Nunca É Bom Mexer Com O Tempo... escrita por CaahYoshida


Capítulo 3
O clone


Notas iniciais do capítulo

Oiee pessoas lindas! Então, eu fiquei MUITO feliz com todos os comentários e por favor continuem comentando ;)
Ta aqui mais um capítulo, boa leitura!
Bjss



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POV HARRY

                - Você viu o quê? – Hermione arregalou os olhos.

                - Tem certeza que não levou um balaço na cabeça? – Rony perguntou colocando a mão na minha testa.

                - É lógico que tenho! Eu acabei de ver os meus pais, Sirius, Remo e mais uma menina lá fora – respondi, inconformado por eles não estarem acreditando em mim, mas ao mesmo tempo feliz, afinal, tinha acabado de ver os meus pais! Não sei ao certo por que não fui falar com eles naquela hora. Talvez eu tenha ficado surpreso demais que nem consegui me mover. E minha mãe estava gritando também, nunca pensei que ela conseguia berrar tão alto.

                - E onde eles estão agora? – perguntou Hermione.

                - Foram falar com Dumbledore – respondi ainda sorrindo – eu vou falar com eles – disse me levantando.

                - Espera! – Mione me puxou de volta para a poltrona – Você está maluco? Vai falar o quê? “Oi, meu nome é Harry e eu sou filho de vocês dois.” Pelo que você nos contou sua mãe ainda não se entendeu com o seu pai. Ela vai ter um treco!

                - Hermione, são os meus pais! Eu nunca tive a chance de conhecê-los e agora eu tenho essa chance. Não vou ficar parado aqui! – disse me levantando novamente, meu coração batia mais rápido a cada segundo – E não se preocupa, eu não vou falar que sou o filho deles direto.

                - Harry, sabe que não pode contar tudo, não sabe? – Rony me lembrou e eu suspirei. Sim, eu sabia. Sabia que não podia sair por aí contando tudo que havia acontecido pra eles. “Coisas muito ruins aconteceram com bruxos que mexeram com o tempo”, a voz de Hermione ecoava na minha cabeça.

                Por um instante, tive vontade de me encolher em um canto e chorar. Chorar muito. Por que a vida era tão injusta? Meus pais estavam no meu tempo e eu não podia fazer nada pra mudar o que aconteceu. Então, de repente, uma chama se acendeu em meu peito, uma chama de esperança e eu pensei “É, quem sabe isso dê certo?”. Então eu saí do salão comunal, procurando pelos meus pais.

                POV JAMES

                - Pontas, você está bem? – Almofadinhas me perguntou enquanto andávamos em direção à sala do diretor.

            - Eu estou sim – respondi ainda de cabeça baixa. É, eu estava muito quieto depois que nós saímos de perto do lago, depois que nós saímos de perto dela.

Eu não sei por que eu fiquei tão magoado com o que ela disse. Já levei tantos foras da Lily, só que esse foi diferente. Quando ela disse aquilo... não sei, foi como se eu estivesse levando várias facadas no meu peito. Meu deus, isso está ficando muito gay, vou parar.

                - Sabe que pode contar comigo, não é? – Almofadinhas sorriu, colocando a mão no meu ombro. Eu assenti e abri um sorriso forçado.

                Eu só queria que ela percebesse que eu realmente gosto dela, que eu faria qualquer coisa por ela. Algumas vezes eu até pensava em desistir, afinal, ela não me dava bola mesmo, mas sabe quando o seu cérebro diz uma coisa e seu coração diz outra, então. Por mais que eu tentasse esquecer aquela ruiva, a minha ruiva, eu não conseguia. Tudo que eu fazia, fazia com que eu me lembrasse dela; dos seus cabelos ruivos caindo em cascatas sobre seus ombros; dos seus olhos verdes, feito esmeraldas; da sua boca      vermelha que eu sempre tive vontade de provar. Até o cheiro do perfume dela eu me lembrava.

                É, não tinha jeito, eu não consigo esquecê-la.

                - Chegamos – disse Sirius.

                Balancei a cabeça, tentando me concentrar. Lá estávamos nós, em frente à sala do diretor. A gárgula, gigante, com um olhar de superioridade e agora um pouco gasta, nos encarava.

                - Não temos a senha – eu me lembrei e Sirius deu de ombros.

                - Nada que o ser lindo, perfeito e maravilhoso aqui não consiga resolver – ele sorriu enquanto passava os olhos pelo corredor, em busca de um aluno para ajudar.

                Foi então que eu vi um garoto, ele estava escondido ou era impressão minha?

                - Ei, você! – o chamei – Sabe a senha?

                No começo ele não se mexeu, ao contrário, ficou nos encarando como se fossemos alienígenas ou coisa do tipo. E então, bem devagar, ele foi se aproximando...

                POV SIRIUS

                CARAMBA! O PONTAS TEM UM CLONE! EM QUE ANO NÓS ESTAMOS QUE ELES JÁ SABEM CLONAR PESSOAS? SERÁ POÇÃO POLISSUCO? IMPOSSÍVEL! ACABAMOS DE CHEGAR!

                Olhei para o meu amigo do meu lado e ele estava na mesma situação que eu: abismado. James o olhava de olhos arregalados e a boca ligeiramente aberta.         

                - Oi... – Pontas 2 disse acenando com a cabeça e eu pude perceber um brilho diferente no seu olhar. Os olhos eram a única coisa diferente entre os dois. Além da cor diferenciada, os olhos de James expressavam confusão e curiosidade e os olhos do clone brilhavam, demonstrando felicidade e alegria.

                - Quem é você? – eu perguntei curioso.

                - Meu nome é Harry – ele respondeu me encarando.

                -Harry do quê? – perguntei de novo, parecia que Pontas estava atônito demais pra dizer qualquer coisa.

                O garoto demorou em responder, parecia estar pensando se deveria mesmo falar o sobrenome, por fim, quando ele abriu a boca pra falar, os outros chegaram.

                POV HARRY

                Nunca tinha me sentido tão feliz em minha vida. Meu pai e meu padrinho estavam na minha frente! E isso não era mais um sonho, era real. Devo admitir que, por alguns momentos, realmente achei que estava sonhando.

                Era uma experiência muito surreal, mas ao mesmo tempo divertida e prazerosa. Vê-los ali, na minha frente, era incrível. Definitivamente a melhor sensação do mundo.

                - Quem é você? – Sirius me perguntou.

                - Meu nome é Harry – respondi. Não sabia se devia dizer o sobrenome, meu pai estava assustado demais.

                - Harry do quê? – ele questionou novamente e eu fiquei pensando. Seria tão ruim assim se eu dissesse “Potter”?  Não acho que isso mudaria alguma coisa... então, quando eu ia responder, minha mãe, o professor Lupin e a garota que estava com eles no lago apareceram.

                A reação deles foi a mesma dos outros dois: olhos arregalados e boca ligeiramente aberta. Remo até piscou algumas vezes, pra ver se não estava tendo alucinações.

                - Olá – eu os cumprimentei, mas na verdade o que eu queria mesmo era abraça-los e dizer o quanto eu sinto falta deles.

                - Meu deus... – Remo sussurrou.

                - Quem é... ?

                - ... você? – minha mãe e Marlene completaram.

                - Ele é o Harry – Almofadinhas se virou para o três e falou – Eu só queria saber o sobrenome.

                - Você é igualzinho ao Potter! – berrou minha mãe.

                - Como isso é possível?

                Eu tinha tomado uma decisão, ia falar quem eu era de verdade. Afinal, que problema teria? Eu só ia falar o meu nome, certo?

                - Sou Harry, Harry Pot... –mas eu nem sequer terminei a frase, bem nessa hora a gárgula do diretor se abriu e uma pessoa saiu de dentro dela. 


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que vocês tenham gostado.
Enfim, eu não sei ao certo quando eu vou postar o próximo capítulo, mas eu vou tentar ser o mais rápida possível.
DEIXEM COMENTÁRIOS!
Bjs