Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 6
Capítulo 5 - Salve-me


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas desculpem pela minha demora. Fiquei enrolada demais na semana passada. Passei mal e tudo mas eu já melhorei graças a Deus. Eu particularmente não achie esse capítulo muito bom, não sou boa com cenas de ação mas... espero que gostem de coração.
Sem mais delongas, vamos ao capítulo.
Tenham uma boa leitura!



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Caroline narrando:

Acordei com o som do maldito telefone que insistia em tocar cada vez mais alto. Tentei ignorar o som, mas quem quer que estava me ligando era irritantemente insistente. Resolvi atender aquela praga logo de uma vez, vendo o número da casa de Elena no visor do meu celular.

- Alô. - Falei com a voz sonolenta.

- Caroline? Elena dormiu aí na sua casa? - Demorei alguns minutos para reconhecer a voz de John Gilbert do outro lado da linha.

- John? Não, a Elena não dormiu aqui não... porque? - Franzi o cenho e me ajeitei na cama me sentindo mais desperta do que nunca.

- Ela não chegou em casa! Ela simplismente não apareceu! - A voz de John estava muito aflita. Meu coração se apertou quando me lembrei dos gritos que ouvi um pouco depois de Elena ter saído da minha casa.

- Como assim?

- Eu já liguei para todos os amigos dela e nenhum deles sabe sobre seu paradeiro

- Ai meu Deus... - Passei minhas mãos pelos cabelos, nervosamente.

- Eu vou chamar a polícia!

- Chame sim eu vou ver o que eu posso fazer.

- Obrigado, Caroline.

- Não tem de que.

A ligação foi encerrada e eu pulei da cama, vendo que meu relógio marcava 5:00 da manhã. Droga, eu estava preocupada demais! O que tinha acontecido com a Elena? Só a hipótese de que algo ruim pode ter acontecido com ela faz com que meu coração se aperte cada vez mais. Minha melhor amiga não merecia passar por isso! E era por essas e outras razões que eu descobriria o que aconteceu com ela. E tinha certeza de que meus amigos iriam me ajudar.

Olhei para a mesinha de cabeceira do meu quarto, vendo o isqueiro que eu tinha achado na rua ali em cima. Alguma coisa me dizia que aquele isqueiro me seria muito útil e sua familiaridade estava quase aparecendo com clareza em minha cabeça.
Me lembrar era só uma questão de tempo.

Elena narrando:
 

Algumas horas depois...

Abri os olhos vagarosamente, percebendo que já era dia. Me sentei na cama cuidadosamente, ainda sentindo minhas costelas doerem e me senti enclausurada. Não sei o que era mais aterrorizante. Não ter a noção do tempo ou não ter noção de quando eu vou poder sair daqui e se eu vou sair daqui. 

Acho que a segunda opção me aterrorizava mais.

Ouvi vozes lá embaixo e quando percebi, meus pés já se moviam para a porta do "meu" quarto. Abri a porta surpresa por encontrá-la destrancada e a fechei, antes de descer as escadas devagar, sentindo dores por todo o corpo.

Me abaixei no último degrau, vendo a cabeça de Damon que estava de costas para mim, sentado num sofá de couro. Katherine estava sentada em seu colo e os dois pareciam estar discutindo.

- Deveríamos matá-la! - Minha boca se escancarou com o que Katherine dissera.

- Eu e o Klaus já conversamos sobre isso. Não podemos matá-la, pelo menos não agora. - Damon respondeu de um jeito meio irritado.

- E porque não? Eu poderia substituí-la e bancar a Elena Insossa Gilbert para sempre. Ninguém iria desconfiar. - Katherine deu um sorriso maléfico.

- Não, Katherine! Chega desse assunto! - Levei um susto quando ouvi Damon gritar.

- Se eu não te conhecesse tão bem, diria que se importa com essa garota. - Minha irmã mosntro saiu do colo de Damon bruscamente.

- Eu NÃO me importo com ela! Só acho a sua idéia insana demais. - Esbravejou, impaciente.

- Vê se me erra, Damon! Vou sair, toda essa sua humanidade está acabando comigo. - Katherine pegou sua bolsa e caminhou em direção a porta.

- Já vai tarde! - Ela bateu a porta com força e quando vi Damon se levantando, achei que era hora de voltar.

Voltei pro quarto correndo e só tive tempo de me sentar na cama antes de ver Damon abrindo a porta do meu quarto alguns minutos depois.

- Que bom que já está acordada!
- O... o... que vai fazer comigo? - Gaguejei, morrendo de medo. O moreno sorria de um jeito totalmente diferente e estranho.

- Preciso que um favorzinho seu. - Enruguei a testa, sem entender onde ele queria chegar.

- Que favor? - Damon pegou em meu braço e me levantou. Senti dores mas fingi que não tinha sentido nada.

- Quero que me diga onde John esconde seus milhões.

- O que? - Olhei para ele de forma desesperada.

- Isso mesmo que você ouviu. - Eu não sabia exatamente onde meu pai guardava seu dinheiro.

- Pensei que tivessem me sequestrado para pedir ao meu pai o resgate.

- Você está totalmente enganada... nossos planos para você são outros. - Estremeci com o olhar maldoso que Damon lançou sobre mim. Eu estava totalmente ferrada. - E se você mentir pra mim... irá se dar mal. - Engoli em seco.

Caroline narrando:

- O que vocês acham que aconteceu com a Elena? - Bonnie perguntou.

- Ela foi sequestrada, tenho quase certeza disso. - Disse Tyler e eu olhei para ele em concordância afinal, eu também acreditava nessa hipótese.

- Eu acho que não... se fosse isso, os sequestradores já teriam entrado em contato com o John, pedindo o resgate. - Matt levantou do sofá, caminhando aflito de um lado para o outro.

- Os sequestradores devem estar esperando o momento certo de agir... - Bonnie respondeu, tamborilando os dedos no tampo de granito da mesa da sala.

- Ou então eles estão tramando outra coisa... - Eu disse.

- Se ela tiver sido sequestrada né? - Bonnie estava nervosa.

- Porque estamos bancando os detetives mesmo? - Matt perguntou, andando de um lado para o outro.

- Porque estamos querendo ajudar uma amiga. Não podemos deixar a polícia fazer tudo por conta própria. - Olhei para Matt com um olhar fuzilador. Tyler e Bonnie se encontravam do mesmo jeito que eu.

- E porque não? Afinal, é o trabalho deles. - Matt arqueou uma sombrancelha em nossa direção.

- Mas nós podemos ser muito úteis. Olha Matt, se você não quiser ajudar, então lhe peço encarecidamente que saia da minha casa. - Eu já não aguentava mais as reclamações de Matt. Ele estava me irritando profundamente.

- Muito ajuda quem não atrapalha. - Tyler completou e eu sorri para ele, grata por alguém concordar comigo de que Matt estava agindo de forma idiota.

- Desculpem, minha intenção não foi irritar vocês. Eu vou ajudar... da forma certa dessa vez. - Ele se sentou no sofá, nos olhando arrependido. Assentimos positivamente.

- Acho bom. - Respondeu Bonnie de forma presunçosa.

Percebi que teríamos um dia cheio pela frente. Cheio de especulações, mas nenhuma resposta.

Elena narrando:


Eu menti para o Damon. Disse a ele que meu pai guardava seu dinheiro na empresa dele, num cofre que ficava dentro de seu escritório, quando eu tinha certeza que o cofre que ele tinha ficava dentro de minha casa. Meu plano inicial era conseguir arranjar um telefone para ligar para a empresa e alertar aos seguranças que os criminosos que me sequestraram estavam indo roubar meu pai. Já que eu não sabia onde eu estava, poderia dizer onde os criminosos estavam. Era uma idéia boa, se tudo continuasse dando certo.

Damon iria com Klaus até a empresa. Queria que Rebekah pudesse me emprestar seu celular, mas não sei se ela seria capaz de me ajudar a incriminar seu próprio irmão. Eu tinha que agir por conta própria.

Eu não estava sozinha no cativeiro. Stefan estava em algum lugar por aqui e tinha quase certeza de que Rebekah tinha saído.
Saí do quarto munida de coragem, sabendo que aquela podia ser a minha chance. Desci as escadas, em busca de um celular ou telefone, mas vi apenas o controle remoto da televisão jogado de qualquer jeito em cima do sofá e um maço de cigarros praticamente vazio.

Tentei abrir a porta que me levaria para fora mas ela estava trancada. 
Procurei em outros cômodos o celular, frustrada por não ter encontrado nada e subi as escadas novamente. Abri a primeira porta que eu vi, e vibrei feliz quando vi um aparelho preto dando sopa em cima da cama. Um celular. Peguei-o com as mãos trêmulas e disquei o telefone da emergência e esperei que eles me atendessem e me livrassem de todo aquele martírio.

- Diga qual é a sua emergência...

- Eu sou Elena Gilbert e fui sequestrada...

Damon narrando:

- Damon, tem certeza de que aqui é o escritório do John? - Klaus perguntou pela milésima vez.

- Claro que tenho! - Respondi, impaciente, revirando o escritório novamente.

- Então cadê o maldito cofre? - Perguntou ele de forma irritada.

- Não sei, deve estar por aqui. Tem que estar por aqui! - Droga! Se Elena estiver nos enganado ela vai se ver comigo!

Tínhamos enganado os seguranças, dizendo que éramos faxineiros e que John tinha nos pedido para que limpássemos seu escritório. O que colou direitinho. Por sorte, John não estava no seu escritório e muito menos dentro da empresa.

- Não tem nada aqui, Damon! Aquela garota nos enganou.

- MERDA! - Esbravejei, saindo do escritório irritado. 

Ouvi barulho de sirenes e de helicópteros sobrevoando a empresa e percebi que ela estava totalmente vazia.

Droga, Elena Gilbert tinha armado pra nós.

- Vem, vem, vem! - Klaus me puxou correndo para um corredor escuro e descemos todo o lance de escadas de forma desembestada. 
Eu só pensava que estávamos ferrados, nunca conseguiríamos escapar, nunca!

Saímos da empresa pelos fundos e vimos que a polícia já se encaminhava para onde estávamos com suas viaturas. Corremos até o carro e ouvi o som de um disparo e logo em seguida, meu ombro estava sangrando.

Entrei no carro, sentindo a dor esmagando meu ombro e Klaus sentou no banco do motorista, arrancando com o carro. As viaturas nos perseguiam e os policiais usavam seus auto-falantes nos mandando parar. Mas quem disse que pararíamos?

Klaus era muito bom com fugas. Essa não era a primeira fuga que fazíamos e sempre saíamos bem sucedidos de todas elas.

Depois de muito tempo, conseguimos despistar as viaturas e fomos direto para o cativeiro em que nos encontrávamos. Eu e Klaus estávamos enfurecidos demais e caminhamos diretamente para o quarto que Elena Gilbert estava.

Abri a porta com toda a fúria que eu tinha, e dei um tapa forte no rosto de Elena, que começou a chorar na hora.

- VOCÊ ARMOU PRA GENTE SUA DESGRAÇADA! - Gritei. Nem a dor era maior que a raiva que eu sentia naquele momento.

- O QUE VOCÊ FEZ? - Perguntou Klaus igualmente furioso.

- Eu liguei para a emergência... - Respondeu ela, massageando a face e me olhando de um jeito que apertou meu coração. Mas que merda era aquela?

- Droga, vamos ter que sair desse cativeiro. Eles vão rastrear a ligação.

- Constatei, vendo Klaus olhar para Elena com um olhar assassino.

- MERDA! SUA MALDITA, EU DEVERIA TE MATAR! - Klaus deu outro tapa em Elena, bem mais forte do que o meu, inclusive. - Vou avisar aos outros que saíremos daqui ainda hoje. Pedirei a Rebekah para que cuide do seu ombro. - Eu assenti, vendo Klaus saindo do quarto pisando firme.

Olhei para Elena, que chorava copiosamente com as mãos no rosto e fiz careta ao sentir meu ombro latejar. Saí do quarto, querendo que Rebekah cuidasse logo do meu ferimento, estava ardendo muito.

- Teremos que ir embora agora, Damon. Não vai dar tempo de cuidar dos seus ferimentos. - Niklaus veio correndo aflito com várias malas em seu ombro e com Rebekah e Stefan em seu encalço. 

Stefan estava todo machucado. Com certeza Klaus deve ter dado uma surra nele por não ter ficado de olho em Elena.

- Mas porque? - Perguntei, sentindo meu ombro latejar.

- Acho que a polícia já nos achou.

Merda, mil vezes merda!

Elena narrando:

Faziam algumas horas que estávamos na estrada. Meu rosto ainda doía mas eu agradecia infinitamente por não ter levado outra surra. Eu estava ao lado de Damon, no banco de trás do carro, que fazia várias caretas de dor. Rebekah e Klaus estavam na frente e no outro carro, estavam apenas Katherine e Stefan.

Eu não conseguia pensar com clareza, tinha medo do que fariam comigo de agora em diante. Meu plano quase deu certo, mas Klaus e Damon eram muito mais espertos do que eu, para o meu desespero.
Rebekah as vezes olhava para mim de forma preocupada quando ninguém estava olhando. Ela sabia o que se passava pela minha cabeça e sabia que seu irmão era tão vingativo quanto Damon. O que eu fiz não ficaria impune.

Klaus diminuiu a velocidade do carro e logo, ele tinha parado. Descemos do carro e entramos no novo cativeiro, que parecia tão abandonado quanto o outro. Meu coração se apertou com aquela constatação e senti uma imensa vontade de chorar.

Klaus segurou meu braço com uma força descomunal e me jogou em um quarto qualquer, me fazendo cair e bater a testa no chão. Um filete de sangue escorreu em minha testa, mas Klaus pareceu não ligar e me largou ali.

Passei minha blusa pelo ferimento, tentando estancá-lo a qualquer custo.

(...)


Já passavam das 23:00 da noite e todos pareciam estar dormindo, menos eu. Minha cabeça latejava demais e eu não aguentava mais sentir dor. Saí do quarto, grata por saber que eles não tinham o hábito de trancar todas as portas e desci as escadas, observando horrorizada que o cativeiro que eu estava agora era muito parecido com o outro.

Levei um susto ao ver Damon cambaleando de dor e quando parecia que ele ia cair, fui até ele, segurando sua cintura com esforço antes que ele fosse ao chão.

- O que está fazendo aqui? - Ele perguntou de forma ríspida.

- Você está ferido... porque não cuidaram do seu ombro? - Olhei para ele aflita, vendo que seu ombro ainda sangrava, ignorando totalmente a pergunta que ele havia feito.

- Não te interessa! - Revirei os olhos

- Claro que interessa! Seu ombro está horrível! - O coloquei sentado em cima da bancada da cozinha do cativeiro. - Onde fica a maleta de primeiros socorros? - Ele me olhou de forma intrigada.

- Dentro do armário da cozinha. - Respondeu, resignado.

Fui até lá e peguei a maleta, colocando-a ao lado do Damon, que continuava me olhando da mesma forma de antes. Resolvi ignorar.

Eu tinha uma idéia do que se passava pela sua cabeça. Ele deveria estar se perguntando porque eu me importava com isso, mas nem eu mesma sabia o motivo de estar preocupada com ele. Talvez seja porque eu sabia que Damon não tinha ninguém que estivesse disposto a se preocupar com ele e talvez, se eu demonstrasse que podia me preocupar com ele mesmo com todo o mal que tem me causado, poderia arranjar um novo aliado. Difícil, eu sei, mas me deixe sonhar.

Abri a maleta, pegando tudo o que eu precisaria para cuidar do machucado que a bala fizera no ombro de Damon. Por sorte, tinha sido apenas de raspão.

- Er... tire sua blusa. - Corei de vergonha nessa hora e Damon sorriu de um jeito provocante. Tentei parecer indiferente, mas percebi que minhas mãos tremiam. 

Ele fez o que eu pedi e não desgrudou os olhos de mim enquanto o fazia.

Deslizei minha mão pelo lindo ombro de Damon, tentando me concentrar apenas no ferimento. Ele tinha um corpo perfeito, mas não seria prudente ficar secando o corpo do meu sequestrador, não é mesmo?

- Porque está se importando comigo? Você deveria ser a primeira pessoa a querer que eu morresse. - Levei um susto ao ouvir sua voz depois de muito tempo de silêncio.

- Eu não sou como você, Damon. Por incrível que pareça, eu não sou uma pessoa vingativa. - Eu sentia seus olhos tentando me desvendar e por isso, tentava não olhar para ele.

- Que sorte a minha... - Respondeu irônicamente.

- Eu falo sério. Sei que são poucas as pessoas que se importam de verdade com você. Não sou eu que vou encurtar ainda mais a lista. - Falei.

- Se você está me bajulando pra que eu te ajude a sair daqui, quero que saiba que isso não vai colar.

- Você ainda não entendeu? Não se trata de bajulação ou vingança, Damon. Eu não sou como você e me orgulho muito disso. Não sou uma pessoa ruim e por mais que as pessoas possam pisar em mim e eu sinta raiva no início, eu acabo esquecendo, eu sempre acabo perdoando.

- Pena que eu não posso dizer o mesmo... - Ele fez uma careta de dor, quando passei um remédio no ferimento que ardia.

- Você nunca se imaginou vivendo uma vida diferente? Experimentando outros sentimentos que não fossem a raiva ou a vingança?

- Pra falar a verdade... eu já imaginei sim. Mas eu cresci convicto de que nasci para ser do jeito que eu sou e não pretendo mudar por ninguém. - Nessa hora, nossos olhares se encontraram. Os grandes olhos azuis de Damon me olhavam com intensidade e eu, parecia ter entrado em estado de choque.

- É uma pena que pense assim. - Falei assim que me recuperei do peso de seu olhar. Terminei de fazer o curativo e Damon desceu da bancada, vestindo sua blusa rapidamente.

- Sinto muito desapontá-la, Gilbert. - Damon deu uma piscadela e saiu andando, me deixando ali parada com a maleta de primeiros socorros na mão. Quando eu ia me virar para guardá-la, ouço passos vindo em minha direção e a figura de Damon entra em meu campo de visão novamente. - Obrigado pelo curativo, Elena. - Ele me olhou de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Era um Damon que eu não conhecia que estava parado ali na minha frente. Alguém vulnerável e assustado. Alguém que tinha pouco conhecimento do amor e que provavelmente, havia sofrido muito.

Alguém ferido e que precisava urgentemente ser salvo.

Queria muito poder ajudá-lo... mas não sabia como.

- Não tem de que, Damon. Tenha uma boa noite. - Ele assentiu, me olhando de um jeito que não consegui decifrar, antes de virar as costas e ir para o quarto.

O que tinha acontecido comigo naquele dia não se comparava com a conversa que eu havia tido com Damon na cozinha. Será que ele tinha salvação? Será que eu podia ajudá-lo a se libertar das correntes que o prendiam naquela rede de ódio e violência em que ele vivia?

Eu só saberia se eu tentasse e agora, eu estava disposta a ajudá-lo.

O olhar que Damon me lançara na cozinha me pedia ajuda, dizia-me...

Salve-me...


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Notas finais do capítulo

O plano da Elena quase deu certo ne? Pena que Klaus e Damon são suuper espertos! E a conversa de Damon e Elena? Será que ela conseguirá salvar o Damon? Já vou logo avisando que será uma tarefa difícil!
Ps: As leitoras de Stuck on you em breve, eu farei um capítulo especial pra matar a saudade da fanfic *-*
e a quem estiver interessada, to postando uma outra fic Delena chamada My Cure. Acho que vcs vão gostar dela *-*
Sei que esse capítulo não ficou muito bom mas comentem pra mim meninas, por favor!
Tenham uma boa noite!