A Vingança Do Tártaro escrita por Haley Jansen


Capítulo 4
Haley - Nosso diretor de atividades vira pó


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por demorar tanto para postar, mas eu tava sem idéias hehe :3
espero que gostem deste capítulo, pois foi o que deu mais trabalho pra escrever ( sou nova em escrever cenas de batalha )
devo postar o próximo capitulo ainda essa semana c:



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No meu sonho, eu estava morta.

Não literalmente morta, mas eu era como um fantasma. Atravessava rochas e árvores e – aparentemente – ninguém podia me ver. Uma ventania arrastou meu corpo transparente por quilômetros. Passei por campos sem fim lotados de espíritos e por um enorme palácio negro. Me dei conta de que estava no mundo inferior.

Os ventos me levaram através de um túnel e de repente, tudo estava escuro. Passaram-se alguns minutos até que eu ouvisse uma voz.

- Meu Senhor, como espera que eu traga os meios-sangues até aqui?

A voz pertencia a uma figura que estava encolhida à beira de um grande buraco. Não era possível ver seu rosto, pois estava envolto em um manto negro. O homem tremia e olhava diretamente para o fundo – se é que aquilo tinha fundo – do abismo.

- Use uma isca. – disse uma segunda voz. Esta escoava por todos os cantos do túnel, e vinha diretamente do abismo. Na verdade, era como se o próprio estivesse falando.

- Mas que isca seria o bastante para arrastá-los até aqui, meu Senhor? – disse o homem que tremia.

- Use o centauro. – a voz era a coisa mais horrível que eu já ouvira em toda a minha vida. A cada palavra as estalactites que pendiam sob o teto da caverna ameaçavam se soltar.

- E como meu Senhor fará do centauro refém?

- Eu posso cuidar disso, barqueiro. Mas para tal feito, eu preciso me alimentar.

O homem – o barqueiro, deduzi – desapareceu e todo o túnel começou a tremer. A voz do abismo inspirou, e foi como se o maior aspirador de pó do mundo tivesse sido ligado. O meu eu fantasma segurou-se em uma rocha e vi dezenas de espíritos atravessarem a caverna e serem sugados para dentro do abismo.

- Me aguarde, Haley Jansen. – todos os ossos de meu corpo congelaram – o destino de sua alma não é muito diferente.

Acordei sobressaltada e me deparei com um par de olhos verde-mar.

- Bom dia, maninha – Percy me chamava assim como se fosse a coisa mais incrível do mundo ele ter alguém pra chamar de “maninha”. Mas considerando que todas as camas do chalé estavam desocupadas menos as nossas, devia ser uma coisa bem incrível mesmo. – O café da manhã será servido em meia hora.

- Você nunca se cansa de comer?

Percy riu - eu tive a impressão de que essa não era a primeira vez que lhe diziam isso - e pulou para o chão. Olhei para a palma das minhas mãos, procurando qualquer sinal de que eu estivesse agarrada àquela pedra do meu sonho. Percy percebeu minha expressão.

- Há algo de errado, Haley?

- Foi só um sonho.

Ele franziu o cenho, preocupado. – Sonhos nunca são apenas sonhos para um semideus. – Meu irmão colocou a mão sobre a barriga e seu estomago roncou. – Bem, sinta-se a vontade para me contar sobre seu sonho durante o café. Nada como panquecas acompanhadas por uma bela história pela manhã.

Joguei umas torradas com geleia de pêssego como oferenda para o meu pai. “Muito obrigada papai, por me ignorar por esses longos 15 anos.” Não sei se os deuses entendiam sarcasmo, mas eu não ligava. Eu estava realmente irritada com Poseidon.

Me sentei junto a Percy e lhe contei sobre meu sonho. Ele estremeceu ao ouvir sobre o abismo comedor de espíritos. – Esse abismo é sem dúvida o Tártaro. – ele disse com a boca cheia de cookies azuis. – Mas a quem pertencia a voz... Eu não faço ideia. Pode ser qualquer coisa se agitando lá em baixo.

Com esse comentário feliz, nos retiramos para nossas atividades. Praticamos canoagem junto com os campistas de Hermes. Eles giravam em círculos e remavam descontroladamente pelo lago, enquanto eu e Percy guiávamos a canoa suavemente sobre a superfície. Encontramos com umas garotas de Afrodite nos estábulos, que penteavam a crina dos cavalos alados. Percy montou um grande pégaso negro, Blackjack. O próprio cavalo se apresentou, o que foi bem estranho. Aparentemente por ser filha de Poseidon eu podia me comunicar com criaturas equinas. Montei um pégaso de pelagem creme e crina marrom. Sobrevoamos o lugar, e ele insistiu em me pedir cubos de açúcar durante todo o treino.

Depois de arranjar alguns cubos de açúcar para Ed, cair sete vezes da parede de escalada e perder feio no basquete pra alguns sátiros, eu estava exausta, e tudo o que eu queria era ir para o chalé 3 e dormir até a hora do jantar.

Era hora do treino de esgrima, e eu não estava nem um pouco empolgada, já que eu não tinha com o que treinar. Felizmente, nós treinaríamos com o chalé de Hefesto, então eu poderia ver um rosto amigo.

- Tenho uma surpresa pra você. – Leo se aproximou com uma caixinha de presente, com um grande laço dourado. Me perguntava se seria algum tipo de pegadinha. – É uma peça exclusiva da minha coleção, o que há de melhor no mundo da moda meio-sangue.

Dentro da caixa havia um cinto simples, de couro marrom. O único detalhe era que havia dois bolsos do tamanho de um punho de cada lado. Não era exatamente estiloso. Olhei para Leo tentando expressar agradecimento, mas ele continha o riso.

- Coloque as mãos nos bolsos, Haley.

Uma grande interrogação se formou em minha cabeça. Experimentei o cinto e pus uma mão em cada bolso. Senti um objeto como um bastão em ambos. Leo me olhava ansioso. Puxei os objetos para fora dos bolsos e não pude acreditar no que via. Vi-me segurando um par de cimitarras curtas. – um tipo de espada de lamina curva – Minhas mãos se encaixavam perfeitamente no cabo da espada. O peso também era perfeito. As laminas de bronze, e o punho de couro azul marinho. Eu podia me imaginar matando alguns monstros com essas armas.

- Leo, é incrível!

Girei as espadas entre os dedos em um círculo perfeito, sem arrancar nenhum membro – para minha surpresa.

- Como qualquer invenção de Leo Valdez, é claro. – ele revirou os olhos, brincalhão, e não pude conter o riso.

 Coloquei-as nos bolsos novamente – devia haver algum tipo de encantamento no cinto, pois as espadas entravam inteiras nos bolsos sem nenhum problema. – e envolvi o garoto em um abraço. Ele ficou imóvel por alguns segundos, mas depois retribuiu.

- Obrigada Leo.

- Sempre um prazer... – ele fez uma pausa, pensativo – É, ainda tenho que bolar um apelido para você. A ideia foi de Percy, na verdade. – apontou para meu irmão, que bloqueava com Contracorrente todos os golpes de uma garota magrinha, coberta de ferrugem, assim como Leo. – Ele comentou comigo ontem depois da fogueira que você não queria treinar com o arco. Bem, melhor assim. – olhei para ele, claramente confusa. – Você atirando naqueles bonecos foi muito bizarro.

Dei um soco de leve em seu ombro, e nos sentamos lado a lado para assistir à aula. Percy nos mostrava diferentes modos de bloquear a investida do inimigo, e devo admitir, ele era ótimo esgrimista. Todos o observavam com respeito e admiração, o que me fazia pensar se meu irmão era algum tipo de celebridade no acampamento.

- Percy já saiu em muitas missões. – me contou Leo, sem desviar os olhos da aula – Lutou contra titãs, ciclopes, gigantes. Já salvou o mundo algumas vezes. Os deuses lhe ofereceram a imortalidade. Mas ele recusou. Acho que consegue adivinhar o motivo.

- Por causa de Annabeth. – afirmei.

- Exato.

Ficamos ali, admirando a graça com que se movia meu mais novo irmão. Seus pés se moviam com agilidade. Ele nem sequer suava. Percy não precisava da imortalidade para parecer poderoso.

- Já saiu em alguma missão, Leo?

- Sim. Quase morri em todas elas. – ele riu. – Piper, Jason e eu, nós somos uma equipe. Ou éramos até eles começarem a namorar.

- E você nunca encontrou alguém? – desejei não ter dito isso. Leo ficou imóvel, perdido em seus pensamentos. Percebeu que eu o encarava e o sorriso zombeteiro retornou ao seu rosto.

- Ah, eu sou o maior sucesso. – Ele cruzou os braços atrás da cabeça, e me mandou um sorriso nem-tão-sedutor. – Tem sempre uma correndo atrás de mim. Pra me matar, mas isso não importa. Nenhuma resiste ao charme de Leo Valdez.

- O que está insinuando, garoto-isqueiro?

- O que quero dizer é que mais cedo ou mais tarde você também será fisgada. – Leo piscou pra mim, e nós dois caímos na gargalhada.

- Leo, Haley. – Percy havia parado a aula, e todos os olhares estavam voltados para nós. – Por que não fazem uma demonstração?

Leo murmurou um palavrão. – Sabe que não sou bom com espadas, chefe. – Percy ergueu uma sobrancelha.

- Use o que estiver ao seu dispor, nesse caso.

Leo se posicionou de frente para mim. Saquei minhas novas espadas. Leo pegou um escudo no canto da sala e tirou um martelo de seu cinto de ferramentas. Ele se aproximou rapidamente, mas eu desviei de seu golpe. Envolvi o cabo de seu martelo com as duas laminas e girei, desarmando-o.

Ele bloqueava todos os meus golpes com o escudo, mas eu o forçava a andar para trás a cada investida, até que em um momento ele estava entre eu e uma parede. Sabia que ele se defenderia até que eu me cansasse. Apoiei-me sobre meus punhos e girei no chão, derrubando-o com uma de minhas pernas. Seu escudo de latão voou longe. Agora ele estava desarmado e indefeso. Nós dois ofegávamos, mas ainda não havia acabado.

- Você não me deixa escolha, lindinha. – Ele sorriu para mim com escárnio. – Quem mexe com fogo, acaba se queimando.

Uma coluna de fogo veio em minha direção. Flexionei os joelhos e dobrei meu tronco para trás, de modo que as chamas passaram bem acima de mim, quase tocando a ponta de meu nariz.

Me recompus o mais rápido que pude, mas Leo lançava bolas de fogo, uma atrás da outra. Desviei de todas, mas não fui ágil o suficiente. Meu ombro esquerdo queimava, mas eu não ia ser derrotada assim tão facilmente. Deslizei pelo chão, passando por de baixo de suas pernas e levantando logo atrás dele. Chutei suas costas e ele caiu no chão. Quando se virou para se levantar, já era tarde demais. Eu me ajoelhara sob seu peito, e uma de minhas laminas apontava para sua garganta.

A sala toda estava em silencio. Todos me encaravam de olhos arregalados. Percy começou a aplaudir, e os outros campistas se juntaram a ele. Embainhei minhas espadas e ofereci uma mão a Leo, que aceitou com relutância.

- Eu deixei você ganhar. – ele encarava o chão, provavelmente se sentindo humilhado por ter sido derrotado por um novo campista na frente de seus irmãos, ainda mais uma garota.

- Sei. – minha voz estava carregada de sarcasmo. – Você podia ter me queimado viva.

- Fazer o que? – Leo ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo. – Eu sou quente. – Levantou o dedo indicador, que estava fumegando e assoprou-o.

Todos vieram me parabenizar pelo meu desempenho. Percy bagunçou meu cabelo, e disse que se eu continuasse nesse ritmo estaria lutando contra escorpiões gigantes dentro de um mês. Rezei para que demorasse um pouco mais.

Os outros dias passaram como um raio. Passava o dia treinando com Percy. Ele não só me ensinava a lutar, como também me ajudava a controlar meus poderes de filha do deus do mar. Eu já havia evoluído bastante. Invocara uma onda consideravelmente grande durante uma corrida de caiaque no lago, deixando alguns filhos de ares molhados e bem furiosos. Ops.

Grande parte do meu tempo livre eu estava com Leo. Ficávamos conversando durante horas enquanto ele trabalhava nas forjas. Eu gostava de observá-lo trabalhar. Nunca ficava chato, já que sempre havia algo novo para construir, aprimorar ou consertar. Ele até me deixava ajudar em algumas coisas, até eu ligar alguns fios no lugar errado e fazer com que um cortador de grama assassino nos perseguisse. Os sátiros não ficaram nada felizes com o estrago feito nos campos de morango. Ops de novo.

E de repente já era sexta-feira, o dia da Caça à Bandeira. Todos estavam muito agitados durante o jantar, inclusive eu. Meu irmão repassou o plano, certificando-se de que eu havia memorizado tudo. Havíamos nos reunido algumas vezes com o resto do time para bolar uma estratégia. Percy e Annabeth estavam no comando, e agiam em perfeita sintonia, como se já houvessem planejado muitas batalhas juntos. O que era totalmente verdade.

Depois do jantar, todos se equiparam rapidamente e se reuniram.

- Certo, vou conduzir um grupo de ataque pela direita. – disse Percy, apontando para os campistas de Íris. – Annabeth, Jason e o pessoal de Afrodite abrirá caminho pela esquerda. Quero vocês de Hefesto ao longo de todo limite do campo. Mandaremos uma isca direto para o centro do campo inimigo. – Leo não ficara muito feliz com essa ideia, já que ele era a isca.

- Meus irmãos montarão uma defesa envolta da bandeira, em um raio de 30 metros. – Annabeth não usava nenhum tipo de armadura. Carregava apenas seu boné mágico e sua faca. – Haley, Nico, já sabem o que fazer. Vamos vencer isso.

•••

A bandeira estava bem visível, no centro de uma clareira. Eu e Nico guardávamos a bandeira de cima de uma árvore mais alta do que as outras, de onde era possível ver qualquer coisa que se aproximasse. Tudo parecia certo por enquanto. Tirando aquele silencio desconfortável.

- Então... – Nico começou. Não nos falávamos desde aquele dia no riacho. – Você e Valdez...?

Eu não entendia onde ele queria chegar.

– O que quer dizer?

- Vocês tem passado bastante tempo juntos. Achei que vocês podiam estar...

- Não! – o cortei. Agora estava corando. Por que falar disso agora? E mesmo que eu sentisse alguma coisa por Leo, por que Nico se interessaria? – Quero dizer, ele é só um bom amigo. – Ele ergueu uma sobrancelha. Não parecia estar acreditando. – Ele é engraçado e fofo, mas...

- Shhh. – Nico pressionou o indicador contra meus lábios. – Tem alguém vindo.

Pude ouvir o som de espadas a uns 10 metros de onde estávamos. Subi para um galho mais alto. Uma garota de Atena tentava lutar contra três campistas do time adversário. Mike – o filho de Hermes que havia me emprestado a tesoura no outro dia – acertou a cabeça de nossa aliada como o pomo de sua espada e ela caiu inconsciente no chão. Ele não parecia mais tão legal.

- Nico, três vindo em nossa direção, precisamos descer.

Surpreendemos os inimigos ao pular da árvore e aparecer logo atrás deles. Mas o choque não durou por muito tempo. Tirei minhas espadas do cinto e Nico desembainhou sua espada de ferro negro. Mike veio direto em minha direção. Ele segurava uma espada longa que parecia ser muito pesada, o que o deixava mais lento.

Desviei de seu primeiro ataque. Tentei a mesma coisa que havia feito com o martelo de Leo, mas ao girar minhas laminas, Mike passou um braço envolta de meu pescoço e apoiou a espada em minha garganta. Nico estava muito ocupado lutando contra os dois outros campistas. Eu estava sozinha.

- O que fará agora, Jansen? – Ele pressionava a lamina cada vez mais fundo em meu pescoço. – Seu irmão não está aqui para te defender.

Eu tinha que pensar em um jeito de sair de seus braços sem ser decapitada. Havia um pequeno afluente do riacho que cortava a floresta ali a cinco metros de onde eu estava. Fechei os olhos e concentrei todas as minhas forças na água.

- Acho que consigo me defender sozinha.

Um jato d’água veio em nossa direção e atingiu em cheio o rosto de Mike. Ele foi direto ao encontro de uma árvore. A pancada foi forte, mas ele não ficaria ali por muito tempo. Corri para ajudar Nico.

Invoquei uma onda. Os dois campistas que restavam foram surpreendidos e arrastados por ela para dentro da água. Tirando um pequeno corte no braço direito, Nico estava inteiro.

Os dois logo se recuperaram. Entrei no córrego, onde sabia que teria mais força. Um pequeno redemoinho começou a ser formar onde estavam meus inimigos. Não era grande coisa, a ponto deles se afogarem, mas o bastante para manter eles ocupados – e bem tontos - por alguns minutos.

Eu já estava ficando sem forças quando ouvimos gritos de comemoração vindos do centro da floresta.  O jogo havia acabado.

Nico e eu corremos até o riacho, onde estava o resto do time. Eles carregavam Leo nos ombros. Suas roupas estavam chamuscadas. Algumas árvores pegavam fogo. Mas ninguém parecia ligar. Leo segurava a bandeira, e só isso importava.

- Leo foi incrível! – Piper tinha folhas presas ao seu cabelo, como se tivesse rolado em um arbusto. Ela me contou que Leo achou a bandeira desprotegida, mas assim que chegou perto foi surpreendido por uma dúzia de adversários. Sem poder lutar contra todos eles, pôs fogo em sim mesmo e saiu correndo! Ninguém sequer se aproximava.

 - A equipe azul é a vencedora! – disse Quíron, e nosso time gritou em aprovação.

Eu estava indo dar os parabéns ao meu amigo quando algo muito estranho aconteceu. O ar ficou frio. Todos ficaram imóveis. Uma sombra rodopiou no ar. Jason gritou em agonia.

- Jason! – Piper correu para ajuda-lo, mas ele não era mais o mesmo. Seus olhos estavam completamente negros.

- Não temam meios-sangues – a voz não pertencia a Jason. Ela ecoou por toda a floresta. Era a voz do abismo que eu ouvira em meu sonho. – Alguns de vocês serão poupados. Já outros... Não terão tanta sorte. – Jason/seja-lá-quem-for direcionou uma mão pra Quíron. O centauro se contorceu no chão, e explodiu em pó negro.

- Não! – Annabeth correu até onde ele estava há alguns segundos atrás, mas não restara nada. – O que você fez? – Lágrimas escorriam pelo seu rosto.

- Vá embora! – Piper usava todo o seu charme. – E nunca mais volte a esse acampamento!

Jason sorriu. Ele revirou os olhos e desmaiou. O que quer que estivesse em seu corpo, havia ido embora. 


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