Capitulo 04 – Fogo e amor.

- Então Percy, esta ansioso para voltar a estudar?

Jantar em família era um saco, mas é com certeza muito pior quando a sua “família” é tão falsa que você acaba pensando se a identidade deles também não eram falsas.

- Mãe, deixa de neurose, as aulas só começam daqui a um mês, muito chão pela frente. – Disse Annabeth cutucando seu peixe como se estivesse verificando se estava vivo.

- Ah, mas querida, muitas pessoas ficam ansiosas até mesmo três meses antes. – Justificou Atena.

- Quem me dera ter férias de três meses. – Resmungou a loira mais nova.

- Então Percy, não vai responder a pergunta de Atena? – Disse meu pai.

- Ah, é, eu não estou pensando muito no colégio, to aproveitando o máximo que eu posso das férias. – Eu olhei para o meu prato vazio e pensei o quanto ainda estava com fome.

- Então aproveite muito querido, mas com consciência. – Disse minha madrasta.

- Claro.

Atena pediu licença logo depois e retirou os pratos junto com Annabeth, quando elas voltaram novamente tinham em mãos dois potes de sorvete, mas não traziam taças, apenas os potes e as colheres.

- Bem queridos, eu e Poseidon vamos assistir a um filme em nosso quarto, vocês podem ir tomar o sorvete aqui ou no chalé de vocês. – Disse Atena.

- Nós vamos para o quarto, aqui tá um calor infernal. – Annabeth ajeitou o pote em seus braços e saiu andando. – Você não vem?

Eu a segui, mas eu não estava sendo um cachorrinho, eu só estava com muita vontade de tomar sorvete, e infelizmente o mesmo estavam nos braços da loira tarada.

Assim que chegamos no quarto Annabeth se jogou na cama e começou a devorar o sorvete. Eu fiquei lá parado olhando ela se lambuzar com o morango.

- Seu olhar me incomoda. – Ela comentou. Eu sentei do seu lado na cama e peguei a colher que ela tinha pegado pra mim.

- Não suje minha cama.  Ela disse com a boca cheia de sorvete.

- Pode deixar madame.

Ficamos um tempo lá somente tomando o sorvete, quando estava no final Annabeth deu uma olhada longa no pote e deu um logo suspiro, pegou o pote de seu colo e colocou do seu lado, eu não tava entendendo porra de nada, até o momento que ela começou a me beijar. Ela praticamente me expulsou de sua cama, me jogou no chão e subiu em cima de mim, e continuou a me beijar. Annie tinha gosto de sorvete de morango e bala de hortelã, sua língua dançava na minha boca como aqueles bailarinos que gostam de usar todo o salão para mostrar sua arte. Senti suas mãos frias tocando meu abdômen por baixo da blusa, ela me arranhava gentilmente enquanto mordia meu lábio. Paramos um pouco para buscar o ar, eu desci para o seu pescoço e comecei a beijar aquela região.

- Você melhorou muito o seu beijo. – Ela sussurrou.

- Andei praticando. – Ela se arrepiou ao sentir minha boca se movendo pelo seu colo, até que ela puxou meu cabelo e começou a me beijar novamente. Ok, entendi, ela ainda não quer transar comigo, só brincar um pouquinho. Então vamos brincar.

Mudei nossas posições, fazendo com que ela ficasse abaixo de mim. Desci minhas mãos para sua cintura e adentrei na blusa cinza, subi até seus seios que estava guardados em um biquine de bojo, fiquei massageando eles, só isso, Annabeth gemia em meio aos beijos. Ela tirou minha camisa e saiu trocou nossas posições novamente, e então ela se levantou. A olhei sem entender, mas então ela voltou com o pote de sorvete em mãos.

Vadia.

Ela pegou todo o resto de sorvete e jogou contra o meu tórax, o gelado bateu na minha pele de maneira brusca me fazendo tremer, ela passou o dedo pelo pote e depois passou pela minha boca, jogou o pote diretamente na cestinha de lixo e voltou a me beijar, passou a língua no contorno dos meus lábios e voltou a enfia-la na minha boca, eu apertei sua cintura e a fiz sentir minha ereção, ela gemeu e desgrudou seus lábios dos meus, desceu seus beijos para meu tórax e começou seu trabalhinho por lá, lambeu meu peito e fez o contorno de meus mamilos com a sua língua, desceu para minha barriga e desenhou cada quadradinho presente nela. Depois de limpo, mesmo que ainda melecado, Annabeth levantou e deu um sorriso satisfeito.

- Acho que temos um acordo Jackson.

O que?

Annabeth riu e prendeu seu cabelo em um coque mal feito.

- Sem compromisso, só quando der vontade, e nada de cama. – Ela explicou.

- Mas eu não aceitei nada.

- Sim aceitou, e mesmo que não tenha falado nada, você quer, é um beneficio Percy, ambos saem ganhando.

 Ela tinha razão, nenhum de nós tínhamos nada a perder, éramos solteiros, jovens e responsáveis, sabíamos o que fazer.

- Ok.

~#~

- Então Percy, você vai participar do campeonato?

Eu e Thalia estávamos sentados no batente do meu chalé olhando a galera surfando. Era obviu que eu não ia participar, eu mal sabia surfar.

- Não, eu não gosto de surfar. – Falei fazendo pouco caso, Thalia olhou para mim assustada. – O que?

- Nada, é que o filho do “deus do mar” não gosta de surfar, essa é interessante. – Disse ela rindo.

- Pois é, essa é a minha realidade. – Suspirei e continuei a observar o pessoal surfando, especialmente Annabeth, ela mandava bem nas ondas, era realmente incrível.

- Incesto não pode. – Thalia me cutucou me fazendo tirar os olhos de Annie.

- O que? – Perguntei.

- Percy, você não está simplesmente comendo a Annie com os olhos, você está trepando com ela da forma mais selvagem possível. – Eu ri da fala da morena, quando Thalia queria ser engraçada ela era.

- Ela é bonita, eu moro com ela, a carne é fraca né Thalinha? – Thalia deu de ombros sorrindo, mas seu sorriso logo desapareceu, ela olhava para um moreno que conversava com Bianca, ela apontou para nós e o cara veio em nossa direção. – Quem é aquele?

- Simplesmente o surfista mais terráqueo que existe. – Não entendi muito bem a expressão de Thalia, mas não perguntei nada, porque ela logo continuou. – E o mais idiota também.

Hum, sinto o cheiro de romance no ar.

- Oi priminha, com saudades de mim? – Perguntou o moreno enquanto se ajoelhava na frente de Thalia.

- Mas que pergunta priminho, é claro que eu – Thalia olhou para o primo sorridente e depois sussurrou no seu ouvido, mas eu consegui ouvir. – estou completamente enojada por te ver aqui.

- Também te amo querida. – O moreno sentou entre eu e Thalia e olhou para o mar. A punk respirou fundo, ela conseguia controlar a cor do seu rosto, mas seus olhos denunciavam o quanto ela estava com raiva.

- O que você está fazendo aqui Nico di Ângelo, veio me atormentar? – Perguntou Thalia se levantando e ficando de frente para Nico.

- Tudo tem a ver com você não é Thalia, mas dessa vez você acertou. – Nico levantou e ficou cara a cara com Thalia, o engraçado era que ele era uns dez centímetros mais alto que ela.

- Fala logo o que você quer imbecil. – Rosnou Thalia, eu estava pensando em ir pegar uma vela dentro do quarto para me fazer companhia.

- Estava querendo aquele disco dos Beatles que você tem, preciso dele para preparar um playlist. – No mesmo momento Thalia deu uma risada sarcástica bem exagerada, Nico fez cara feia pra prima.

- Ah, faça-me o favor Di Angelo, se quisesse a merda do cd tinha ligado pra mim, ou falado com o Jason, arrume outra desculpa.

- Thalia, eu já estava nessa merda de praia, lembrei que você é amiga das surfistinhas do Havaí e que então com certeza estaria aqui também, juntei o útil ao agradável. – Nico puxou a prima pela cintura, mas ela logo se esquivou.

- Vai te catar Nico, pega a merda do cd com o Jason, mas cada arranhão que tiver nele quando devolver vai aparecer em você. – Thalia voltou a se sentar e suspirou.

- Me fala quem é o seu amigo. – Nico pediu emburrado, eu me levantei.

- Percy Jackson, é um prazer conhecer o tão famoso Nico di Ângelo, Thalia fala muito sobre você. – No mesmo momento os olhos de Nico começaram a brilhar e a morena atrás de mim bufou.

- Mentir é feio Jackson.

- Que bom que sabe Grace. – Revidei rindo, Nico apertou a minha mão.

- Bianca me falou sobre você, é o filho de Poseidon.

- É muito legal saber que sou conhecido por causa do meu pai. – Eu ri e Thalia se levantou novamente.

- Nico vai embora, eu já to cansada de ver a sua cara de zumbi, vai procurar a sua cova. – Uou, ela foi pesada dessa vez, Nico deu de ombros sorrindo, devia estar acostumado com isso.

- Você ainda vai implorar pra estar comigo Thata, pode apostar. – Nico falou e saiu andando pela praia.

- NÃO ME CHAME DE THATA! – Thalia berrou atrás de mim, quase fiquei surdo.

- É impressão minha ou ele é irmão de Bianca? – Perguntei, Thalia se sentou no batente emburrada e por fim suspirou.

- Infelizmente. – E encerramos o nosso assunto sobre Nico di Ângelo.

A senhorita Chase arrasava nas ondas, quando ela enfim terminou a sua performance fez questão de acenar para mim e Thalia.

- A Annie sempre foi muito convencida. – Thalia falou rindo, eu mexi no meu cabelo e levantei.

- Acho que vou entrar, já ta ficando tarde. – Thalia revirou os olhos quando eu peguei a chave do chalé no bolso.

- Você adora fugir do assunto Annabeth.

- E você adora fugir do assunto Nico, estamos quites. – A punk deu de ombros e voltou a olhar pro mar.

- Pode voltar para o seu casulo lagarta. – Eu ri e entrei no meu chalé, onde eu fiquei durante todo o resto de tarde.

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Ai vocês devem estar dizendo: Ô sua bichelengada do demônio, você passa um tempão sem postar e vem com um capitulo chato pra caralho como esse? É isso ai, quando eu falo que minha criatividade tá uma merda eu falo sério.

Eu to aqui sofrendo, to acabando minha primeira fic e isso doi tanto, caso alguém daqui ainda não leu Temporada de Tortura deem uma passadinha lá, ai vocês podem ler sem ter que me esperar postar, mas deixem algum review, por favor.

As provas começaram, eu já me arrombei nas parciais e agora tenho que recuperar nas globais, então façam o favor de me esperarem mais um tiquinho. Maria Carolina, tu mesma sabe como é o ritmo, se não sabe pergunte a tua irmã.

Bem, é isso.

Beijocas pra vocês.