ele diz, então a chuta na barriga.

Bárbara inclina-se para frente com dor, ele a chuta novamente.

- AAAH!

- Sua vadia desgraçada... – Logo segura seu cabelo e caminha arrastando-a pelo chão.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH – Ela grita batendo sua mão desesperadamente e debatendo-se no chão.

-----------------------------------

Carol e Ana Beatriz continuam correndo pela floresta desesperadas, Ana para de repente, Carol da uns passos para frente e para em seguida, ela gira sua visão para Ana.

- Não podemos parar, vamos logo! – Diz Carol, nervosa.

- Calma, eu to sem fôlego – Diz Ana, apoiada na árvore.

Carol analisa o local olhando para os lados, sua ansiedade e pavor aumentavam a cada segundo.

- Ta bem, vamos continuar! – Diz Ana.

Elas retornam a correr.

--------------------------------------

Jonathan chega em casa carregando Felipe desmaiado em seu ombro, ele sobe a escada que havia em frente a porta central da casa, adentra em um cômodo e o joga na cama, Jonathan fecha a porta e caminha em direção a Felipe, ele o observa.

- Droga, você devia estar acordado!

Em seguida caminha para o banheiro, pega uma tesoura e retorna ao quarto, ele deixa a tesoura em cima do criado-mudo, pega duas correntes e prende as mãos de Felipe na cama, logo põe dois cadeados.

Jonathan anda até o criado-mudo, pega a tesoura e corta um pedaço da camisa de Felipe, Jonathan observa o sangue escorrendo do ferimento da bala, ele olha para Felipe.

- Tente não gritar... Muito! – Ele enfia o dedo no ferimento da bala.

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH- Felipe acorda arregalando os olhos e erguendo-se para frente, no entanto as correntes o impede de ir muito além.

Jonathan consegue retirar a bala do ferimento e a põe num pote ao lado, ele observa Felipe, que por sua vez está chorando com a dor.

- Não doeu tanto assim... – Diz Jonathan, ele levanta-se e leva o pote, ao abrir a porta leva sua visão a Felipe – Você precisa ficar se mantendo vivo... Senão não terá graça mais tarde!

Ele bate a porta, Felipe deita a cabeça para o lado, seus olhos estão fundos, sua pele pálida e lábios levemente roxos, o sangue do ombro continua a escorrer.

----------------------------------------------------

Vinícius está pendurado com a cabeça baixa, a porta do local se abre rangendo, ele ergue seu olhar para o lado, os passos são ouvidos descendo a escada lateral, Viviane o avista.

- O que você quer comigo? – Ele pergunta agitado – Porque está fazendo isso comigo?

Viviane caminha silenciosa até a mesa de ferro no centro da sala, ela retira o pano que a cobria e o lança no chão.

- ME DIIIIZ... O QUE VOCÊ QUER DE MIIIIIIM? – Grita Vinícius.

Viviane aproxima da mesa uma bandeja com diversos utensílios pontiagudos, ela retornar a Vinícius.

- Me tira daqui... Me tira daqui... – Seus olhos se enchem de lágrimas, o desespero retorna, ele tentar se soltar.

Viviane se aproxima dele e o encara.

- Você faz perguntas demais... Odeio quem faz perguntas demais! – Ela diz com um olhar amedrontador.

- Vai se danar!

Viviane lhe acerta um tapa, o rosto de Vinícius vai para o lado, ele retorna sua atenção a ela.

- Você devia estar agradecendo por não ter sido morto ainda! – Diz Viviane, ela caminha em direção à escada, então assobia, ela volta para perto de Vinícius – Aproveite a hospedagem!

Jonathan desce a escada e caminha em direção a Vinícius.

- O que vão fazer? – Ele pergunta assustado – O QUE VÃO FAZER?

Jonathan o segura e o tira do gancho.

- O QUE VÃO FAZER COMIGO? – Grita Vinícius – ME SOLTAAAA...

Jonathan o põe na mesa de ferro, Vinícius ergue-se para frente na tentativa de fugir, porém Viviane o puxa para trás e o faz encostar na mesa.

- Por favor, não façam isso... Por favor... Por favor...

Jonathan prende seu tórax com uma corrente, em seguida a cintura e os pés, as mãos de Vinícius continuam amarradas.

- Obrigada meu anjo!

- De nada mãe! – Jonathan retira-se dali.

Viviane caminha até os utensílios, ela segura um alicate e gira a Vinícius.

- Sabe que... Eu adoro o natal?!... É um dia muito especial... – Ela caminha em direção aos pés – É um dia em que você passa com a família, ganha presentes... Jovens como você não devia estar tão longe da família!

- O que você quer?... Eu lhe dou tudo o que precisar...

- EU POR ACASO TO PRECISANDO DE ALGUMA COISA? – Viviane posiciona o alicate no dedo do pé de Vinícius e o fecha.

- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Viviane o encara, o sangue escorre com frequência pelo pé e pinga ao chão.

- Eu não preciso de nada... – Ela posiciona o alicate no dedão e o amputa, o dedo cai no chão, uma grande quantidade de sangue escorre – EU NÃO PRECISO DE DINHEIRO... – Ela amputa outro dedo.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

- EU NÃO PRECISO DE PRESENTES... – Ela arranca outro.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Vinícius não para de gritar, ele soa de tanta dor.

- Eu já tenho o que preciso... Eu tenho a minha família – Diz Viviane, ele caminha para a lateral da mesa.

Vinícius fica ofegante, seus pés estão trêmulos, o sangue escorre da mesa até o chão, uma grande quantidade de sangue. Viviane alisa seu rosto, ela da um sorriso.

- Você parece ser uma ótima pessoa... Tenta ajudar... Mas... – Viviane segura seu dedo indicador – Eu não preciso de ajuda – Ela o puxa para trás quebrando-o.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Vinícius ergue a cabeça.

- Quem sabe não acontece a magia do natal e você consiga fugir? – Diz Viviane.

Vinícius continua a chorar de dor, ele fecha os olhos e vira o rosto para não encará-la.

- Você acha que irá conseguir andar? – Viviane olha para seus pés – Acho que eu não devia ter feito isso! – Ela da uma risada – Desculpa, eu não me controlo às vezes... É que é engraçado!

- Não me mate, por favor... Por favor... – Suplica ele.

- Oh não... Você é muito bonitinho pra eu fazer isso... Mas sinto que eu não posso lhe deixar ir...

-Eu não conto pra ninguém... – Ele diz, com seu olhar fechando-se, seu corpo estava fraco.

- Eu sinto muito, mas não posso confiar! – Viviane caminha até a bandeja e pega um instrumento parecido com uma garra, no entanto as pontas eram envergadas para fora.

Vinícius puxa o corpo querendo soltar-se.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH – Ele grita.

- Você parece ter um bom coração... Deixa eu vê-lo melhor... – Ela arregala os olhos com seu olhar maníaco e da um sorriso.

Ela enfia a garra em seu tórax, o sangue espalha-se por seu peito, Vinícius arregala os olhos erguendo a cabeça para frente.

- AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Viviane gira a alavanca que havia no topo, a garra se abre devagar, os ossos do tórax vão sendo quebrados e prensados para os lados.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – O sangue escorre da boca de Vinícius.

Viviane observa o coração, ela enfia a mão dentro do corpo e o arranca, puxando a mão rapidamente para fora, o coração para de bater lentamente em sua mão, as veias que estavam arrebentadas no coração ficam pingando sangue, a cabeça de Vinícius gira levemente para o lado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!