Como Amar Draco Malfoy escrita por Elizabeth Stark


Capítulo 1
Lover


Notas iniciais do capítulo

Música: Give me love- Ed Sheeran ( https://www.youtube.com/watch?v=FOjdXSrtUxA).
Boa leitura e espero que gostem, esse fic é especial demais pra mim.



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Amante. Qual é o significado dessa palavra para você? Todos têm uma resposta. Aquela bem ensaiada, ou aquela que você faz um significado na sua cabeça antes de dormir. Depois de tanto tempo tentando saber amar alguém e tentando ser amada, eu tenho uma reposta solitária para essa pergunta que só eu sei.

Através dessa palavra eu me descobri. Mas não cabe a mim mostrar quem eu sou. Apenas a minha história e o que eu fiz dela. Vocês lembram daquela garota de cabelo armado e olhos castanhos que todos conhecem como amiga do eleito? Claro que vocês sabem, na verdade, vocês nunca me esqueceram. Eu sou essa garota, ou até então era. O meu “eu” foi embora completamente dando um espaço bem-vindo a uma pessoa que transformou tudo ao meu redor em algo singular, algo que eu nunca tinha visto antes e que só pertencia a ele.

Quando se procura a palavra amante, em seguida, vem apenas uma óbvia e simples explicação: amar algo ou alguém – ou que tenha amado.

Uma vaga lembrança chega do passado sempre que eu lembro dessa palavra, como se, uma janela fosse aberta e o vento trouxesse de volta todas as memórias que eu tinha esquecido. Eu me lembro de tudo, de todos os detalhes e de todos os arrependimentos. Minha mãe sempre me disse que quando se lembra, quer dizer que foi importante e que você se pegou pensando no assunto. Ela talvez tenha razão, mas no fundo eu sinto que todos os instantes que eu percorri ao lado daquele garoto de mãos frias e lábios macios foram mais que importantes.

Tudo começou quando, ainda na escola, eu era extremamente humilhada e constrangida publicamente por ele, e ninguém fazia absolutamente nada contra isso. Porque afinal, eu era apenas uma sangue-ruim e, como sempre o garoto loiro sempre tinha razão.

Mas, as coisas começaram a mudar quando meus amigos começaram a fazer mais sucesso que as piadas humilhantes dele. Ele aos poucos, foi perdendo toda a sua atenção e moral para cima de mim. Foi exatamente ai que eu comecei a pensar com freqüência nele. Eu pensava no que ele estaria pensando quando me visse, mas sem poder me humilhar. Também pensava no quanto era ruim ele ser menos importante do que nós naquela escola. Isso me deixou louca e eu não conseguia deixar de pensar naquele maldito garoto que só consegue usar preto.

Eu me olhava no espelho e me sentia horrível. Eu pensava que nunca chegaria aos pés das garotas que ele sempre envolvia nos braços. E às vezes antes de dormir, eu me perguntava o que deveria fazer para ,se quer, conseguir ter a atenção dele.

Eu estava enlouquecida.

Odiá-lo, não estava bastando. A minha curiosidade estava se expandido e com mais frequência ele vinha na minha cabeça. A essa altura, eu tinha me esquecido quem era Ronald Weasley.

Mas depois de ser ingenua por tanto tempo, eu comecei a voltar a minha razão e pensar coisas inteligentes. As minhas visitas sagradas a biblioteca começaram a diminuir consideravelmente por uma pesquisa que eu não precisava de livro nenhum. Comecei a ser mais presente em todas as comemorações da Grifinória e em todos os torneios de Quadribol. Mas principalmente, eu queria começar a jogar com ele. Fazer parte da vida dele, do mesmo jeito que ele entrou na minha. Eu queria aos poucos mexer com aquele garoto que eu sabia que no fundo poderia ser maleável.

Então, dei um jeito.

Pensei que enfeitiçar o Snape para ele ser minha dupla na aula de poções, jamais daria certo, seria um truque estúpido. Então eu pensei: eu precisava chamar atenção. Irritá-lo.

Qualquer coisa que acontecia na sala de aula, eu o culpava.

Conversei até em particular com a Minerva a respeito do comportamento dele. Eu era a boazinha ferrando com ele.

Demorou um pouco para ele perceber o que estava acontecendo. Até que o tão esperado dia aconteceu. Naquele dia eu já tinha perdido esperança e coisa tal, mas como todos sabem, quando menos se espera, acontece.

E aconteceu.

Nesse dia, o garoto de pele extremamente branca veio até mim pelos corredores e me puxou pelo braço. Eu levei um susto, pensei que fosse Rony me chamando, mas quando olhei, era ele. Ele estava com um olhar possuidor sobre mim, misturado com raiva.

Ele começou a gritar comigo e a me sacudir. Dei um tapa em sua face. Mas nunca me esqueci do que ele me disse: “Não basta ser ridícula por fora e ainda quer jogar sujo desse jeito? Vai ter troco.” De todas as vezes que eu tinha ensaiado esse dia, de todas as respostas que eu tinha na minha cabeça caso isso acontecesse, eu não disse absolutamente nada. Sai correndo. Não sei do que fiquei com mais raiva: do meu comportamento ou das palavras decepcionante dele.

Inferno, minha culpa.

Era apenas para ser um jogo ridículo, que eu tinha certeza que saberia jogar, mas então algo me indicou que era hora de parar. Parar com toda essa palhaçada com a pessoa que mais me fazia mal. Parar com essa obsessão que eu tinha de odiá-lo.

Mas ai o problema. Segundo Isaac Newton, você sempre vai querer com mais intensidade aquilo que não pode ter (é o que acontece quando um objeto imóvel se depara com uma força incontrolável).

Eu precisava dele, eu o queria.

E acima de tudo, eu queria ele atraído por mim. Queria que ele me quisesse, que fosse uma tortura não me ter.

Como se um feitiço tivesse me acertado propositalmente, eu parei de ter pena de mim mesma e comecei finalmente a aprender a jogar de verdade. Comecei a fazer coisas que realmente valessem a sensação de uma vitória. Para começar arrumei meu cabelo e fiz um estoque de poções que o deixavam macio e liso. E depois de um tempo, diminui as poções porque ele começou a ficar do jeito que eu queria sozinho. Arrisquei minha zona de conforto, e passei maquiagem no rosto. Sim, maquiagem. Batom, rímel e brincos, também. Joguei fora todos aqueles sapatos horrorosos com cara de velório e finalmente me livrei daquelas roupas e jurei para mim mesma que só as usaria para dormir. Pintei todas as minhas unhas de vermelho, fiz a minha sobrancelha e tirei qualquer indicio de pelo no meu rosto.

E não parecendo clichê, não fiz aquela tipica cara de surpresa quando me olhei no espelho. Eu sabia do meu potencial, e apenas o usei.

Mas eu só fiquei realmente satisfeita, quando todos me viram daquele jeito diferente e eu agi como se nada tivesse acontecido. Mas mesmo só tendo recebido “uma sobrancelha levantada dele de surpresa” eu sabia que tinha feito alguma diferença.

Agora, era apenas esperar os acontecimentos prosseguirem como eu planejei, como eu quero.

Então, eu o vi enfeitiçando um garotinho do primeiro ano. Eu jurei que passaria adiante e não iria interferir, mas o garotinho me olhou com esperança e foi a gota d' água.

Imediatamente comecei a gritar com ele e disse para o garoto ir à enfermaria e dizer que tinha sido ele que o tinha machucado. Ele quis me bater e por um momento de insanidade, eu queria saber como seria seu toque em minha pele mas, voltei a realidade e comecei a insultá-lo.

Disse coisas que o constrangeu e que o deixaria pensando a respeito.

Então ele me disse algo que não saiu da minha cabeça por muito tempo: “E quem seria forte o suficiente para mim? Você? Você pode até estar aceitável, mas eu ainda não tenho medo de te machucar.”

Aquilo bastou para me deixar com raiva e mais obcecada. Pensei que deveria bater nele, ou lançar um feitiço, mas a coisa mais irracional de todas saiu da minha boca: “O que você faz com a sua honra não é da minha conta, mas se você ousar me machucar ou tocar em alguém menor do que você, garanto que não vai ser só um tapa no rosto.”

Fiquei ainda mais surpresa quando vi minhas unhas cravadas na sua bochecha e meus dedos segurando seu rosto. Até aquele momento, eu não havia percebido que tinha feito alguma coisa sem pensar e sem querer que ele me notasse, simplesmente fiz...

Ele se soltou e pensou em dizer alguma coisa, eu esperei sua fala, mas quando ele foi olhar no fundo dos meus olhos para deixar claro o que ele queria, ele ficou sem palavras. O olhar dele passou de raiva e surpresa para aquele olhar de impacto quando se olha pela primeira vez. Me surpreendeu, ele tinha os olhos mais bonitos que eu já tinha visto na vida: eram olhos cinzentos.

E a partir dai, quase todo o meu plano foi por água abaixo.

Porque todas as noites antes de dormir, eu lembrava daquele garoto de olhos cinzentos e daquela pele maleável.

Depois daquilo não houve mais nenhum incidente no corredor ou nenhuma discussão que eu pudesse ter algum contato com ele. Eu não conseguia parar de pensar nele, e em seus olhos ou como eu queria loucamente poder tocá-lo. Aos poucos ele se tornou a única pessoa que eu me importava.

Eu não sei como isso aconteceu.

Eu apenas queria que isso acabasse.

E como se o destino nunca fosse ao meu favor, quando eu estava quase esquecendo ele e das minhas sensações quando o via, aconteceu algo que eu nunca achei que teria a chance de presenciar. No fundo ele era uma pessoa normal com necessidade de ter que descontar as frustrações dele em alguma coisa, e eu sabia bem disso, enquanto estava fazendo uma das minhas rondas de monitores, quando escuto um barulho de vidro se quebrando em uma das salas de aulas. Quando entrei, lá estava ele bêbado e caído, com um sorriso malicioso nos lábios.

Ele estava sentado no chão com a cabeça levantada para admirar toda a beleza da lua para fora da janela. A sala estava fria e silenciosa e quando entrei sentei ao seu lado, mas não perto o bastante. Eu não estava com pressa, depois da ronda eu apenas iria dormir e ninguém me procuraria. Nem mesmo Rony.

– Olha o que temos aqui um bêbado admirando a lua.

Ele sorriu olhando para mim.

– Gosta do que vê? – Perguntei me desatando a rir percebendo seu olhar incomum em mim.

– Sim é muito bela, mas você é mais encantadora – ele disse com aquele tom costumeiro dele de falar, levemente arisco. Completamente bêbado.

– Ora ora, um Sonserino com doce na boca.

– Quer provar?

– Então é assim? – perguntei, olhando-o com ousadia – Não há mulheres suficientes pra você neste castelo gigante para se atirar em mim?

– Há mulheres suficientes, mas não como você – respondeu ele quase caindo. Eu não consegui reconhecê-lo. A sua expressão dura e feroz estava inacreditavelmente serena e divertida. O seu cabelo sempre em perfeita condição estava todo desgrenhado. E principalmente a sua forma insubstituível de agir estava completamente irreconhecível.

– E como o Sonserino pode saber como eu sou?

Ele deu uma gargalhada de um jeito que eu nunca tinha visto ninguém dar.

– Meus olhos podem ver seu rosto. E meu corpo te deseja - Disse olhando para sua calça e repousando seu olhar sobre mim desafiando-me.

Naquele instante eu não sabia exatamente o que fazer. Só sabia que queria impressioná-lo mesmo ele não tendo certeza quem era eu naquele momento.

Eu queria causar impacto.

Me aproximei e empurrei a mão contra a parte da frente das calças dele.

– Bem, não é mentiroso – eu apertei mais – Dói muito?

– Violentamente.

Aquela palavra me excitou.

Eu estava quase sobre ele.

– Pobre Sonserino – tirei a mão de sua calça e dei um paço para trás – acontece que estou comprometida.

– Ótimo, se eu te engravidar agora por acidente, vão pensar que é do seu namorado.

– Ele não vai gostar disso.

– Mas você talvez, sim.

– Eu já dormi com muitos Sonserinos antes e não são nada demais.

– Mas nunca com um rico desse jeito...Vai adorar o tanto de amor que vou te dar.

– Olha, de amor que estamos falando agora? E eu que pensava que era só de...sexo...ardente...

– É o amor que lhe agrada?

– Talvez. O Sonserino por acaso sabe o que é amor?

– Não muito, mas, sei bastante sobre sexo ardente.

– Uau, estou impressionada, o que mais você sabe? – eu disse sarcástica me aproximando.

– Bem, por exemplo, eu queria batizar esta sala com toda a minha bebida e solidão, mas já que você está aqui, podemos batizá-la com seus gritos implorando que eu te foda cada vez mais.

Oh, merda.

– E ai, o que você acha? – ele reforçou a proposta – Amanhã temos aula, vai me deixar ir com desejo?

– De bom grado.

– Garota cruel, se eu fizer alguma besteira distraído pensando em você, poderá se culpar.

– Pretende ir à aula assim?

– Vamos comigo, adoro companhias femininas.

Me aproximei.

Abri o zíper se sua calça e comecei a mexer naquele volume grande. Era tão...

Ele colocou a mão dele em cima da minha e apertou mais forte. E num impulso, minha mão passou por dentro de sua cueca branca e eu já podia sentir ele. Comecei a fazer uma massagem e ele soltou um suspiro quase inaudível.

No instante seguinte, ele me colocou em cima de seu colo. Mexi os quadris em cima de meu membro exposto, mesmo eu ainda estando vestida.

– Você gosta de provocar. - Ele abriu os botões de minha camisa e apertava meus seios enquanto mordia meu pescoço.

Suas mãos desceram, abriram ainda mais minhas pernas e abaixaram minha calcinha. Ele começou a mexer no meu clitóris. Eu achei que ia explodir.

– Merda, eu estou tão...molhada?

– Nunca ficou assim antes? - ele penetrava o dedo cada vez mais fundo e acertando o ponto perfeito de novo e de novo.

– Não - eu gemi rebolando mais.

– Só...relaxe- ele pressionou meu corpo mais forte em seu colo.

Eu queria desesperadamente arrancar aquelas roupas e ceder.

Tirei sua camisa. Ele tirou minha calcinha, minha saia e minha blusa. Arrancou violentamente meu sutiã e mordeu meus seios e passou a língua ali.

– Merda, eu não vou aguentar mais...- eu disse.

– Então, ceda. - eu conseguia sentir seu membro me pressionando fortemente e ele não parava de me penetrar com os dedos.

Ai ele me beijou. E de novo e de novo. E eu cedi.

Pensei que doeria, pensei que fosse insuportável na primeira vez. Mas eu estava tão molhada e meu corpo era quase desenvolvido, que aconteceu.

Ele ficou sobre mim e foi bem devagar. Devagar, devagar. Até que depois de alguns minutos, ele achou melhor parar.

Depois de mais algumas preliminares, fomos a sala precisa. E ele dormiu antes de mim. Beijei seus lábios, tão frios.

Quando acordei no dia seguinte, a outra metade da cama estava vazia e fria. Foi como se uma estaca estivesse acertado meu peito. Agora, eu entendia todos aqueles trechos de drama que eu sempre lia antes de dormir.

Aquele garoto, de olhos cinzentos, que fez de ontem a noite mais perfeita da minha vida, tinha ido embora. Mas o que ele teria pensando ao me ver ao seu lado da cama? No minimo sentiu nojo. Claro que seria isso que aconteceria depois que o fogo abaixasse.

Mas no dia seguinte, eu não o encontrei e também não falei com ele. Nem no próximo. Passou uma semana, e depois duas. Eu não sabia por que estava tão triste. Acho que pelo fato de eu estar apaixonada pelo jeito sexy e incrivelmente diferente dele de agir. Ele era algo que eu jamais tinha visto, mesmo bêbado. Era um sentimento que eu nunca tinha visto em filme trouxa algum, ou lido em algum livro. Era algo totalmente novo e complexo para mim.

Porém, em um dia que eu nunca esperei poder falar com ele, eu o vi sozinho, sentado na biblioteca na seção de poções. Meu estomago revirou por completo e meu coração começou a bater em um ritmo que até então, era desconhecido por mim. Respirei fundo, eu tinha que falar com ele. Para esclarecer tudo o que houve, e porque de fato eu precisava saber como ele iria agir. E também, para refrescar a minha memória e ouvir mais um tantinho da sua voz, que fazia um bom tempo que eu não escutava. Quando eu estava quase chegando perto dele, parei abruptamente. O que eu ia dizer? “Oi sabe aquela noite? A gente transou. E agora?” Meu Merlin, o que está acontecendo comigo? Eu não sou assim! Ok. Pare de pensar e faça alguma coisa antes que ele vire e te veja desse jeito! Porque eu não consigo ser exatamente como naquela noite? Calma e sexy?

Quando cheguei perto o suficiente para ele me ver, ele virou o rosto e uma expressão que eu não sei descrever tomou seu rosto. Era uma expressão de... Raiva, surpresa, vergonha, eu não sei.

– Preciso falar com você – eu disse olhando os livros em cima da mesa que ele estava sentado. Todos eram sobre Poções.

Ele respirou fundo e levantou da cadeira.

– Porque eu trocaria alguma palavra com você, Granger?

An?

Então eu comecei a chorar. Como uma idiota de coração partido. Ele ficou sem fala, reação.

Se aproximou de mim, mas eu afastei.

– Granger, olha só...É melhor você ir na enfermaria...

Dei um tapa em seu rosto.

Merda, o que está acontecendo?

Ele ficou com uma raiva, mas depois apenas se limitou a girar os olhos e me encarar pacientemente. Depois que a maré de lágrimas passou, eu disse suspirando:

– Precisamos conversar, Malfoy. Não finge que não saiba.

Fomos para a sala precisa, mesmo eu sabendo que isso era totalmente contra a vontade dele. A primeira coisa que ele fez foi beber.

Pensei em xinga-lo, espanca-lo, mas girei os olhos e me joguei em uma poltrona para me acalmar. Eu conseguia controlar a situação, eu conseguia.

– Aceita? – ele perguntou oferecendo a bebida.

– Não tenho boas lembranças com bebida, obrigada.

– Eu também não.

Filho da puta.

– Malfoy, o que está acontecendo? Eu exijo uma explicação!

– Granger, não seja estúpida. A gente transou, foi isso.

– OK. E?

– Você chorou.

– Meu deus, eu nunca passei por uma situação tão ridícula como essa. Simplesmente chega, não importa mais. Acabou, nunca acontecerá de novo, pronto. Satisfeito?

– Não.

– Por que? - saiu um fiapo de voz da minha boca.

– Eu gostei. - ele levantou as sobrancelhas e algo dentro de mim explodiu.

De repente, a imagem de um garoto mimado na minha frente que gostava de me humilhar não existia mais. Estava ali, um garoto me desafiando. Pedindo por mais.

Parecia que toda minha crença em romances perfeitos tinham sumido. Merda, eu era tão fraca perto dele. Mesmo sabendo que ele era uma ruína total, eu ainda estava lá.

– Isso não é bom pra mim, Malfoy.

– Granger, só...

– Relaxe. - eu terminei as palavras tão conhecidas.

Nos beijamos. Na verdade, eu pulei em cima dele.

Acho que por eu estar apaixonada/ obcecada, pareceu que nossas bocas se completavam.

Mas eu sabia que estávamos no contrário. Beijando da forma contrária. Nascemos no inverso e estávamos ali. Juntos.

Acho que depois de tudo isso, posso finalmente "relaxar...". E dizer que todos nós precisamos de um amante na vida. Aquilo ou alguém que nos inspire de tal forma que se torne o motivo da gente acordar e o nosso pensamento antes de dormir. Que nos faz amar a vida e erguê-la com outro ponto de vista. Que nos faça perceber que a vida é muito mais do que “ir levando”. Eu aprendi a amar a vida do jeito que ela merece, da melhor forma que você poça imaginar. Pois aquele Sonserino de lábios e mãos frias, de pele extremamente branca, que só consegue usar preto e que possui os olhos mais bonitos que eu já vi, fez da minha vida definitivamente melhor e a tornou muito mais interessante.

Porque o desejo sempre é simples. Nós fazemos as coisas complexas.

Mas o importante é nunca deixar as coisas passarem. Sempre provar, sempre se render.

Draco Malfoy é meu melhor amante e isso morre em segredo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada Quine Grey ao seu apoio e opiniões que foram muito bem usados aqui. E a música que mesmo externamente, foi o combustível desse capítulo.
Essa fic me trouxe tantas coisas boas quando escrevi e espero que pra vocês tenha sido gratificante também.
Obrigada e talvez eu faça com o ponto de vista do Draco também. Bjs!