POV Caroline

Acordo com um pássaro cantando na minha janela e o sol batendo nos meus olhos. Levanto da cama mal humorada, expulso o pássaro da janela e vou tomar banho. Assim que termino, como alguma coisa na cozinha e vou pra escola.

Chegando lá, pego meu boletim e encontro com Géssica e Mirian. Franzo minha testa.

- Ah, já estamos de bem – Géssica sorri abobada. Ela sempre perdoa quando briga com alguém.

- Ficou de reavaliação em alguma coisa? – Mirian me pergunta.

- Não. Eu fiquei com 7 cravado em duas coisas, mas consegui – Sorrio.

- Eu fiquei de reavaliação em matemática – Géssica faz bico.

- Porque você não estuda – Mirian a repreende.

Vejo Rick por trás da discussão das duas. Ele está encostado em uma árvore, olhando pra mim.

- Com licença, meninas. – Passo entre as duas e vou até Rick.

- Oi – ele diz sorrindo e dá um beijo na minha bochecha.

- Oi – respondo tímida e dou um sorrisinho.

- Está chateada comigo?

- Não, não estou. Só quero que o meu irmão seja feliz. Mas... Por favor, eu peço que não fira os sentimentos dele. Sabe que fez isso comigo uma vez, e Justin é muito frágil... – Olho pra baixo e coço o braço.

- Eu nunca mais vou ferir os sentimentos de ninguém. E a minha intenção não era ferir seus sentimentos. Nunca foi. Só quis tentar dizer de outro jeito que... Você não fazia meu tipo. E continua não fazendo – ele ri.

- É, eu sei – rio sem jeito – Mas, por favor, eu te imploro. Ele pode ser mais velho que você, mas ainda é muito novo com tudo isso. Ele precisa que você o entenda em qualquer decisão dele.

- Eu sei, eu sei. Eu vou entender – ele sorri.

- Bom... Então, mudando de assunto. Você ficou de reavaliação? – pergunto.

- Por sorte, não. Fiquei com 7 e alguma coisa em todas as matérias.

- Foi sorte, mas não é sempre que isso acontece. Você tem que se esforçar mais.

- Eu sei, eu tento. Mas escola não é pra mim. Não me entendo com isso tudo. Sabe como é difícil ainda estar no 9º ano com 17 anos? Se eu não repetir mais, só vou terminar a escola com 20 anos. Eu não queria isso...

- Pois é. Então estude mais – bato no ombro dele e ele ri.

- E a festa? Já tá tudo resolvido? – ele sorri amigável.

- Já sim – sorrio. Não toco no assunto da valsa. Talvez ele fique chateado.

- Bom, então a gente se vê lá... Ah! Pode fazer um favor pra mim? – ele pede.

- Posso...

- Pode dar o número do seu irmão? – ele ri envergonhado.

Sorrio e coloco o número no celular dele.

- Prontinho – o abraço – Até a festa! – saio.

Meu irmão e Rick. Juntos... Vou precisar me acostumar. Tirando isso da cabeça, vou andando até em casa e vou direto pro meu quarto. Coloco meu boletim na gaveta e ligo o notebook.

Fico horas na internet até a minha barriga começar a roncar. Desço pra comer alguma coisa e encontro Justin e James abrindo a porta.

- Oi - digo e dou um beijo na bochecha de cada um.

- Oi – eles respondem.

- Estão com fome? Vocês chegaram tarde. Já é 16h30. Eu ia fazer alguma coisa pra eu comer.

- Eu não estou com fome – Justin sorri fraco – Eu vou tomar banho e me arrumar – ele sobe.

- Ué, pra onde ele vai? – pergunto.

- Vai sair com o Rick – James sorri.

- Ah – dou um risinho.

Vamos pra cozinha e comemos um monte de biscoitos com chocolate quente. Vamos pra sala e ficamos assistindo The Big Bang Theory. Justin desce as escadas. Olho pra trás. Uau, ele está um espetáculo. De calça jeans, camisa xadrez e vans vermelha.

- E ai, como é que eu to? – Ele pergunta sem graça.

- Isso tudo é pro Rick? Caraca hein – James diz e damos risada.

- Idiota – ele fica sem graça. – Que horas são?

- 17h50 – respondo.

- Vou ficar aqui com vocês até ele chegar – ele senta na poltrona ao nosso lado – Eu to bem mesmo?

- Tá, maninho. Você tá incrível – seguro suas mãos – Divirta-se.

Ele sorri e continuamos assistindo televisão. A série acaba, e a campainha toca.

- Parece que ele chegou – Justin se levanta as pressas, vai até a porta, se ajeita e a abre.

James e eu ficamos assistindo tudo do sofá. Rick cumprimenta Justin com um abraço e acena pra nós dois. Acenamos de volta, Justin faz o mesmo e fecha a porta.

Ficamos olhando o táxi sair e sou surpreendida pelo nariz de James roçando no meu pescoço.

- Estamos sozinhos – ele deixa um beijo nos meus ombros e continua me fazendo carícias.

Fecho os olhos e deixo que ele continue. Ele me vira e me dá um beijo caloroso. Coloco minhas mãos em seu cabelo e o puxo pra mais perto de mim. Ele me faz deitar no sofá e fica por cima de mim. Ele continua me beijando e leva suas mãos até o meu pescoço. Ele passa as mãos lentamente por lá, e vai abaixando-as tão devagar que dá raiva.

- Ah, James. Pare de me deixar agoniada – seguro suas mãos e a levo até meus seios.

Sinto tudo em mim formigar, e James dá um sorriso entre o beijo. Volto minhas mãos ao seu cabelo e ele começa a brincar com meus peitos por cima da blusa. Meu coração nunca bateu tão forte na minha vida. Ele desliza seus dedos até o final da blusa, e a puxa pra cima até deixar meu sutiã aparecendo. Ele aperta meus seios com força e eu solto um gemido abafado. Ele ameaça tirar meu sutiã, mas não faz. Continua apenas mexendo por cima dele.

Ele procura o fecho do sutiã enquanto me beija, e quanto o encontra, não consegue abrir. Solto uma risadinha e levo minhas mãos até a frente.

- Tem certeza? – Ele sussurra.

Balanço a cabeça e abro meu sutiã.

Ele continua me beijando, e leva seus dedos por dentro do meu sutiã. Eu estou tremendo tanto! Espero que ele não esteja percebendo... Ele coloca as duas mãos e passa as mãos delicadamente pelos meus seios. Estremeço e passo minhas mãos por seu cabelo. Ele aperta meus seios e brinca com meus mamilos. Meu corpo se eleva e eu suspiro alto. Meu Deus, que toque... Por causa de um toque eu estou me derretendo por inteiro! Ele continua me acariciando e eu tento não gemer. Acabei de perceber que meu gemido é ridículo, credo!

Ele puxa meus mamilos com força, e não consigo conter um gemido alto.

- Estou machucando você?

- Cala a boca – o puxo pra perto de mim e o beijo com vontade.

Estou perdidamente apaixonada por esse garoto e pelas incríveis mãos dele. Este sofá nunca será o mesmo. Vai ser o sofá que ficará conhecido como “O sofá em que Caroline derreteu e seus restos ficarão lá pra sempre”. Estou tão nervosa, mas ao mesmo tempo, não estou nem ai! Eu só quero que ele continue, ah sim, quero!

Ele para de me beijar, e sabendo o que ele vai fazer, me ajeito no sofá. Ele desce com beijos da minha boca, passa pelo meu pescoço e chega lá... Se as mãos são boas, imagine a boca! Ele deixa um beijo em casa um e começa a chupá-los. Abro os olhos e seguro seu cabelo. Não consigo conter mais nada! Estou louca! Ele chupa um de meus seios enquanto brinca com outra. Não consigo mais aguentar! Estou completamente excitada! Meu corpo está pedindo por mais. Nunca senti nada como isso. É tão... Bom! Incrível, maravilhoso, esplendido! Ah, James...

Ele puxa um de meus mamilos e morde o outro ao mesmo tempo e eu puxo seu cabelo com força enquanto gemo alto. Levo minhas mãos até seu rosto e o puxo pra beijá-lo. Ele continua brincando com meus seios e nosso beijo vai esquentando. Ele tira a camisa e posso ver seu abdômen definido. Estou no céu! Isso só pode ser o paraíso! Voltamos a nos beijar e ele leva suas mãos até meu short.

Ele me olha com incerteza e eu apenas concordo. Estou mais que preparada! Eu preciso disso! Meu corpo está me matando! Meu sangue todo já passou por cada pedaço do meu corpo. Estou melhor do que nunca! Nunca pensei que isso poderia ser tão bom!

Ele abre o botão do meu short e vai abaixando o zíper devagar. Ah, droga! Eu não estou depilada! Que merda! Será que ele se importa com isso? Ah, merda. Merda. Merda! Eu me importo! Ele está quase tirando meu short quando batem com força na porta da sala.

Grito de susto e nos levantamos correndo do sofá. Fecho meu sutiã, abaixo minha blusa, puxo o zíper e fecho o botão do short. Recomponho meu cabelo e olho pro James, que está colocando a camisa e andando até a porta. A pessoa do lado de fora continua batendo com força.

- Ô de casa! – uma voz grossa e masculina vem do lado de fora.

- Ah, não – James arregala os olhos.

- O que foi? Quem é? – pergunto com medo.

- Meu pai – ele vai até a janela – O que está fazendo aqui? – ele grita.

- Ah, você está aqui! Eu sabia! – o pai dele grita.

Permaneço sentada no sofá. Não gosto de me meter em brigas de família que não é a minha.

- Como descobriu a casa? – James pergunta furioso.

- Eu te vi hoje na rua e te segui. Demorei um pouco pra chegar, mas... Aqui estou!

Posso ver o pai dele pela janela. Meu Deus... Ele está acabado! Completamente sujo.

- Pai, vá embora!

- Eu não vou embora sem o meu filhão – o pai dele bate no vidro.

- Para com isso! – James grita – Vai pra casa!

- Eu vou ficar bem aqui – ouço um barulhão e corro até a janela pra ver. O pai de James se jogou no quintal e está deitado.

- Isso não vai adiantar. Você não vai entrar! Vai embora! – ele olha pra mim – Carol, fica aqui. Eu resolvo isso – ele sai de casa e pega o pai pelos braços.

O pai dele começa a empurrá-lo e James segura-o pelos braços e fala algo no ouvido dele. O pai dele solta uma gargalhada horrível e se solta dos braços do James.

- Você é um filho terrível! – ele grita e sai cambaleando pela rua.

James entra em casa e tranca a porta. Estou boquiaberta ainda olhando pela janela. Estou com tanta pena... Isso é o que a bebida faz com as pessoas.

- Não está abalado com isso? – pergunto.

- Não. Ouvia isso todos os dias. Não se preocupe com isso – ele sorri fraco.

Olho pra ele e o dou um beijo calmo. Descolo meus lábios dos dele.

- Eu te amo – digo.