Coração De Vidro escrita por Deeh-chan


Capítulo 1
Contam os Bardos de uma terra distante.


Notas iniciais do capítulo

Diziam para mim que antes não existia bem ou mal, e que tudo era para ser igual e nas devidas circunstancias a vida seria perfeita.
Mais algo saiu de seu controle.



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Diziam para mim que antes não existia bem ou mal, e que tudo era para ser igual e nas devidas circunstancias a vida seria perfeita.

Mais algo saiu de seu controle.

Conta a historia aos bardos de uma terra distante. Diziam bêbados de gloria que existiam anjos, criaturas magicas capazes de manipular o ser humano sem se quer pronunciar o seu nome, cujo poder era de mover mares e apagar as nuvens do céu.

Isso gerava medo.

Muitos afirmavam com toda sua conduta de que haviam visto tais seres, e que eles haviam dito que o juízo final se aproximava, mas porque então estaríamos vivos até agora? Afinal desde os primórdios a terra gira em conspirações ao lado do tão esperado fim. Filósofos e socialistas afirmam que terminaríamos em destruição, e que tudo acabaria em um único dia.

Estavam errados.

Ou talvez não.

Mais a certeza de que o mundo acabaria era certa só que os métodos para isso eram totalmente infantis, pois tolos aqueles que acreditavam que a vida seguiria seu rumo sem problemas, até aquela época em que o homem não havia despertado o egoísmo, tal mal que começara com um único anjo.

Em uma era que não consta no nosso calendário.

Muito antes da existência, ou talvez durante a sua criação.

Livros de paginas douradas contavam em linhas desbotadas a historia da antiga profecia, ou o antigo testamento, O homem comandaria o próprio destino, sem alterar a vida ou o rumo que influenciaria ao próximo, ou seja, não havia livre arbítrio.

Era sim e sim, a apesar de tudo não havia erro, era tudo milimétricamente calculado, até que então alguém se impôs contra esse regime.

Iniciando uma guerra entre os anjos.

Diziam que neste conselho todos os deuses e seus seguidores, anjos e suas ideias e punições, reis e rainhas aguardavam na terra, a tal temida assembleia que iniciariam o fim dos tempos.

__Ignorem a má conduta deste que voz desonra! –Apontavam dedos para um ser que em meio a gritos e julgamentos se mantinha de pé.

__Vocês obrigam a vida a seguir ao seu próprio ego.

__Cale-se bastardo! –Gritava o Deus dos mares. Posseidon.

__Fora corrompido. –Sussurros de alguns anjos que se mantinham sentados ao lado dos Deuses.

Aqueles anjos que regiam as leis no céu.

Alguns arregalaram os olhos de espanto, os que viam de fora se encolhiam quando a tal acusação fora feita ao anjo que os desafiava.

__Quais os motivos que o levam a questionar meus métodos criatura? –A temida voz soava.

Ao Deus aguardavam a resposta.

O anjo levantou os olhos tão azuis quanto o próprio céu, e encararam aqueles que o julgavam, o maior de todos e a maior sentença, uma realidade desconhecida por nós.

E nada saiu de sua boca.

O silencio reinava naquele lugar.

__Mais como...?

__Ele veio até aqui para nos confrontar?

__Ele fora corrompido...

__Um anjo jamais deve se curvar para um humano.

__Ou uma humana. –Disse Afrodite, olhando com pena para o pobre anjo de asas abaixadas.

Naquele dia haveria uma votação, o anjo poderia negar qualquer sentimento por quais seja os humanos, qualquer método de evolução ou qualquer motivo que o levaria a trair seus companheiros.

Mais fora contra todos eles pelo que desejava.

__Eu renuncio essas asas.

Olhares ríspidos e frios que congelavam um coração quente que batia dentro de qualquer ser que vivia.

__Você esta errado!

__Puna-o, destrua-o! -Gritavam.

Quando um ser cuja luz afogava a todos em um mar de escuridão, se aproximava.

__Deixe-o. –Disse com a voz sem menos pudor, e sem qualquer piedade. __Filho, porque renuncias assim? Porque se negas a seguir em frente?

O anjo então se levantou e olhou para o rumo daquela voz.

__O senhor criou este mundo para ser vivo! Criou esses seres magníficos a sua imagem, se você propôs o livre arbítrio para eles, porque me proibi então?

Silencio.

Aquela sala fria se tornava cada vez mais distante, e aos poucos os múrmuros acabaram, e alguns anjos se levantavam para observar melhor, e viram que havia certa verdade em tudo, mas também viram que aquele anjo já estava morto.

__Criei vocês para ajudarem a comandar este mundo, sem exigirem nada em troca assim como eu fiz, vocês são meus filhos e minhas criações.

__Vamos apagar sua existência.

E com o olhar baixo o anjo que julgava a sentença, em sua tamanha magnitude olhava em torno do salão, carregava um cetro dourado, suas asas postas sobre as costas se abriram de subido espantando qualquer luz daquele lugar.

__O que?! –O anjo deu um passo para trás.

__Por mero egoísmo você se esqueceu de nós, pensando somente em si.

__Não me acuse em vão, irmão...

__Graças a você a desordem esta feita, outros iram lembrar-se de suas palavras, outros iram correr atrás de seus objetivos e assim iniciar o declínio, você é uma desonra.

__Me diga você nunca imaginou como seria bom viver sem esse regime?

O anjo se calou.

__Eu apenas segui o que o meu coração mandava, sem saber até então que existia um que batia aqui dentro, ele me disse para tê-la em minhas mãos, disse para salvá-la e para amá-la sempre até que as minhas forças sejam totalmente sucumbidas, esse sentimento é diferente, afinal, acho que sou o primeiro a sentir isso...

Quando o anjo fora sorrir pela primeira vez ao pensar na hipótese de estar vivo, um vento subido prendeu suas asas que se esticaram deixando-o completamente exposto.

__Irmão!

__Filho, acalme-se. –A voz sucumbia dos céus.

Gritos e alvoroços, pela primeira vez os sentimentos aos poucos iam surgindo naquela sala.

Medo.

Angustia.

Solidão.

Felicidade.

Desejos.

Sonhos.

Tudo junto gerou nos anjos, certo rancor, afinal o que era o certo? Eram homens e mulheres, baseados nas criaturas que viviam lá embaixo, então porque não podiam estar lá, pobres criaturas que viveram a observar a felicidade estampada no rosto daqueles que nunca os agradeciam, seres tão poderosos que não exigiam nada em troca.

__Serás punido! –Gritou.

Seus olhos brilhavam de um vermelho intenso.

__Pare! Irmão! – O pobre anjo tentou se soltar mais era tarde demais.

__Esse coração de que tanto fala, será destruído! Mostrarei a você o quanto forte pode ser o meu poder! Esse sentimento maldito que você espalhou por toda a nossa era!

__Não me culpe por tentar me espelhar naquilo que há de melhor. –Disse e então abriu um sorriso quando um fio de sangue tecia o seu rosto.

E lá em cima uma guerra de anjos contra anjos começava, Deuses foram para seus lugares, pois tinham medo de se envolver e assim foram sendo esquecidos.

A pergunta até agora nunca fora respondida, e aquele pobre anjo teria o coração destruído.

__Maldito!

E enquanto caia via as nuvens vermelhas que se formavam no céu, e vários outros caíram em seguida, expulsos, punidos, por aquele que odiava tudo que era bom.

E assim surgiu o Bem e o Mal

__Coração que nunca será capaz de amar. –Disse o anjo maligno que olhava de cima a desordem no céu. __Coração de vidro que se quebrara ao menor toque.

E os anjos caíram na terra.

Por causa de um.

Bilhões de anos depois.

Ainda não chegamos perto do juízo final.

1300 d.C.

A manha estava fria, o céu acinzentado como se todos os dias ali fossem mergulhados em tamanha tristeza. Chovia sempre, apesar de uma breve luz iluminar as tardezinhas pobres entre os campos de vegetação seca, montanhas rodeadas de orvalho, os pinhos totalmente verdes, era a melhor época para se ver aquele cenário. O Inverno rigoroso de lugar nenhum.

Todas as manhas a pequena mulher se banhava com tamanha beleza, vestida em seu manto de pele de urso e suas luvas de couro velho, estava com os pés machucados, as botas eram apertadas e o frio piorava a situação, a moça tão bela escondia seu corpo em vestimentas tão fúnebres. Cantarolava algumas palavras sem sentido enquanto andava sobre a neve na floresta com um cesto nas mãos.

 __Ah! Droga... –Seu pé avia atolado em um bando de massa enlameada e neve. __Justo agora...

Quando foi para se soltar ouviu o galopar adiante.

__Ya! Ya! –Gritos e chicoteadas.

__Não... –Ela rapidamente se abaixou para se esconder mais a neve era espessa e sua manta negra logo perceberia sua presença.

__Avisto alguma coisa, adiante! –Falou o mais rápido, o líder dos cavaleiros que passavam por ali, no mínimo cinco, já bastava para fazer dela seu brinquedo.

Homens ruins vagavam por aquelas terras, fruto de um povo ignorante, sem fé, sem amor.

__Não... –Desesperada tentava se soltar do monte de galhos e lama que a prendiam da liberdade. __Socorro... –Algumas lágrimas rolavam de seu rosto, o cesto já havia se perdido com o susto e provavelmente ela não o teria novamente.

O que isso importava agora?

__Ali, um urso!

__Não! Espere!

Um dos cavalheiros parou o cavalo diante de clara, logo os outros observavam com curiosidade.

__Mostre-me seu rosto.

Ela se encolheu, a manta estava por cima de todo seu corpo, e ajudava a esconder seu rosto, na neve ao seu redor via-se manchas de sangue, sua perna havia se cortado.

O soldado se abaixou.

__Eu irei te matar se não mostrar-me teu rosto plebeu!

Os cavalheiros riam.

__É um velhote!

__Um anão?

Mais risos.

__Vamos... –O cavalheiro levantou sua mão e ao encostar-se à manta, recebeu o mais gelado dos insultos.

Cuspiu em seu rosto.

__Diabo!-Gritou o homem.

Então com o impulso soltou-se na armadilha cruel da floresta e começou a correr mancando.

__Olha o velhote! – O cavalheiro ordenou que seu cavalo corre-se atrás dela, e os outros o seguiram.

__Idiota!

Ela foi golpeada pelas costas e caiu novamente.

Quando os homens perceberam o que tinham em mãos.

Uma linda mulher em seus 18 anos, um jovem para ser exato, seu cabelo era ruivo e intenso como o sol, caídos sobre a neve faziam dela uma moldura a ser admirada, teus olhos cor de mel banhavam aqueles pobre animais de prazer.

__Olha isso... –Um deles desceu do cavalo e correu ate ela, levantando a moça pelo braço.

__AH! –Ela gemeu.

__Calada meu anjo... –Sussurrou do jeito mais nojento possível.

__Não irei me calar para um animal. –Disse.

Eles riam.

Logo outros três cercavam a moça.

__Tire a roupa dela!

__Aqui não! –Gritou.

Começaram a brigar, palavras horrendas foram ditas, ou melhor, ouvidas pela pobre moça ainda virgem e sem ter contato com nenhum tipo de impureza.

__Não! –A mulher gritou. __Pelo seu Deus! Solte-me!

__Deus não existe sua tola...

__Amarre-a, ali existe uma caverna, deve ser o lugar perfeito...

__Eu quero agora!

__Espere! Eu a vi primeiro...

A menina estava fraca, sua perna sangrava e doía muito, ela estava prestes a desmaiar, e assim não poderia se defender, ela pensava em sua mãe, em seus irmãos, pensava no que seria dela, sem ter para onde correr, o que seria de seu corpo, ela se mataria, com certeza.

Não conseguiriam viver com aquilo dentro de si.

Quando uma forte luz atormentou seus olhos e logo o sangue rodeava a moça, gritos e dor foram ouvidos, ela começou a chorar, se contorcia diante deles, mais logo percebeu que estava livre.

E o sangue não era dela.

Gemidos.

Lágrimas.

__Ah... Ah... –Ela caia de joelhos entre a neve.

Seu cabelo vermelho desmanchava pelo chão.

Ela viu que suas mãos estavam manchadas, o chão estava podre, tudo estava cheirando mal.

__Meu Deus...

__Não o chame aqui.

Uma voz soou em seus ouvidos, era rouca e intensa.

Ela olhou para sua frente e viu um homem.

Seus olhos eram claros, seu cabelo negro estava todo coberto por uma manta escura, usava botas, suas mãos estavam machucadas e por elas pingavam sangue.

__Um demônio...? –Seus olhos tremiam.

__Quase isso... –Ele abriu um sorriso folgado pelos lábios.

Caminhava lentamente ate a moça que aos poucos desfalecia.

__Quem é... Você...

__Você já disse.

__Ira me... matar?

__Não. –Ele se abaixou e a fitou. __Ainda não é sua hora.

Ela sentiu algo macio, seriam asas?

__Você é...

Seus olhos se fecharam e enquanto ela desmaiava ele segurou seu rosto e lhe deu um beijo.

__Me diga quem eu sou... - Sussurrou.

__Um anjo.

Silencio.

__Errado...

Um sorriso abriu-se em seu rosto, logo uma frente fria passou por seus cabelos vermelhos e o sangue respingou no chão seguido de uma dor aguda que lhe percorria o peito, junto a um calor sucumbido pelo frio. Sua garganta estava amolecendo, foi tão rápido, tão instantâneo quando a um beijo.

Ela estava morta.

Ele a matou também.

Então aquela rajada de vento deu lugar a gritos, eram alguns camponeses que estavam logo adiante, segurando espadas, martelos, armas, pedaços de pau, qualquer coisa que pudesse ferir aquele monstro.

__Minha filha! –Gritou a mulher abaixando-se espremendo a barriga de dor, seu grito fora tão agudo quando a própria morte poderia dizer.

__Mantem esse demônio! –Gritou um homem alto usando uma manta de pele de urso, eram vestimentas dos tempos medievais, havia machucados em suas mãos, estavam sujos, tinham cabelos grandes, usavam botas de couro, as mulheres longos vestidos sujos seguidos de mantas para proteger do frio daquela época, e não se engane, estavam aquecidos apesar de tudo, o fervor daquela pequena batalha e o sentimento de ódio os alimentava.

Eram trinta contra um.

__Demônio! –Gritavam.

Quando avançaram sobre aquela figura medonha.

Mas foram impedidos por uma força surpreendente.

__Meu Deus! –Gritavam.

A neve tampava tudo, era uma tempestade?

Eram.

__Asas! –Gritou novamente a mulher no chão.

Os camponeses não desistiam, avançaram sobre o monstro, e gritavam uns três já estavam caídos mortos no chão.

__Você matou minha filha! –Gritou o homem em lágrimas. __Matou meu anjo!

__Vocês humanos tem uma perspectiva de anjo ridícula. –Os olhos mudaram de um tom azul esverdeado para um vermelho incandescente.

__Maldito! –Avançou com a espada e perfurou o interior do peito macio jorrando o sangue para os lados, escorria pela espada o rubro incandescente.

O silencio.

O vento gelado.

A dor da morte se aproximando.

__Você... –Disse lentamente enquanto levantava o rosto, apalpando a ferida no peito com as mãos.

O homem paralisou.

Todos que estavam ali paralisaram de medo.

Era magnifico.

Era horrível.

Porque não conseguiam correr?

O cabelo vermelho da menina que deu origem a tudo isso se misturava com o sangue pela neve.

O demônio ou anjo levantaram o rosto. Como posso chamar isso? Como posso chama-lo, talvez apenas de criatura, não, era baixo demais para se comparar a ele, não sei explicar para você, talvez seja melhor deixar em branco, o mesmo branco que percorria os olhos daqueles homens, escondendo o céu e as arvores, e anunciando a morte certa.

Ele iria mata-los.

__Como...? –Eles tremiam.

__Anjos são as piores criaturas que existem. –Ao dizer isso levantou as asas esparramando-as pelo cenário, deveriam ter uns dois metros de comprimento, era prazeroso fazer aquilo, soltá-las e deixa-los ver o que deveriam temer.

__Eles matam... –Ao falar isso perfurou o peito daquele que estava a sua frente.

Gritos de medo, agudos, de dor, de ódio.

A mãe parou de chorar e ficou em silencio, olhando o corpo do marido, cair no chão, sem vida.

__Vai me matar... –Sussurrou.

Os outros corriam em desespero, outros avançaram sem medo.

Eram bravos, fortes, homens que já estavam mortos e não sabiam.

__Destroem tudo o que você ama... –Os corpos caiam pelo chão e o sangue jorrava sem parar.

Logo o exercito real saberia desse massacre e anunciaria por todo o reino ou por todo o mundo uma busca incansável por esse monstro.

__Maldito! –Gritos engasgados de sangue.

Quando o silencio reinou novamente.

__Mate-me... –Disse a mulher caída no chão, sem forças. __Me tiraste tudo...

__Não sou o maior dos seus medos. –Disse abaixando-se junto com as asas. __Sou fruto deles. –Sua voz saiu tremula.

A mulher olhou para cima e se espelhou naqueles olhos, tão tristes, tão medonhos, tão limpos, e viu que a criatura estava chorando.

__Você... –Ela levantou a mão e encostou-se a seu rosto. __é só um garoto...

Então sorriu.

Ele ficou observando.

__Por que...? –Sussurrou, fechando os olhos.

__Vai encontrar sua filha...

Ao dizer isso se levantou novamente, a mulher sabia que era hora, mais porque estava sorrindo?

Aquele anjo sempre guardaria aquele momento em suas lembranças.

Porque sorria?

O que era aquilo?

Humanos são tão extensos, na hora da morte, é possível sorrir?

Então a escuridão reiunou novamente.

Porque os matei? Era necessário tudo aquilo, o que eu sou? Um demônio, ou um anjo? Devo viver aqui por quanto tempo? Essa tortura... Não quero mais! Chega! Chega!

Suas asas balançavam, ao olhar para baixo podia-se ver a imensidão da terra, da neve, das montanhas, ele voava, deixando suas asas se deleitarem com o infinito, era lindo.

Suas mãos estavam sobre a cabeça, ele tinha uma expressão de medo, ao mesmo tempo em que cambaleava nos ares, estava atordoado, o vento batia com força e machucava não mais que a ferida em seu peito, é claro que ele perdeu sangue o suficiente para morrer, mais a feria cicatrizou antes da espada terminar de penetrar o coração.

Um coração tão frio.

__Socorro! –Gritou.

Sua voz ecoou por entre as montanhas, ele voava tão rápido, atravessa as pedras, quase batia, mas voltava, perdia o rumo, mais retornava para o céu, seu lar.

Começava a chover.

Ele sentia algo o observando.

__Quem é você?! –Gritou, olhando para trás, os pingos congelavam e machucavam sua pele, logo as manchas de riscos cheios de sangue surgiam, seus olhos brilhavam como nunca. __Apareça! –Gritou desesperado, pairando sobre o ar.

Quando sentiu algo o atingir com tamanha força que o fez cair.  A dor era imensa. Só existia uma forma de machucar ou matar um anjo. Era outro igual a ele.

Ele viu suas mãos bobas balançando no ar enquanto caia e a dor de suas costas quebrando, a velocidade que atingira a que altura estava? Para onde ia? Era horrível, seus olhos se fechavam, era possível tirar um retrato, imaginem um branco sem fim e chuva, uma chuva tão forte que transformava a neve em mar, e para lá que ele foi, para as profundezas de um lugar desconhecido.

__Você ira morrer, Andry...  –Uma voz o perseguia.

Afinal, ele tinha um nome.


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Notas finais do capítulo

Obrigada! Comentem, quero ver como foi meu desempenho! Até mais.



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