Moments escrita por Senhorita Potter


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aqui estão as fotos de alguns personagens se quiserem conhecê-los. Aproveitem ^^
Elizabeth Lee: http://blog.blogtalkradio.com/wp-content/uploads/2010/03/liz-lee-1-249x300.jpg
Peter Williams: http://jovem.ig.com.br/imagens/178/178/77/7561270.alex_pettyfer_jovem_367_271.jpg
Jack Cooper: http://img.poptower.com/pic-42946/my-life-as-liz.jpg?d=1024



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- Srta. Lee? – chamou a secretária do Sr. Harrison.

- Sim. – sorriu a menina ruiva sentada na confortável poltrona do escritório

- O Sr. Harrison a mandou entrar

O nome dela é Elizabeth Lee, 18 anos e está indo ser entrevistado por um homem de 30 anos, advogado.  Sr. Harrison. Ele está precisando de uma babá para os filhos dele, Emma e Ravi Harrison. Gêmeos, acabaram de nascer.

Entrou na sala do homem e ele a indicou uma cadeira em frente à sua mesa.

- Srta. Lee, certo? – ele disse e sorriu

- Sim. Mas pode me chamar de Elizabeth se preferir – sorriu

- Ok. – sorriu, mas com a expressão cansada – Estou procurando uma babá para os meus filhos que acabaram de nascer, como você leu no jornal. – assentiu – Me desculpe por ter que fazer a entrevista aqui no escritório, eu estou realmente sem tempo.

- Não, tudo bem. – ajeitou-se na cadeira

- Minha mulher se recusou a fazer a entrevista.

- Ocupada demais com os bebês?

- Com as compras, você quis dizer. – ele sorriu cínico, porém um pouco desapontado – Enfim, você está querendo esse emprego por quê?

- Bom, - tomou fôlego – eu preciso do dinheiro pra pagar o aluguel do apartamento onde estou morando.

- Hm, ok. – ele analisou o currículo que estava em sua mão – Você não estuda?

- Sim, mas graças à Deus eu consegui 100% de bolsa. Estudo pedagogia. Mas tive que trancar a matrícula, porque tive uns problemas... Enfim. Estou livre sempre, senhor.

- Senhor? Não, por favor, me chame de você. – podia ser rico, mas pelo menos era muito simpático. E bonito. – Gostei muito de você, Elizabeth. Gostaria de saber se você poderia cobrir a vaga de empregada lá em casa também. Fazer coisas como lavar, passar, cozinhar, limpar a casa...

- Claro, claro. – assentiu rapidamente

- Tem preferência de horário, essas coisas?

- Não, senhor – ele a olhou feio – Me desculpe – riram baixinho

- Poderia então começar às 7h e sair às 21h? – perguntou um pouco receoso

- Eu chegaria em casa tarde, mas sim, posso fazer isso. – sorriu fraco

- Muito obrigado, Elizabeth. Seria um crime se eu deixasse as crianças com minha mulher. – sorriu agitado

- Me desculpe a audácia, Sr. Harrison, mas o que há de errado com a Sra. Harrison?

- Ela só liga pra ela mesma. Uma verdadeira madame – soltou uma risadinha

- Então por que continua com ela? – soltou sem querer e ele olhou assustado – Oh meu Deus, me desculpe. Eu retiro o que eu disse. Não falei por mal. Não tenho nada a ver com a sua vida conjugal. Eu sinto muito mesmo. – falou tudo muito rápido e se levantou – Eu estou indo embora. Me desculpe

- Se acalme, Srta. Lee. Você não falou nada de errado. Pode ficar tranquila e não precisa ir embora.  – ele sorriu – Está contratada e pode começar amanhã. A secretária irá te passar meu endereço.

- Muito obrigada pela oportunidade e me desculpe. – sorriu e apertou a mão do homem a sua frente.  – Te vejo amanhã?

- Sim. A senhorita irá preparar meu café! – sorriu

- Tudo bem. – sorriu, eternamente grata – Até amanhã, então.

Ao sair do escritório do Sr. Harrison, Elizabeth desceu um andar e foi até uma livraria que tinha no prédio. Comprou dois livros para distraí-la na ida e na volta do trabalho, já que é bem longe de sua casa.

Quando estava no saguão do prédio, dei uma olhada nas sinopses dos livros e acabei me esquecendo de olhar por onde andava. Acabei esbarrando com tudo em um menino que estava passando por ali. Todas as coisas que eu estava segurando caíram e aparentemente as dele também.

- Me desculpa. Me desculpa. Por favor. Eu sinto muito. – me abaixei e fui pegando as coisas dele no chão – Eu não estava olhando por onde anda-...

Parou de falar quando olhou em sua direção e se deparou com os olhos verdes mais lindos que já tinha visto em toda a sua vida. Não só os olhos, mas os cabelos loiros e o sorriso sedutor. Seu rosto tomou um tom avermelhado e ele alargou o sorriso

- Não precisa se preocupar. – sorriu e estendeu a mão para ajudá-la a levantar

- Me desculpe. – disse de novo arrumando os cabelos – Toma as suas coisas. – estendeu as mãos com o celular dele

- Peter Williams  – ele sorriu

- Elizabeth Lee. – sorriu de volta

- Um café? – disse sorrindo galanteador

- Pode ser. – falou sem pensar e quando viu já estava na mesa do Starbucks com ele

- Então, o que fazia lá no prédio? – perguntou dando um gole em seu café.

- Entrevista de emprego. – respondeu sorrindo.

“Ok, tem alguma coisa errada comigo, esse menino é...”

- Vai trabalhar no prédio? – perguntou empolgado

- Não, Peter. Vou trabalhar para um cara que trabalha lá no prédio. – deu um gole em seu cappuccino

- Ah, que pena. – fez uma cara de triste

- Peter, me desculpe à pergunta, mas eu te conheço? Sua cara não me é estranha.

- Você não me conhece?! – ele perguntou surpreso, porém sorrindo.

- Deveria? – perguntou um pouco sem graça

- Aquele prédio, Elizabeth, é da minha gravadora.

- A gravadora é sua?!

- Não! – ele riu – Eu canto. O estúdio é ali, então...

- Devo ter te visto em alguma revista, não tenho certeza.

- Isso é tão legal! – sorriu – Você não me conhece! Tá aqui comigo porque gostou de mim, não porque eu sou famoso – terminou ainda sorrindo bobo

- Tem certeza que aquele prédio é uma gravadora? Eu falei com um advogado. – estava confusa

- Ele é advogado da gravadora. Sem advogado, não tem quem rever contrato, processar a quebra deles e tal.

 -Ah, sim. – olhou no relógio e se deu conta de que já estava ficando tarde. – Peter, infelizmente eu vou ter que ir embora. Foi muito legal estar aqui com você.

- Me passa seu telefone? Por favor, eu posso te levar para conhecer meu restaurante favorito. – fez uma cara fofa

 “Posso te morder?”

- Passo. Mas seja rápido. Senão eu perco o metrô. – passou seu celular e ele a passou o dele

- Eu posso te levar até em casa. – sorriu simpático

- Não quero te incomodar. – negou já ficando vermelha novamente

- Não vai. – levantou e pagou seus cafés

(...)

- Na próxima vez eu pago, tá Peter? – avisou tirando o cinto, já na porta da casa da menina.

- Então vai ter próxima vez? – Peter sorriu malicioso

- Você entendeu. – deu um risinho e saiu do carro.

Ele a acompanhou até a porta do prédio

 – Muito obrigada pela carona. – disse colocando os cabelos para trás da orelha

- De nada. Pode esbarrar em mim quando quiser. – sorriu – Foi bom te conhecer

- Igualmente – ele a abraçou e ela sentiu que o perfume dele era a oitava maravilha do mundo.

- Tchau, Liz – ele disse se afastando, mas deixando as mãos na cintura de ruiva – Posse te chamar assim, não posso?

- Pode. – sorriu, toda boba – Tchau, Peter

A menina subiu as escadas e entrou em seu apartamento. Se é que podia chamar de seu. Era somente alugado... Jogou sua bolsa e as sacolas da livraria na mesinha da cozinha e foi direto para o quarto.

- Oi, Elizabeth – a menininha de 3 anos sorriu para ela.

- Olivia! – a menina abraçou a menor – Ficou bem sem mim? Me desculpe, eu não deveria ter te deixado aqui sozinha.

- Não tem poblema. Eu fiquei assistindo telebisão e brincando, mas agora eu to com fome. – ela cruzou os braços e fez bico para a irmã maior

- Vou preparar alguma coisa para você. – sorriu e foi em direção à cozinha

- Não quer nada, não? – perguntou puxando a barra da blusa da irmã

- Não estou com fome, princesa. – sorriu fraco e se virou

A verdade é que Elizabeth não comia nada direito há dias. Economizava o máximo para pagar o aluguel e ter dinheiro para comprar alguma comida para a irmã. Ultimamente ela vivia a base de água, quando sentia que ia desmaiar tomava um café ou algo do tipo.

(...)

Depois de alimentar a irmã, a colocou para dormir e foi conversar com seu vizinho. Pelo que soube das fofocas da Sra. Finnigan, era solteiro, 20 anos e trabalhava à noite, ou seja, perfeito para cuidar de Olivia enquanto trabalhava.

- Quem é? – o rapaz gritou

- Elizabeth, sua vizinha. – a menina disse um pouco mais baixo e juntou as mãos

- Posso ajudar? – disse abrindo a porta somente de calça de moletom

- Na verdade você pode. Er... Meu nome é Elizabeth Lee sou sua vizinha. Eu preciso de alguém para cuidar da minha irmã – falou olhando para o chão

- Entra – ele sorriu e a deu espaço para entrar – Pode sentar – sorriu novamente e indicou o sofá – Eu sou Jack. Jack Cooper, muito prazer – a menina apertou sua mão e sorriu – Por que precisa de alguém?

- Bom, - respirou fundo – eu vou trabalhar de segunda à sexta de 7am as 9pm e eu não vou ficar em casa quase nunca. Minha irmã tem 3 anos e não pode ficar sozinha. Ela estuda, mas está em férias de verão e as aulas só voltam em setembro. Eu realmente preciso de ajuda. – olhou para o rapaz como se estivesse implorando

- Como ela chama?

- Olivia. Olha, eu pago – usou um tom desesperado

- Calma. – riu um pouco – Eu trabalho à noite e tenho as manhãs e tardes livres. Não precisa de me pagar, você precisa de ajuda.

- Ai, meu Deus. Muito obrigada! De verdade. – levantou e abraçou o rapaz que riu novamente

- Amigos? – estendeu a mão

- Amigos. – ela sorriu e juntou sua mão a dele.


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Notas finais do capítulo

Aqui está a roupa da Liz que ela usou o dia inteiro se quiserem ver: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=65818559&.locale=pt-br
Bom, foi isso. Muito obrigada pela atenção e se gostaram ou não, me deixem saber!



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