Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 22
Capítulo 21 - Fumaça


Notas iniciais do capítulo

Meninas, eu sei que eu sumi e peço desculpas por isso. Vocês não sabem a luta que foi para que esse capítulo ficasse pronto. Como todas aqui sabem, eu estou trabalhando e estudando e tá difícil pra caramba por causa dos trabalhos que tenho que entregar, as aulas online que tenho que fazer... E eu chego do trabalho pra caramba. Só tenho tempo de descansar um dia, que é na minha folga de fim de semana. É, tá tenso pro meu lado.
Mas vamos falar de coisas boas!
Vamos falar de fanfics HSAUHSUA
Emergency já está na reta final =( mas muita coisa ainda irá acontecer, então se preparem HAUHSUA
Esse capítulo ficou legal, eu acho. Espero que vocês gostem dele.
Tenham uma boa leitura!



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O que vocês estão fazendo aqui? – Damon perguntou, olhando para Klaus de modo surpreso. Klaus deu um sorriso torto, dando um leve empurrão em Damon para poder entrar na casa.

– Acho que já passou da hora de nos juntarmos novamente. Estamos sofrendo uma quantidade enorme de atentados. Além do mais, nós temos que tentar capturar Katherine. Não vou mais deixá-la atrapalhar os nossos planos. – disse Klaus, olhando rapidamente para Elena, que se encolheu quando lembrou das atrocidades que ele sempre fazia com ela quando se encontravam. Porém, Klaus não fez nada além de sorrir para Elena.

Caroline se aproximou de Elena e deu um abraço apertado na amiga. Rebekah apenas deu um sorriso discreto afinal, Klaus não sabia que as duas eram amigas.

Elena sentiu uma enorme vontade de chorar quando sentiu o abraço da melhor amiga. Ela acabou se lembrando de Bonnie e seus olhos se encheram de lágrimas de saudade da sua outra melhor amiga.

– E você tem algo em mente? – Damon perguntou, curioso.

– Vou matar Katherine. E você, Damon, irá me ajudar. – Klaus sorriu e foi em direção as escadas, andando de um jeito meio enigmático.

Stefan deu um abraço rápido em Damon que retribuiu o abraço imediatamente, deixando Stefan um pouco surpreso.

– Senti sua falta, cara. – Stefan disse, dando tapinhas amistosos nas costas do irmão mais velho.

– Eu também. – Damon confessou baixinho, fazendo com que Stefan desse um sorriso repleto de alegria.

Rebekah aproveitou a ausência do irmão para dar um abraço em Elena, que a abraçou com cuidado para não encostar no ferimento de Rebekah e machucá-la ainda mais.

– Nossa, que saudades! – disse Elena, chorando um bocado. As duas se separaram e sorriram uma para a outra.

– Também estou morrendo de saudades de você.

– Nós precisamos conversar! – disse Caroline, histérica. Elena sentiu vontade de sorrir pois a amiga era a única coisa que fazia com que ela se lembrasse da vida que tinha antes de ter sido sequestrada.

O rosto dos seus pais lhe veio a mente e ela sentiu tanta saudade dos tempos em que os três se sentavam no chão, alugavam filmes de comédia para assistir e comiam pizza até não aguentarem mais que seu peito se apertou.

– Vamos lá para cima! – disse Elena, enxugando as lágrimas do rosto.

– Meu irmão vai sair daqui a pouco. Quando ele for, eu vou lá ficar com vocês. – Rebekah sorriu, fazendo uma careta após sentir uma pontada no ferimento.

– Tudo bem! – Caroline e Elena deram as mãos e subiram as escadas correndo.

Rebekah ficou no andar de baixo, observando as meninas até elas sumirem de vista.

Damon apareceu do lado de Rebekah e bagunçou os seus cabelos, fazendo com que ela desse uma risada.

– Ué, achei que você fosse me bater. – disse Damon, dando um sorriso.

– Hoje não estou afim de brigar com você, Damon. – ela disse, revirando os olhos.

– Que sorte a minha! – Damon ironizou, dando um sorriso torto antes de sair de perto de Rebekah.

Stefan parou ao seu lado logo em seguida, um pouco sem jeito. Rebekah fez uma carranca e deu um passo para a frente, disposta a sair de perto de Stefan antes que ela resolvesse bater nele.

Ainda estava com raiva das coisas que ele lhe disse. Estava tão magoada e despedaçada que por um momento desejou morrer quando aquela bala atingiu o seu corpo.

Porém, Stefan segurou o seu braço e olhou para ela de um jeito quase desesperado.

– Rebekah... por favor, me escute. – Rebekah soltou seu braço com brusquidão, irritada.

– De você, eu não quero escutar nada. – disse ela, fazendo Stefan se sentir cada vez mais arrependido de suas atitudes.

– Eu menti aquele dia da floresta. Eu não sinto mais nada pela Katherine faz muito tempo. – disse ele, fazendo Rebekah ficar um pouco balançada. Seu coração começou a acelerar e ela deu mais um passo para trás. Sabia que não podia se iludir com Stefan, sabia que ele só a magoaria.

– Você não me deve satisfações de nada. – respondeu, ríspida.

– Katherine não significa mais nada para mim. – repetiu, dando um passo a frente.

– Eu já disse, você não me deve satisfações.

– Mas... Mas eu... – Rebekah virou as costas e saiu andando em direção a porta da frente. Stefan a seguiu, correndo para bloquear sua passagem para não deixá-la sair.

– Me deixe sair, Stefan.

– Eu te amo, Rebekah. – Por um momento, Rebekah paralisou. O ar lhe escapou e ela só conseguiu encarar Stefan com a boca entreaberta, o coração batendo rápido no peito. Seus olhos ficaram cheios d’água e ela fuzilou Stefan com o olhar, esmurrando-o no peito.

– Pare de brincar comigo, seu idiota!

– Quando você levou aquele tiro, eu fiquei morrendo de medo de te perder. Achei que você morreria sem saber que eu gosto de verdade de você. Eu sei que eu te fiz sofrer e que não lhe mereço, mas eu te amo. Eu te admiro por sua força e coragem. Você é linda por dentro e por fora, Rebekah.

– Pare de dizer essas coisas... Eu não acredito em você. – Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e Stefan tentou tocar em sua mão, mas Rebekah se afastou.

– Você não quer acreditar, é diferente. – rebateu, deixando-a irritada.

Rebekah se virou para ele, o rosto vermelho, as lágrimas caindo, as mãos tremendo.

– Você não me ama! Você mesmo me disse isso. Nunca demonstrou me amar de verdade! Pare de mentir!

– Eu não estou mentindo, caramba! – exclamou, chegando perto de Rebekah o suficiente para fazê-la arfar. – E eu vou te provar.

Stefan puxou Rebekah pela cintura com cuidado e encostou sua boca na dela com desejo e urgência. Rebekah não demorou muito para segurar a nuca do rapaz com vontade e unir ainda mais os seus corpos sem se importar com aquele machucado idiota. Ela só queria sentir Stefan e o calor de seu corpo.

As bocas unidas, os corações acelerados, cada sentimento reprimido sendo libertado de uma vez só fez com que Rebekah finalmente caísse em si e acreditasse que Stefan realmente a amava.

O jeito com que ele a segurava só fazia com que ela percebesse que Stefan a respeitava. A segurança que sentia quando estava em seus braços era tão singela que Rebekah sentiu que nunca mais iria querer viver longe daquele homem.

Ela nunca se sentiu tão feliz por não ter morrido quando aquela bala atingiu o seu corpo.

Enquanto isso, no andar de cima, Caroline e Elena conversavam. Elena já havia contado para Caroline que estava se envolvendo com Damon, seu próprio sequestrador.

Caroline surtou, é claro. Nunca imaginou que isso aconteceria com a sua melhor amiga, principalmente porque algo semelhante acontecera com ela. Claro que Elena também já estava sabendo do beijo que Caroline dera em Klaus. Elena não reprovou as atitudes da amiga porque ela estava no mesmo barco porém, Elena não era exatamente fã de Klaus e sempre o considerou um verdadeiro psicopata.

– Será que nós ficaremos aqui para sempre? – Caroline perguntou, depois que o clima leve sumiu.

Elena suspirou, sem saber como responder aquela pergunta. Uma parte de si queria muito voltar para a casa, para seus pais e amigos. Quanto a outra parte... bom, a outra parte adorava ficar enclausurada com o Damon.

O que seria do romance dos dois depois que tudo isso acabasse? Sempre que Elena pensava nisso, seu coração se apertava. Algo lhe dizia que o amor dos dois não sobreviveria depois que voltasse para a casa.

– Acho que não. Mas eu tenho medo do que pode acontecer depois que sairmos daqui. – Elena disse, mordendo o lábio inferior e olhando para baixo.

– Você gosta mesmo dele, não é? – Caroline perguntou, encarando a amiga com pesar após ver o semblante triste da mesma.

– Muito. E sei que ele gosta de mim também. – Elena disse, afirmando aquilo com muita convicção.

– É meio difícil de acreditar porque eu o vi te bater uma vez, mas se você diz...

– Ele nunca mais me bateu depois daquele dia, Car. Eu não quero ficar longe dele. Eu sinto falta de casa, dos meus pais, dos meus amigos... Mas eu também o amo tanto que tenho medo de tudo isso acabar e só restar lembranças do que vivemos em forma de cinzas. – Caroline abraçou a amiga pelos ombros, soltando um suspiro quando percebeu que se sentia quase da mesma forma que Elena.

Mas isso só acontecia quando ela pensava em Klaus.

– Eu entendo o seu dilema, amiga. – disse Caroline, pensando que ela e Elena tinham muito mais em comum do que pensavam.

Jenna e Alaric perseguiam a BMW preta e lustrosa que seguia em alta velocidade depois de perceber que estava sendo seguido. Alaric dirigia a viatura da delegacia e Jenna ao seu lado, lhe dava algumas instruções.

O infiltrado estava fugindo e eles não podiam deixar que aquilo acontecesse.

Jenna colocou a cabeça para fora do carro e apontou a sua pistola prateada na direção da BMW. Atirou quando teve a certeza de que aquela bala faria um belo estrago no pneu traseiro do carro e comemorou quando viu que o carro havia sido atingido.

– Não conte vitória antes da hora, Jenna. – disse Alaric, mau-humorado. - Nós sabemos como ele é persistente.

– Não consigo acreditar. Como ele nos enganou por tanto tempo? –Jenna ignorou a alfinetada do rapaz para fazer aquela pergunta. Não era hora de brigar.

– Ele sempre foi muito esperto.

Alaric pisou mais fundo no acelerador, fazendo com que a distância entre a viatura e a BMW diminuísse. Jenna atirou novamente, atingindo o vidro do carro.

O motorista perdeu o controle do carro, que acabou capotando várias e várias vezes. Alaric freou bruscamente, fazendo o corpo de Jenna voar para a frente. Ela bateu a cabeça no vidro, mas isso não a desmaiou. O sangue escorreu pela sua testa e Alaric olhou para a sua cúmplice de modo preocupado.

Jenna olhou para a frente e viu o exato momento em que o carro explodiu.

Alaric tirou sua camisa e colocou em cima da cabeça de Jenna, que abriu a porta do carro e cambaleou para o lado. Alaric também saiu, colocando o braço de Jenna por trás de sua nuca. Os dois caminharam até a BMW e viram o corpo do infiltrado sendo queimado.

– Descanse em paz, Finn. – disse Alaric.

Um dos bandidos já havia sido capturado.

Agora só faltavam dois.

Damon Salvatore e Klaus Mikaelson.

Elena se sentia tão livre, tão apaixonada, tão feliz que desejou que o seu fôlego fosse infinito e durasse para a sempre. Ela não queria deixar de beijar os lábios de Damon, não quando ele parecia tão disposto a beijá-la com voracidade.

Quando o ar faltou, os dois se separaram rapidamente para logo voltarem a grudar os seus lábios. O coração de Elena batia cada vez mais rápido, principalmente depois de sentir o coração de Damon tão perto do seu através da blusa fina que ela vestia.

Elena envolveu suas pernas na cintura do rapaz, que caminhou com ela até colocá-la em cima da bancada da cozinha. Os dois não se importavam se podiam ser flagrados, só queriam aproveitar o momento que tinham juntos.

Damon passou a beijar o pescoço de Elena, distribuindo várias mordidinhas e apertando a sua cintura. Elena apertou as pernas na cintura de Damon e ofegou, jogando a cabeça para trás e fechando os olhos.

Percebendo as pernas de Elena apertadas em sua cintura, Damon segurou as coxas de Elena, grudando-a ainda mais em si.

Os dois se beijaram novamente e Elena aproveitou para tirar a camiseta que Damon vestia, passando os dedos por cima daqueles músculos maravilhosos e daquele corpo tão quente, que se comprimia toda a vez que sentia os toques dela.

Damon estava quase tirando a blusa de Elena quando um cheiro forte de queimado fez com que ele abrisse os olhos e se afastasse um pouco assustado.

– O que aconteceu? – perguntou Elena, atordoada e com a respiração ofegante.

– Está sentindo esse cheiro? – Elena desceu da bancada da cozinha e sentiu um cheiro forte de queimado. Arregalou os olhos quando viu uma fumaça bastante escura invadir a cozinha.

– Ai meu Deus, o que é isso? – Elena perguntou, desesperada.

– Droga, o cativeiro está pegando fogo. – disse Damon, tentando manter a calma quando segurou a maçaneta da porta dos fundos. – E acho que estamos trancados aqui dentro.


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Notas finais do capítulo

O incêndio que tantos temiam aconteceu! E agora?
Rebekah e Stefan se reconciliaram, o infiltrado foi desmascarado e capturado, Elena e Damon estão in Love...
O que vocês acham q acontecerá neste incêndio? Lembrando que não é so o Damon e a Elena que estão dentro da casa!
Eu sei que tenho demorado para postar mas por favor, peço a compreensão de vocês. Não abandonei a fic. Por favor, comentem, recomendem, comentem muitoooo!
Eu vou responder todas as reviews de vocês. Assim q eu tiver um tempo, q eu tiver mais aliviada, eu vou responder ok?
Não me abandonem HSAUHSUA
Tenham um ótimo começo de semana, girls!



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