Emergency escrita por Lacrist


Capítulo 17
Capítulo 16 - Deixar Rolar


Notas iniciais do capítulo

Hello Girl's!
Desculpem por não ter postado ontem (quem está no grupo da fic sabe que eu iria postar esse capítulo no domingo)
Mas aqui está ele e tenho certeza de que vocês vão amar o final *-*
Ah, esse capítulo está menor do que os outros porque não estou muito inspirada =/
Tenham uma boa leitura



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Jeremy estava absorto em pensamentos, um mais aterrorizante do que o outro, sobre o paradeiro de Elena Gilbert e Caroline Forbes. Ele acreditava piamente na teoria de Bonnie sobre os sequestros estarem interligados.

Já havia pedido para que o Tyler puxasse a ficha criminal de Klaus, mas todos da delegacia ficaram surpresos ao verem que não constava nada em sua ficha. Ou seja, sua ficha era completamente limpa.

E ele faria questão de sujá-la.

Outros pensamentos também invadiam a sua mente, como o beijo que trocou com Bonnie. Ele se apegara tanto aquela menina que tinha medo de que alguém pudesse fazer algum mal a ela também.

Não podia perdê-la. Já havia perdido sua esposa. Não podia perder Bonnie também.

O telefone tocou, alto e estridente dentro de sua sala e Jeremy o atendeu de má vontade.

– Alô.

Eu sei onde o Klaus se esconde.– A voz era feminina, e sussurrava. Jeremy podia perceber uma nota de malícia ali.

– Quem é você? - Perguntou, desconfiado.

– Isso eu não posso dizer.

– Aposto que isso é uma pegadinha. Se você me der licença, tenho coisas mais importantes pra fazer. - Antes que Jeremy pudesse encerrar a ligação, a voz sussurrou novamente:

Se eu fosse você, começaria a querer ouvir o que eu tenho a dizer. Klaus está mais perto do que pensa.– Jeremy não sabia se deveria ouvi-la ou não. Algo dentro de si lhe dizia que essa era a chance que ele estava esperando para colocar as mãos naquele bandido. - E está com a Caroline. E também sabe onde a Elena se esconde.

– Como você sabe de tantas coisas?

Isso eu também não posso dizer. Vai querer saber onde ele está ou não?– Jeremy suspirou, ainda relutante.

– Diga, estou escutando.

Klaus está no Blecker*, atrás de um terreno baldio. - E a ligação foi encerrada. A mulher misteriosa havia desligado o telefone antes que ele pudesse fazer mais perguntas.

Queria saber quem havia feito a denúncia, pois aquela mulher parecia saber demais de um bandido que parecia não deixar rastros ou pistas.

Além do isqueiro, é claro.

– Tyler, você pode rastrear a última ligação que eu recebi neste telefone? - Tyler entrou na sala do amigo sem bater, mas Jeremy nem se importou.

Haviam coisas mais importantes naquele momento.

– Claro! - Respondeu, despreocupado.

– Mas antes disso, preciso que chame o Elijah, a Jena e o Alaric. - Jeremy pegou sua arma e mais um monte coisas, como achave de uma das viaturas da polícia.

– Para quê?

– Se eu estiver certo, Klaus está com os dias de bandidagem contados.

Ela não aguentava mais aquilo. Não aguentava mais viver trancafiada como se fosse um passarinho preso em uma gaiola. Não aguentava mais ficar com aquele ogro, que a todo instante fazia atrocidades com pessoas inocentes.

Ele era a pessoa mais idiota que ela havia visto.

Caroline nunca odiou tanto uma pessoa como odiava o Klaus. Ele a tirou da sua família, sequestrou Elena, sua melhor amiga e ainda obrigou seu comparsa a bater nela.

Klaus era um monstro. Ele era sem sombra de dúvidas a pior pessoa que Caroline tivera o desprazer de conhecer.

– Bom dia Sweet. - Klaus abriu a porta do quartinho que Caroline dormira, assoviando e sorrindo como se ele estivesse em sua própria casa.

– Não tem nada de bom no meu dia. - Bufou, virando o rosto para o lado.

– Mas é claro que tem! Eu! - Caroline deu uma risadinha sarcástica com sua resposta.

– Você não é bom, Klaus. Você é a pior pessoa que eu já conheci. - Klaus olhou para a loira com um olhar ferino.

– Vou fingir que não ouvi o que você disse, porque não quero ter que lhe dar uma surra hoje. - ele disse, sorrindo de modo relaxado.

– Que seja! - Caroline levantou-se do colchão mofado, mas ficou parada, encarando Klaus de maneira raivosa.

– Sabe, você nem me agradeceu por ter te levado para ver sua amiguinha.

– Porque eu agradeceria? Você a sequestrou junto com os seus comparsas! - A loira arqueou uma sobrancelha em sua direção.

– É tão complicado agradar uma pessoa como você... - Caroline estava cansada de tudo aquilo. Klaus era um psicopata, isso ela já percebera.

– Para ser agradável com uma pessoa não precisa colocar uma arma na cabeça de alguém, não precisa sequestrá-la e muito menos bater nela. Isso é ser tudo, menos agradável. - Klaus abriu a boca para responder, mas seu celular começou a tocar e ele, logo o atendeu.

– Alô.

Klaus, saia daí agora. A polícia descobriu onde você está escondido.– Klaus arregalou os olhos, aterrorizado com o que ouvira de seu informante.

– MAS COMO? COMO ELES DESCOBRIRAM? - Gritou, enfurecido.

Parece que uma mulher fez uma ligação anônima de um orelhão.– Quando o seu informante lhe disse essa frase, sua cabeça deu um estalo e a única coisa que ecoava em sua mente, era um único nome.

Katherine.

– DROGA! - Klaus jogou o telefone celular longe, enraivecido. Queria matar Katherine com suas próprias mãos. Aquela desgraçada merecia morrer.

Caroline ficara assustada ao ver Klaus daquela maneira, tão fora de si.

– Vamos embora agora! - Klaus puxou Caroline pelo braço, colocando mais força do que deveria.

– O que aconteceu? - ela perguntou, deixando que Klaus a levasse.

– A polícia descobriu onde estamos. - Aquela notícia deixara Caroline extasiada. Ela queria muito que eles chegassem logo e prendessem aquele bandido.

Os dois correram para os fundos da casa. Caroline começou a tremer quando ouviu a sirene do carro de polícia tocando ao longe e tentou se livrar do braço de Klaus que apertava o seu braço.

Ela percebeu que precisava de um plano eficaz para afastar Klaus de si e chegar até os policiais. Se isso acontecesse, poderia salvar sua amiga também, pois ela sabia onde Elena estava.

Sem que Klaus visse, Caroline pegou um abajur velho que estava perto da porta dos fundos. Klaus abriu a porta e Caroline bateu com o abajur em sua cabeça. Klaus cambaleou e caiu no chão, largando seu braço.

E então, Caroline se pôs a correr pelo mato, tentando encontrar os policiais. Ela sabia que eles estavam ali em algum lugar, pois havia ouvido a sirene e também havia visto uma viatura.

O desespero e a vontade de ser encontrada corriam pelas suas veias. Lágrimas escorriam de seus olhos azuis. Ela mal podia enxergar o caminho.

– Caroline! - Ela ouviu a voz de Klaus soar ali perto. A pancada que ela dera não fora tão forte, afinal de contas.

Enquanto isso, perto dali, os policias invadiam o cativeiro, achando o celular que Klaus havia jogado no chão com brutalidade. Jeremy, Tyler, Elijah e os outros continuaram percorrendo os cômodos, tendo a certeza de que havia um infiltrado no FBI e confirmando-se a suspeita de que Klaus estivera mesmo ali, acompanhado de Caroline.

– Vamos, ele não deve estar muito longe. - Alaric chamou os outros, correndo para os fundos da casa.

Encontraram um abajur quebrado no chão, junto com um pouco de sangue. Enquanto os outros corriam mato adentro com suas armas em mãos, Jena retirava uma amostra do sangue encontrado, antes de seguir os policiais.

Klaus estava tonto e desnorteado, mas não deixara de correr, procurando por Caroline, avistando-a perto dali, chorando e com a perna sangrando.

Aproximou-se dela, pegando-a pelo braço e levantando-a do chão. Ela gritou na hora por socorro.

– Cale a boca, se não eu te mato. - Sua perna sangrava pois ela havia caído e raspado a perna em uma pedra grande.

Os dois andavam com dificuldade. Klaus correra até o carro que usava para as fugas, colocando Caroline lá dentro e entrando no mesmo logo em seguida.

Colocou o carro em movimento e logo eles estavam longe dali.

Klaus sorriu, ao ver que mais uma vez tivera sucesso em sua fuga.

Os policiais nunca o encontravam.

Ele sempre vencia.

Caroline, por sua vez, se sentia frustrada. Por pouco ela não conseguiu fugir. Se ela tivesse conseguido, não estaria só salvando a si própria, mas sim, salvando a vida de sua melhor amiga.

E ela se odiava por ter fracassado.

De novo.

Damon não aguentava mais mentir para si mesmo. Não dava mais para tentar fugir de tudo aquilo que acontecia entre ele e Elena.

Era errado, mas ele não tinha mais forças para lutar contra aquilo.

Porque lutar contra todos aqueles sentimentos, era como nadar contra a correnteza. Inútil e sufocante.

Foi por isso que ele subiu as escadas e foi até o quarto de Elena, encontrando-a sentada no chão e chorando baixinho.

– Porque você está chorando? - Ele estava tão preocupado com ela que não fazia mais esforços para fingir que não se importava.

Elena abriu os olhos castanhos marejados e quase esboçou um sorriso.

– Estou com saudade dos meus pais e dos meus amigos. - ela disse, chorando. Nunca pensara que um dia sentiria falta da frieza do pai e daquele lar tão carregado de mágoas e segredos. Também não pensara que sentiria falta de sua mãe, sempre tão calma e instável.

Mas ela sentia falta deles. Apesar de tudo o que fizeram e de tudo o que esconderam, ela os amava de todo o coração. E sabia que eles a amavam também.

– Entendo. Eu também sinto falta dos meus. - Damon aproximou-se de Elena, sentando-se ao seu lado.

– Eles morreram, não é? - perguntou, falando baixinho.

– É. Seu pai matou os dois. - A voz dele estava carregada de ressentimento.

– Isso não é verdade! - ela exclamou, sem se exaltar. - Papai não seria capaz de matar alguém. - Elena sabia que o pai nunca mataria alguém. Ele podia ser frio e cheio de segredos, mas matar uma pessoa? Ou duas? Ele nunca faria isso.

Damon resolveu não respondê-la. Ele sabia que Jhon Gilbert matara seus pais. Ele estava lá. Era pequeno, mas se lembrava muito bem de tudo o que acontecera.

– Foi por isso que você me sequestrou junto com o Klaus? - Claro que aquele era o motivo. Elena tinha certeza disso.

– O motivo do Klaus é diferente do meu. Mas foi por isso sim. - Ele respondeu, falando baixinho também.

– Tudo o que vocês fazem é movido a vingança. - Elena disse, olhando para o rosto do bandido com um olhar triste.

– Nem todos são bonzinhos como você, Elena. - Retrucou, debochado.

– Eu sei disso. E gosto de você mesmo assim. - O coração de Damon disparou quando ela dissera aquilo. Por mais estúpido que aquilo pudesse parecer, ele se sentiu extasiado quando ouviu aquela frase.

– Eu gosto de você também e não quero mais fugir disso. - Elena estava surpresa com aquilo. Não esperava que Damon fosse confessar o que sentia novamente e aceitar tudo.

– O que vamos fazer?

– Vamos deixar rolar. - ele se aproximou de Elena, dando um selinho em seus lábios.

Elena sorriu, concordando.

– Vamos deixar rolar. - Os dois se aproximaram ao mesmo tempo e seus lábios se encostaram.

O beijo foi tão calmo, doce e suave que Elena sentia que os dois podiam flutuar pelo quarto a qualquer momento. Ela se sentia tão leve que até se esqueceu da saudade que sentia de sua família e amigos e da situação em que se encontrava naquele momento.

Ambos decidiram esquecer que aquele amor era proibido e que não havia muitas chances dos dois darem certo.

Só se lembravam de como era bom estarem nos braços um do outro, se beijando daquela forma tão calma, mágica e hipnótica.

Beijar Damon sempre era diferente, mesmo sendo cada vez mais mágico.

Era sublime. Mas só porque eles se amavam.

Mesmo que eles não tenham confessado isso ainda.


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Notas finais do capítulo

*Blecker é uma cidade fictícia se ela existe por aí, me desculpem
Quase que eu fiz a Caroline se salvar. Eu ia fazer algo totalmente diferente do que eu estava planejando, mas no final eu voltei atrás.
Espero que vcs tenham gostado do capítulo e da cena Delena
A partir do próximo capítulo, a Car e o Klaus irão se aproximar, mas isso será aos poucos.
AH! Eu vou responder as reviews de vcs! Respondi algumas já e me desculpem pelo capítulo curtinho
Comentem meninas, comentem bastante!
Tenham uma boa tarde!