Fix You escrita por Nat


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy, é a Carólis aqui. E o que vou dizer é importante então não
ignorem e leiam as notas até o final.
Eu queria pedir desculpas e explicar porque estive distante da fic
nesses últimos dias. E também por nunca responder as reviews.
Bom, aconteceram alguns problemas pessoais,e minha tia faleceu. Então
não estive muito bem pra continuar a escrever. E quanto as reviews, eu
não respondo porque estou sem computador e pelo celular é horrível.
Desculpas novamente e prometo recompensar vocês e a Nat.:)
Boa Leitura!/Carólis
Sei que demorei... mas não deu. Uma boa notícia: a Carólis voltou! Eu sei que vocês já leram ali em cima, por que são leitoras lindas, e já sabem. Ela vai voltar nos próximos capítulos, mas ok.
Eu gostei muito desse capítulo...apesar de ser meio tenso, é fofo também *-*
As novas leitoras... sejam bem-vindas!
Bom gente, é isso, espero que tenham lido!
Espero que gostem
Perdoem os erros
Boa Leitura *-*
/Nat



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POR JENNIFER LANG


O QUE? Mas aquilo não era o programado!
Vou explicar: quando eu mandei o André ir lá e tatuar, a troco de
dormir comigo (foi nessa parte que eu saí correndo) e somente lhe
entreguei um papel onde estava escrito o que era pra ele tatuar. Porém a
frase que estava escrito não era tão constrangedora! Era algo do tipo
"mais direto ao ponto", apesar de que eu tinha que admitir que aquilo era
bem mais engraçado. Eu pedira para Liam escrever e me entregar o papel
mais cedo. Liam.
Olhei em sua direção e vi um sorriso completamente culpado em seu
rosto. Ahá! Não que eu fizesse alguma questão né...
Assim que começaram a rir e André percebeu do que se tratava, olhou
imediatamente em minha direção. Fiz força para não rir e manter um olhar
desafiador.
Quando Alice viu que André olhava para mim com o olhar acusador,
virou-se para mim também e perguntou:

– Foi você?

– Foi - eu disse, com certa satisfação.

– Uau, não sei o que pensar! - ela disse, surpresa - você realmente
faz tudo por mim não é mesmo?

– Faço nada! - revidei.

– Me ame menos - ela riu.

– Se você soubesse que ele andava me cantando nos últimos dias... - eu
disse como quem não quer nada.

– O QUE? - ela gritou.

– Fala baixo! - sussurrei.

– O que? - ela repetiu.

– É isso mesmo que você ouviu - disse - eu já estava pê da vida com
ele.

– Que filho da mãe! - ela disse com raiva - não sei como te agradecer
por fazer isso com ele - ela sorriu vingativa.

– Não há de quê - dei de ombros.

– Espera! - ela disse - como fez isso?

– Bom, ontem eu e Liam... - comecei.

– LIAM? - ela gritou de novo. Agora eu tinha certeza de que ele tinha ouvido!

– Dá pra calar a boca? - sussurrei brava - Sim, Liam, ele me ajudou. Agora posso falar sem você me interromper e gritar?

– Ok ok, continue.

– Então, ontem eu e Liam armamos pra deixar ele bêbado, eu falei que
se ele fizesse o que eu mandasse, eu dormiria com ele (claro que eu não
dormi, antes que você me interrompa de novo!), e aí ele fez. Você sabe
como ele é fácil de persuadir quando está bêbado... E o melhor é que ele
não se lembra de nada depois, ou seja, agora ele só deve lembrar que
foi numa suposta festa (que nós simulamos pra deixar ele bêbado) e que
eu e Liam estávamos lá, mas não tem como provar que fomos nós.

– Repito: uau! Realmente não sei o que pensar sobre isso!

– Não pense! - eu disse simplesmente.

Depois disso o sinal tocou e voltamos para a aula.

1 Mês depois...

– Nossa, como vou sentir falta de tudo isso - Alice disse triste.

– Pois é - eu disse triste também - vou sentir falta de você aqui.

Era o último dia que Alice vinha a escola. Ela já estava grávida de 2
meses, e a barriga já estava começando a aparecer.

– Me promete que vamos dormir uma na casa da outra todo final de
semana enquanto o bebê não nascer? - ela disse com cara de gato do
Shrek.

– Ok ok - eu disse, rendida - de qualquer jeito, temos que aproveitar
seu tempo enquanto ele ainda é seu...

– Verdade - ela disse - vai ser tããão legal... - ela suspirou.

– Vai mesmo - eu disse.

Ficamos em silêncio.

– Ah não... - eu disse quando vi Ana vindo em nossa direção.

– O que foi? - Alice perguntou.

Somente apontei para Ana e ela entendeu.

– Ela não vai parar nunca não é mesmo? - ela disse com raiva.

– Pelo jeito não - eu disse.

– Olha só quem está aqui - Ana disse com veneno quando chegou - se
não são piranha 1 e piranha 2!

– Uau! - eu disse com sarcasmo - isso mostra que você se olhou no
espelho essa manhã! Porque você sabe, você vale por duas...

– Sua vadia! - ela disse fervendo de raiva - como se atreve? Vai
fazer seu ponto na esquina, porque ninguém te quer aqui!

– Ah sim - Alice disse, se levantando - tem gente que quer, e muito
mais gente do que as que querem VOCÊ aqui!

– Não se meta que a conversa ainda não chegou no chiqueiro - Ana
disse cerrando os olhos.

– Ah sim - Alice disse no mesmo tom - agora chegou - e ela socou a
cara de Ana, que caiu no chão.

Agora já tinha muita gente em volta pra assistir a briga.
Ana se levantou, com um olhar mortal no rosto. Alice ergueu uma
sobrancelha num gesto desafiador. Ana foi pra cima de Alice, que
retribuiu com outro soco.

– Alice! - eu gritei, desesperada - pare! Você não pode!

– Não Jenny - ela disse com raiva - agora essa vadia vai ter o que
merece - e voltou a socar Ana.

– MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - ouvi o diretor gritar.

Alice ouvindo isso, se virou para ele. O que foi seu maior erro.
Ana vendo a distração de Alice, deu um golpe baixíssimo. A empurrou
com tudo. Alice bateu a cabeça no cimento, e não acordou.

– Alice! - gritei desesperada, indo ao seu encontro - Alice, acorda! - fiquei dando tapinhas em seu rosto.

Fiquei assim até ouvir o som da ambulância, ao longe.
Os bombeiros a pegaram e a colocaram numa maca, enquanto eu estava
cega de lágrimas.

– Venha querida - senti alguém me puxar e me levar pra ambulância junto - você quer ir junto, não? - a voz perguntou.

Apenas assenti.

– Espera! - ouvi outra pessoa gritar, eu vou junto! Eu moro na mesma casa que ela, depois a levo para casa.

Liam?

– Liam, você não vai! - ouvi Ana dizer furiosa.

– Eu vou - ele disse com firmeza e raiva - já não basta o que você fez aqui Ana, fique no seu lugar.

– Se você for não me procure mais - ouvi a mimadinha fazendo chantagem.

– Ótimo - ela disse e voltou a pedir pra ir junto comigo.

Ouvi os professores contestarem mais depois de muito insistir da parte de Liam, senti alguém se sentar ao meu lado.
Fomos em silêncio até o hospital. Senti Liam me abraçar.
Quando chegamos lá, a maca foi retirada com os médicos correndo a nossa frente. Eu e Liam fomos atrás, devagar.

[...]

Estávamos sentandos em uns bancos, em frente ao quarto de Alice, quando o médico finalmente aparece.

– Então doutor - me levantei rapidamente - como ela está? O bebê está bem? - eu disse desesperada.

– O bebê não corre riscos - ele disse, calmo - mas não posso dizer o mesmo da mãe.

– O que doutor? - eu disse desesperada - o que ela tem?

– Bem, bater a cabeça, ainda mais grávida, é sempre um risco - ele afirmou - esperemos que ela acorde. Vai depender dela.

Voltei a soluçar e senti alguém abraçar meus ombros.

– Venha - Liam sussurrou - vamos sentar.

Sentamos novamente no banco e eu encostei a cabeça em seu peito, enquanto soluçava.

– Calma - ela disse, passando a mão em meu cabelo - ela vai ficar bem!

– Ah Liam - eu soluçei - foi culpa minha, ela foi me defender e olha no que deu! Se... Se... Se alguma coisa acontecer a ela me sentirei culpada pelo resto da vida! - senti meus olhos marejarem novamente.

– Jenny - ele disse sério - a decisão foi dela, não importa se foi você que começou a briga, nada disso importa. A decisão foi dela. Você não deve se sentir culpada por isso.

Voltei a soluçar e ele voltou a me abraçar, ficamos assim por um tempo, não sei quanto, somente que depois de um tempo, eu adormeci.

[...]

– Jenny - ouvi alguém sussurrar meu nome no meu ouvido - Jenny, acorda.

Abri os olhos e me encontrei deitada no peito de Liam.

– Vem, temos que ir pra casa - ele disse me puxando.

– Alguma notícia? - perguntei sonolenta.

– Não... Infelizmente - ele disse com pesar - mas liguei pro seus pais e eles estão aqui pra nos levar pra casa, vem.

– Os pais dela já foram avisados? - perguntei.

– Sim, eles estão aqui. Agora vamos, só nos resta esperar - ele foi me
levando pra fora.

Encontramos o carro de meu pai e entramos. Liam foi atrás comigo.
Chegando lá, paramos na frente do meu quarto, e ele perguntou:
– Vai ficar bem sozinha? - ele disse preocupado.

– Estou bem - eu disse.

– Tudo bem - ele disse entrando em seu quarto - me avise se precisar de alguma coisa.

– Ok - eu disse - hã... Liam?

– O que? - ele disse parando na porta de seu quarto.

– Obrigada por tudo - sorri fraco.

– Não há de que - ele sorriu também e fechou a porta.

[...]

Eu estava assistindo TV, tentando me distrair. Fazia 3 dias que Alice
estava no hospital, e ainda não havia acordado.
Fiquei trocando de canal, sem conseguir me concentrar realmente em
algum.
Fui passando, e parei em um, que chamou a minha atenção. Era um canal
canadense. E, não sei se por sorte, destino, sina, chame do que quiser,
estava passando justamente a audiência do Canada Idols.
O que me fez realmente acreditar que era destino, foi o fato de,
depois de dois candidatos se apresentarem... Danny entra.
Ele estava lindo, do jeito que eu me lembrava dele. O cabelo em seu
típico "bagunçado propositalmente" e os olhos lindos e profundos.
Ele começou a cantar lindamente. Ele sempre cantara bem. Meu coração
acelerou ao vê-lo tão lindo, depois de 3 meses sem o ver.
Quando acabou, todos aplaudiram furiosamente. Chegara a vez de os
jurados decidirem.
Aprovado.
O primeiro jurado mostrou sua placa e ele suspirou aliviado.
Aprovado.
Outro suspiro de alívio.
Agora chegara o momento de suspense. O terceiro jurado demorou um
pouco pra mostrar sua placa. E quando ele mostrou...
Aprovado.
O público aplaudiu loucamente, e um sorriso enorme foi estampado no
rosto de Danny. Percebi que ele se continha pra não sair pulando e
berrando.
Assim que Danny saiu e o próximo candidato entrou, corri ligar pra
ele. Eu precisava parabenizá-lo.
Disquei o número.
"Esse número não existe" a mulher do telefone falara.
Bom, ele podia não ter levado telefone. Eu disse a mim mesma.
Uma hora mais tarde liguei novamente.
"Esse número não existe" novamente a mulher do telefone falou.
Ele podia estar comemorando com a família! Por isso não atendia.
Quatro horas mais tarde tentei novamente.
Nada.
A quem eu estava querendo enganar? Agora eu não tinha mais desculpas.
Danny me esquecera.

Por isso me surpreendi quando ouvi o telefone tocar meia hora mais tarde.
Fui correndo, certa de que seria Danny.

– Jenny? - a voz, que não era a de Danny disse no outro lado da linha.

– Dona Marta? - eu disse surpresa. Dona Marta era a mãe de Alice.

– Sim... Eu estou te ligando pra dizer que Alice acabou de acordar.


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Notas finais do capítulo

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